CLIQUE AQUI para ver eouvir Igor Gilly infiltrar-se na comitiva de Dilma e xingá-la na frente de Condolezza Rice na Universidade Stanford. -
O jovem Igor Gilly se diz orgulhoso por ter se infiltrado
na comitiva da presidente Dilma Rousseff nos Estados Unidos e ter xingado a
presidente de "pilantra" e "vagabunda", na última
quarta-feira. O jovem estava acompanhado de dois amigos, Maria Rita e Lucas,
conforme seu relato, feito em detalhes por meio de sua conta no Facebook e em
um vídeo produzido por ele.
O video bateu todos os recordes de visualização nas redes sociais.
Seguranças da presidente Dilma teriam acreditado que Igor
e seus amigos fizessem parte da comitiva. Os xingamentos aconteceram durante
passagem de Dilma pela Universidade de Stanford.
"Ela [Dilma] chegou, entrou na portinha, eu estava
lá sentado com o Lucas do lado. Quando o segurança viu a gente pegando o
celular e a câmera, já começou a desconfiar. Só que já era tarde demais. Ela
entrou e a gente começou a falar, falar, falar. Aí é que está, pegou o pessoal
todo de surpresa. Todo mundo jurava que éramos da comitiva. Do nada a gente
'sua pilantra, vagabunda', o pessoal ficou espantado. Um guarda pegou o Lucas.
Eu segui atrás dela xingando", contou.
Segundo Igor, a atitude "foi só o começo" e ele
pretende "continuar a luta como um bom patriota faz".
Ele contou:
- Fui de andar em andar no hotel procurando ela. Como eu
fiz: eu ia no primeiro andar e colocava o ouvido de porta em porta para ver se
eu ouvia a voz dela. E nisso eu acabava ouvindo vozes do pessoal da comitiva
dela, falando em português, eu procurando a voz dela. Fui de porta em porta,
andar por andar. Imagina, o hotel mais luxuoso de São Francisco é imenso,
parece um castelo, e eu fui de porta em porta, todos os quartos, demorei uma
hora e meia pelo menos tentando ouvir a voz da Dilma.
O site www.brasil247.com.br e o jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da
Cidadania, que costumam refletir as posições do governo e do PT, criticaram a impunidade ao jovem e destacou como
"inaceitável" a falha segurança de Dilma, que poderia ter sido morta.
Eduardo Guimarães queixou-se: "A tranquilidade com que o agressor agiu revela, para espanto de todos,
que ele poderia estar portando uma arma e teria tido todas as condições de
tirar a vida da presidente da República".