O livro conta a história do político carioca, preso em Curitiba pela Lava Jato. São episódios que vão da infância até sua prisão. Os autores narram até a história de Elcy Pereira da Cunha, pai de Eduardo, preso em 1965 pelo regime militar. O pai não foi preso como subversivo, mas por falsidade ideológica: ele usava documento falso de um oficial do Exército.
Durante a sessão que aprovou o prosseguimento do processo
de impeachment da então presidente Dilma Rousseff , em abril de 2016, o
ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha clamou: “Que Deus tenha misericórdia
dessa nação.
” O pedido, que marcou a votação, dá nome ao livro que os
jornalistas Aloy Jupiara e Chico Otavio, do GLOBO, lançam na segunda-feira, às
19h, na Livraria da Travessa de Botafogo, Rio.
O livro, lançado pela editora Record, relata que ele
“chorou discretamente, com voz embargada, no discurso de renúncia à presidência
da Câmara, em fevereiro de 2016.
Os demais episódios, como o afastamento do
cargo por decisão do STF e, antes, a sessão de aceitação da denúncia contra
Dilma, foram protagonizados pela cara de gelo do deputado”