Perondi: "Depois da S&P, só resta o caminho de casa para Dilma"

Esta noite, via Whats App para o editor, do deputado Darcisio Perondi, PMDB do RS

Hoje tivemos uma péssima notícia para todos nós, brasileiros. O Brasil foi rebaixado pela agência internacional S&P. Recebeu o selo de mau pagador dos seus títulos da dívida interna e externa. Isso significa que o Governo terá dificuldades enormes  para pagar e rolar a sua conta para quem o financia. Fundos de pensão internacionais vão resgatar seus títulos ou vão cobrar mais juros do Tesouro. O Governo ganhou conceito de caloteiro e terá problemas sérios para se financiar. Mais juros, mais despesas, maior buraco fiscal, mais inflação e mais desemprego. Era tudo que o ministro Joaquim Levy não queria. Este quadro piora a economia e agrava a crise política. O caminho é um só, a saída da presidente Dilma Rousseff;

Levy não fala e parece definitivamente rifado. Barbosa fala e não diz nada. Dilma definha.

Dilma está cada vez mais no olho do furacão.A presidente definha a olhos vistos.  


O governo tirou há pouco (21h13min) uma nota anódina sobre o rebaixamento da nota sobre o chamado Risco Brasil, mas curiosamente ela veio assinada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e não pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que já não parece ter sustentação alguma.

No Congresso, a oposição criticou severamente o governo, responsabilizando-o pelo rebaixamento, já que Dilma teria produzido desordem fiscal ao gastar "o diabo" para se eleger.

O site da revista Veja publicou há pouco a seguinte redportagem sobre o caso:

"O mercado apostava que a agência ia esperar um pouco mais. Havia um consenso de que isso iria ocorrer em 2016", diz Celso Plácido, estrategista da XP Investimentos. "Está muito difícil de governar, e agora acontece um negócio desse. Ganhou-se e perdeu-se o grau de investimento em sete anos. Terá uma pressão política muito grande."
A piora do quadro fiscal do país, com a proposta de orçamento para 2016 com déficit de 30,5 bilhões de reais, foi a gota d'água para o rebaixamento, dizem muitos analistas. "Com a divulgação da previsão de déficit, a S&P refez as contas e percebeu que a trajetória do país não estava condizente com uma situação de investment grade (grau de investimento)", diz Daniel Weeks, economista-chefe da Garde Asset Management. De acordo com os analistas, cogita-se elevar impostos para tentar melhorar a situação fiscal, mas o governo parece não ter uma estratégia definida.
Como o rebaixamento já era esperado - ainda que não para 2015 -, há quem acredite que o impacto sobre os mercados financeiros não será tão drástico. "Talvez não tenha grandes reações do mercado porque já era muito esperado, já estava, em parte, precificado", diz Alexandre Schwartsman, sócio da Schwartsman & Associados e diretor do Banco Central (BC) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Mas a opinão não é unânime. "Mesmo que a decisão já estivesse na conta, o mercado deve reagir mal. Todo todo mundo vai olhar com dúvidas sobre o efeito na parte fiscal, se o governo irá se sentir mais pressionado a fazer alguma coisa, a precipitar alguma medida", afirma José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.
A certeza é de que a volatidade continuará nos mercados, com uma possível alta do dólar e dos juros, além de queda na Bovespa. Os reflexos serão sentidos a partir desta quinta-feira. Para as empresas, a consequência é um aumento, ainda que marginal, no custo de financiamento, já que muitos fundos de pensão ou de investimento têm em seu regulamento a proibição de aplicar recursos em países sem o selo de bom pagador. Mas uma piora mais acentuada nesse sentido só deve ocorrer após as outras duas principais agências - Fitch e Moody's - também rebaixarem a nota do país, o que pode ocorrer, segundo os analistas, ainda este ano.
Surpreendente ou não, o rebaixamento da nota de risco do Brasil exigirá uma resposta imediata - e articulada - do governo, diz Gesner Oliveira, sócio da GO Associados. "É hora de apresentar uma estratégia clara. Mas não basta ser algo de um ministério, de um ministro. Falta um sinal de que o governo consegue um acordo em torno de um programa mínimo de ajuste." Ele também vê risco de aumento da tensão política. "Isso acentua a crise política, mas serve como uma empurrão à racionalidade. Você está num prédio, no 20º andar, e começou a sentir o calor. Ou tomamos medidas concretas ou nos queimaremos."


Apertem os cintos porque Standard & Poor's acaba de retirar o grau de investimento do Brasil

A Standard & Poor's acaba de retirar o grau de investimento do Brasil. Vem chumbo grosso pela frente.

Isto significa mais dificuldade para captar no exterior (público e privado), menos investimentos, fuga de capitais e juros mais altos.

Toffoli faz STF quebrar sigilo de jornal

O ministro do Supremo Tribunal Federal manteve a quebra de sigilo telefônico de 30 jornalistas e do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP),  Dias Toffoli cassou uma liminar proferida pelo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que derrubou a decisão do juiz de primeiro grau que autorizara os grampos. As interceptações foram autorizadas em 2011, quando o jornal publicou reportagens sobre a operação tamburutaca, da PF

Artigo, Astor Wartchow - Vacina Lava-Jato

Astor Wartchow é advogado do RS

Corre” nos bastidores do Congresso Nacional proposta de modificação da lei anticorrupção de modo a impedir a declaração de não idoneidade de empresas investigadas e acusadas (o que as impede de contratar com órgãos públicos).

Seria uma blindagem em benefício das empreiteiras e a continuidade de seus negócios junto à administração pública.  Além de “escapar” de punições.

E sob que argumento? As empresas (e o governo) alegam que parcela da crise - demissões, paralisações e queda de negócios - se deve às investigações da Lava-Jato.

Declarações deste tipo e iniciativas parlamentares escusas são parte das razoes que atrasam nosso desenvolvimento político-social.  Não é à toa que a lei anticorrupção não sai do lugar.

Se chegamos aonde chegamos foi à conta da ousadia destas empresas e seus interlocutores governamentais, à conta de um modelo de negócios fraudulentos e corruptores.  Não importa se negociatas para garantir maioria parlamentar, ou financiamento eleitoral ou grana para o próprio bolso.

A Lava-jato representa uma denúncia sobre a não qualidade de nossa economia de mercado, de nosso falso capitalismo - onde o interesse privado se confunde com o público. Uma republiqueta em que os negócios públicos são apenas um pretexto para enriquecer alguns espertalhões que adoram monopólios e cartéis.

A Lava-jato representa uma possibilidade de que as condenações, as multas e os montantes financeiros recuperados possam inibir futuros delinquentes de colarinho branco e seus “sócios políticos”.

É apenas uma esperança. Afinal, a estrutura do estado brasileiro ainda favorece as negociatas. A corrupção ainda gera mais benefícios do que os custos aos autores.

Hoje, a Operação Lava-jato representa um fio de esperança para restabelecer a confiança e a crença da população no sistema político-judicial.

Ultimamente, representantes da velha política e do velho direito criticam a delação premiada. A pretexto de questões filosóficas e de direito não querem entender que se sacrifica uma parte menor para condenar a parte maior, abre-se mão de uma parte da punição para punir mais e mais envolvidos.

É como conviver e aceitar parte da doença para obter, ali adiante, uma poderosa e geral vacina!

 

Dólar tem segunda queda seguida e fecha em R$ 3,799

O dolar comercial teve a segunda queda seguida nesta quarta-feira (9), caindo 0,51%, a R$ 3,799 na venda. 
Na vesperaa a moeda norte-americana tinha caído 1,07%.

Emissão de títulos no mercado brasileiro tem o pior agosto desde 2009

Os juros em patamares elevados, a recessão da economia e a incerteza no cenário político contribuíram para que as empresas emitissem apenas R$ 4,503 bilhões de título de dívida em agosto, o menor nível para o mês desde 2009. 

O volume representa ainda uma queda de 34,5% na comparação com igual período do ano passado. Já no acumulado de 2015, as captações de empresas chegam a R$ 60,410 bilhões na renda fixa, queda de 39,9%, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

Esse foi o pior mês desde 2009, quando as emissões de renda fixa, como debêntures e notas promissórias, totalizaram R$ 3,593 bilhões.

Câmara aprova auditoria na dívida do RS com a União

Requerimento de autoria do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) determina que TCU analise contas de Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais

A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara aprovou nesta quarta-feira (9) requerimento de autoria do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que autoriza a abertura de uma auditoria na dívida dos estados com a União. O levantamento será realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nos débitos contraídos por Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.

Jerônimo argumenta que o contrato assinado em 1998 foi firmado com cláusulas que levavam em conta uma outra realidade econômica. “Nós estamos falando do principal, do qual nós pagamos 13% da nossa receita líquida. E que, do meu ponto de vista, já foi pago. Contratado por R$ 9,7 bilhões, já pagamos R$ 22 bilhões e ainda faltam R$ 47 bilhões, com juros totalmente desproporcionais ao mercado”, destacou o parlamentar.

Jerônimo defende que o governador José Ivo Sartori também ingresse na Justiça solicitando a revisão dos valores. “Não podemos ficar na mão do governo para tratarmos politicamente desse contrato. Porque a gente sabe que o Estado brasileiro está falido e não vai querer abrir mão de nada, mesmo que nós não devamos. Vamos para o campo jurídico, o campo técnico, que eu tenho certeza que vamos aliviar a situação econômica do Rio Grande do Sul”, argumentou o progressista.

O requerimento de Jerônimo tratava da auditoria exclusiva para o Rio Grande do Sul. No entanto, o pedido foi estendido para Minas Gerais e Paraná, atendendo à solicitação de representantes desses estados. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) disse que o estudo é necessário para eliminar quaisquer dúvidas que ainda pairam sobre os contratos. Segundo Hauly, a grave situação dos entes federados reforça a proposta aprovada pela CFT. “A notícia que nós temos aqui na Comissão de Finanças é que já chegam a dez estados que estão parcelando os salários. A crise é profunda nos estados e municípios. A própria União não está honrando os compromissos”, ponderou o deputado.


O pedido de auditoria não precisa passar pelo Plenário da Câmara dos Deputados e segue direto ao TCU, que definirá os termos e prazos para auditar os contratos. 

CPI do BNDES aprova convocação de sobrinho de Lula

Ao lado,outra Lula da Silva milionário depois da emergência do PT ao Planalto. Taiguara gosta de dinheiro e charutos cubanos. CLIQUE AQUI para examinar reportagem de Veja, mostrando como o sobrinho de Lula fez fortuna em Cuba e na África. - 


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES aprovou a convocação de Taiaguara Rodrigues, proprietário da empresa de engenharia Exergia Brasil, contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola, e de Eike Batista, do Grupo EBX.

A convocação de Taiaguara Rodrigues provocou confusão no plenário e os deputados governistas solicitaram votação nominal para o requerimento que convoca o filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, irmão da primeira mulher do ex-presidente Lula. O presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), não acatou e manteve a convocação do sobrinho de Lula.

A CPI aprovou ainda a convocação de Ivan Ramalho, secretário executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e presidente do Comitê de Financiamento e Garantia às Exportações e do Conselho de Administração do BNDES; de Wilson Zanatta, fundador da empresa LBR Lácteos, e de Dalton Avancini, ex-diretor-presidente da Camargo Corrêa, empresa investigada na Operação Lava Jato, para que prestem depoimentos na CPI.

Brasil é apenas o 56º melhor país para o idoso viver

A Suíça é o melhor país do mundo para os idosos, de acordo com um estudo sobre condições socioeconômicas de pessoas acima de 60 anos realizado em 96 nações. O Brasil está em posição mediana no ranking, em 56º lugar, enquanto o Afeganistão.


O ranking, batizado de Global AgeWatch Index, foi produzido pela ONG HelpAge International em colaboração com a Universidade de Southhampton, no Reino Unido. Segundo os autores do estudo, a lista representa 91% da população mundial com mais de 60 anos, o que equivale a cerca de 901 milhões de pessoas.


O Brasil está em posição intermediária no ranking no que se refere à saúde e à educação e emprego. Em relação à saúde dos idosos, o País está em 43º lugar, com uma expectativa de vida de 21 anos após os 60 anos - um ano menos que a média regional.


O país sul-americano com melhor colocação é o Chile, em 21º lugar. O Uruguai (27º), a Argentina, em (31º), a Colômbia (36º), o Equador (44º), o Peru (48º) também têm posiçõe melhores que a do Brasil. Os piores para idosos na América do Sul são o Paraguai (69º) e a Venezuela (76º).

Shopping Centers tem em agosto pior resultado de 2015

O índice da atividade comercial em shoppings centers caiu 3,3% em agosto na relação com mês igual do ano anterior, de acordo com o Indicador de Fluxo em Shopping Center (Iflux), desenvolvido pelo Ibope Inteligência e o Mais Fluxo. Este foi o pior resultado do fluxo de pessoas nos empreendimentos em 2015, superando a baixa de 3,2% observada em fevereiro.

Os shoppings mais novos, com menos de três anos de operação, permaneceram com saldo positivo de fluxo. Em agosto, alta nesses empreendimentos foi de 1,1% frente a igual mês do ano passado, enquanto os com períodos maiores de operação registraram queda de 3,7%.

Em termos de condição de mercado, os shoppings situados em locais onde há menos oferta registraram elevação de 5,5% no fluxo de pessoas, já aqueles encontrados na categoria superofertado recuaram 5,9%. Os empreendimentos em locais de oferta equilibrada tiveram baixa de 0,7%.

Clientes da Caixa tem contas zeradas nesta quarta-feira

Clientes da Caixa Econômica Federal viram o saldo das contas correntes zerados ao acessar o internet banking e máquinas de autoatendimento na manhã desta quarta-feira. No Twitter e no Facebook, vários clientes reclamavam do problema e a Caixa informava que estava resolvendo o problema.

Por meio de nota, a Caixa disse que os sistemas do banco passaram por atualização tecnológica na madrugada desta quarta-feira, mas já voltaram ao normal.

Operação Zelotes terá audiência pública no RS

A Operação Zelotes, que investiga fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da Receita Federal, será discutida na próxima semana em uma audiência pública no Rio Grande do Sul.


Promovida pela Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público da Assembleia Legislativa, a audiência acontecerá na segunda-feira no Plenarinho da Casa. Durante os debates serão detalhados dados das investigações.


Seis empresas devem ser denunciadas ainda neste mês de setembro por crime de sonegação de impostos e corrupção no Carf. Entre os grupos gaúchos investigados na operação estão Gerdau, RBS, Mundial-Eberle e Marcopolo.

Dólar opera abaixo de R$ 3,80; Bovespa sobe 0,6%

O dólar comercial operava em queda e a Bolsa subia nesta quarta-feira, em meio a expectativas sobre estímulos econômicos na China. Investidores, no entanto, continuavam preocupados com o cenário político e econômico brasileiro.


Por volta das 14h40, a moeda norte-americana caía 0,53%, a R$ 3,799 na venda, enquanto o Ibovespa avançava 0,6%, a 47.043,14 pontos.

Bourbon Wallig vai ganhar academia da Fórmula, academia de Luciano Huck e Bernardinho

O Bourbon Shopping acaba de assinar contrato com a rede Fórmula para abertura de uma academia da marca com 1.000 m² no Bourbon Shopping Wallig. Com o apresentador Luciano Huck, o técnico de vôlei Bernardinho e o empresário Alexandre Accioly entre os seus sócios, a rede pertence ao grupo BodytechCompany, uma das 15 maiores empresas do setor de fitness do mundo.

Esta será a segunda Fórmula em Porto Alegre. 

A rede se destaca por ser uma academia completa, com instrutores à disposição para atender aos alunos na sala de musculação, além da variedade de aulas coletivas e equipamentos importados de última geração.

Editorial, Zero Hora - Segurança é a maior urgência

A montagem ao lado rola nas redes sociais. - 



De todos os problemas que o Estado está enfrentando neste momento de múltiplas crises, a segurança pública é o mais urgente a ser resolvido. Enquanto o Rio Grande do Sul não encontra saídas estruturais para as suas dificuldades financeiras _ sejam elas a elevação de tributos, o redimensionamento da administração ou a revisão do sistema previdenciário _, a sociedade não pode continuar pagando o preço da insegurança, que se reflete em criminalidade, violência e medo.
O Rio Grande do Sul registrou um aumento excepcional no número de homicídios e de roubos de carros na semana em que as forças de segurança paralisaram ou descontinuaram suas atividades _ e os assaltos se multiplicam de tal maneira que parcelas da população começam a defender a justiça com as próprias mãos. A sensação de insegurança, que já preocupava antes do recrudescimento da crise financeira gaúcha, agravou-se claramente com o parcelamento de salários dos servidores estaduais. Sem os vencimentos em dia, não há como exigir que os policiais militares continuem motivados para exercer a sua árdua e perigosa atividade. Cria-se, assim, um cenário de sonho para os criminosos e de pesadelo para a sociedade, que não pode seguir sob o jugo do medo.
As imagens veiculadas nos últimos dias de policiais civis e militares tomados pela emoção não deixam dúvida sobre as dificuldades que vêm enfrentando, ao lado de outros servidores do Executivo, diante do atraso de seus vencimentos. Nessas condições, é ilusão querer que os serviços de segurança se mantenham inalterados. Evidentemente, é difícil imaginar que, diante de tantas demandas simultâneas relacionadas à crise financeira, o governador José Ivo Sartori encontre saídas fáceis para reduzir a sensação de desamparo  e atenuar a impressão de descontrole generalizado na segurança. Ainda assim, é preciso que pondere todas as opções disponíveis, sem descartar até mesmo uma eventual presença de homens da Força Nacional de Segurança e do Exército, defendida pelo prefeito da Capital, José Fortunati. Vale lembrar que esse recurso já foi utilizado em determinada ocasião, com sucesso, pelo governo de Santa Catarina.

O inaceitável nesse doloroso processo é a omissão de lideranças como o Secretário de Segurança e o próprio governador, num momento em que a população está aterrorizada tanto pela realidade quanto pelos boatos que proliferam em ocasiões como esta.

PIB gaúcho caiu 0,6%, mas agropecuária emplacou crescimento de 15,6%

Os números relativos ao segundo trimestre do ano permitiram que a FEE, Fundação de Economia e Estatística, registrasse o desempenho do PIB no período.

Ele recuou 0,6%.

Trata-se da quinta queda trimestral seguida.

Só a agropecuária vai salvando a economia gaúcha de um desastre total.

Veja os números por setores da economia:

Agropecuária, + 15,6%
Indústria, -9,1%
Serviços, -1,2%

Economia gaúcha recuou 0,9% no semestre. Agropecuária salvou o PIB de um desasdre.

O PIB do RS (a riqueza gerada no Estado) durante o primeiro semestre deste ano,k registrou queda de 0,9%, mas o resultado só não foi um desastre completo porque a agropecuária salvou os números,segundo o leitor pode acompanhar a seguir:

PIB
Menos 0,9%¨

- Agropecuária, + 9,7%
- Indústria, -8,2%
- Serviços, +0,4%

Os dados do desempenho da agropecuária são ainda mais espetaculares, quando se sabe que as bases de comparação, 2014 e 2013, foram de números muito altos.

Os dados foram divulgados hoje pela Fundação de Economia e Estatística, de quem também é o gráfico acima.

O recuo da economia gaúcha acompanha o recuo da economia brasileira.

Joal Teitelbaum apresenta Bairro Quartier na FURG

O Bairro Quartier, em desenvolvimento na cidade de Pelotas pela Joal Teitelbaum e Terralune Participações, será apresentado nesta quinta-feira como exemplo de gestão de projeto sustentável na Semana Acadêmica da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande. 

O diretor do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, Cláudio Teitelbaum,  apresentará tudo aos acadêmicos, durante  palestra “Gestão de Projetos de Sustentabilidade” o inovador conceito de urbanização sustentável do bairro que está em desenvolvimento na região. O projeto é assinado pelo escritório do conceituado urbanista brasileiro Jaime Lerner.

Entre maio e junho deste ano, o Bairro Quartier foi agraciado pelo Prêmio Sinduscon 2014 em Projetos e Práticas Sustentáveis e ganhou destaque no maior evento mundial do mercado imobiliário, o MIPIM – Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários -, realizado em Cannes, na França. 

Este é o pedido de impeachment protocolado pelo advogado gaúcho Pedro Lagomarcino

O leitor poderá examinar o conteúdo completo do primeiro pedido de impeachment protocolado nesta legislatura contra a presidente Dilma Roussef.

O autor é o advogado gaúcho Pedro Lagomarcino.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prometeu examinar todos os pedidos e despachá-los ainda esta semana.

CLIQUE AQUI para ler o pedido de Pedro Lagomarcino.

Artigo, David Coimbra, Zero Hora - Quem inventou Fábio Júnior

O "Caso Fábio Júnior" resume a política brasileira.

Note: Fábio Júnior é um artista que nunca tinha sido ativo politicamente. Manifestou-se no domingo, enrolado numa bandeira nacional, durante um show. Deu sua opinião, de conteúdo mais ou menos consensual entre os brasileiros, e se excedeu na forma, ao criticar Lula e Dilma.
Certo.
Na mesma noite, poucas horas depois de sua manifestação, as redes sociais já estavam abastecidas com reproduções do seu discurso, festejando-o, sim, mas também atacando-o através de variados tópicos, matérias, notas e artigos. Levantou-se até o hipotético número de cirurgias plásticas a que ele se submeteu e de shows em que supostamente se apresentou bêbado ou drogado, entre outras insinuações acerca da sua conduta pessoal e competência profissional.
É a fórmula que os governistas consagraram neste século, sempre que identificam um inimigo. Ideias não são debatidas; o autor das ideias, sim. A reputação é vilipendiada, e para isso os governistas se valem de uma rede formada por guerrilheiros virtuais e intelectuais cooptados, todos eles recebendo vantagens diretas ou indiretas do dinheiro público manuseado pelo governo. É uma manobra profissional. Defendeu o governo? Dê uma pesquisada. Em algum momento, ganhou um mimo pago com dinheiro público.
Mas quero voltar a Fábio Júnior. Quem é Fábio Júnior? Ele é a representação perfeita do brasileiro que não tinha paciência com política e que, agora, decidiu atuar.
Essa massa de brasileiros, em geral pertencente à classe média, estava ocupada com seus afazeres. As cabeças das pessoas andavam ocupadas com o chefe chato, com as agruras do seu time de futebol, com as artes dos filhos e com eventuais cônjuges ou candidatos a. Política? Só na véspera da eleição. Enquanto isso, as instâncias do Estado foram sendo preenchidas pelo partido dono do poder.
O PT encaminhou os recursos públicos para o atendimento de seus interesses. Criou uma casta de beneficiários. Não tome o mau exemplo; tome o bom: os aparentemente positivos investimentos na educação de nível superior. Universidades e faculdades foram criadas graças a programas federais. Essas faculdades estão tomadas de alunos mal formados por um ensino básico e fundamental deficiente. Importa ao governo que as escolas públicas que esses alunos frequentaram sejam ruins? Não. Importa que as faculdades para onde eles foram empurrados sirvam como ótimo negócio para seus proprietários e como bolsões de apoio ao partido.
O governo do PT não trabalhou para o país; trabalhou para se eternizar no poder. Foi precisamente a constatação do uso desvirtuado da coisa pública que arrastou para a política um oceano de gente que não se interessava por esse tipo de assunto pastoso. Gente como Fábio Júnior, que fez uma manifestação singela, porque partiu de um homem singelo. Em certo momento, empolgado com a vibração da plateia com seu discurso, Fábio Júnior passou dos limites da boa educação. Mas até aí ele foi o que é: um homem simples, sem sofisticação ideológica. São essas pessoas simples e sem sofisticação ideológica que dizem algumas bobagens quando se manifestam contra o que acham errado, como aquelas que identificam na volta da ditadura a oposição ao governo do PT. É uma besteira: o PT não é o oposto da ditadura.
São excessos naturais de pessoas que começaram agora a fazer política. Pessoas que, como Fábio Júnior, estavam quietas e que se viram impelidas a fazer política devido às ações do governo. Foi o PT quem pariu milhões de Fábios Júniors. Quem os pariu que os embale.


BNDES aprova R$ 1 bi para projetos de energia eólica no RS, CE e RN

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou três operações, no valor total de R$ 1,07 bilhão, para três complexos de energia eólica nos Estados do Rio Grande do Sul, Ceará e Rio Grande do Norte.

São dois financiamentos de longo prazo: R$ 652,5 milhões ao Complexo de Itarema (CE) e R$ 273 milhões para o complexo Vamcruz, em Serra do Mel (RN). Ambos os projetos, estruturados na modalidade de project finance, integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O BNDES também aprovou um empréstimo-ponte no valor de R$ 144,9 milhões para a implantação de 12 usinas eólicas e o sistema de transmissão do Complexo de Hermenegildo, nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí, no Rio do Grande do Sul.


Durante a construção devem ser criados 7,6 mil empregos diretos e indiretos. No empréstimo foram previstos R$ 3,5 milhões para aplicação em projetos sociais no entorno do complexo eólico. Os projetos ainda serão definidos.

Deputado do PT vota contra penas mais duras ao apreciar projeto do deputado Alceu Moreira

Foi à votação na semana passada o projeto de lei 174/2015, do deputado Alceu Moreira (PMDB/RS), que aumenta as penas para os crimes de furto e roubo (quando há violência). 

A medida não prosseguiu devido a pedido de vistas e pior, teve ainda a apresentação de voto em separado do deputado Luiz Couto (PT/PB), criticando o endurecimento das penas, ou seja, em proteção a quem furta e rouba.


Pelo texto, no caso de furto a pena de reclusão passa a ser de um a cinco anos mais multa de duas a dez vezes o valor do que foi furtado.Se o furto for qualificado (com extravio de patrimônio, como num caso de arrombamento) a pena passa a ser de seis a oito anos, além da multa de duas a dez vezes o valor do bem. Para o crime de roubo, a pena passa a ser de seis a dez anos, além de multa de duas a dez vezes o valor do que foi roubado mais a possibilidade de aumentar a pena em até a metade. No caso de furto de veículo com o objetivo de transportar para outro estado ou país para desmanchar e vender as peças, a pena passa a ser de seis a dez anos de reclusão mais a multa de duas a dez vezes o valor do carro.

Produção industrial gaúcha caiu 4,7% em julho (sobre julho de 2014). Houve redução em 11 dos 15 Estados avaliados pelo IBGE.

A produção industrial diminuiu em 8 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em julho, na comparação com junho, feitos os ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda em 11 dos 15 locais avaliados.

No Rio Grande do Sul a queda foi de 4,7%.

De junho para julho, as quedas mais significativas foram observadas nas indústrias do Paraná (-6,3%) e do Ceará (-5,2%). Também houve recuo em Santa Catarina (-2,4%) e São Paulo (-1,8%), mais significativos que a média nacional (-1,5%).

Em compensação, o IBGE apontou avanços expressivos na produção industrial no Rio Grande do Sul (6,8%) e na Bahia (5,2%). Também verificou resultados positivos na região Nordeste (3,3%) como um todo e nos Estados de Pernambuco (3,3%), Goiás (0,6%) e Pará (0,4%).

Considerando a comparação com julho de 2014, o setor industrial mostrou redução de 8,9% na média nacional. Dos 11 locais com recuo na indústria, os destaques negativos ficaram com Amazonas (-18,2%), Ceará (-13,7%), São Paulo (-12%) e Paraná (-11,5%). Com queda de menos de dois dígitos, apareceram Santa Catarina (-9,8%), Rio de Janeiro (-8,3%), Minas Gerais (-7,7%), Rio Grande do Sul (-4,7%), região Nordeste (-4,3%), Goiás (-3,3%) e Pernambuco (-2,5%).


Ainda no comparativo anual, registraram avanços na indústria o Pará (6,8%) e o Espírito Santo (3,4%), sendo que esses desempenhos foram impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das indústrias extrativas (minérios de ferro bruto ou beneficiado) no primeiro local e das indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo) e metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono) no segundo.

Proposta de elevar IR prevê 4ª faixa de cobrança e aumento para PJs

O enviado especial da Folha de S. Paulo a Paris, ouviu do próprio ministro Joaquim Levy (Fazenda) nesta terça-feira, que o aumento do Imposto de Renda é uma das alternativas em estudo pelo governo para equilibrar as contas públicas.

Assessores do governo disseram à Folha que há pelo menos duas ideias em discussão. Uma delas seria criar uma quarta faixa de cobrança para pessoas de renda mais alta, com alíquota entre 30% e 35%.

Outra seria aumentar a tributação de pessoas que recebem rendimentos de suas próprias empresas, que pagam 4% a 5% de IR em vez da alíquota de 27,5% cobrada dos assalariados da faixa de renda mais alta existente hoje.


Preocupados com a reação negativa às declarações de Levy, assessores presidenciais destacaram ao longo do dia que ainda não há uma posição fechada e lembraram que propostas de aumento de IR sempre enfrentaram fortes resistências.

Contratos sem licitação de R$ 750 mil terão que ser explicados pelo prefeito do PT de Novo Hamburgo

O prefeito Luís Lauermann, PT, um velho agitador sindicalista que agora comanda um a das prefeituras mais ricas do RS, terá que explicar dois contratos estranhíssimos que assinou:

- O primeiro deles com uma entidade privada, uma Faculdade de Direito de Santa Maria, Fadisma, destinado a buscar dados sobre segurança pública no município. Valor, R$ 419 mil.
- Outro, desta feita com a Guaiy - Democracia, também para a área da segurança pública. VAlor, R$ 330 mil. Esta Oscip tem expertise em casos de quilombolas e tem servido 

A ACI questiona a ausência de licitação e reclama a razão pela qual o prefeito não optou pela Feevale, uma universidade moderníssima que já funciona há muitos anos na cidade.

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha protocolou, na tarde de terça-feira (08), junto à Prefeitura de Novo Hamburgo, questionamento sobre contratos que somam quase 750 mil reais para a área de segurança.

Em função de matéria publicada no Jornal NH de 3 de setembro (quinta-feira), com o título "Contratos somam quase R$ 750 mil para segurança", a entidade encaminhou solicitação ao prefeito hamburguense, Luis Lauermann, para que mostre as justificativas de contratos realizados com uma faculdade da cidade de Santa Maria e uma organização da sociedade civil de interesse público.

"Nossa entidade entende que a análise e o conhecimento estatístico dos dados no município são um fator fundamental para o combate a violência. Desde sempre acreditamos que a inteligência e a educação são fatores preventivos da máxima importância e temos contado com os esforços voluntários da área pública e privada na busca de soluções as mais fundamentais para a qualidade da vida e da segurança do cidadão. Mas, a realidade do Estado do RS vem duramente nos ensinando que mesmo empréstimos de grandes bancos precisam ser honrados um dia e saem todos eles do mesmo bolso: o bolso do contribuinte. Por isto é fundamental que se esclareçam e justifiquem estas contratações para a população. Afinal, a violência precisa ser combatida com inteligência, e com extrema diligência e respeito quando tratamos do dinheiro de nossos impostos e das prioridades para o município", cita a carta da ACI, assinada pelo presidente Marcelo Clark Alves.

CONFIRA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA

Excelentíssimo Senhor
Luis Lauermann
Prefeito de Novo Hamburgo

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha – ACI-NH/CB/EV saúda ao senhor Prefeito Luis Lauermann renovando os nossos votos de estima e consideração.

Senhor prefeito, dado o momento histórico que atravessamos, é imperativo que as relações entre o poder público e a população hamburguense tornem-se mais transparentes com o avanço dos tempos e com a qualificação das instituições democráticas. Nossa entidade acredita não só que avançamos como sociedade na busca dos instrumentos legais ao alcance do cidadão para monitoramento das ações da área pública como no diálogo entre os representantes eleitos e seus eleitores.

Neste sentido colocamos rotineiramente nossos esforços sobre as oportunidades para construção de espaços de diálogo e de esclarecimento junto a esta Prefeitura.

Sendo assim, a partir da matéria publicada na página 08 do Jornal NH na edição do dia 03 de setembro com o título – “CONTRATOS SOMAM QUASE R$ 750 MIL PARA SEGURANÇA”, procuramos entender os motivos e justificativas para a realização dos contratos 075/2015 e 076/2015 publicados no Boletim de Informação do Jornal NH na data de 20 de agosto de 2015, bem como as suas respectivas erratas publicadas nos Atos Oficiais no mesmo periódico na data de 1º de setembro de 2015, comunicando a contratação pela Prefeitura de Novo Hamburgo da Faculdade de Santa Maria – FADISMA - e do GUAYI – Democracia, Participação e Sociedade para a prestação de serviços voltados a combater a violência no município.

Nossa entidade entende que a análise e o conhecimento estatístico dos dados no município são um fator fundamental para o combate a violência. Desde sempre acreditamos que a inteligência e a educação são fatores preventivos da máxima importância e temos contado com os esforços voluntários da área pública e privada na busca de soluções as mais fundamentais para a qualidade da vida e da segurança do cidadão.

Primeiramente, é preciso que o Poder Público informe quais são as exigências de contrapartida do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID mencionadas na matéria acima citada. Estas exigências abarcam estudos específicos tão somente ou pautam por valores mínimos e máximos a serem despendidos nestas iniciativas de contratação?

Ao considerarmos os valores, as discrepâncias e as justificativas implicadas nestas duas contratações precisamos necessariamente de mais esclarecimentos.

Gostaríamos de saber do senhor prefeito por que os valores constantes nos contratos 075/2015 e 076/2015 - publicados no dia 20 de agosto foram robustamente majorados simultaneamente através da publicação de duas erratas no dia 1º de setembro de 2015. O contrato 075/2015 (FADISMA) passou de R$ 62.850,05 para o valor de R$ 419.000,00 e o contrato 076/2015 (GUAYI)) que estabelecia inicialmente o valor em R$ 41.711,03 foi até a casa dos R$ 330.273,51.

E por que, contando com entidades educacionais e universidades locais com larga tradição na área de pesquisa de campo precisamos retirar do erário público municipal o valor de R$ 419.000,00 para pagamento de uma Faculdade localizada numa cidade tão distante daqui?

É importante em nome do esclarecimento aos contribuintes, senhor Prefeito, que se apresentem quais foram os critérios para que esta Faculdade de Santa Maria – FADISMA - vencesse esta licitação nestes valores.

Também é importante que se esclareça a contratação por R$ 330.273,51 do GUAYI- Democracia, Participação e Sociedade, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

Para quais atividades de resultado efetivo e de resposta a população o município contratou esta Oscip nestes valores?

Consultando o site oficial desta entidade – www.guayi.org.br – constatamos a tradição dessa Oscip no trato com - texto do próprio site:
.. “duas experiências históricas importantes na política gaúcha.

A primeira delas é o GEA (Grupo de Estudos Agrários), criado em 1979 que posteriormente se transformou em GEA- Formação e Assessoria Sindical com atuação junto ao movimento social (urbano e rural)...”.

A segunda experiência histórica destacada na mesma página do site foi a Administração Popular na Prefeitura de Porto Alegre.

Nos anos de 2004/2006 o GUAYI assessorou 18 comunidades quilombolas com o Projeto Compras Coletivas e Quilombolas em rede, agregando ainda no ano de 2006, o Projeto Arroz Quilombola.

E em 2011, conforme depreende-se no item Projetos Concluídos - constante no site oficial - prestaram serviços para a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo realizando uma pesquisa – Economia Solidária na Prevenção da Violência – Diagnóstico da Comunidade Santo Afonso e Plano Comunitário - que propõe um diagnóstico técnico para a criação de políticas de resultado comunitário em contraposição a violência local.
É forçoso perguntar: precisamos contratar novamente a mesma entidade para aferir o que já foi aferido e propor mais políticas comunitárias passados somente 4 anos? Não haveriam outras iniciativas possíveis em direção ao que exige o contrato com o BID?

Por que a este elevado custo?

E, mais importante, os resultados extraídos deste trabalho anteriormente executado justificam uma nova contratação da mesma entidade pelo poder público municipal? Quais os avanços reais registrados para a população em razão destes custos anteriormente contratados?

A realidade do Estado do RS vem duramente nos ensinando que mesmo empréstimos de grandes bancos precisam ser honrados um dia e saem todos eles do mesmo bolso: o bolso do contribuinte.

Por isto é fundamental que se esclareçam e justifiquem estas contratações destacadas acima para a população.

Afinal, a violência precisa ser combatida com inteligência, e com extrema diligência e respeito quando tratamos do dinheiro de nossos impostos e das prioridades para o município.

Essa é a nossa legítima preocupação.

No aguardo de Vosso retorno.

Marcelo Clark Alves

Presidente

Oi reforça cobertura móvel e ativa ações no Acampamento Farroupilha

A Oi é patrocinadora oficial dos Festejos Farroupilhas de 2015. Esta será a terceira vez que a companhia patrocina o evento (2009-2010) do MTG. O Galpão da Oi terá várias ativações no Acampamento Farroupilha como venda exclusiva de chips e recargas, roda de chimarrão, shows musicais, degustação de Velox (internet de alta velocidade da Oi) e Oi TV, a TV por assinatura que mais cresce no Rio Grande, além de outras ações como uma área de descanso para clientes da Oi e visitantes.


Para atender ao grande fluxo de visitantes no Acampamento Farroupilha, a Oi já disponibilizou uma Estação de Telefonia Móvel (COW) – foto - dentro do parque para reforço do sinal da móvel durante o evento. A iniciativa melhora a capacidade de cobertura/sinal 3G e 4G na região.


A Oi esta com ofertas especiais para os gaúchos nestes Festejos Farroupilhas. Internet 4G e ligações com controle de gastos, com 500Mb para navegar na internet e redes sociais por apenas R$ 41,90/ mês (Controle Conectado). E mais, torpedos, ligações locais e DDD para Oi e Oi Wi-Fi ilimitado. Já para quem comprar um Chip da Oi com recarga ganha de brinde um CD exclusivo da cantora nativista Shana Muller.

Lula vai para a Argentina apoiar candidato de Christina Kirchner

Ameaçado de cadeia, ridicularizado em bonecos de rua, Lula foi para a Argentina e estará ao lado do candidato governista Daniel Scioli apresidente.

PIB do Rio Grande do Sul cai 0,6% no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul recuou 0,6% no segundo trimestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. A queda foi bem menor do que a do PIB brasileiro no mesmo trimestre que ficou -1,9%.


A indústria de transformação gaúcha foi a responsável pelo desempenho negativo, com queda de 9,1% no produto. Enquanto isso, a agropecuária amenizou o tombo maior da atividade, com alta de 15,6%, efeito da supersafra e que se concentra no primeiro semestre do ano.

Artigo de David Coimbra: "quem inventou Fábio Júnior"


Artigo de David Coimbra em Zero Hora

“Foi o PT quem pariu milhões de Fábios Júniors. Quem os pariu que os embale”

 

O "Caso Fábio Júnior" resume a política brasileira.


Note: Fábio Júnior é um artista que nunca tinha sido ativo politicamente. Manifestou-se no domingo, enrolado numa bandeira nacional, durante um show. Deu sua opinião, de conteúdo mais ou menos consensual entre os brasileiros, e se excedeu na forma, ao criticar Lula e Dilma.


Certo.


Na mesma noite, poucas horas depois de sua manifestação, as redes sociais já estavam abastecidas com reproduções do seu discurso, festejando-o, sim, mas também atacando-o através de variados tópicos, matérias, notas e artigos. Levantou-se até o hipotético número de cirurgias plásticas a que ele se submeteu e de shows em que supostamente se apresentou bêbado ou drogado, entre outras insinuações acerca da sua conduta pessoal e competência profissional.

TCU poderá rejeitar por unanimidade as contas de Dilma

Via Whats App, de Brasília, agora

Fontes do TCU afirmam que Dilma terá suas contas  rejeitadas por unanimidade, ou seja, por 7 x 0. Foi o que percebeu o senador Ronaldo Caiado, que ontem esteve na Corte.

Quem dá pistas mais próximas da verdade é o ministro Augusto Nardes.

Perguntado com frequência sobre o julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff - aguardado para meados de outubro -, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes tem mencionado ultimamente o escritor turco Daron Acemoglu, autor de "Por Que as Nações Fracassam". Relator das contas presidenciais referentes a 2014, Nardes recorda o livro, que ensina: "As instituições têm que funcionar". 

Vigzul, do dono da Azul e TAP, compra a gaúcha GSR

A empresa gaúcha de segurança, GSR, foi comprada pela Azul, do mitológico empresário David Neeleman, que no mês passado adquiriu a TAP.

A GSR é agora Vigzul, que é líder no mercado paulista em segurança residencial e rastreamento de veículos.

Notícias sobre o governo Dilma são as preferidas pelos leitores desta página

Estas foram as cinco notas de maior índice de visualização, esta semana, no site www.polibiobraga.com.br

Apenas uma das notas é local, muito embora 70% do material disponibilizado neste espaço refira-se a assuntos ocorridos no RS. 

Das 5 notas mais lidas, 4 têm a ver com o governo Dilma. 

O Muro da Vergonha de Dilma elevou ao limite a tolerância
Assaltos, arrastões, assassinatos, roubos e inação em Porto Alegre
Maçons vão para as ruas por mudanças. É a segunda vez que fazem isto na história.
Dilma afastou ou foi afastada dos comandantes militares na Parada do dia 7
Fábio Júnior ofende Lula e Dilma durante show em Nova iorque

Artigo, Benjamin Steinbrucht, Folha - Sem crescimento não há salvação

A situação em que o país vive hoje me fez lembrar de uma análise de John Kenneth Galbraith (1908-2006). Ao descrever a Grande Depressão dos anos 1930, esse celebrado pensador norte-americano observa que muitos economistas da época, como Lionel Robbins na Inglaterra e Joseph Schumpeter nos Estados Unidos, concordavam em que a depressão tinha uma função necessária, terapêutica, e que, portanto, era algo que se devia aceitar com resignação e paciência.
O resultado prático desse pensamento era a adoção de políticas conservadoras, como aumento de impostos, corte de salários e austeridade generalizada. Sabemos hoje que o mundo não se livrou da Grande Depressão com medidas dessa natureza, e sim com investimento público, crédito e estímulo aos negócios.
O atual ajuste econômico brasileiro deveria se distanciar do conservadorismo radical, fórmula usada na Europa para enfrentar a crise de 2008 e que provocou recessão em vários países, especialmente nos menos desenvolvidos, com aumento brutal do desemprego no continente.
Durante todos esses anos, as autoridades europeias impuseram uma política de forte austeridade e retardaram a redução das taxas de juros, só recentemente ajustadas para níveis semelhantes aos dos Estados Unidos.
Nos EUA, por outro lado, o enfrentamento foi diferente. As autoridades monetárias cortaram rapidamente os juros para um nível próximo de zero e irrigaram a economia com recursos multibilionários. Ben Bernanke, que presidia o banco central americano, chegou a dizer que jogaria dinheiro de helicóptero sobre Wall Street se necessário fosse.
Hoje, os EUA já colhem os resultados, com expansão econômica anualizada de 3,7%. Não há salvação fora do crescimento econômico, especialmente para países emergentes.
A recessão e o desemprego que enfrentamos neste momento no Brasil
tornam as famílias infelizes e espalham um profundo pessimismo em toda a sociedade. A esse fator se junta a crise política, desenhando um quadro assustador.
A medida mais importante e urgente a ser tomada neste momento seria uma reforma fiscal, não para elevar impostos, mas para reduzir a carga tributária, que hoje tira a competitividade da economia brasileira. Nestes tumultuados meses de 2015, ficou bastante claro que a fórmula da elevação de impostos com corte de investimento público não funciona. Ela deprime ainda mais a economia, reduz a receita pública e inviabiliza a tentativa de equilibrar as contas do governo.
Cortes de gastos públicos são obviamente necessários, mas não podem atingir investimentos, e sim as despesas correntes. E a taxa básica de juros não tem nenhuma razão para permanecer no nível atual, de 14,25% ao ano, uma aberração.
Com redução da carga fiscal e com o câmbio desvalorizado, a indústria poderia voltar a respirar, prospectar mercados externos e começar a sair de seu longo período de hibernação. Com juros menores e oferta de crédito, o consumo interno também poderia iniciar uma recuperação.
Não se pode pensar em deixar para mais tarde a discussão da agenda do crescimento, atitude que indica um inaceitável conformismo com a recessão. Galbraith escreveu que muitos economistas dos anos 1930 ingenuamente acreditavam que a depressão era salutar porque "expelia venenos que haviam se acumulado no sistema econômico". 


Temer recomenda "remédios amargos" para ajustar as contas públicas

Pouco antes do jantar que teve com os governadores do PMDB, inclusive Ivo Sartori, o vice-presidente Michel Temer ditou para os jornalistas, falando sobre as falas de Dilma e Levy sobre aumento de impostos:

- Temos que evitar remédios amargos e, se for possível simplesmente cortar despesas, a tendência é essa. As pessoas não querem em geral aumento de tributo. Tenho sustentado exatamente o corte de despesas. Aumento de impostos só em última hipótese; última hipótese descartável desde já.

Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Quem disse: “Eu não acredito em remédio amargo”? Foi quem agora acena com “medidas amargas”

Depois de tanto errar e de tanto gastar para se reeleger, ela agora apresenta ao país a conta amarga de sua vitória

“Medidas amargas”. É isso o que Dilma receita para combater a crise econômica produzida por ela mesma no seu governo passado.

Depois de tanto errar e de tanto gastar para se reeleger, ela agora apresenta ao país a conta amarga de sua vitória.

Na conta está também embutido o preço das mentiras que ela disse. Como as cometidas no dia 19 de setembro último, em entrevista coletiva:

- Eu não acredito em ano de remédio amargo. Nós seguramos a crise com salário, emprego e investimento. No Brasil, nós temos perspectivas de aumentar a taxa de investimento e não temos uma baixa produtividade do trabalho. A vantagem é que, se der uma fresta, a gente cresce. Essa é a vantagem porque eu não diminuí o investimento.

Dali a um mês foi a vez de Lula tentar enganar os brasileiros no horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão:


- Pedi uma reflexão para alertar que aqueles que diziam que era impossível nascer um novo Brasil são os mesmos que tentam voltar agora e dizem que têm um remédio para todos os males do Brasil. Pode estar certo que qualquer remédio deles tem o gosto amargo do desemprego, do arrocho salarial e da falta de oportunidades.

Assembléia rejeita Lei Manuela

Agora, se Manuela quiser votar contra Sartori, terá que levar babá e bebê, que nasceu há poucos dias de cesariana. A jornalista Rosane Oliveira, que se diz amiga fraternal da deputada, chegou a dizer que Manuela, guerreira pelo parto natural, teria enfrentado com galhardia as dores do nascimento da filha, mas no dia seguinte, entristecida, teve que reconhecer que errou. Ao lado, junto com o maridão e o filho dele. 


A Assembléia rejeitou ontem o projeto de resolução apresentado pelo deputado Luiz Mainardi, PT, que instituía  a convocação de suplente em caso de licença-maternidade, atingindo em cheio a deputada Manuela D'Ávila, PCdoB, que no entanto não se opôs à proposta. 

O próprio PT, ano passado, pediu a mudança para beneficiar a então deputada Ana Affonso. Desta vez, o Partido queria garantir todos os votos do seu satélite PCdoB contra os projetos de ajuste fiscal de Sartori.

Agora, se Manuela D'Ávila quiser votar, terá que levar junto babá e nenê. 

A proposta casuística foi apresentada pelo deputado Luiz Fernando Mainardi (PT) e tinha como objetivo imediato preencher a cadeira da deputada Manuela d'Ávila (PCdoB), já afastada das atividades parlamentares em decorrência da gestação. A matéria é especialmente polêmica por restabelecer uma norma que vigorou até 2014 e foi derrubada justamente por pressão da bancada petista, sob a liderança da então deputada Ana Affonso (PT).

A mudança no regimento interno aconteceu em março de 2014 e, até o momento, beneficiou Ana Affonso e Juliana Brizola (PDT), que puderam se licenciar do cargo, mas não precisaram interromper a atuação dos assessores nos gabinetes, em decorrência da licença de 120 dias. Ambas defendem a medida, como forma de não haver prejuízo político para as parlamentares. Manuela d'Ávila disse que não participou dos debates do ano passado, mas que pessoalmente é favorável ao projeto. "O PCdoB não vê problemas nos suplentes assumirem."

Para Mainardi, que também é líder da bancada do PT, a alteração no ano passado "foi um erro". "Erramos em promover aquela mudança, por isso queremos reconsiderar e garantir que a representação não seja alterada. A licença-maternidade não pode prejudicar a representação do partido na Assembleia Legislativa, porque os assessores e o gabinete são secundários, o importante é a atuação do parlamentar", defendeu.


As discussões sobre a licença-maternidade são recentes em parte porque a própria presença feminina no Parlamento estadual aconteceu a partir da segunda metade do século XX, mais de 100 anos após a instituição da Assembleia Legislativa. Ao pesquisar esta participação, a doutora em Ciência Política Andréia Orsato constatou que, entre 1951 até 2012, as mulheres assumiram 50 mandatos - como eleitas ou suplentes - o que corresponde à 5,6% dos 880 mandatos do período. Espaços de poder como a Mesa Diretora são praticamente inacessíveis - apenas 2% foram de mulheres. Nenhuma na presidência.

Camara dos Deputados interpela e Luciana se defende com novas acusações contra Perrella

Ao se defender de uma interpelação da Câmara dos Deputados, a ex-deputada e ex-candidata à Presidência pelo PSOL Luciana Genro afirmou que o senador Zezé Perrella (PDT-MG) e seu filho, o ex-deputado estadual Gustavo Perrella (SD-MG), não foram presos na operação da Polícia Federal no caso do helicóptero encontrado com 445 quilos de cocaína por serem “blindados pelas suas relações com o poder”.

“É notório que tal fato (apreensão do helicóptero com cocaína pela PF) não ensejou a prisão do senador, nem de seu filho, proprietário da empresa e deputado estadual (na época da operação, em 2013). Estes ficaram fora do alcance punitivo da guerra às drogas, blindados pelas suas relações com o poder”, afirma.


Ela foi interpelada a pedido de Marcos Feliciano, após ter afirmado, no dia 19 de agosto, em seu Twitter, que “a guerra às drogas atinge os pequenos traficantes. Os grandes não estão nas favelas, mas estão, inclusive, no Congresso”.

Sartori defende CPMF, mas PMDB quer mais cortes e menos impostos no governo Dilma

Em jantar ao qual esteve presente com outros governadores do PMDB, Ivo Sartori defendeu na casa do vice Michel Temer  que o Partido deve aprovar a proposta de volta da CPMF.

O senador Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado, avisou que o apoio não acontecerá. O Partido quer que Dilma faça mais cortes.

A receita de mais cortes também vale para Sartori no RS, que diante da crise tem avançado ainda timidamente nos cortes.

Aécio deu sinal verde para movimento pró-impeachment

A Folha de S. Paulo de hoje diz que Aécio Neves deu o “sinal verde” para o movimento pró-impeachment no Congresso Nacional. 

Também esta semana, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prometeu começar as decisões sobre os pedidos de impeachment que estão em seu poder. 

R$ 60 milhões garantem início imediato da revitalização da orla do Guaíba

Ao contrário das chamadas obras da Copa, a maioria das quais continuam paradas ou sendo tocadas em ritmo de tartaruga, a revitalização da orla do Guaíba, a primeira fase, poderá sair dentro do prazo, porque o dinheiro já existe, R$ 60 milhões, decorrente do financiamento feito pela Corporação Andina de Fomento, a CAF.

Uma solenidade na Prainha do Gasômetro, às 10h desta quarta-feira, marcará a assinatura do contrato com o consórcio vencedor. 

Esta é a primeira fase, conforme foto ao lado.

Todo o projeto de revitalização é de Jayme Lerner.

A região que fica nas imediações da Usina do Gasômetro é totalmente degradada e não pode ser utilizada pela população. 

Rio Grande poderá receber obras das P-75 e P-77 no dia 15

Conforme informou o editor na semana passada, Petrobras e a QGI fecharam acordo para a construção das plataformas P-75 e P-77 em Rio Grande.

O novo contrato poderá ser assinado dia 15.

1.000 gaúchos já foram assassinados este ano apenas na Grande Porto Alegre

Este ano
1.000 assassinatos na Grande Porto Alegre (410 na Capital)
6,2% mais

Durante a greve branca da Polícia e da Brigada
20 assassinatos em Porto Alegre
100% mais


Teori bota bomba na cozinha de Dilma ao autorizar investigação sobre Edinho e Mercadante

O artigo original de Renato Andrade na Folha de S. Paulo intitula-se "Bomba na cozinha". A charge é de Elvis. 

Sem fazer barulho, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a instalação de uma bomba dentro da cozinha do Palácio do Planalto.

Ao liberar investigações contra os ministros Edinho Silva (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), o discreto ministro do STF abriu mais um capítulo de desconforto e pressão dentro de um governo que não consegue ter um minuto de sossego desde que Dilma garantiu mais quatros anos de poder.

Muita gente dentro do governo vai dizer que investigado não é culpado, o que é uma verdade. Mas as coisas não seguem essa lógica simples.

Mesmo em situações de calmaria, não é agradável ter dois dos mais próximos auxiliares sob a lupa do Ministério Público e da Polícia Federal por suspeita de terem recebido dinheiro de um esquema de corrupção na Petrobras. Imaginem no atual cenário. É dor de cabeça na certa.

Se Dilma seguir sua tradição, os dois ministros continuarão despachando no Planalto, mesmo com outros assessores defendendo que a presidente deve aproveitar a situação para promover uma mudança radical na composição de sua equipe na Esplanada dos Ministérios.

O problema dessa proposta de reformulação completa da equipe é que ela pressupõe uma disposição do Congresso, dos empresários e da população em dar um voto de confiança para a presidente tentar arrumar a casa e começar, ainda em setembro, uma espécie de segundo mandato do segundo mandato.

Pelo jeito que as coisas andam é difícil imaginar que esse aval será concedido. Ainda assim, essa pode ser a única alternativa à disposição da presidente para ganhar fôlego e tocar o governo até o fim de 2018.


Se a bomba Zavascki estourar sobre o ministro mais próximo da presidente e sobre seu "bombeiro" da crise, Dilma pode ficar sem condições e tempo para corrigir o rumo do governo. A petista não pode se dar ao luxo de correr tamanho risco.

55% dos leitores acham ruim e péssimo o desempenho do governador Sartori

Mais de 1.200 leitores votaram na enquete disponibilizada até esta manhã de quarta-feira, dia 9 de agosto, e que queria saber a opinião dos leitores sobre o desempenho de Sartori. Eis as respostas:

Ótimo, 12%
Bom, 18%
Regular, 13%
Ruim, 34%
Péssimo, 21%

Nova enquete já está aí ao lado e pergunta a posição dos leitores sobre o acolhimento de imigrantes e refugiados da Síria, Ásia e África.

Sartori poderá pagar todo o saldo de salários do funcionalismo nesta sexta

O governo estadual pensa pagar todo o restante da Folha de Pessoal do Executivo dentro de dois dias, nesta sexta-feira, caso a receita comporte-se do modo como projeta a secretaria da Fazenda, mas setores do Piratini e da base aliada na Assembléia negam a possibilidade. 

Conforme o detalhamento da Fazenda, nesta quarta-feira ocorre o ingresso nos cofres do Tesouro de mais de R$ 200 milhões provenientes da substituição tributária. Entre os dias 10 e 11 há o ingresso do ICMS dos setores de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, além de transferências federais referentes à FPE e Lei Kandir. Os valores vão sendo retidos pela União até completarem os R$ 265 milhões relativos ao pagamento da parcela de agosto da dívida.

Dados internos da secretaria, contudo, apontam para a possibilidade do ingresso de uma receita extraordinária de pelo menos R$ 250 milhões entre esta terça-feira e amanhã


Pelo calendário oficial divulgado pela Fazenda, o dia 11 está definido como a data do pagamento da segunda parcela dos salários, no valor de R$ 800. Além dela, e da parcela de R$ 600 paga em 31 de agosto, está previsto pagamento de outros R$ 1,4 mil até 15 de setembro e de uma parcela final (para aqueles com vencimentos acima de R$ 2,8 mil líquidos) até o dia 22.

Sol, tempo seco e céu azul farão esta quarta parecer amena no RS

Tempo bom, céu azul, tempo seco e sol predominará na maior parte do Estado durante esta quarta-feira, mas em Porto Alegre, neste momento, 7h47min, o domínio é de forte cerraçao, encobrindo até o chão várias regiões da Capital. 


As mínimas rondarão os 6°C em Santana do Livramento e os 8°C em Bagé. As máximas, por sua vez, devem chegar a 26°C em Uruguaiana. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 10°C e 24°C.

Editorial, Folha - O PT pelo avesso

O Pixuleko, boneco inflável que representa o ex-presidente Lula (PT) em trajes de presidiário, vai-se provando um sucesso. Apareceu pela primeira vez em Brasília no dia 16 de agosto, durante protesto contra o governo Dilma Rousseff (PT); circulou em seguida por capitais como São Paulo e Curitiba e agora começa a se multiplicar.
Grupos de Brasília, São Paulo e Fortaleza aproveitaram manifestações do 7 de Setembro para exibir réplicas variadas do Pixuleko –o nome faz referência ao termo que, segundo um dos delatores da Operação Lava Jato, era empregado por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, para tratar de propina.
Na Esplanada dos Ministérios, o Movimento Brasil, que criou a primeira versão do ícone, diz ter vendido 600 miniaturas do boneco, ao preço de R$ 10 a unidade. O grupo também comercializa, por R$ 30, camisetas com a imagem do Pixuleko ou do rosto de Sergio Moro, juiz federal responsável pela Lava Jato em Curitiba.
De acordo com integrantes do movimento, tais negócios ajudam a bancar viagens de manifestantes e a manutenção dos bonecos gigantes –o maior deles mede 12 metros de altura e chega a 300 quilos quando inflado.
A ironia salta aos olhos. Nas décadas de 1980 e 1990, um PT bastante diferente do atual também vendia adesivos e bandeiras para financiar suas atividades partidárias. Contava para isso com militantes de carteirinha que assumiam a tarefa voluntariamente.
Iniciativas dessa natureza parecem hoje impensáveis para uma agremiação que se profissionalizou a caminho da Presidência –e que, instalada no poder, protagonizou os maiores escândalos de corrupção de que se tem notícia, nos quais desvios de dinheiro público e recursos de campanhas eleitorais andaram ruinosamente juntos.
Petistas históricos como José Genoino e José Dirceu viram-se condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão; o mesmo Dirceu volta ao cárcere em meio às investigações da pilhagem na Petrobras.
Não admira que o número de simpatizantes do PT seja cada vez menor, ou que exista uma debandada de prefeitos dispostos a tentar a reeleição em 2016 por outra sigla. A imagem da legenda está cada vez mais associada à dos esquemas ilícitos que abrigou, e seus principais nomes pouco fazem para mudar esse quadro.
Entende-se, pois, o sucesso do Pixuleko. Mesmo que nada esteja provado contra Lula, o boneco vestido de presidiário sintetiza a ojeriza que seu partido desperta em camadas crescentes da sociedade. A oposição, não por mérito das agremiações políticas, arrumou um símbolo anti-PT. Falta ainda um programa de governo.


https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/