Jornal diz que Grampo contra Mendes partiu da Abin

A autoria do grampo de uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) teria sido feito por um servidor da Agência Brasileira de Inteligência. De acordo com reportagem publicada neste sábado (15) pelo jornal O Globo, o responsável é o presidente da Associação dos Servidores da Abin (Asbin), Nery Kluwe.

. A informação, segundo a publicação, foi dita pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, a funcionários do órgão durante reunião na última quinta-feira (13).

. Kluwe, segundo o jornal, lidera uma campanha interna para tirar o delegado federal Paulo Lacerda do comando da instituição. Entretanto, a instituição, em nota oficial, nega que o presidente da Asbin tenha sido o autor dos grampos e que a investigação ainda está em curso.

. De acordo com a reportagem, outras três pessoas estão na mira da comissão que investiga o caso na Abin, todas com desavenças com Paulo Lacerda. Apesar de ter conseguido aumento salarial para os servidores, Lacerda desagradou parte da instituição ao criar uma corregedoria. Ao O Globo, Kluwe negou que tenha qualquer participação no fato.

Especialista critica o plano de metas para a educação do governo Lula

Clipping/ Revista Época
15/11/2008
"Não estamos a caminho de nada"


Para João Batista Araújo e Oliveira, doutor em Educação pela Florida State University, é cedo para comemorar o crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O índice pulou de 3,8 em 2005 para 4,2 em 2007. Ex-secretário executivo do Ministério da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, ele credita esse aumento a manipulações dos municípios e a flutuações estatísticas. Se os gestores da educação não se mexerem, lançando políticas mais ousadas, ele diz que o país nunca vai alcançar a meta projetada para 2022 – 6 pontos no Ideb.

ÉPOCA – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi de 3,8 em 2005 para 4,2, em 2007, antecipando a meta para 2009. Estamos no caminho certo?
João Batista Araújo e Oliveira – Não estamos a caminho de nada, quanto menos o certo. Não se pode dizer que houve melhora da educação, mas sim que houve alguma mudança. O Ideb mistura dois índices: a nota em português e matemática e a aprovação. Assim, você pode ter uma melhora no índice sem melhorar o ensino, apenas aprovando mais alunos. Muitos municípios fizeram isso através da progressão automática (sistema no qual os alunos não repetem).

ÉPOCA – Mas diminuir a reprovação e o abandono não são avanços para a educação?
Oliveira – São avanços, mas não de qualidade. Claro que manter os alunos na escola é importante, mas o Ideb fala de qualidade e isso significa fazer o aluno aprender. O problema não é o índice em si, mas a maneira como ele foi divulgado. O governo fez propaganda do resultado final sem esclarecer qual foi o peso do desempenho e da aprovação. Assim, enviou a falsa mensagem de que a política educacional está sendo corrigida, de que estamos no caminho certo.


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Stora Enso prepara oferta por fatia da Aracruz

A fragilidade da Aracruz, às voltas com um prejuízo bilionário provocado por operações malsucedidas com derivativos cambiais, despertou a cobiça dos concorrentes estrangeiros. A Stora Enso, maior produtora de papel do mundo, estuda fazer uma oferta pelos 50% que a Aracruz possui na Veracel, fábrica de celulose instalada no sul da Bahia.

. Executivos envolvidos na operação falavam ontem numa proposta de aproximadamente US$ 2 bilhões, valor ainda sujeito a ajustes. Se a negociação for adiante, a Stora Enso, que já é dona de metade da Veracel, passará a controlar sozinha a empresa. Além da Stora Enso, os grandes interessados na concretização do negócio são os bancos que têm mais de US$ 2 bilhões para receber da Aracruz, por conta das operações com derivativos. Eles têm pressa para receber. Parte dos bancos credores da Aracruz, encabeçados pelo JP Morgan, faz força para que ela venda à Stora Enso sua parte na Veracel, pegue o dinheiro e quite sua dívida com eles. A Aracruz, porém, tem outra idéia em mente: continuar na Veracel e brigar para arrancar dos bancos um prazo de dez a quinze anos para liquidar o débito, além de conseguir uma redução nos juros.


. Para assessorá-la na negociação, até agora sigilosa, a Stora Enso contratou os bancos de investimentos Itaú BBA, UBS e Pátria. Para a Stora Enso, um grupo sueco-finlandês, o controle da Veracel é estratégico. Ela pretende aumentar sua presença em países do Hemisfério Sul, onde os custos de produção são menores. Como as dificuldades financeiras da Aracruz ameaçam emperrar os planos de ampliação da Veracel, livrar-se do sócio problemático e assumir o negócio pode ser o caminho para garantir os novos projetos da fábrica de celulose.


. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após dez meses, saques com cartões corporativos estão limitados

Dez meses após o estouro do escândalo de gastos irregulares com cartões corporativos, o governo publicou ontem portaria limitando os saques por usuários ligados à Presidência. As novas regras, no entanto, não se aplicam às secretarias da Igualdade Racial, das Mulheres, da Pesca, de Relações Institucionais, de Comunicação Social, de Assuntos Estratégicos e ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional), órgão que tem um dos gastos mais altos com o cartão de crédito federal.

. No ano passado, o governo gastou R$ 75,6 milhões (mais de 77% deste valor, R$ 57 milhões, foi sacado). Até outubro deste ano, as despesas no cartão somaram R$ 39,6 milhões. Desse total, R$ 9,1 milhões estão relacionadas à Presidência ou a órgãos ligados a ela.

. O uso ilegal e abusivo dos cartões por ministros envolveu, no início do ano, o governo Lula em uma crise. A ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) pediu demissão depois de divulgados gastos irregulares. Orlando Silva (Esportes) chegou a pagar uma tapioca em Brasília usando o cartão corporativo.

. O inquérito aberto pela Polícia Federal também não evoluiu. Aguarda posição do STF (Supremo Tribunal Federal), por supostamente envolver Dilma e o ministro Tarso Genro (Justiça), que têm foro privilegiado. A saída do delegado da PF Sérgio Menezes do caso também contribui para atrasar as conclusões. Menezes deixou o comando das investigações para trabalhar em São Paulo.

. A portaria publicada ontem no "Diário Oficial" foi assinada pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, braço direito da ministra Dilma Rousseff e, segundo reportagem da Folha publicada em abril, responsável por ter dado a ordem a funcionários para que confeccionassem o dossiê.
Segundo o texto, os saques ficaram limitados a 10% das despesas anuais nos cartões e só poderão ser feitos para compras em estabelecimentos que não aceitem débito ou crédito.


. As informações acima são do jornal O Estado de S.Paulo.

Etanol brasileiro será o combustível da Fórmula Indy em 2009

O etanol brasileiro será o combustível oficial da Fórmula Indy em 2009. A Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex-Brasil) informou ontem que o anúncio será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (17), durante a abertura da 1.ª Exposição Internacional de Combustíveis, em São Paulo.

. O memorando de entendimento será assinado durante a cerimônia pelo presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, e pelo vice-presidente da Indy Race, Terry Angstadt. Teixeira também entregará um protótipo do carro oficial da Fórmula Indy ao presidente Lula.

Bolivianos fogem de Evo Morales

Clipping/ Revista Veja
15/11/2008


Conflito na fronteira
O Exército da Bolívia invade território brasileiro em busca de opositores de Evo Morales. Confrontos já provocaram a fuga de centenas de bolivianos pela fronteira do Acre.

O ginásio de esportes de Brasiléia, cidade de 20 000 habitantes no interior do Acre, transformou-se no cenário mais visível de uma crise política e humanitária que pode pôr em xeque as relações diplomáticas entre Brasil e Bolívia. Acampados em barracas, estão ali 120 dos mais de 1 000 bolivianos que fugiram para o Brasil após o acirramento da disputa entre os partidários do presidente Evo Morales e a oposição no departamento de Pando, o mais pobre do país. Em 11 de setembro, um confronto entre os dois grupos deixou dezoito mortos, setenta feridos e cinqüenta desaparecidos e deu início a um processo intenso de fuga através da fronteira. O Brasil é o destino de centenas de refugiados da guerrilha colombiana, entre ex-integrantes das Farc, ex-milicianos e simples trabalhadores que fogem da violência. Essa migração clandestina não produziu até agora um problema político mais grave entre Brasília e os governos vizinhos. No caso dos bolivianos, porém, a chegada dos fugitivos tem provocado a emissão de sucessivos alertas por parte do Exército, da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência para um provável incidente diplomático que pode explodir a qualquer momento. Em pelo menos duas ocasiões, agentes do governo do presidente Evo Morales invadiram o território brasileiro para tentar prender oposicionistas que cruzaram a fronteira.

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