Os repórteres Diego Escoteguy e Flávia Tavares, da revista ÉPOCA, analisaram todas as provas apresentadas pela
Odebrecht contra os principais políticos do país, Lulas e Dilma entre eles, mas não apenas eles. Elas corroboram fortemente as
suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro na cúpula do PT, do PSDB, do PMDB
– e também entre ministros do governo Temer
Leia a reportagem completa:
A delação da Odebrecht vai muito, mas muito além
dos trechos já conhecidos dos vídeos dos delatores. Todos eles, assim como a
cúpula da empresa, tiveram de entregar provas que corroboram os crimes que
narraram. Graças a esses documentos, os cerca de 500 gigabytes da delação da Odebrecht
constituem, indubitavelmente, o maior e mais rico acervo de corrupção política
da história. Um acervo para acadêmicos e historiadores. Um acervo que, além dos
depoimentos, contém milhares de documentos. São, ao menos, cerca de 5 mil
pedaços de evidência. Incluem comprovantes de pagamentos em contas secretas no
exterior, extratos bancários no Brasil e lá fora, contratos de fachada, notas
fiscais frias, planilhas internas com registros de entrega de propina em
dinheiro vivo, e-mails internos com discussões das negociatas, registros de
encontros clandestinos com políticos, extratos telefônicos, comprovantes de
viagens…
(...)
Os delatores da Odebrecht, ao contrário do que ocorreu em
outros casos recentes de colaboração premiada, entregaram somente documentos
que realmente podem ter relevância como prova.
(...)
Os documentos mais fundamentais, assim, estavam em posse
do famoso Setor de Operações Estruturadas da empresa, o tal departamento de propina.
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