Dilma e o pacto com o diabo

Mary Zaidan, jornalista.

Campanhas eleitorais costumam ser mais emoção do que razão. São sempre criticadas por não se aprofundar em temas urgentes, por abusar dos ataques e contra-ataques. Mas nunca antes na história deste país uma campanha foi tão infame e deseducadora. O retorno da presidente Dilma Rousseff à liderança isolada da disputa depois de artilharia intensa – tendo a mentira como principal arma – não deixa dúvidas. Corrobora com a maquiavélica tese do vale tudo, de se fazer o diabo.

Marina Silva foi bombardeada por Dilma e Aécio Neves. Mas até o capeta se assustou com a tática usada pelos petistas para desconstruí-la.

De uma hora para outra, a ex-ministra de Lula virou defensora do capital e dos banqueiros, companheira de tucanos neoliberais que querem aniquilar com as estatais, acabar com o Bolsa Família e com a CLT.


Vencida a primeira batalha, a campanha de Dilma tratou de proteger o flanco que poderia sangrá-la: a roubalheira na Petrobrás, que começou a ganhar forma e endereço com a delação premiada de Paulo Roberto Costa.

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Foi Tarso quem montou a Usina de Dossiês que o governo Dilma tentou usar para caluniar Marina

A usina de dossiês foi criada durante o governo Lula. Ela nasceu das pranchetas eletrônicas do então ministro da Justiça, Tarso Genro. Quem contou toda a trama tarso-lulista foi o ex-secretário Nacional de Justiça, Tuma Júnior, que na época estava no pleno excercício do cargo. Ele viu tudo, anotou tudo e demnunciou tudo no
seu livro.

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montada por Tarso no ministério da Justiça. 


. Sobre o uso da usina, vale a pena ler a reação do pessoal de Marina, hoje:

. "Houve uma intervenção não republicana do Estado para fins eleitorais e partidários", diz o deputado Walter Feldman, coordenador da campanha de Marina Silva (PSB), sobre informações de que o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, visitou no último dia 5, à noite, o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, para se informar sobre inquérito que corria em segredo de Justiça e investigava supostas irregularidades no Ministério de Meio Ambiente na gestão da socialista; o Ministério da Justiça já negou as acusações em nota.

PT e governo Dilma fazem intriga para colocar Aécio no segundo turno

A notícia a seguir é de um dos sites mais fiéis ao PT e ao governo Dilma Roussef, www.brasil247.com.br A nota pode até ser verdadeira, mas partindo de quem parte, seria melhor o leitor acautelar-se. O PT e o governo Dilma tentam há alguns dias desinflam Marina e inflam Aécio, na presunção de que é mais fácil vencer o tucano no segundo turno, o que quer dizer, também, que a nomenklatura oficial não acredita numa vitória no primeiro turno.

. Leia a intriga:

Lideranças do Partido dos Trabalhadores receberam números que mostram queda acentuada de Marina Silva, especialmente em São Paulo e nas cidades grandes e médias do País; com isso, a situação entre ela e Aécio Neves, do PSDB, já seria de empate técnico na briga pelo segundo lugar; dados do recebidos pela campanha indicam percentuais próximos a 38% para Dilma, 23% para Marina e 19% para Aécio; neste domingo, dirigentes do PT avaliaram o novo cenário; petistas avaliam que tucano irá ultrapassar a candidata socialista e não consideram isso uma boa notícia, pois Marina seria derrotada com mais facilidade.

Aécio batisma os gêmeos, encorpa o tom emocikonal e apela aos mineiros: "Digam nâo à corrupção do governo Dilma"

Apegando-se a simbolismos e às suas tradições familiares, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, voltou a São João del-Rei (MG) neste domingo, a uma semana da eleição, para fazer os últimos apelos aos seus conterrâneos. Aécio precisa eliminar a diferença de nove pontos percentuais em relação à segunda colocada, Marina Silva (PSB), conforme pesquisa Datafolha, para conseguir a vaga no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). É mais de um ponto por dia para ser conquistado.

. O novo apelo de Aécio foi com tom emocional. Ao contrário dos anteriores, ele poupou dos ataques suas adversárias Dilma Rousseff e Marina Silva. O próprio tucano deixou isso claro em um pronunciamento à imprensa. "Hoje é o dia em que o meu coração fala mais alto do que a razão".,O caráter emocional começou antes do ato de campanha, quando Aécio levou os filhos gêmeos, Júlia e Bernardo, para o batismo na mesma igreja onde ele e seu avô Tancredo Neves (1910-1985) foram batizados, na terra natal de sua família. O padre Fábio de Melo fez a pregação durante o batismo.Ao final da cerimônia, na porta da igreja, carregando Bernardo nos braços, enquanto a mulher Letícia Weber levava Júlia, Aécio disse: "Eu já sou vitorioso. Não precisa nem esperar abrir as urnas pra ganhar. Eu já ganhei".


. "Daqui de Minas, da minha São João del-Rei, eu convoco a todo os mineiros para que digam 'não' à corrupção. (...) Eu dependo de cada um e de cada um dos mineiros para que eu possa, a partir das cinco horas da tarde do próximo domingo dizer que estamos no segundo turno e vamos para vitória", disse ele, aos gritos.

Dilma só queria ver até onde iriam os corruptos, mas há 12 anos ela pensa em combater o mal que afunda o governo do PT no mar de lama.

O artigo a seguir é de Josias de Souza, Folha, no qual
analisa o pacote anti-corrupção anunciado sábado por Dilma. 
CLIQUE AQUI para ver e ouvir Marco Antonio Villa sobre o projeto criminoso da quadrilha que está no Poder. 

Os críticos de Dilma Rousseff podem estar sendo injustos. Talvez ela enxergasse o combate à corrupção como uma prioridade do Brasil desde a primeira mamada. É provável que o fim da impunidade fizesse parte de sua agenda secreta já na época em que foi a faz-tudo do governo Lula. Só ficou de braços cruzados durante quase 12 anos por esperteza. Queria saber do que o PT e seus aliados eram capazes. Queria ver até onde deixariam o melado escorrer.

Neste sábado, com o melado a roçar-lhe o bico do sapato, Dilma detalhou na propaganda eleitoral um pacote anti-corrupção que decidiu desembrulhar oito dias antes da eleição. Disse que vai mandar para o Congresso um lote de projetos —um, dois, três, quatro, cinco projetos de lei. “Representam um passo decisivo no combate à impunidade”, disse Dilma, “pois ela é um mal do qual a corrupção e os crimes financeiros se alimentam.”

Dilma sonha com “processos e julgamentos mais rápidos.

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Esta noite, debate na Record entre Dilma, Marina e Aécio

Os marqueteiros mandam em tudo.



A penúltima chance dos candidatos discutirem abertamente entre si na televisão é hoje. Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), Levy Fidélix (PRTB), Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) defenderão suas candidaturas em debate promovido pela Rede Record, Record News e Portal R7.

. O debate será transmitido a partir das 22h30 logo após o reality-show “A Fazenda”, que terá sua duração reduzida em decorrência da realização do mesmo. A mediação será feita por Adriana Araújo e Celso Freitas.

Doleiro Youssef começa a contar tudo. Escândalo abala a República do PT..

Os delatores Alberto Youssef e Paulo Costa, o Paulinho, amigo carnal de Lula, que o nomeou para a diretoria da Petrobrás, para onde ele foi com a missão de roubar para o PT e a base aliada.



Depois do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, começará a dar depoimentos a partir dessa semana, segundo seu advogado, Antonio Figueiredo Basto; "Acordo de colaboração pressupõe a confissão integral dos fatos, responder todos os fatos que for perguntado, a responsabilidade em colaborar com a Justiça", anuncia.

.  "As outras pessoas (apontadas por Youssef) vão ter o direito de se defender", acrescenta. Os nomes de empreiteiras devem vir à tona em nova onda de denúncias. O advogado garante não ter sido procurado por nenhuma ou qualquer outro investigado.

Simon: "É Marina ou caos"

CLIQUE AQUI para ver e ouvir a fala de Simon
Para o senador, “um partido não pode se perpetuar no poder”

Na avaliação do senador Pedro Simon (PMDB-RS) estas eleições para a presidencia da República representam um marco importante na história do Brasil, que está diante da oportunidade de escolher o caminho da ética e da valorização da política republicana e cidadã, com Marina Silva, ou será o caos. O senador acredita que o recado das ruas ainda não foi perfeitamente compreendido em seu significado profundo. 
   
- Um partido não pode se perpetuar no poder, sob risco de abalar um dos fundamentos do regime de democrático, a alternancia no poder. As manifestações de junho do ano passado demonstraram que o povo está cansado das tortuosas e viciadas práticas fisiológicas do toma lá dá cá entre o governo e o Congresso, onde se troca apoio e votos por emendas parlamentares, cargos no governo, nos fundos de pensão e em diretorias de estatais.

. O senador aponta a situação da Petrobras, envolta em escândalos e desvios bilionários como exemplo danoso do loteamento de cargos entre partidos políticos. “O governo está destruindo a Petrobras, desconhecendo sua importancia histórica como símbolo da soberania nacional e da capacidade tecnológica e conhecimento científico brasileiros”, disse finalmente o senador Pedro Simon. 

Importadores argentinos já dão calote de US$ 2 bilhões a exportadores do Brasil

Importadores argentinos acumulam US$ 2 bilhões (R$ 4,4 bilhões) em pagamentos atrasados a fornecedores brasileiros, segundo informou à BBC Brasil Miguel Ponce, presidente da Câmara de Importadores da República Argentina.

. O editor tentou saber o tamanho dos problemas de exportadores gaúchos, sobretudo na área de calçado, mas recebeu o informe de que o caso local ainda não é alarmante.

Veja e ouça, aqui, como Dilma pretende garrotear a imprensa do Brasil

No link a seguir, o leitor poderá entender melhor a nota postada logo abaixo pelo editor, relacionada com a advertência feita pelo ex-coronel midiático de Lula, Roberto Kotsho, ao prever o fim da revista Veja.,

. O material cobre a entrevista de sexta entre Dilma e um grupo de blogueiros chapas-brancas, na qual ela avisa que vai tentar impor rolha sobre as manifestações da imprensa.,

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Mídia e PT fazem silêncio sepulcral sobre existência de família oculta de Olívio no Uruguai

É  difícil encontrar alguém que considere aceitável que um homem
deixe de reconhecer os próprios filhos quando sabe que são seus.
Luis Milmann, jornalista, sobre Olívio Dutra.

Ao lado, Rodrigo Alberto e Ana Inês, registrados em cartório sem o nome do pai. 


Há duas semanas que a mídia gaúcha e o ex-governador Olívio Dutra calam-se sobre as revelações feitas pelo jornalista Vitor Vieira sobre a existência de uma oculta família uruguaia na vida do líder do PT do RS.

. O silêncio é mais do que obsequioso. 

. A vida pessoal de qualquer candidato é mais do que pública quando ela demonstra falhas de caráter, capazes portanto de interferir na sua futura vida como governante ou parlamentar. 

. Por muito menos do que isto o PT, com apoio da mídia local, sempre fez e faz devassas selvagens contra seus adversários. 

. O editor está de posse de artigo de fundo sobre o caso, com novas revelações, assinado pelo jornalista Lupís Millman. 

. Escreve Luis Millman no seu artigo deste domingo:

Ninguém sabe como nem porque Olívio Dutra sustentou esta prole na clandestinidade por tanto tempo. Nem que tipo de relação ele mantém com os filhos não-reconhecidos até hoje, se é que alguma relação existe. O que se sabe é que o segredo, compartilhado durante anos apenas pelo círculo petista mais fechado, esfarelou-se. E que o ex-governador continua a fazer de tudo para manter o assunto encoberto por um véu de silêncio. Certamente Olívio não quer ou não pode enfrentar o tema que, para ele, tornou-se uma fantasmagoria. Afinal, como alguém que, ao longo de toda a vida pública, sempre se apresentou como pai de apenas dois filhos, conseguiria subitamente admitir que possui, na verdade, mais dois e, mais grave, que os manteve incógnitos, sabe-se lá de que forma, em outro país por tanto tempo?

Descontados aqueles que justificam quaisquer desvios de caráter com argumentos desprezíveis, é difícil encontrar alguém que considere aceitável que um homem deixe de reconhecer os próprios filhos quando sabe que são seus.

CLIQUE AQUI para recuperar toda a história sobre o caso.

Caso Cesare Battisti é ignorado na campanha eleitoral deste ano no RS

O terrorista e assassino italiano correu ao Palácio Piratini, assim que Tarso elegeu-se governador. Queria agradecer o apoio dos seu benefacor.




O material a seguir foi postado pelo jornalista Ricasrdo Setti, de Veja, e tenta recuperar cenas jamais examinadas antes sobre o apoio do governador Tarsoi Genro ao terrorista e assassino italiano Cesare Battisti.

. Tarso Genro abrigou o bandoleiro comunista quando foi ministro da Justiça. Eleito governador, recebeu-o em Palácio. Battisti só desistiu de viagens ao Rio Grande depois de um rápido bate-boca público que teve com o editor no estacionamento do supermercado Zaffari, Porto Alegre, devidamente fotografado.

. O caso não é tratado na propaganda eleitoral deste ano no RS. Nem Tarso destaca seu papel "humanitário" na época, mas nem seus adversários tratam da "proteção ao bandoleiro italiano". 

Vídeo postado no canal de Alfredo Gomes no YouTube, obviamente produzido por adversários do governador petista Tarso Genro, candidato à reeleição no Rio Grande do Sul, mostra várias facetas do amigo do terrorista italiano Cesare Battisti que talvez estejam olvidadas pelo eleitorado.
Ah, o vídeo não menciona o apoio firme e decidido de Tarso, quando ministro da Justiça do lulalato, para que o condenado na Itália por quatro assassinatos obtivesse “asilo político” no Brasil — como se estivesse sendo “perseguido politicamente” pela exemplar democracia italiana.
Confiram algumas proezas de Tarso, candidato do PT à reeleição no Rio Grande:

CLIQUE AQUI para ver. 
CLIQUE AQUI para recapturar  a notícia do encontro entre Battisti e o editor. 

Ex-secretário de Imprensa de Lula prevê o fim da revista Veja. O PT, Lula e Dilma não aguentam mais a Abri.

Este homem prognostica o fim de Veja e por tabela o fim da liberdade de imprensa no Brasil. 



São reveladoras as inconfidências que faz hoje o ex-secretário de Imprensa do presidente Lula, o jornalista Roberto Kotsho, ainda hoje engajado até a medula com as causas criminosamente ideológicas do PT, embora faça caras e bocas para demonstrar alguma imparcialidade e independência.

. Neste material de qualidade duvidosa e revelações vergonhosas, ele conta como uma visita de Roberto Civita a Lula resultou interpretada com corte ao chefe do Mensalão, mas também aproveita para prognosticar o fim da Abril e de Veja, certamente contando com a reeleição de Dilma e o poder que ela terá para tocar seus cães de guarda, inclusive Kotsho, para cima da editora.

. Já há um projeto de Dilma no Congresso, prevendo o amordaçamento de toda a imprensa, inclusive Veja. Dilma defendeu isto durante reunião com blogueiros chapas brancas no Planalto. Calar a imprensa é o primeiro passo para garrotear as liberdades.

. Leia este trecho do material ignominioso e servil do antigo pelego do PT, do governo Dilma e da CUT:

Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora. Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. "Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim".

. É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma "Veja" muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.

A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo. Sem coragem de dedicar a capa inteira à "bala de prata" que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: " EXCLUSIVO - O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO _ Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras". Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.

-Kotsho não desmente a roubalheira que inflou os cofres da campanha de Dilma e do PT.

PF e MPF apuram elo de doleiro preso com tesoureiro do PT. Tudo tem relação com fundos Petros e Postalis.


A Polícia Federal já está investigando as relações do tesoureiro atual do PT, João Vaccari Neto, e os Fundos de Pensão Petros e Postalis, que teriam investido R$ 73 milhões em negócios bichados apresentados pelo doleiro Alberto Youssef.

. Os fundos perderam tudo.

. Vaccari Neto teria combinado o repasse de dinheiro sujo proveniente das duas arapucas para o PT e aliados do governo.

. PF e MPF já ouviram as delações do ex-diretor da Petrobrás e agora ouvem Alberto Youssef.


CLIQUE AQUI para ler reportagem de hoje da Folha de S. Paulo. 

Secretário Nacional da Justiça de Dilma foi à PF para montar dossiê contra Marina

Marina reage à manipulação de documentos.



Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, subordinado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), foi até a sede da Polícia Federal buscar informações sobre um inquérito aberto para apurar indícios de corrupção e prevaricação no Ministério do Meio Ambiente, no período em que Marina comandou a pasta no governo Lula, entre 2003 e 2008. Ao jornal, o ministério informou que Abrão apenas checou o andamento e o estágio atual do processo.  O inquérito foi arquivado em 2012 pelo Ministério Público por falta de provas contra funcionários da pasta. 

. Ao comentar o caso, Marina defendeu sua gestão e disse que integrantes de sua campanha já tinham recebido denúncias similares - as informações seriam que a documentação do inquérito foi acessada de forma clandestina. Ela "repudiou a manipulação dos documentos".


. "Repudiamos que estejam sendo usados os órgãos do Estado brasileiro para promover qualquer tipo de crime para acusar uma pessoa que está participando do processo político. Não achamos que o Estado brasileiro deva ser utilizado lançando mão de meios ilegais para prejudicar qualquer que seja o candidato", afirmou. "Para ser sincera, algumas pessoas da minha campanha receberam algumas denúncias anônimas de que estava sendo feito esse tipo de prática e que inclusive documentação estava sendo movimentada sem passar pelo sistema."

- A montagem da fábrica de dossiês no MJ começou com o ex-ministro Tarso Genro, segundo conta Rolmeu Tuma Júnior no seu livro "Assassinato de Reputações". 
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