Moraes e a esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Imagine se, durante o governo Bolsonaro, a esposa do presidente – a primeira-dama Michelle Bolsonaro – fosse contratada para defender um grande banqueiro encrencado com a Justiça pela bagatela de R$ 3,6 milhões por mês, durante 36 meses, num total de quase R$ 130 milhões. Agora imagine que, logo depois, a imprensa revelasse que o próprio presidente, Jair Bolsonaro, manteve contato com o presidente do Banco Central (BC) por pelo menos quatro vezes, ocasiões em que teria atuado em favor dos interesses do banco que contratou os serviços de sua esposa a preço de ouro.
Conseguem imaginar o que aconteceria com Bolsonaro ? Assim que deixasse a Presidência, o ministro Alexandre de Moraes proferiria uma decisão de ofício, sem qualquer pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), determinando a prisão preventiva de Bolsonaro, de Michelle e do banqueiro.
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