Neste domingo, dia 6, o pré-candidato a vice-governador do Estado, o deputado federal Pompeo de Mattos, representando a coligação PMDB/PDT, acompanhou a pré-convenção do PT do B, em Cachoeirinha. No evento, que contou com as presenças do vice-prefeito Gilson Nunes e dos presidentes do PT do B, Carlos Lucalisi, e do PSC, Maria de Lurdes Almeida, os partidos sinalizaram apoio à candidatura de José Fogaça (PMDB) ao Palácio Piratini. De acordo com Pompeo, ficou decidido hoje que a convenção das legendas também será no próximo dia 26, juntamente com o PMDB e PDT.
. Nesta semana, o presidente estadual pedetista, Romildo Bolzan Jr. deve se reunir com Lucalisi e Maria de Lurdes para acertar os detalhes, pois as siglas pretendem se coligar com o PDT nas candidaturas proporcionais. Já o coordenador-geral da campanha, o deputado federal Mendes Ribeiro Filho, terá um encontro em Brasília com lideranças nacionais dos partidos para oficializar a adesão, entre eles, o senador Mão Santa (PSC-PI) e os deputados federais Hugo Leal (PSC-RJ), Takayama (PSC-PR) e Regis de Oliveira (PSC-SP), que devem vir ao Rio Grande do Sul.
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Lições do marqueteiro de Tarso para Fogaça e Yeda
Eis as reflexões que faz sobre a campanha eleitoral deste ano um dos tres mosqueteiros (marqueteiros) da campanha do candidato Tarso Genro, do PT. Está tudo nas postagens deste domingo, no Twitter de João Satt, dono da Competence, uma das tres maiores agências de publicidade do RS, que assinará a campanha do PT junto com Alfredo Fedrizzi, um dos donos da Escala (também uma das três maiores agências do estado) e Ricardo Silvestrini. O texto fornece pistas valiosas sobre o que fará Tarso Genro na TV e no rádio, mas antes disto, por onde passar:
A competiçãonatural é evolutiva. A estratégia é revolucionária. Há muito tempo quem ganha eleição é a percepção, sentimento do maior benefício, ganho. O óbvio mais uma vez fica distante e as propostas iguais. para sobreviver, os candidatos buscam a diferença em características importantes para dominar diferentes segmentos do mercado. A competição existiu muito antes da estratégia. Começou com o aparecimento da vida (... dos eleitores, consumidores, fãs, pessoas !). Em 1934, Gause já dizia que "duas espécies não conseguem seu sustento de maneira idêntica". A reflexão vale para a eleição de 2010. Não basta inovar, porque tem que contar de forma inovadora. Eis a questão.
A competiçãonatural é evolutiva. A estratégia é revolucionária. Há muito tempo quem ganha eleição é a percepção, sentimento do maior benefício, ganho. O óbvio mais uma vez fica distante e as propostas iguais. para sobreviver, os candidatos buscam a diferença em características importantes para dominar diferentes segmentos do mercado. A competição existiu muito antes da estratégia. Começou com o aparecimento da vida (... dos eleitores, consumidores, fãs, pessoas !). Em 1934, Gause já dizia que "duas espécies não conseguem seu sustento de maneira idêntica". A reflexão vale para a eleição de 2010. Não basta inovar, porque tem que contar de forma inovadora. Eis a questão.
Ibope: No Sul, Serra lidera com 46%; Dilma tem 26%
Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República aponta que José Serra (PSDB) manteve a liderança nas regiões Sul e Sudeste e que Dilma Rousseff (PT) ganhou espaço entre os eleitores das regiões Norte/Centro Oeste e Nordeste.
. Serra manteve a liderança na região Sul, com 46% das intenções de voto, ante 48% do levantamento anterior. Dilma passou de 24% para 26%. São 20 pontos de diferença entre os dois candidatos, a maior de todas as regiões.
. A liderança também permaneceu com Serra no Sudeste, com 41% das intenções de voto, ante 44% verificados em abril. Dilma aparece em segundo lugar na região, com 33%, acima dos 28% da pesquisa anterior.
. Na região Norte/Centro Oeste, Serra passou de 33% para 31%, enquanto que Dilma tem 43% das intenções de voto, acima dos 34% do último levantamento do Ibope, em abril.
. Na região Nordeste, Serra tem 27% das intenções de voto, ante 33% em abril. Já Dilma, passou de 41% em abril para 47%.
. Serra manteve a liderança na região Sul, com 46% das intenções de voto, ante 48% do levantamento anterior. Dilma passou de 24% para 26%. São 20 pontos de diferença entre os dois candidatos, a maior de todas as regiões.
. A liderança também permaneceu com Serra no Sudeste, com 41% das intenções de voto, ante 44% verificados em abril. Dilma aparece em segundo lugar na região, com 33%, acima dos 28% da pesquisa anterior.
. Na região Norte/Centro Oeste, Serra passou de 33% para 31%, enquanto que Dilma tem 43% das intenções de voto, acima dos 34% do último levantamento do Ibope, em abril.
. Na região Nordeste, Serra tem 27% das intenções de voto, ante 33% em abril. Já Dilma, passou de 41% em abril para 47%.
Fifa: "Brasil não é um paraíso, é igual a África."
Clipping
Blatter: Brasil não é paraíso e tem mesmos problemas da África
Site UOL - 06 de junho de 2010
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse neste domingo, em encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, no Palácio Presidencial de Pretória, que o Brasil tem os mesmos problemas enfrentados pelo país-sede da Copa do Mundo de 2010.
Durante a preparação para o primeiro Mundial da África, a Fifa teve de lidar com dúvidas em relação ao sucesso da organização. Em seu discurso de apresentação da Copa a jornalistas, Blatter utilizou o Brasil para defender o trabalho realizado na África do Sul.
"A próxima vez que teremos de falar sobre isso será daqui quatro anos, na Copa do Brasil. Alguns dizem que o Brasil é um paraíso, mas tem os mesmos problemas e contraste social que encontramos aqui", disse.
Blatter: Brasil não é paraíso e tem mesmos problemas da África
Site UOL - 06 de junho de 2010
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse neste domingo, em encontro com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, no Palácio Presidencial de Pretória, que o Brasil tem os mesmos problemas enfrentados pelo país-sede da Copa do Mundo de 2010.
Durante a preparação para o primeiro Mundial da África, a Fifa teve de lidar com dúvidas em relação ao sucesso da organização. Em seu discurso de apresentação da Copa a jornalistas, Blatter utilizou o Brasil para defender o trabalho realizado na África do Sul.
"A próxima vez que teremos de falar sobre isso será daqui quatro anos, na Copa do Brasil. Alguns dizem que o Brasil é um paraíso, mas tem os mesmos problemas e contraste social que encontramos aqui", disse.
Os aloprados do PT
Clipping
Blog do Roberto Jefferson
6 de junho de 2010
Há duas versões diferentes sobre porque o PT queria reativar, com força total, o trabalho dos aloprados, mas que não se excluem. A primeira dela diz que o objetivo da contratação de arapongas era identificar qual membro da cúpula da campanha de Dilma estaria vazando informações estratégicas – para tanto o plano de ação era reunir os extratos telefônicos a fim de rastrear com quem cada um conversava, ou seja, quebrar o sigilo telefônico dos próprios petistas. Paralelamente Lanzetta (e o PT) também queriam que os arapongas monitorassem Serra, o deputado tucano Marcelo Itagiba, seus familiares e amigos. Aqui a tática era ainda mais invasiva: de acordo com o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa, em entrevista para a “Veja”, “respondendo objetivamente, é claro que eles queriam grampear o telefone do ex-governador”.
. Num e noutro caso trata-se de invasão da privacidade através da quebra de sigilos protegidos pela Constituição. É crime! Um delegado da PF, mesmo que aposentado, sabe disso, mas a entrevista de Onézimo não explica um grande detalhe: como é possível devassar a vida alheia e ouvir as conversas de terceiros sem autorização judicial. Pelo visto até mesmo o PT já tem um Guardião para chamar de seu! E você, acredita que não está sendo ouvido?
Blog do Roberto Jefferson
6 de junho de 2010
Há duas versões diferentes sobre porque o PT queria reativar, com força total, o trabalho dos aloprados, mas que não se excluem. A primeira dela diz que o objetivo da contratação de arapongas era identificar qual membro da cúpula da campanha de Dilma estaria vazando informações estratégicas – para tanto o plano de ação era reunir os extratos telefônicos a fim de rastrear com quem cada um conversava, ou seja, quebrar o sigilo telefônico dos próprios petistas. Paralelamente Lanzetta (e o PT) também queriam que os arapongas monitorassem Serra, o deputado tucano Marcelo Itagiba, seus familiares e amigos. Aqui a tática era ainda mais invasiva: de acordo com o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa, em entrevista para a “Veja”, “respondendo objetivamente, é claro que eles queriam grampear o telefone do ex-governador”.
. Num e noutro caso trata-se de invasão da privacidade através da quebra de sigilos protegidos pela Constituição. É crime! Um delegado da PF, mesmo que aposentado, sabe disso, mas a entrevista de Onézimo não explica um grande detalhe: como é possível devassar a vida alheia e ouvir as conversas de terceiros sem autorização judicial. Pelo visto até mesmo o PT já tem um Guardião para chamar de seu! E você, acredita que não está sendo ouvido?
Novos servidores do governo Lula tem salário maior que de ministro
Bancos ajudam Planalto a fazer lobby por Petrobras
Bancos privados nacionais e estrangeiros estão ajudando o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras a pressionar a oposição para aprovar no Senado o projeto de capitalização da estatal.
. Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento.
. Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial.
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. Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento.
. Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial.
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Manobras de defesa travam o julgamento do mensalão
Cinco anos depois de revelado o maior escândalo de corrupção do governo Lula, o processo do mensalão enfrenta hoje sua fase mais burocrática na Justiça, sob manobras constantes dos advogados dos 39 réus, e ainda sem punição dos envolvidos. Desde março de 2009, a ação penal no Supremo Tribunal Federal está "congelada", exclusivamente dedicada a ouvir as 640 testemunhas indicadas pelos investigados no Brasil e no exterior.
. Essa fase, porém, deve terminar logo. Está programado para ocorrer em Rio Branco (AC), no dia 15 ou 16, o depoimento da última testemunha, um policial federal arrolado pelo publicitário Marcos Valério, o operador do esquema de pagamento de propina a congressistas da base do governo em troca de apoio, revelado pela Folha em junho de 2005, há cinco anos.
. Assim que ele for ouvido, o processo entrará na etapa derradeira, com a abertura para as alegações finais, de todas as partes, e a preparação do voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. Esse período, contudo, não levará menos de 12 meses.
. Essa fase, porém, deve terminar logo. Está programado para ocorrer em Rio Branco (AC), no dia 15 ou 16, o depoimento da última testemunha, um policial federal arrolado pelo publicitário Marcos Valério, o operador do esquema de pagamento de propina a congressistas da base do governo em troca de apoio, revelado pela Folha em junho de 2005, há cinco anos.
. Assim que ele for ouvido, o processo entrará na etapa derradeira, com a abertura para as alegações finais, de todas as partes, e a preparação do voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. Esse período, contudo, não levará menos de 12 meses.
Comissão da Câmara pode convocar envolvidos em dossiê
O líder da minoria na Câmara, Gustavo Fruet (PSDB-PR), apresentará nesta semana requerimentos de convocação de envolvidos no suposto dossiê contra o candidato tucano ao Planalto, José Serra.
. Para tanto, Fruet solicitará à Comissão Mista de Controle das Atividade de Inteligência para que sejam convocados o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa, e o ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica (Cisa) Idalberto Matias de Araújo, o Dadá.
. “Não dá para ficar relevando esse episódio como se fosse mais um fato de aloprado ou uma disputa interna”, afirmou Fruet ao portal G1.
. Para tanto, Fruet solicitará à Comissão Mista de Controle das Atividade de Inteligência para que sejam convocados o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa, e o ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica (Cisa) Idalberto Matias de Araújo, o Dadá.
. “Não dá para ficar relevando esse episódio como se fosse mais um fato de aloprado ou uma disputa interna”, afirmou Fruet ao portal G1.
Roberto Jefferson sobre araponga de Dilma: "Esse sargento é um canalha".
A manhã deste domingo começou animada e demonstra que é forte a reação às revelações de Veja, Estadão e Folha sobre o desbaratamento de um ninho de arapongas instalados em pleno comitê central da candidata petista Dilma Roussef. Neste sábado, o sub do coordenador da campanha de Dilma, Fernando Pimentel, demitiu-se de maneira desonrosa, assumindo todas as culpas, tentando com isto esvaziar a crise. Ao sair, o jornalista gaúcho Luís Lanzetta confirmou tudo o que denunciou também no sábado o delegado da Polícia Federal, Onésimo Duarte, que a campanha de Dilma tentou contratar por R$ 1,6 milhão para vigiar, investigar e caluniar Serra e sua família, através de grampos telefônicos e campanas, visando a formação de dossiês. O jornalista contou outra história, mas ao confirmar a reunião com o policial, por si só, revelou o caráter criminoso que adquiriu a campanha presidencial petista. O MPF foi acionado pelo deputado Raul Jungmann, mas só isto não basta. A lisura das eleições foi colocada em risco e isto não pode ficar impune sem que o Congresso e a Justiça Eleitoral entrem em ação. Outros arapongas petistas, os Aloprados, estão leves, soltos e livres, como ocorre também com toda a quadrilha de 40 delinquentes políticos do Mensalão, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, à frente. A história se repete devido à impunidade. Chegou a hora de dar um basta à delinquência políica e garantir eleições limpas e justas.
. No Twitter do editor, foram recolhidos os dois pronunciamentos a seguir, um do presidente do PSDB e outro do presidente do PTB. Roberto Jefferson já identificou um dos delinquentes políticos arrebanhados pela campanha de dilma, o sargento Dada: "É um canalha. Foi ele quem armou o dossiê contra mim dentro da Casa Civil". Na Casa Civil, como se sabe, a mando de Dilma, saiu o dossiê contra dona Ruth Cardoso.
LEIA as broncas de Guerra e Jefferson, esta manhã, postados no Twitter e alojados no Twitter de cada um e no do editor:
blogdojefferson
O sargento Idalberto, vulgo Dada, foi o crapula que montou, a mando da Casa Civil, a reportagem armada contra mim na Veja. Canalha.
Sergio_Guerra
Por que essa mania de esconder a Dilma? Ela se esconde sempre. Se escondeu no caso da Lina. Se escondeu no caso da Dona Ruth.
. No Twitter do editor, foram recolhidos os dois pronunciamentos a seguir, um do presidente do PSDB e outro do presidente do PTB. Roberto Jefferson já identificou um dos delinquentes políticos arrebanhados pela campanha de dilma, o sargento Dada: "É um canalha. Foi ele quem armou o dossiê contra mim dentro da Casa Civil". Na Casa Civil, como se sabe, a mando de Dilma, saiu o dossiê contra dona Ruth Cardoso.
LEIA as broncas de Guerra e Jefferson, esta manhã, postados no Twitter e alojados no Twitter de cada um e no do editor:
blogdojefferson
O sargento Idalberto, vulgo Dada, foi o crapula que montou, a mando da Casa Civil, a reportagem armada contra mim na Veja. Canalha.
Sergio_Guerra
Por que essa mania de esconder a Dilma? Ela se esconde sempre. Se escondeu no caso da Lina. Se escondeu no caso da Dona Ruth.
Governo do PT usa bancos para pressionar PSDB e DEM no caso do Pré-Sal
Duas historinhas, uma para lembrar e outra para imaginar:
Lembrança - Quando FHC pivatizou a área de telecomunicações, grampos feitos por arapongas até hoje não identificados, revelaram diálogos de membros do governo, com ênfase para Mendonça de Barros, contando práticas heterodoxas (pressões para a aprovação da privatização). O PT armou escândalo terrível e todos foram demitidos.
Imaginação - No caso do terreno da Fase, tres construtoras poderosas do RS, uma das quais com forte conexão na mídia, visitariam os gabinetes dos deputados estaduais para aprovar o leilão da área localizada defronte o Beira Rio. O PT armaria um escândalo terrível e todos seriam denunciados.
Agora, leia a reportagem a seguir da Folha deste domingo:
Bancos ajudam Planalto a fazer lobby por Petrobras
Instituições pressionam oposição no Senado a não votar contra capitalização Bancos são acionados a pedido de assessores de Lula e da estatal diante de risco de prejuízos com atraso em projeto
VALDO CRUZDE BRASÍLIA
Bancos privados nacionais e estrangeiros estão ajudando o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras a pressionar a oposição para aprovar no Senado o projeto de capitalização da estatal.Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento.Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial.Com isso, o capital da empresa pode ser elevado em 38%, com base no valor de mercado de anteontem.No discurso para convencer senadores da oposição, diretores e donos de bancos argumentam que a empresa poderá enfrentar dificuldades no final deste ano e no início de 2011 se a capitalização não for aprovada.A informação é que a estatal já assumiu compromissos de investimento que exigem que ela capte entre este ano e o início do próximo pelo menos R$ 60 bilhões para manter seu cronograma.Os bancos foram acionados a pedido da Petrobras e de assessores de Lula diante do risco de o projeto de capitalização não ser aprovado no início deste mês pelo Senado, o que comprometeria o cronograma da estatal.PRESSAA estatal tem pressa por dois motivos: 1) necessidade de aumentar seu capital; 2) captar recursos o mais rápido possível diante do aumento de seu endividamento líquido. Hoje, ele está na casa de 32%, o que ainda lhe garante acesso a financiamento a juros mais baixos.Segundo analistas, se esse endividamento -usado pelas agências de risco para classificar as empresas- superar 35%, a Petrobras passará a captar recursos a um custo mais elevado.Além disso, a ideia é fazer a operação antes das férias do mercado financeiro no hemisfério Norte, que começam em agosto. Depois, a operação poderia coincidir com a fase mais quente das eleições, o que é visto como não recomendável no mercado.Um auxiliar direto do presidente Lula confirmou à Folha que o governo conta com a ajuda dos bancos que vão fazer parte da operação de lançamento de ações para aprovar a capitalização, cuja votação está marcada para terça ou quarta-feira.
Lembrança - Quando FHC pivatizou a área de telecomunicações, grampos feitos por arapongas até hoje não identificados, revelaram diálogos de membros do governo, com ênfase para Mendonça de Barros, contando práticas heterodoxas (pressões para a aprovação da privatização). O PT armou escândalo terrível e todos foram demitidos.
Imaginação - No caso do terreno da Fase, tres construtoras poderosas do RS, uma das quais com forte conexão na mídia, visitariam os gabinetes dos deputados estaduais para aprovar o leilão da área localizada defronte o Beira Rio. O PT armaria um escândalo terrível e todos seriam denunciados.
Agora, leia a reportagem a seguir da Folha deste domingo:
Bancos ajudam Planalto a fazer lobby por Petrobras
Instituições pressionam oposição no Senado a não votar contra capitalização Bancos são acionados a pedido de assessores de Lula e da estatal diante de risco de prejuízos com atraso em projeto
VALDO CRUZDE BRASÍLIA
Bancos privados nacionais e estrangeiros estão ajudando o governo Luiz Inácio Lula da Silva e a Petrobras a pressionar a oposição para aprovar no Senado o projeto de capitalização da estatal.Pelos menos três instituições financeiras com interesse direto na operação procuraram senadores do PSDB e do DEM e pediram que eles não votassem contra a proposta, vital para os projetos da Petrobras de manter seu plano de investimento.Aprovado o projeto no Senado, a estatal espera realizar a operação no final do mês que vem. Dirigentes da empresa e analistas estimam que ela possa chegar a R$ 100 bilhões, a maior da história da Petrobras e, talvez, do mercado mundial.Com isso, o capital da empresa pode ser elevado em 38%, com base no valor de mercado de anteontem.No discurso para convencer senadores da oposição, diretores e donos de bancos argumentam que a empresa poderá enfrentar dificuldades no final deste ano e no início de 2011 se a capitalização não for aprovada.A informação é que a estatal já assumiu compromissos de investimento que exigem que ela capte entre este ano e o início do próximo pelo menos R$ 60 bilhões para manter seu cronograma.Os bancos foram acionados a pedido da Petrobras e de assessores de Lula diante do risco de o projeto de capitalização não ser aprovado no início deste mês pelo Senado, o que comprometeria o cronograma da estatal.PRESSAA estatal tem pressa por dois motivos: 1) necessidade de aumentar seu capital; 2) captar recursos o mais rápido possível diante do aumento de seu endividamento líquido. Hoje, ele está na casa de 32%, o que ainda lhe garante acesso a financiamento a juros mais baixos.Segundo analistas, se esse endividamento -usado pelas agências de risco para classificar as empresas- superar 35%, a Petrobras passará a captar recursos a um custo mais elevado.Além disso, a ideia é fazer a operação antes das férias do mercado financeiro no hemisfério Norte, que começam em agosto. Depois, a operação poderia coincidir com a fase mais quente das eleições, o que é visto como não recomendável no mercado.Um auxiliar direto do presidente Lula confirmou à Folha que o governo conta com a ajuda dos bancos que vão fazer parte da operação de lançamento de ações para aprovar a capitalização, cuja votação está marcada para terça ou quarta-feira.
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