Eis as 74 empresas investigadas pela Operação Zelotes

Confira a lista das empresas que estariam sendo investigadas pela PF, segundo o jornal Folha de S. Paulo, e dos valores contestados. Do RS estão incluídos Copesul, RBS, Gerdau, Marcopolo, Avipal/Granóleo, Mundial-Eberle.

Banco Santander - R$ 3,34 bilhões
Banco Santander 2 - R$ 3,34 bilhões
Bradesco - R$ 2,75 bilhões
Ford - R$ 1,78 bilhões
Gerdau - R$ 1,22 bilhões
Boston Negócios - R$ 841,26 milhões
Safra - R$ 767,56 milhões
Huawei - R$ 733,18 milhões
RBS - R$ 671,52 milhões
Camargo Correa - R$ 668,77 milhões
MMC-Mitsubishi - R$ 505,33 milhões
Carlos Alberto Mansur - R$ 436,84 milhões
Copesul - R$ 405,69 milhões
Liderprime - R$ 280,43 milhões
Avipal/Granoleo - R$ 272,28 milhões
Marcopolo - R$ 261,19 milhões
Banco Brascan - R$ 220,8 milhões
Pandurata - R$ 162,71 milhões
Coimex/MMC - R$ 131,45 milhões
Via Dragados - R$ 126,53 milhões
Cimento Penha - R$ 109,16 milhões
Newton Cardoso - R$ 106,93 milhões
Bank Boston banco múltiplo - R$ 106,51 milhões
Café Irmãos Júlio - R$ 67,99 milhões
Copersucar - R$ 62,1 milhões
Petrobras - R$ 53,21 milhões
JG Rodrigues - R$ 49,41 milhões
Evora - R$ 48,46 milhões
Boston Comercial e Participações - R$ 43,61 milhões
Boston Admin. e Empreendimentos - R$ 37,46 milhões
Firist - R$ 31,11 milhões
Vicinvest - R$ 22,41 milhões
James Marcos de Oliveira - R$ 16,58 milhões
Mário Augusto Frering - R$ 13,55 milhões
Embraer - R$ 12,07 milhões
Dispet - R$ 10,94 milhões
Partido Progressista - R$ 10,74 milhões
Viação Vale do Ribeira - R$ 10,63 milhões
Nardini Agroindustrial - R$ 9,64 milhões
Eldorado - R$ 9,36 milhões
Carmona - R$ 9,13 milhões
CF Prestadora de Serviços - R$ 9,09 milhões
Via Concessões - R$ 3,72 milhões
Leão e Leão - R$ 3,69 milhões
Copersucar 2 - R$ 2,63 milhões
Construtora Celi - R$ 2,35 milhões
Nicea Canário da Silva - R$ 1,89 milhão
Mundial - Zivi Cutelaria - Hércules - Eberle - Não Disponível
Banco UBS Pactual SA N/D
Bradesco Saúde N/D
BRF N/D
BRF Eleva N/D
Caenge N/D
Cerces N/D
Cervejaria Petrópolis N/D
CMT Engenharia N/D
Dama Participações N/D
Dascan N/D
Frigo  N/D
Hidroservice N/D
Holdenn N/D
Irmãos Júlio N/D
Kanebo Silk N/D
Light N/D
Mineração Rio Novo N/D
Nacional Gás butano N/D
Nova Empreendimentos N/D
Ometo N/D
Refrescos Bandeirantes N/D
Sudestefarma/Comprofar N/D
TIM N/D
Tov N/D
Urubupungá N/D
WEG N/D

Total - R$ 19,77 bilhões

Sartori não substituirá Vinicius na Corag até decisão final sobre caso de Sossela

O governador José Ivo Sartori não substituirá Vinicius Ribeiro na presidência da Corag, pelo menos não até que o TSE examine recurso do deputado Gilmar Sossela, cujo mandado foi cassado pelo TRE do RS,.

O próprio Vinicius nem sequer substituirá a equipe do gabinete de Sossela até lá.

As chances do deputado cassado no TSE são muito grandes, porque pelo menos uma dezena de colegas seus chegaram a ter mandatos prejudicados pelo TRE do RS, mas conseguiram recuperá-los em Brasília.

DEM decidirá unir-se no dia 8 ao PTB

Dia 8 a Executiva do DEM decidirá se promove ou não fusão com o PTB. A seção do RS não quer saber da história, mas é minoritária.

Estes são os amigos dos petistas que oferecem propinas para se livrar do Imposto de Renda

Neste tópico intitulado "Leão Leão contra o Leão", o blog O Antanista pergunta esta tarde o seguinte:

- Onde estão os petistas na fraude da Receita Federal?

Leia a resposta:

O Antagonista fez a pergunta no dia em que a Zelotes foi deflagrada. Alguns nomes, muito timidamente, finalmente apareceram.
A Veja diz que entre os investigados está a Cimentos Penha, com débito de 109 milhões de reais. A empresa pertence a Victor Garcia Sandri, amigo de Guido Mantega, que tinha a prerrogativa de indicar conselheiros do Carf.
Outra investigada é a construtora Leão e Leão, principal doadora das campanhas de Antonio Palocci e acusada de pagar-lhe uma mesada de 50 mil reais.
É a Leão Leão fraudando o Leão do Imposto de Renda.


Vinicius Ribeiro assume na Assembléia do RS

Vinicius Ribeiro, suplente da bancada do PDT na Assembléia do RS, acaba de assumir a vaga aberta pelo deputado Gilmar Sossela, do mesmo Partido.

Ribeiro era presidente da Corag.

Sua vaga na estatal poderá ser preenchida por Flávio Lammel, ex-diretor do Banrisul.


Barusco, o delator dos US$ 100 milhões, apresenta provas contra propinas pagas pela Odebrecht

Os investigadores da Operação Lava Jato agora têm provas de que a empreiteira Norberto Odebrecht fez pagamentos de propina a funcionários da Petrobras.

O ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco guardou os comprovantes de depósito feitos pela offshore Constructora Internacional Del Sur, empresa que, de acordo com os investigadores, era controlado pela companhia para operar o dinheiro de corrupção em paraísos fiscais.

Barusco recebeu dinheiro da offshore por meio de uma conta bancária aberta por ele em 2008 em nome da offshore Pexo Corporation. Ele disse ter conseguido "identificar o recebimento de quase US$ 1 milhão depositados pela Odebrecht" nesta conta.

As cópias dos comprovantes entregues por eles aos investigadores da Lava Jato comprovam pelo menos dez depósitos realizados em 2009 pela offshore da Odebrecht à offshore de Barusco.

Ontem, foi identificado que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque também recebeu propina por meio dessa offshore no Principado de Mônaco. Ele recebeu dois depósitos em novembro de 2009, que somavam US$ 875 mil.

Bresser Pereira defende pacto político para defender a indústria de São Paulo contra os interesses do restante do Brasil

O ex-ministro faz propostas que só beneficiam a economia de São Paulo. O resto do País que trate de alimentar a fome da Fiesp. É a isto que leva a idéia do pacto, que sairia seguramente apenas entre os sindicatos dos trabalhadores do ABC e a Fiesp, ignorando o restante do País, tal como aconteceu até agora e que resultou numa indústria nacional superprotegida, ineficiente e até parasitária, engolida agora por um processo de desindustrialização acelerado.

Leia todo o artigo:

O Brasil precisa de um pacto que faça com que o câmbio flutue em torno do equilíbrio competitivo e acabe com a desindustrialização do país

A economia brasileira está semiestagnada se analisarmos no longo prazo. Desde 1980, o crescimento per capita é inferior a 1%, contra 4,1%, entre 1950 e 1979. No curto prazo, há também uma crise porque em 2014 não houve crescimento e hoje o país está entrando em recessão.
Não devemos, entretanto, exagerar a dimensão da crise econômica de curto prazo. O desempenho do governo Dilma, afinal, foi semelhante ao do governo FHC, e o de Lula só foi melhor porque se beneficiou de um boom das commodities.
Já a crise política que o governo Dilma enfrenta neste começo de segundo mandato é grave. Não é uma crise de Estado, cujas instituições estão fortes, mas de governo, porque, além de ter perdido apoio na sociedade civil --onde os ricos pesam mais--, perdeu popularidade.
Os erros econômicos e políticos cometidos pela presidente, somados à violenta queda no preço das commodities, ajudam a explicar a sua perda de popularidade.
A explicação fundamental, no entanto, está na hegemonia ideológica do conservadorismo liberal, que dá à crise econômica de curto prazo uma dimensão que ela não tem, que acusa a presidente de "estelionato" eleitoral porque ela está fazendo o que tem que fazer e que procura vinculá-la ao escândalo da Petrobras sem qualquer fundamento.
Felizmente, a democracia está consolidada no Brasil. São as instituições do Estado brasileiro que estão desvendando e processando os escândalos que se sucedem. O último dos quais --e de longe o mais custoso para a nação--, a quadrilha descoberta na Receita Federal, vem de longe e não envolve políticos, apenas empresas e funcionários.
Como informou Elio Gaspari nesta Folha, durante o período de Guido Mantega no Ministério da Fazenda os acordos criminosos entre empresas e funcionários "foram combatidos e gente séria estima que, se a taxa de malandragens era de 70%, hoje estaria em 30%".
O que fazer diante da crise política? Continuar a dar ênfase à falta de controle do governo sobre sua base aliada, principalmente o PMDB? Para quê? Para confirmar o que o governo está com grande dificuldade de governar? Continuar a promover manifestações de rua para mostrar indignação contra a corrupção? Para mostrar falta de apoio ao governo? Para gritar "fora Dilma"?
É, então, o golpe de Estado que se quer? Para obrigar Dilma a trair seus princípios e se submeter à política liberal e dependente que a oposição defende? Está claro que a presidente tem limitações e cometeu erros, mas é uma mulher corajosa e dotada de forte espírito público, que não trai seus princípios.
É óbvio que não é por aí que se enfrentará e que se resolverá a crise política atual, que inviabiliza o governo e prejudica o país. Dado que a democracia está consolidada no Brasil, e se nada for feito, teremos quatro anos de pouco governo.
A prioridade hoje é resolver a crise econômica de curto prazo, mas o ajuste fiscal que se impõe já está sendo feito. Apesar disso, não nos enganemos, o ajuste não resolverá a semiestagnação de longo prazo.
Para superá-la o Brasil precisa de um pacto político que faça a crítica da alta preferência pelo consumo imediato e que faça com que a taxa de câmbio passe a flutuar em torno do equilíbrio competitivo, eliminando a grande desvantagem que está desindustrializando o país.
Isso significa que o pacto não deve dar a vitória ao liberalismo dependente de direita, que é, por definição, incapaz de resolver esse problema estrutural, nem insistir em um desenvolvimentismo de esquerda avesso ao lucro das empresas, que também fracassou em lograr a retomada do desenvolvimento.
Esse grande acordo político deve ser desenvolvimentista porque é defensor de uma inserção competitiva na economia mundial, e não de uma inserção subordinada. Deve ser de centro, em vez de direita ou de esquerda, porque não deve dar preferência nem aos trabalhadores nem aos empresários.
Deve ter como pressuposto a rejeição do populismo cambial, o que caracteriza a política econômica brasileira desde 1994. Deve ser um acordo que garanta câmbio e lucro satisfatórios para os empresários, emprego e salários aumentando com a produtividade para os trabalhadores, e taxa de juros internacional para os rentistas.

* LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, 80, é professor emérito de economia, teoria política e teoria social da FGV. Foi ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado e da Ciência e Tecnologia (governo FHC)


Anêmico, inchado, inadimplente, ainda assim o governo estadual resolve folgar a partir do meio dia de amanhã, dia útil de trabalho

Aviso ao lado: foi almoçar e só voltará na segunda-feira.


O governo gaúcho informou esta tarde que em virtude da Páscoa, os funcionários públicos estaduais não trabalharão quinta-feira a tarde, encerrando o expediente ao meio dia.

É um  privilégio inaceitável.

Um setor público acometido por fortíssima anemia financeira, não tem por que razão trabalhar menos, já que tem até o dever de trabalhar mais.

Além de que os contribuintes que pagam os salários do funcionalismo, sem exceção, trabalharão normalmente nesta quinta, um dia útil e não inútil.

- Pior ainda é a Justiça do Trabalho, porque desde hoje não trabalha mais, só voltando ao serviço na segunda-feira. Um feriadão totalmente injustificado. Não haverá expediente nos dias 1º, 2 e 3 de abril. A JT alega que cumpre os termos da Lei Federal 5.010/66. Medidas urgentes serão atendidas em regime de Plantão Judiciário. É o que diz, por exemplo, cartaz afixado nos portões da JT em Porto Alegre. Os contribuintes que pagam os serviços da Justiça do Trabalho, bancarão o feriadão totalmente injustificado. 

Hingel avisa que avanço estatal sobre o PIB destrói a competitividade da economia brasileira

Neste artigo publicado na edição deste mês da revista VOTO, intitulado "O diagnóstico econômico e as velhas práticas", o economista Ricardo Hingler demonstra que o avanço estatal sobre o PIB é que vem gradativamente retirando competitividade da economia brasileira e explica, em grande parte, o porquê da situação quase sem solução a que chegamos. O resto é acessório.

Leia tudo:

Novo governo, velhas medidas. O que se tem visto nos primeiros meses de 2015, já sob a nova administração no Ministério da Fazenda, não passa de mais do mesmo. Antigos e conhecidos problemas aparecem com as explicações de sempre, em que o próprio erro nunca compõe as explicações apresentadas. Diagnóstico é uma palavra que estamos acostumados a ouvir na área médica, onde qualquer tratamento é precedido pela correta descrição do mal que atinge o paciente. Na economia, assim como em outras diversas áreas, nada se encaminha sem um diagnóstico adequado.
Atualmente, os sintomas que assolam a economia brasileira são públicos e evidentes: inflação acima do teto da meta; dólar em disparada; projeção de recessão; queda no emprego; produção industrial e vendas do varejo em desaceleração; baixos níveis de investimento; elevação dos juros básicos e do crédito; e comprometimento de cadeias que outrora estimulavam a matriz produtiva – onde o caso da Petrobras é apenas o mais evidente. A soma desses elementos justifica as baixas expectativas da sociedade, configurando uma crise gravíssima. Nesse cenário, quem a nega parece brincar de avestruz, com a cabeça enfiada em um buraco.
Quando se fala em diagnóstico, é evidente que existe um conjunto de fatores e de erros na condução da política econômica brasileira que podem explicá-lo. No entanto, aquele que me parece ser o mais evidente é o crescente inchaço do setor público. Essa expansão da máquina se apodera de parcelas crescentes da riqueza nacional, elevando a despesa e enviando sempre a conta para a sociedade – mediante aumento dos impostos.
Em uma análise rápida, vemos que, entre o primeiro ano do governo Sarney e o quarto ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff, a carga tributária em relação ao PIB saltou de 24% em 1985 para quase 37% ao fim de 2014. As recentes medidas divulgadas pelo ministro Joaquin Levy trazem um receituário previsível. Nele, um conjunto de impostos e contribuições eleva significativamente a arrecadação, justamente em um momento no qual a economia vai desacelerar. Ao menos é o que apontam as previsões unânimes do mercado. Assim, o que se vislumbra é nada mais do que a continuação da pressão provocada pelos tributos.
Aumentar a carga tributária em uma economia em desaceleração é agir na contramão de tudo. Ações como essa estimulam a recessão. Lembrando: imposto onera custo de produção, gera aumento de preços, reduz lucratividade e capacidade de investimento – tanto de empresas e pessoas quanto do consumo. O efeito contracionista da economia se associa ao atual ciclo de expansão da taxa Selic. Aumentar a taxa básica de juros, tentando pelo menos trazer a inflação de volta aos 6,5% anuais, induz ainda mais à desaceleração. Nesse meio tempo, é preciso conviver com o aumento do dólar e seu efeito inflacionário. Isso sem esquecer as altas dos combustíveis e da energia elétrica.
O aumento do gasto público estará sempre no centro das explicações para a situação em que chegamos. Nenhuma economia passa incólume por uma expansão de carga tributária como a verificada no Brasil – agravada pelo fato de que o qualitativo do gasto é muito ruim. Basta ver a péssima qualidade dos serviços prestados e o baixo nível de investimentos. Podemos dizer que chegamos ao fim de um modelo que gerou uma questão estrutural sem volta. Dificilmente se retornará a níveis de carga significativamente inferiores aos atuais – o que seguirá afetando a competitividade da economia.


Lembrando dos déficits previdenciários do setor público e do privado, que também compõem o arcabouço de erros na gestão econômica dos últimos anos, pode-se dizer que o inchaço e o tamanho do Estado seguirão nos assombrando. Infelizmente, a conta começou a ser apresentada para a sociedade, que tende a conviver com tributos em alta e economia em baixa. A farra fiscal sempre cobrará seu preço. É somente questão de tempo. 

Entrevista, Ênio Bacci - Violência em Porto Alegre é pior do que a de Bogotá, a capital mundial dos assassinatos

ENTREVISTA
Ênio Bacci, deputado estadual PDT, ex-secretário da Segurança Pública do RS

O senhor ficou assustado com os altíssimos índices de violência registrados no último fim de semana
Foi um balanço assustador: 26 mortes violentas em todo o Rio Grande do Sul.

Porto Alçegre, como fica ?
Porto Alegre tem 32 assassinatos a cada 100 mil habitantes. O índice de homicídios da Capital supera o de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Bogotá, na Colômbia, considerada a capital dos assassinatos.

Inaceitável.
Sim, porque essa estatística de Porto Alegre representa mais que o triplo considerado aceitável pela Organização das Nações Unidas.No Rio de Janeiro e em São Paulo, os números tiveram uma redução significativa nos últimos anos.
  
Reduzir a maioridade penal resolve ?
O problema é a impunidade. A impunidade gera mais crimes.

E então ?
A solução não está em um passe de mágica, mas em um conjunto de medidas que devem culminar na apuração do crime, o indiciamento e denúncia dos criminosos, o julgamento, a condenação e o cumprimento integral da pena. Não basta lei, não basta a prisão preventiva, tem que haver uma punição exemplar como resultado de um processo criminal.

O novo governo gaúcho alega que não tem dinheiro para nada.

Embora o Estado enfrente uma crise financeira que afeta a segurança pública, eu acredito que o Rio Grande do Sul poderá ter um pouco mais de paz para que a população não tenha mais medo de sair de casa.

Reprovação do governo Dilma vai para 64%, diz CNI/Ibope de hoje. 74% não confiam mais no governo do PT.

A reprovação do governo Dilma aumentou 37 pontos percentuais em relação a dezembro do ano passado e agora 64% dos brasileiros consideram a gestão da presidente ruim ou péssima.
Os dados constam de pesquisa do Ibope divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta quarta-feira (1º). No fim do ano passado, havia 27% de insatisfeitos com o governo.
Por outro lado, somente 12% consideram a gestão Dilma ótima ou boa — uma queda de 28 pontos percentuais em comparação com dezembro de 2014, quando esse índice era de 40%. Outros 23% dos entrevistados consideram o governo regular, contra 32% registrados no fim de 2014.
Quanto á maneira de governar da presidente, 19% dos brasileiros aprovam Dilma Rousseff. Esse índice é 33 pontos percentuais menor que o registrado no último levantamento, quando 52% das pessoas ouvidas afirmavam aprovar Dilma.

Consequentemente, o índice de pessoas que desaprovam Dilma Rousseff como presidente subiu 37 pontos percentuais — passou de 41% em dezembro do ano passado, para 78% no levantamento de março deste ano.

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, quando 2002 pessoas foram ouvidas em 142 municípios brasileiros. O índice de confiança o levantamento é de 95% e a margem de erro é de dois pontos para mais ou pra menos.
Confiança

A pesquisa CNI/Ibope revela ainda que 24% das pessoas entrevistadas afirmam confiar na presidente Dilma Rousseff. Esse índice também caiu na comparação com o último levantamento, quando 51% disseram confiar na presidente.

Já o percentual das pessoas que não confiam em Dilma subiu 30 pontos percentuais, passando de 44% em dezembro do ano passado para 74% dos entrevistados em março deste ano, três meses depois de a presidente tomar posse para seu segundo mandato.

Além disso, para 76% dos entrevistados, o segundo governo de Dilma está sendo pior que o primeiro. Outros 18% consideram que a gestão está igual e somente 4% avaliam que o segundo mandato da presidente é melhor que o primeiro.

As perspectivas para os próximos anos de governo também não são boas. De acordo com a pesquisa, 14% das pessoas acreditam que o restante da gestão Dilma será ótima ou boa, enquanto 55% apostam que o governo será ruim ou péssimo.


Produção industrial cai 0,9% em fevereiro, diz IBGE

Em janeiro houve aumento de 0,3%, interrompendo dois meses de taxas negativas: -1,2% em novembro e -1,6% em dezembro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a produção da indústria nacional recuou 9,1%

Plano de privatização do Aeroporto Salgado Filho começa a andar

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, conseguiu incluir o aeroporto Salgado Fiolho na lista dos três primeiros planos de manifestação de interesse que constarão do decreto presidencial a ser assinado a qualquer momento.

Vão para empresas privadas os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis e Salvador.

O decreto dos PMIs depende da assinatura de Dilma Roussef.

Mas os leilões de privatização propriamente ditos somente são esperados para o início do ano que vem.

- O ex-governador Olívio Dutra e o PT, que passaram toda a vida juvenil e adulta jurando que nunca aceitariam ver o setor público vender sequer um parafuso, já nada falam, porque sequer ouvem e enxergam. 

Zero Hora avalia que prossegue o impasse no Fies

Em editorial que publica hoje, o jornal Zero Hora diz que o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, só assume no dia 6, mas já tem um desafio imediato: pôr fim ao impasse no Programa de Financiamento Estudantil (Fies), que espalhou intranquilidade entre os beneficiários do sistema, seus familiares e instituições de ensino. 

Leia tudo:

É evidente que dinheiro público, como o destinado a custear alunos carentes em universidades privadas, não pode ser distribuído sem critérios mínimos, definidos de forma transparente. Mas não há dúvida, também, de que as bruscas mudanças nas regras foram feitas de forma atabalhoada e pouco clara, confundindo estudantes e universidades. Por isso, é preciso encontrar logo um jeito de consertar a trapalhada.
O fato concreto é que, num cenário de orçamento apertado, em grande parte por incompetência gerencial do setor público, o Fies vinha demandando recursos cada vez mais elevados. Essa, porém, é uma consequência natural e previsível, num país em que raros alunos concluem o Ensino Médio. Um número menor ainda consegue chegar à universidade. O governo federal tinha, portanto, o dever de se preparar para a expansão e até mesmo de estimulá-la, como forma de ampliar o universo de brasileiros com curso superior.
As próprias contrapartidas, reforçadas às vésperas do início de mais um ano letivo, também têm aspectos discutíveis. Dinheiro público não pode ser distribuído sem a exigência de contrapartidas mínimas. Ainda assim, é preciso levar em conta que, pelos novos critérios, quem foi vítima de ensino de má qualidade tende a ser prejudicado, pela dificuldade de assegurar a pontuação mínima exigida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E é igualmente inadmissível que, mesmo alunos enquadrados nas novas exigências e inscritos em cursos com avaliação máxima não estejam conseguindo acesso ao crédito. Esse não pode ser o padrão de uma pátria que pretende ser educadora.

O país precisa de mais brasileiros com nível superior, entre outras razões, pelo fato de serem responsáveis pela formação de futuros profissionais. Por isso, é lamentável que o aperto nas contas públicas esteja entre as razões de uma mudança tão brusca e atrapalhada justamente numa área essencial como a educação

GM de Gravataí continua rodando em três turnos

A GM de Gravataí continua produzindo em três turnos os seus carros Onyx e Prsma. Tudo isto apesar da crise de vendas que enfrenta o setor automotivo.

Camera desiste da área de biodiesel

O grupo gaúcho Camera, em recuperação judicial, confirmou hoje que não reabrirá tão cedo as duas usinas de biodiesel que possui no RS.

A menos que encontre investidor para tocar os negócios.

A Petrobrás Biocombustíveis, ao tempo do ministro Miguel Rosseto, tentou virar uma Petrobrás Energia e acabou comprando fatias enormes da gaúcha BSBios, negócio que está sob exame do TCU.

Marfrig paga R$ 418 milhões por seis frigoríficos do Mercosul

O grupo Marfrig pagou R$ 418 milhões pela compra dos seis frigoríficos que tina arrendado do Mercosul.

As plantas estão no RS (três), Pará, Goiás e Paraná.

Marcel poderá disputar a prefeitura de Porto Alegre contra as comunistas Manuela, Luciana e Rosário

O deputado Marcelo Van Hatten, PP, tem até outubro para transferir seu domicílio eleitoral de Ivoti para Porto Alegre.

Franjas importantes do Partido acham que ele seria o nome correto para enfrentar as comunistas Manuela, Luciana e Maria do Rosário na disputa pela prefeitura de Porto Alegre.

A campanha à sucessão de Fortunati já está nas ruas, porque nesta quarta-feira ao meio dia o pessoal de Manuela D'Ávila passou a distribuir material de propaganda da comunista em plena Esquina Democrática.

Não é caso isolado.

Vinicius Ribeiro assumirá vaga de Sossela na semana que vem

Será na terça-feira que vem a posse de Vinicius Ribeiro na vaga aberta pela cassação do deputado Gilmar Sossela. Ambos são do PDT. Vinicius queria assumir hoje, mas como não haverá sessão plenária, o que só ocorrerá na terça, isto terá que ser feito na semana que vem. Ele manterá a equipe de Sossela até que o TSE acate ou rejeite seu pedido de liminar e revogue a cassação.

O novo deputado é atual presidente da Corag. Ele é jovem e de Caxias. Caxias teve 25 candidatos a deputado estadual e ninguém se elegeu.

Para a vaga de Vinicius Ribeiro na Corag irá Flávio Lammel, ex-diretor do Banrisul no governo Tarso Genro.

Está chegando a hora da Odebrecht

O jornalista Claudio Humberto diz hoje na coluna que publica em vários jornais brasileiros, inclusive O Sul, que está chegando a hora da Odebrecht.

Renato Duque recebeu dinheiro sujo para o PT, em Mônaco, de offshore usada por Odebrecht

Nesta reportagem assinada para O Estadão por Fausto Macedo, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Mattos, transparece documento do Principado de Mônaco, que determinou o bloqueio de conta de ex-diretor de Serviços da Petrobrás. Ele  mostra dois depósitos de Constructora Internacional Del Sur

A conta que era controlada pelo ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobrás Renato Duque no Principado de Mônaco recebeu em novembro de 2009 dois depósitos da offshore Constructora Internacional Del Sur S.A., apontada como detentora da conta usada pelo grupo Norberto Odebrecht para fazer pagamentos de propina ao esquema de corrupção na estatal desbaratado pela Operação Lava Jato.

A prova é cabal. O homem nomeado por Zé Dirceu, o mensaleiro petista preso no Mensalão, foi instrumento usado pelo PT para roubar dinheiro da Petrobrás e cevar seus cofres.

Isto é líquido e certo.

Este caso não é único.

Na conta de Duque aberto em nome da offshore Milzart Overseas Holdings Inc., do Panamá, foi feito o repasse de US$ 875 mil.


Análise das movimentações financeiras da conta de Duque – que foi bloqueada pela Justiça de Mônaco – mostram dois depósitos feitos pela Constructora Internacional Del Sur S.A.: de US$ 290 mil, no dia 17 de novembro, e outro de US$ 584,7 mil, dez dias depois.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem

68% dos leitores só aceitam censura feita pelo próprio telespectador

68% dos leitores acham que as novelas da Globo e os demais programas de TV podem e devem ser censurados, mas apenas pelos telespectadores.

Vale somar a este total os 1% que não querem censuras alguma.

Apesar de tudo, 11% dos telespectadores entendem que cabe ao governo fazer a censura.

Na nova enquete já disponibilizada ao lado, a pergunta é sobre a presença dos leitores nas manifestações do dia 12 de abril.

Vá lá e vote.

Senado ouvirá depoimentos esposas dos presos políticos Ledezma e Leopoldo Lopez

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou na tarde desta terça-feira requerimento para que as esposas do prefeito de Caracas, Antônio Ledezma, e de Leopoldo Lopez, ex-prefeito do município de Chacao, sejam ouvidas pelo colegiado.

A iniciativa é do presidente da CRE, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)

Segundo o tucano, o assunto deve ser tratado no âmbito do Senado brasileiro, uma vez que a Venezuela foi definitivamente incorporada ao Mercosul, em 2012, em boa medida graças à atuação do Brasil, na condição de líder continental

Avipal também vai para a lista da Operação Zelotes

Outa empresa gaúcha passou a engordar a lista dos grupos locais que passaram a ser investigados no âmbito da Operação Zelotes, cujo objetivo é identificar o uso de propinas para a obtenção de favores no Carf, órgão que examina recursos de quem deve para a Receita Federal.

A lista inicial incluiu RBS, Marcopolo, Gerdau, Mundial-Eberle.

Agora chegou a vez da Avipal.

Dilma quer nome fora da lista da NSA antes de viajar para ver Obama

O jornal Folha de S. Paulo de hoje informa que a presidente Dilma Roussef exigiu que os americanos retirem seu nome da lista dos espionados pela NSA.

E ameaçou cancelar sua visita a Barak Obama.

Crise obriga Azul a demitir 700 e cortar serviços para 23 cidades

A direção da Azul visitou o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, comunicou que cortou os serviços para 11 cidades, fará isto em outras 12 e além disto começou a demitir 700 trabalhadores.

É efeito da crise econômica.

26 renomados nomes do mundo do Direito estão na lista do HSBC da Suiça

Ao lado, à esquerda, em ordem horária: Arnaldo Malheiros Filho, Carlos Antonio
Navega, José Roberto Opice, Paulo Razuk, Sérgio Mazzillo e Valter
Uzzo.

A lista de 26 nomes foi levantada pelo UOL e por O Globo, segundo informa nesta quarta-feira o jornalista Fernando Rodrigues, o único jornalista brasileiro com acesso ao Swissleaks.

Os nomes do pessoal do mundo do Direito incluem personalidades muito conhecidas.

Procurados, alguns negaram tudo e outros não quiseram falar sobre o assunto. 

Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, um ex-procurador-geral de Justiça do Rio e uma ex-defensora pública-geral de Pernambuco estão relacionados a contas da agência do HSBC em Genebra, na Suíça.

Também aparecem no acervo de dados vazado do banco sócios e ex-sócios de alguns dos maiores escritórios de advocacia do país: Machado, Meyer, Sendacz e Opice; Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga; Levy e Salomão; e Trench, Rossi e Watanabe.


Procurados pela reportagem do site e do jornal, todos negam irregularidades ou se recusam a comentar.

Dilma caloteia R$ 170 milhões devidos a 110 municípios do RS. Calote atinge até merenda escolar para crianças pobres.

A Famurs fez as contas e começou a cobrar R$ 170 milhões que o governo federal acumulou de dívidas ao longo dos últimos quatro anos para 110 municípios gaúchos.

Tudo por conta de valoes devidos para crianças do pré-escolar.

O governo Dilma cortou até dinheiro de merenda escolar dos meninos pobres.

Cpers manda tropa de choque vaiar Sartori na Caravana da Transparência

Sob o comando da agenda do PT, o Cpers saiu para a estrada no encalço da Caravana da Transparência comandada pelo governador José Ivo Sartori.

Ao mesmo tempo que negociam nos salões refrigerados do Piratini, os professores mandou suas tropas de choque vaiarem o governo em Passo Fundo e Ijuí, segunda e terça-feiras.

O PT irá vaiar mais tarde, visitando as mesmas cidades percorridas por Sartori.

A agenda do governo irá até o dia 12.

Em cada município, a exposição principal corre por conta do secretário da Fazenda, Giovani Feltes.

Feltes aceita proposta petista de falso duelo com Tonollier

A bancada do PT na Assembléia do RS recuou e fugiu da reunião que ela mesma confirmou para hoje com o secretário gaúcho da Fazenda, Giovani Feltes.

O secretário queria mostrar aos petistas a herança maldita deixada por Tarso Genro.

A bancada só cancelou o encontro ontem a noite.

Tentando fazer do limão uma limonada, os deputados apresentaram proposta que não irão cumprir, que é a de promover uma acareação entre o atual secretário e o ex-secretário Odir Tonollier.

O terceiro turno desejado pelo PT ficaria mais consequente no caso de ocorrer entre Tarso e José Ivo Sartori, mas o secretário do PMDB já aceitou o desafio.

Ex líder dos governos FHC, Lula e Dilma avisa: "Governo tem que fazer cavalo de pau”

Nesta entrevista esclarecedora ao jornal Valor, o senador Romero Jucá, ex-líder de três governos, diz que Dilma não tem muito tempo para agir. O material ocupou uma página inteira do jornal. O editor leu tudo com atenção nesta terça a noite, sublinhando os trechos mais importantes. 

O editor recomenda a leitura atenta, até para entender o que vem pela frente.

Com o currículo de quem foi líder de três governos no Senado — Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff —, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) conhece como poucos os atalhos e os descaminhos da relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Seu diagnóstico é que o governo da presidente Dilma é o Titanic em marcha acelerada em direção ao iceberg. Se não houver mudança de rota, alerta, o choque é inevitável. Para Jucá, se o governo não achar o caminho para sair da crise, o Congresso certamente o achará e tomará as rédeas do processo. Em entrevista ao Valor, o senador afirmou que não é hora de falar de impeachment. Mas ponderou que a bola está com a presidente. Para ele, a crise é política. O governo tentou dar um cavalo de pau na política, o carro virou e precisa ser rapidamente desvirado. “A nova filosofia [de articulação política do governo] eu não entendi ainda. Eu gostaria de entender porque, se a gente entendesse, a gente ajudaria”, destacou, acrescentando ter visto, por outro lado, uma série de ações do Planalto com o objetivo de diminuir o PMDB. O parlamentar, que foi incluído na lista da Procuradoria-Geral da República de políticos a serem investigados devido à Operação Lava- Jato, é uma das opções do PMDB para presidir a sigla depois que o vice-presidente Michel Temer deixar a direção da legenda. ” Jucá sublinhou que, em vez de um “Plano Levy”, o que o país precisa é de um “Plano Dilma”. Em outras palavras, o ajuste fiscal seria apenas um dos departamentos de uma agenda de animação econômica. Ele explicou as dificuldades para quem vai votar o pacote fiscal: “Quem está na política faz todas as ações para tentar ganhar uma eleição, se valorizar e se consolidar politicamente. Ou você faz ações e se destrói politicamente, e isso se chama de suicídio. Acho que nenhum político ou partido vai entrar na rota do suicídio”. Abaixo a entrevista:

Valor: A presidente Dilma Rousseff termina o mandato? 
Romero Jucá: Não está na pauta do país, pelo menos de quem tem responsabilidade, discutir a retirada da presidenta do cargo que ela se encontra. Essa não deve ser a agenda do país agora. 

Valor: Qual deve ser a agenda? 
Jucá: Recuperar aquilo que nós já tivemos: segurança jurídica, credibilidade do governo, previsibilidade da economia, ou seja, retomar o posto que era de queridinho do mundo no que diz respeito a investimentos e a critérios de oportunidade de negócios.

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