Lula preso causaria levante civil e ações nos fóruns
internacionais pelos países bolivarianos.
O Juiz Federal Sergio Moro, ao decretar a prisão
preventiva do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e
Dilma), em 30 de setembro, mandou um recado cifrado à Sociedade Brasileira:
- Embora a prisão cautelar seja um remédio amargo, é
melhor do que a contaminação da democracia pela corrupção sistêmica. Em um
determinado nível, a corrupção coloca em risco a própria qualidade de
democracia, com afetação das eleições livres e do regular funcionamento das
instituições. Trata-se de um retrato de uma democracia vendida. É nesse
contexto que deve ser compreendido o emprego, na forma da lei e ainda pontual,
das prisões preventivas na assim denominada Operação Lavajato.
Parágrafo 184 do Despacho do Juiz Federal Sergio Moro
decretando a prisão preventiva do ex-ministro Antonio Palocci
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do despacho do juiz.
Comentaristas e analistas políticos mostraram estranheza
com os termos empregados porém a maioria o desconsiderou (ver Reinaldo Azevedo “Palocci,
prisão temporária, prisão preventiva e ameaça à democracia… CLIQUE AQUI para ler).
Que recado cifrado é este que o Juiz Sergio Moro enviou à
Sociedade Brasileira e por qual razão empregou 5 vezes a palavra “Democracia”
em seu despacho ?
DefesaNet traz com exclusividade o recado do Juiz Sergio
Moro decifrado:
Estava tudo preparado para haver um levante civil caso o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu em dois processos, fosse preso
pelo juiz federal Sérgio Moro. A justiça federal foi alertada sobre a
possibilidade e os desdobramentos pelos serviços de inteligência militar do
governo militar que tem atuado com agências civis e militares de estratégia dos
Estados brasileiros. O principal alvo seria as eleições municipais, com a tomada
das ruas, atentados e boicotes para causar a suspensão do pleito em nível
nacional.
As informações começaram a chegar até os serviços de
inteligência nos primeiros indicativos que Lula seria alvo da Lava Jato e da
aproximação da promotoria federal as contas bancárias, bens não declarados e a
descoberta de grandes esquemas de corrupção envolvendo o alto escalão do
Partido dos Trabalhadores (PT) e integrantes do antigo governo de Lula e de
Dilma Rousseff. “As informações começavam a encontrar ressonância em
depoimentos feitos sob delação premiada, com o Nestor Cerveró (ex-diretor da
Petrobras envolvido no petróleo). Quando houve a investigação do sítio e do
tríplex a situação se complicou de vez, começaram as ameaças de invasão de
prédios públicos, destruição massiva de fóruns de justiça, ataques as polícias
e áreas dos comandos militares. Estavam buscando uma reação para amplificar
mundialmente a ideia de golpe civil apoiado pelos militares. Foi quando nós
começamos a ficar prevenidos que algo maior poderia eclodir a qualquer
momento”, comentou um dos agentes ao DefesaNet.
Conforme o ministério público federal de Curitiba
avançava nas investigações, com ajuda da Polícia Federal, sobre a alta direção
do PT ficava evidente o envolvimento do presidente de honra do partido nos
esquemas de corrupção, desvio de dinheiro público, favorecimento ilegal de
empresas e aquisição de bens incompatíveis com sua renda. O Instituto Lula foi
a ponta do iceberg nas investigações e também quando as mobilizações a favor do
ex-presidente tomaram corpo rapidamente.
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