Diante das investigações levadas a efeito pela policia civil brasiliense, o que mais perguntam os tucanos gaúchos depois de ler os jornais desta terça-feira é o seguinte:
- Quem vai defender Marcelo Cavalcante do cerco que lhe fazem a viúva de quem se separou tres dias antes de se matar, dos policiais federais instrumentalizados pelo candidato gaúcho do PT e dos grilos falantes do PSOL do RS ?
. Todos querem que o morto conte que se matou porque temia os interrogatórios dos deputados gaúchos Fabiano Pereira, Stella Farias e Ervino Bohn Gass, o que ocorreria numa hipotética CPI do Detran II.
Folha avisa: "Cuidado com os grilos falantes do PT (o PSOL)"
O jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira encontrou um novo adjetivo para o PSOL, baseado nas denúncias feitas em Porto Alegre pela deputada Luciana Genro e pelo vereador Pedro Ruas:
- O PSOL é o grilo falante do PT.
. Nos bons tempos do Partidão, o PSOL seria tratado como linha auxiliar do PT. Um destino cruel para lideranças que saíram ou foram expulsas do PT justamente porque se insurgiram contra os crimes e roubalheiras do Mensalão.
- O PSOL é o grilo falante do PT.
. Nos bons tempos do Partidão, o PSOL seria tratado como linha auxiliar do PT. Um destino cruel para lideranças que saíram ou foram expulsas do PT justamente porque se insurgiram contra os crimes e roubalheiras do Mensalão.
Seleção de estagiários: se o PT pode, você também pode
O PT do RS está selecionando estagiários para a sua bancada na Assembléia. A pedida é para estudantes de economia. Entre os requisitos exigidos, consta o
seguinte no aviso de seleção: o candidato precisa estar afinado ideologicamente com o Partido (identidade com o programa partidário).
- A exigência é inconstitucional e portanto flagrantemente ilegal, mas a DRT do RS faz vista grossa ao que está acontecendo.
CLIQUE AQUI para ler os termos do edital do PT, assinado pelo coordenador da bancada, João Victor Domingues.
seguinte no aviso de seleção: o candidato precisa estar afinado ideologicamente com o Partido (identidade com o programa partidário).
- A exigência é inconstitucional e portanto flagrantemente ilegal, mas a DRT do RS faz vista grossa ao que está acontecendo.
CLIQUE AQUI para ler os termos do edital do PT, assinado pelo coordenador da bancada, João Victor Domingues.
Saiba quem está contra o pagamento dos precatórios no RS
Os leilões de precatórios organizados pelo governo gaúcho deixaram muita gente sem emprego no RS. A PGE citou nominalmente os advogados, mas não é só. O número de atravessadores é enorme e inclui compradores que adquirem precatórios por 10% do valor de vace e quitam impostos por 100% do crédito. É a única justificativa para a grita, porque o governo gastará R$ 200 milhões, este ano, contra a média anual de R$ 13 milhões que foram pagos nos últimos 20 anos.
. O governo Yeda pagará num ano o equivalente ao total do que pagaram governos anteriores ao longo de 15 anos.
. A opinião pública está sendo envenenada e sabe-se bem por quê - e não foi pelo PT. Os leilões nem começaram no RS e são a última alternativa para o acerto. Em dezembro, o governo gaúcho pagou R$ 27 milhões em precatórios, em dinheiro vivo, cash, sem leilão, conciliação ou qualquer negociação. O princípio foi pagar os precatórios de pequeno valor, que correspondiam a 15% do total. Feita esta limpeza, será obedecida a ordem de antiguidade. Já existem R$ 14 milhões apartados em janeiro e outros R$ 14 milhões serão anunciados nesta sexta, referentes a fevereiro. Serão R$ 14 milhões por mês. Este dinheiro será usado pelas Juntas de Conciliação, que trabalharão do seguinte modo: o detentor do precatório dirá se topa receber o valor original (o mais antigo é de 1999) e alguma correção do tipo caderneta ou semelhante, mas não juros sobre juros e mais correções, como decretaram os juízes. Caso o detentor do precatório tope, o pagamento sairá na hora. Se não topar, receberá o valor de face e as correções e juros sobre juros virarão outro precatório e irão para o final da fila. E os leilões ? Eles acontecerão apenas para os detentores de precatórios que não quiserem esperar a sua vez para as reuniões de conciliação. Neste caso, darão lances de desconto. O que se espera é que façam um bom negócio, porque atualmente os credores deste tipo de caso chegam a vender seus precatórios por apenas 10% do valor de face.
. O governo Yeda pagará num ano o equivalente ao total do que pagaram governos anteriores ao longo de 15 anos.
. A opinião pública está sendo envenenada e sabe-se bem por quê - e não foi pelo PT. Os leilões nem começaram no RS e são a última alternativa para o acerto. Em dezembro, o governo gaúcho pagou R$ 27 milhões em precatórios, em dinheiro vivo, cash, sem leilão, conciliação ou qualquer negociação. O princípio foi pagar os precatórios de pequeno valor, que correspondiam a 15% do total. Feita esta limpeza, será obedecida a ordem de antiguidade. Já existem R$ 14 milhões apartados em janeiro e outros R$ 14 milhões serão anunciados nesta sexta, referentes a fevereiro. Serão R$ 14 milhões por mês. Este dinheiro será usado pelas Juntas de Conciliação, que trabalharão do seguinte modo: o detentor do precatório dirá se topa receber o valor original (o mais antigo é de 1999) e alguma correção do tipo caderneta ou semelhante, mas não juros sobre juros e mais correções, como decretaram os juízes. Caso o detentor do precatório tope, o pagamento sairá na hora. Se não topar, receberá o valor de face e as correções e juros sobre juros virarão outro precatório e irão para o final da fila. E os leilões ? Eles acontecerão apenas para os detentores de precatórios que não quiserem esperar a sua vez para as reuniões de conciliação. Neste caso, darão lances de desconto. O que se espera é que façam um bom negócio, porque atualmente os credores deste tipo de caso chegam a vender seus precatórios por apenas 10% do valor de face.
Polícia examinará conexões políticas na morte da testemunha do caso Salazar x Pont x Bohn Gass
O editor desta página espera que a polícia gaúcha aja com rapidez e eficiência no caso da execução de Mauro Kruger, principal testemunha de acusação no processo movido pelo ex-tesoureiro da DS do RS contra os deputados Raul Pont e Ervino Bohn Gass.
. Acontece que há três anos o jornalista Mauri Santos, do PSDB, levou sete tiros em Estância Velha, não morreu, identificou o matador de aluguel e o mandante do crime, mas até agora o caso não foi adiante. O editor tratou do caso desde o início e apresentou Mauri ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos porque ele precisava de proteção.
. A 2ª. Delegacia de Polícia de Canoas, que investiga a execução de Mauro Kruger, prometeu ao editor que perseguirá todas as conexões possíveis para o caso, inclusive as políticas. O jornal Zero Hora passou a informação de que a polícia tinha descartado qualquer conexão política em relação ao caso.
. Nos últimos anos, a polícia gaúcha não tem conseguido deslindar atentatos e assassinatos rumorosos. Kruger e Mauri não são incidentes únicos, porque também não existem conclusões para os casos do ex-presidente do Cremer e o ex-diretor da Gabardo, Mário Gabardo.
. Acontece que há três anos o jornalista Mauri Santos, do PSDB, levou sete tiros em Estância Velha, não morreu, identificou o matador de aluguel e o mandante do crime, mas até agora o caso não foi adiante. O editor tratou do caso desde o início e apresentou Mauri ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos porque ele precisava de proteção.
. A 2ª. Delegacia de Polícia de Canoas, que investiga a execução de Mauro Kruger, prometeu ao editor que perseguirá todas as conexões possíveis para o caso, inclusive as políticas. O jornal Zero Hora passou a informação de que a polícia tinha descartado qualquer conexão política em relação ao caso.
. Nos últimos anos, a polícia gaúcha não tem conseguido deslindar atentatos e assassinatos rumorosos. Kruger e Mauri não são incidentes únicos, porque também não existem conclusões para os casos do ex-presidente do Cremer e o ex-diretor da Gabardo, Mário Gabardo.
Arcebispo de Porto Alegre apóia fechamento das escolas do MST no RS
Depois que o Ministério Público Estadual mandou o governo do Estado fechar as escolas de lavagem cerebral do MST no RS e acabar com a tentativa do movimento de criar um Estado dentro do Estado, embora mantido com o dinheiro do Estado que quer acabar, muito pouca gente teve coragem de vir a público criticar e apoiar a defesa do Estado e da sociedade feita pelos procuradores do RS. A nota a seguir, postada no site www.zerohora.com de hoje, revela declarações contundentes do arcebispo de Porto Alegre.
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Site www.zerohora.com
Terça-feira, 24 de fevereiro
Carlos Etchichury carlos.etchichury@zerohora.com.br
O arcebispo metropolitano, dom Dadeus Grings, criticou na manhã desta terça-feira as escolas itinerantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), durante a abertura da 32ª Romaria da Terra, em Sapucaia do Sul. Principal referência religiosa do Estado, dom Dadeus questionou a inclusão do assunto no evento, cujo tema é Água, Sangue da Terra, e abriu divergência na Igreja. Isso porque o bispo de Rio Grande, dom José Mário Stroeher, se colocou a favor da escolas.— Isso não é da Igreja, não é oficial. Não sei quem introduziu o tema na romaria, colocaram junto, mas não é esse o tema principal — disse o arcebispo. O religioso fez as declarações após descer de um carro de som, onde havia falado sobre a questão da água. Centenas de pessoas, incluindo integrantes do MST, acompanharam o discurso e depois, às 9h25min, partiram para a romaria — de 2,5 quilômetros entre a igreja Sagrada Família, no bairro Colonial, até um pesqueiro às margens do Rio dos Sinos, no bairro Carioca. — Acho que não é interessante ter escolas separadas. O importante é a integração. Não queremos escolas isoladas. Escolas com pouquíssimos alunos não são viáveis. Elas têm uma visão unilateral do mundo. É apenas a visão deles (do MST) — declarou dom Dadeus. Também na romaria, o bispo de Rio Grande defendeu as escolas itinerantes e criticou seu fechamento. Segundo Stroeher, o governo do Estado deveria ficar atento para que isso não ocorresse.
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Terça-feira, 24 de fevereiro
Carlos Etchichury carlos.etchichury@zerohora.com.br
O arcebispo metropolitano, dom Dadeus Grings, criticou na manhã desta terça-feira as escolas itinerantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), durante a abertura da 32ª Romaria da Terra, em Sapucaia do Sul. Principal referência religiosa do Estado, dom Dadeus questionou a inclusão do assunto no evento, cujo tema é Água, Sangue da Terra, e abriu divergência na Igreja. Isso porque o bispo de Rio Grande, dom José Mário Stroeher, se colocou a favor da escolas.— Isso não é da Igreja, não é oficial. Não sei quem introduziu o tema na romaria, colocaram junto, mas não é esse o tema principal — disse o arcebispo. O religioso fez as declarações após descer de um carro de som, onde havia falado sobre a questão da água. Centenas de pessoas, incluindo integrantes do MST, acompanharam o discurso e depois, às 9h25min, partiram para a romaria — de 2,5 quilômetros entre a igreja Sagrada Família, no bairro Colonial, até um pesqueiro às margens do Rio dos Sinos, no bairro Carioca. — Acho que não é interessante ter escolas separadas. O importante é a integração. Não queremos escolas isoladas. Escolas com pouquíssimos alunos não são viáveis. Elas têm uma visão unilateral do mundo. É apenas a visão deles (do MST) — declarou dom Dadeus. Também na romaria, o bispo de Rio Grande defendeu as escolas itinerantes e criticou seu fechamento. Segundo Stroeher, o governo do Estado deveria ficar atento para que isso não ocorresse.
EUA, o campeão do liberalismo, começa a estatizar os grandes bancos
Clipping
Editorial do jornalm Folha de S. Paulo
Terça-feira, 24 de fevereiro
O dilema de Obama
Governo dos Estados Unidos, que resistia a estatizar bancos, é levado a rever seus planos diante da gravidade da crise
ESTATIZAR ou não estatizar grandes bancos; esta é a questão que divide a opinião de acadêmicos renomados e assombra a equipe econômica do presidente norte-americano, Barack Obama. Enquanto os cães ladram, a caravana da crise avança...
Na prática, bancos americanos já estão sendo "nacionalizados" -o eufemismo que designa estatização nos EUA. Como noticiou ontem esta Folha, a agência do governo que fiscaliza o sistema financeiro fechou, em média, duas instituições por semana nos primeiros 40 dias do ano; 7 delas na primeira semana de fevereiro. Em 2008, o ritmo de extinção de casas bancárias foi de duas por mês.
Os bancos liquidados por motivo de insolvência, todos médios e pequenos, foram tomados pelo governo, parcela de sua dívida foi quitada, seus ativos ruins, absorvidos pelo contribuinte (na expectativa de que os prejuízos sejam atenuados com o tempo) e a parte saneada, separada para ser vendida no mercado. É justamente isso, uma intervenção firme mas temporária, abrangendo as maiores instituições do país, que os defensores da medida nos EUA entendem como estatização.
O que seria mera aplicação de um princípio consensual -bancos insolventes, pequenos ou grandes, precisam ser saneados para o bem do sistema financeiro- torna-se, contudo, uma batalha campal dada a dimensão assumida pela crise. Interessa aos grandes bancos americanos manter a disputa em terreno ideológico, embora a clivagem entre economistas que defendem e rejeitam a ideia não respeite esse critério.
Trata-se, mais propriamente, de um embate na elite do poder americano. Como aconteceu na maior parte do planeta, os grandes bancos dos Estados Unidos aumentaram sua penetração na esfera das decisões políticas ao longo das últimas décadas. Além do impacto desse fenômeno nas finanças de campanha e no lobismo, aprofundou-se o intercâmbio de quadros entre o setor público e o sistema financeiro privado.
Nesse contexto, desenha-se uma nova solução de compromisso, intermediária, entre um desses grandes bancos, o Citigroup, e o governo norte-americano. Em seriíssimas dificuldades, o banco pleiteia mais dinheiro do Tesouro, mas numa quantidade e num formato que ainda mantenham o atual controle da instituição. Citi e Bank of America, as maiores casas bancárias dos EUA, já receberam US$ 180 bilhões (cerca de 13% do PIB brasileiro) em auxílio direto do governo.
Uma nota das autoridades econômicas americanas publicada ontem indica, entretanto, que a abordagem de dar dinheiro público a bancos privados sem intervir na sua estrutura de controle está prestes a ser abandonada. A rápida deterioração provocada pela crise coloca o governo Obama diante da opção entre preservar os acionistas e os clubes de comando dos grandes bancos.
Editorial do jornalm Folha de S. Paulo
Terça-feira, 24 de fevereiro
O dilema de Obama
Governo dos Estados Unidos, que resistia a estatizar bancos, é levado a rever seus planos diante da gravidade da crise
ESTATIZAR ou não estatizar grandes bancos; esta é a questão que divide a opinião de acadêmicos renomados e assombra a equipe econômica do presidente norte-americano, Barack Obama. Enquanto os cães ladram, a caravana da crise avança...
Na prática, bancos americanos já estão sendo "nacionalizados" -o eufemismo que designa estatização nos EUA. Como noticiou ontem esta Folha, a agência do governo que fiscaliza o sistema financeiro fechou, em média, duas instituições por semana nos primeiros 40 dias do ano; 7 delas na primeira semana de fevereiro. Em 2008, o ritmo de extinção de casas bancárias foi de duas por mês.
Os bancos liquidados por motivo de insolvência, todos médios e pequenos, foram tomados pelo governo, parcela de sua dívida foi quitada, seus ativos ruins, absorvidos pelo contribuinte (na expectativa de que os prejuízos sejam atenuados com o tempo) e a parte saneada, separada para ser vendida no mercado. É justamente isso, uma intervenção firme mas temporária, abrangendo as maiores instituições do país, que os defensores da medida nos EUA entendem como estatização.
O que seria mera aplicação de um princípio consensual -bancos insolventes, pequenos ou grandes, precisam ser saneados para o bem do sistema financeiro- torna-se, contudo, uma batalha campal dada a dimensão assumida pela crise. Interessa aos grandes bancos americanos manter a disputa em terreno ideológico, embora a clivagem entre economistas que defendem e rejeitam a ideia não respeite esse critério.
Trata-se, mais propriamente, de um embate na elite do poder americano. Como aconteceu na maior parte do planeta, os grandes bancos dos Estados Unidos aumentaram sua penetração na esfera das decisões políticas ao longo das últimas décadas. Além do impacto desse fenômeno nas finanças de campanha e no lobismo, aprofundou-se o intercâmbio de quadros entre o setor público e o sistema financeiro privado.
Nesse contexto, desenha-se uma nova solução de compromisso, intermediária, entre um desses grandes bancos, o Citigroup, e o governo norte-americano. Em seriíssimas dificuldades, o banco pleiteia mais dinheiro do Tesouro, mas numa quantidade e num formato que ainda mantenham o atual controle da instituição. Citi e Bank of America, as maiores casas bancárias dos EUA, já receberam US$ 180 bilhões (cerca de 13% do PIB brasileiro) em auxílio direto do governo.
Uma nota das autoridades econômicas americanas publicada ontem indica, entretanto, que a abordagem de dar dinheiro público a bancos privados sem intervir na sua estrutura de controle está prestes a ser abandonada. A rápida deterioração provocada pela crise coloca o governo Obama diante da opção entre preservar os acionistas e os clubes de comando dos grandes bancos.
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