* Clipping do blog de Percival Puggina
http://www.puggina.org/
Os que foram para a luta armada no Brasil agiram com legitimidade moral? A resposta afirmativa a essa pergunta não dissolve a anistia. Já a resposta negativa desqualifica muitas das pretensões de seus militantes, seja no plano político, seja no das indenizações.
Em 1966, o regime vigente contava dois anos, tinha amplo apoio popular e da mídia, e não dava sinais de esmorecimento. O primeiro sangue correu no dia 25 de junho daquele ano. Foi um atentado terrorista: a explosão de bomba no aeroporto de Guararapes, no Recife, onde deveria desembarcar o general Costa e Silva. Dois mortos, uma dúzia de mutilados e feridos. A tragédia só não foi maior porque uma pane no avião obrigara o general a se deslocar por via terrestre e o anúncio dessa mudança fizera com que a maior parte das pessoas já houvesse deixado o aeroporto no momento da explosão. Andassem as coisas conforme planejara a Ação Popular, teria ocorrido ali a maior chacina da história republicana.
Com a indiscriminada impiedade do terrorismo, começou a luta armada no Brasil. Pois bem, onde era ensinado o fabrico de bombas em nosso país? Não havia, aqui, qualquer experiência com a produção de artefatos para ações terroristas. As escolas de engenharia e os engenheiros não estavam para essas coisas. O leitor tem uma chance de apontar no Google Earth (antigamente se diria no "mapa-múndi") o lugar onde o construtor do artefato aprendeu as técnicas para sua montagem. Se colocou o dedo na ilha de Cuba, acertou. Foi lá, naquele decantado paraíso da autodeterminação dos povos, que o ex-padre Alípio de Freitas (indenizado pela Comissão de Anistia com mais de um milhão de reais) recebeu instrução e treinamento para ser terrorista no Brasil
Artigo, jornal Valor - Mundo de incertezas (A tempestade perfeita em 2013)
- O artigo a seguir, "Mundo de incertezas", que desenha a possibilidade de uma "tempestade perfeita" para a economia mundial em 2013, integra uma série de outras análises e reportagens, que trabalham sob o título geral "Brasil depois do Carnaval", material disponibilizado pelo caderno de fim de semana do jornal Valor. A seguir, trechos selecionados pelo editor e o link com o artigo principal completo:
Mundo de incertezas
Autor(es): Por Alex Ribeiro | De Washington
Valor Econômico - 20/07/2012
O economista Nouriel Roubini, que ficou famoso por ter previsto a crise imobiliária americana, precisou de apenas 140 caracteres do Twitter para descrever a tragédia econômica que, segundo ele, vai acontecer no ano que vem. É a "tempestade perfeita": piora da crise na Europa, pouso forçado da China, recessão nos Estados Unidos, desaceleração adicional nos emergentes e uma guerra no Irã.
Roubini já havia traçado esse cenário soturno no começo do ano, mas poucos prestaram atenção, já que ultimamente ele tem errado mais do que acertado nas suas previsões. Venceu o prazo de validade, por exemplo, dos alertas que ele fez sobre o iminente estouro da bolha do mercado de "commodities" e de uma crise devastadora no mercado de ouro.
Do começo do ano para cá, porém, uma sequência de dados econômicos negativos passou a sustentar pelo menos parte da tese da "tempestade perfeita". As economias desenvolvidas, que já iam mal, deram novos sinais de debilidade, na Europa e Estados Unidos. A grande surpresa é a desaceleração das grandes economias emergentes, sobretudo China e Brasil, em torno das quais houve uma certa euforia dos mercados nos últimos anos.
Roubini não está sozinho na suas previsões catastróficas sobre os emergentes.
FMI chama a atenção para o risco de uma crise financeira causada por excesso de crédito, no Brasil, na China e na Índia
Para o FMI, o Brasil também passa por uma desaceleração econômica deliberada, a exemplo do que ocorre com a China. As autoridades brasileiras adotaram uma série de medidas a partir de fins de 2010 para esfriar um crescimento que, naquele ano, chegou a 7,5%. O objetivo foi combater sinais preocupantes de superaquecimento, aceleração inflacionária, ritmo insustentável de expansão de crédito bancário e supervalorização de imóveis. A receita incluiu regras regulatórias para conter o crédito, juros mais altos, controles no ingresso de capitais e aperto fiscal.
(...)
Os economistas passaram a se perguntar se havia algo errado. "Houve alguns questionamentos sobre a eficácia dos mecanismos de transmissão do relaxamento monetário", disse Thomas Helbling, consultor do departamento de pesquisa econômica do FMI, na entrevista de divulgação do Panorama Econômico Global.
BloombergNouriel Roubini descreve a “tempestade perfeita” em 2013: piora da crise na Europa, pouso forçado da China, recessão nos EUA, desaceleração nos emergentes e guerra no Irã
A questão é se o corte de juros não chegava à economia porque uma das suas artérias de transmissão estava meio entupida - o chamado canal de crédito. Juros mais baixos, em tese, devem baratear o crédito, estimulando mais famílias e empresas a tomarem empréstimos. Mais crédito, por sua vez, deve ajudar a ampliar o consumo e o investimento, movendo a produção e bens e outras engrenagens da economia.
O problema é que, depois de o volume de empréstimos ter duplicado em menos de uma década, as famílias ficaram muito endividadas, e isso levou ao aumento da inadimplência. Numa situação dessas, há menos gente disposta a tomar empréstimos, e os bancos ficam mais relutantes para conceder empréstimos.
Os bancos vêm limpando suas carteiras de crédito, e agora é uma questão em aberto se esse canal de transmissão da política monetária já foi restabelecido. O FMI acha que foi, sim, em boa medida. "A maior parte desse problema já está sob controle", disse Helbling. "
(...)
No cenário traçado pelo FMI, a economia brasileira já estará crescendo a uma velocidade de 4% no último trimestre. No conjunto de 2012, o PIB terá crescido apenas 2,5%, porque a expansão nos trimestres anteriores foi mais fraca. Para 2013, a aposta do Fundo é um crescimento de 4,6%. O mercado financeiro vê uma trajetória mais ou menos parecida, embora com magnitudes diferentes - crescimento de 1,9% em 2012 e de 4,1% em 2013.
E se os estímulos não funcionarem? O FMI, no seu Panorama Econômico Global, chama a atenção para o risco de uma crise financeira causada pelo excesso de crédito dos últimos anos, não só no Brasil, mas na China e na Índia. O cenário do desastre é uma desaceleração econômica que leve a um aumento mais forte da inadimplência.
(...)
"A questão no Brasil é menos o risco de uma crise e mais o risco de uma trajetória de crescimento mais baixo", afirma Wood, da EIU, ecoando receio expressado por vários economistas. A teoria é que, nos últimos anos, o Brasil cresceu num ritmo mais acelerado porque surfou numa onda favorável, criada, entre outros fatores, pelos altos preços de matérias-primas exportadas e pelo ciclo de expansão de crédito. Nesse período, deixou de fazer as reformas necessárias, como também não cuidou de aumentar a produtividade e do investimento. Mais recentemente, piorou as coisas com uma política econômica do tipo "stop and go", alternando superaquecimento e expansão medíocre. A indústria manufatureira encolheu, diante da alta dos custos de mão de obra, e o setor de "commodities" investiu demais, acreditando num ciclo favorável de preços infinito.
"O problema é que o apetite global por commodities está começando a cair", escreveu o economista-chefe para países emergentes do banco Morgan Stanley, Ruchir Sharma, num comentado artigo publicado na revista "Foreign Affairs" (ver pág 8). "E, se o Brasil não tomar as medidas para diversificar e impulsionar seu crescimento, em breve vai cair junto com as commodities." Num cenário sombrio, o país teria que se contentar em crescer algo como 3% ou 3,5%, em vez de 4,5% ou 5%. Essa é uma teoria a ser testada - e muitos economistas dizem que a prova do pudim será quando o ciclo de estímulo monetário chegar a todo vapor na economia. Se houver inflação alta e crescimento medíocre, a tese terá sido confirmada. Se a economia crescer bem sem acelerar a inflação, vai para a lata do lixo.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Mundo de incertezas
Autor(es): Por Alex Ribeiro | De Washington
Valor Econômico - 20/07/2012
O economista Nouriel Roubini, que ficou famoso por ter previsto a crise imobiliária americana, precisou de apenas 140 caracteres do Twitter para descrever a tragédia econômica que, segundo ele, vai acontecer no ano que vem. É a "tempestade perfeita": piora da crise na Europa, pouso forçado da China, recessão nos Estados Unidos, desaceleração adicional nos emergentes e uma guerra no Irã.
Roubini já havia traçado esse cenário soturno no começo do ano, mas poucos prestaram atenção, já que ultimamente ele tem errado mais do que acertado nas suas previsões. Venceu o prazo de validade, por exemplo, dos alertas que ele fez sobre o iminente estouro da bolha do mercado de "commodities" e de uma crise devastadora no mercado de ouro.
Do começo do ano para cá, porém, uma sequência de dados econômicos negativos passou a sustentar pelo menos parte da tese da "tempestade perfeita". As economias desenvolvidas, que já iam mal, deram novos sinais de debilidade, na Europa e Estados Unidos. A grande surpresa é a desaceleração das grandes economias emergentes, sobretudo China e Brasil, em torno das quais houve uma certa euforia dos mercados nos últimos anos.
Roubini não está sozinho na suas previsões catastróficas sobre os emergentes.
FMI chama a atenção para o risco de uma crise financeira causada por excesso de crédito, no Brasil, na China e na Índia
Para o FMI, o Brasil também passa por uma desaceleração econômica deliberada, a exemplo do que ocorre com a China. As autoridades brasileiras adotaram uma série de medidas a partir de fins de 2010 para esfriar um crescimento que, naquele ano, chegou a 7,5%. O objetivo foi combater sinais preocupantes de superaquecimento, aceleração inflacionária, ritmo insustentável de expansão de crédito bancário e supervalorização de imóveis. A receita incluiu regras regulatórias para conter o crédito, juros mais altos, controles no ingresso de capitais e aperto fiscal.
(...)
Os economistas passaram a se perguntar se havia algo errado. "Houve alguns questionamentos sobre a eficácia dos mecanismos de transmissão do relaxamento monetário", disse Thomas Helbling, consultor do departamento de pesquisa econômica do FMI, na entrevista de divulgação do Panorama Econômico Global.
BloombergNouriel Roubini descreve a “tempestade perfeita” em 2013: piora da crise na Europa, pouso forçado da China, recessão nos EUA, desaceleração nos emergentes e guerra no Irã
A questão é se o corte de juros não chegava à economia porque uma das suas artérias de transmissão estava meio entupida - o chamado canal de crédito. Juros mais baixos, em tese, devem baratear o crédito, estimulando mais famílias e empresas a tomarem empréstimos. Mais crédito, por sua vez, deve ajudar a ampliar o consumo e o investimento, movendo a produção e bens e outras engrenagens da economia.
O problema é que, depois de o volume de empréstimos ter duplicado em menos de uma década, as famílias ficaram muito endividadas, e isso levou ao aumento da inadimplência. Numa situação dessas, há menos gente disposta a tomar empréstimos, e os bancos ficam mais relutantes para conceder empréstimos.
Os bancos vêm limpando suas carteiras de crédito, e agora é uma questão em aberto se esse canal de transmissão da política monetária já foi restabelecido. O FMI acha que foi, sim, em boa medida. "A maior parte desse problema já está sob controle", disse Helbling. "
(...)
No cenário traçado pelo FMI, a economia brasileira já estará crescendo a uma velocidade de 4% no último trimestre. No conjunto de 2012, o PIB terá crescido apenas 2,5%, porque a expansão nos trimestres anteriores foi mais fraca. Para 2013, a aposta do Fundo é um crescimento de 4,6%. O mercado financeiro vê uma trajetória mais ou menos parecida, embora com magnitudes diferentes - crescimento de 1,9% em 2012 e de 4,1% em 2013.
E se os estímulos não funcionarem? O FMI, no seu Panorama Econômico Global, chama a atenção para o risco de uma crise financeira causada pelo excesso de crédito dos últimos anos, não só no Brasil, mas na China e na Índia. O cenário do desastre é uma desaceleração econômica que leve a um aumento mais forte da inadimplência.
(...)
"A questão no Brasil é menos o risco de uma crise e mais o risco de uma trajetória de crescimento mais baixo", afirma Wood, da EIU, ecoando receio expressado por vários economistas. A teoria é que, nos últimos anos, o Brasil cresceu num ritmo mais acelerado porque surfou numa onda favorável, criada, entre outros fatores, pelos altos preços de matérias-primas exportadas e pelo ciclo de expansão de crédito. Nesse período, deixou de fazer as reformas necessárias, como também não cuidou de aumentar a produtividade e do investimento. Mais recentemente, piorou as coisas com uma política econômica do tipo "stop and go", alternando superaquecimento e expansão medíocre. A indústria manufatureira encolheu, diante da alta dos custos de mão de obra, e o setor de "commodities" investiu demais, acreditando num ciclo favorável de preços infinito.
"O problema é que o apetite global por commodities está começando a cair", escreveu o economista-chefe para países emergentes do banco Morgan Stanley, Ruchir Sharma, num comentado artigo publicado na revista "Foreign Affairs" (ver pág 8). "E, se o Brasil não tomar as medidas para diversificar e impulsionar seu crescimento, em breve vai cair junto com as commodities." Num cenário sombrio, o país teria que se contentar em crescer algo como 3% ou 3,5%, em vez de 4,5% ou 5%. Essa é uma teoria a ser testada - e muitos economistas dizem que a prova do pudim será quando o ciclo de estímulo monetário chegar a todo vapor na economia. Se houver inflação alta e crescimento medíocre, a tese terá sido confirmada. Se a economia crescer bem sem acelerar a inflação, vai para a lata do lixo.
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Veja denuncia: "Marcos Valério volta a chantagear Lula no caso do Mensalão"
* Clipping www.veja.ciom.br
Paulo Okamoto: "“Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?”
Um dos amigos mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Okamotto está há dois meses às voltas com uma missão: o ex-metalúrgico foi encarregado de manter sob controle – e em silêncio – o empresário Marcos Valério. Reportagem publicada em VEJA desta semana revela que, às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário está chantageando mais uma vez Lula e o PT.
. Denunciado pelo procurador-geral da República como o operador do maior esquema de corrupção da história, Marcos Valério responde por cinco crimes cujas penas, somadas, podem chegar a 43 anos de prisão. Em maio, ele fez chegar à cúpula do PT uma ameaça: estava decidido a procurar o Ministério Público para revelar detalhes de suas conversas com Lula em Brasília. O ex-presidente sempre negou a existência de qualquer vínculo entre ele e o operador do mensalão.
. Paulo Okamotto, hoje diretor-presidente do Instituto Lula, entrou em ação para evitar turbulências. Ele admite ter participado de reuniões com Marcos Valério, mas diz que isso nada tem a ver com ameaças ou chantagens. Indagado se as conversas envolviam assuntos financeiros, ele explicou: “Ele tem uma pendência lá com o partido, de empréstimo, coisa de partido”. Referia-se ao processo em que Valério cobra judicialmente 55 milhões de reais do PT, como pagamento pelos empréstimos fictícios que abasteceram o mensalão.
. Okamotto concluiu, em tom enigmático: “Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?”
. O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico e também integrante do círculo íntimo de Lula, foi destacado para descobrir se as ameaças, dessa vez, procediam. “Greenhalgh é o pacificador, é quem sempre dá as garantias a ele”, disse a VEJA uma fonte da confiança do empresário. Greenhalgh teria descoberto que tudo não passa de um blefe.
. Blefando ou não, é no mínimo estranho que, sete anos depois do mensalão, Marcos Valério continue ameaçando o PT - e o PT continue assombrado com as ameaças de Marcos Valério.
Paulo Okamoto: "“Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?”
Um dos amigos mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Okamotto está há dois meses às voltas com uma missão: o ex-metalúrgico foi encarregado de manter sob controle – e em silêncio – o empresário Marcos Valério. Reportagem publicada em VEJA desta semana revela que, às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário está chantageando mais uma vez Lula e o PT.
. Denunciado pelo procurador-geral da República como o operador do maior esquema de corrupção da história, Marcos Valério responde por cinco crimes cujas penas, somadas, podem chegar a 43 anos de prisão. Em maio, ele fez chegar à cúpula do PT uma ameaça: estava decidido a procurar o Ministério Público para revelar detalhes de suas conversas com Lula em Brasília. O ex-presidente sempre negou a existência de qualquer vínculo entre ele e o operador do mensalão.
. Paulo Okamotto, hoje diretor-presidente do Instituto Lula, entrou em ação para evitar turbulências. Ele admite ter participado de reuniões com Marcos Valério, mas diz que isso nada tem a ver com ameaças ou chantagens. Indagado se as conversas envolviam assuntos financeiros, ele explicou: “Ele tem uma pendência lá com o partido, de empréstimo, coisa de partido”. Referia-se ao processo em que Valério cobra judicialmente 55 milhões de reais do PT, como pagamento pelos empréstimos fictícios que abasteceram o mensalão.
. Okamotto concluiu, em tom enigmático: “Marcos Valério tinha relação com o partido, ele fez coisas com o partido. Eu nunca acompanhei isso. Então, quem pariu Mateus que o embale, né, meu querido?”
. O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, petista histórico e também integrante do círculo íntimo de Lula, foi destacado para descobrir se as ameaças, dessa vez, procediam. “Greenhalgh é o pacificador, é quem sempre dá as garantias a ele”, disse a VEJA uma fonte da confiança do empresário. Greenhalgh teria descoberto que tudo não passa de um blefe.
. Blefando ou não, é no mínimo estranho que, sete anos depois do mensalão, Marcos Valério continue ameaçando o PT - e o PT continue assombrado com as ameaças de Marcos Valério.
Pesquisa mostra derrota de Chavez (43,9%). Oposição vai vencendo com 47,7%.
(Caracas, 19 de julio. Nota de Prensa).
- La encuestadora venezolana Predigmática ofreció este jueves los resultados finales de un estudio realizado en todo el país durante el mes de junio, con un universo de 1 mil 600 personas, donde se refleja una intención del voto para Henrique Capriles Radonski de 47.7% y de 43.9% para Hugo Chávez.El estudio le otorga una ventaja de 4 puntos al candidato opositor sobre el presidente, que opta a la reelección.
Principales problemas de los venezolanos
Entre los principales problemas que aquejan a los venezolanos, según la encuesta ofrecida por Predigmática, se establece que el 44.9% es por inseguridad; seguido de el agua con 13.5%; carreteras y calles con el 9.5%; electricidad en el hogar o negocio con 9.1%.
De igual manera, el 7.4% de los encuestados manifiestan que otro problema en Venezuela es por el alumbrado público y transporte; el tráfico se ubica con un 4.6%, CDI y Barrio Adentro con 1.2% y hospitales con 1.1%.
Según los resultados ofrecidos por la encuestadora, el 26.1% de las personas aseguran que los responsables del mal funcionamiento de los servicios públicos son los alcaldes, el 24.6% achacan los problemas a los gobernadores, el 21.9% al presidente Hugo Chávez, el 8.1% a los ministros de Hugo Chávez, el 3% a la oposición y el mismo número porcentual a la Asamblea Nacional.
Néstor Rojas destacó que el principal problema socioeconómico o servicio público que más sufre el venezolano es el peligro a ser robado o asesinado, en el cual las cifras se ubican en un 33.6%
Néstor Rojas destacó que el principal problema socioeconómico o servicio público que más sufre el venezolano es el peligro a ser robado o asesinado, en el cual las cifras se ubican en un 33.6%. De igual forma un 26.7% piensa que el dinero no le alcanza para adquirir lo que necesitan, las escasez de productos (13.5%), no conseguir empleo con buen salario (10.7%), las vías en mal estado (6.4%), los apagones (4,9%), mal servicio de agua potable (1.8%) y la mala atención en hospitales, CDI o Barrio Adentro (1.6%).
El 30.4% de los encuestados opinan que el principal responsable de que los problemas socioeconómicos no sean resueltos, es el presidente Hugo Chávez, seguido de los gobernadores (20.2%), alcaldes (15.4%), nosotros mismos
Entre los principales problemas que aquejan a los venezolanos, según la encuesta ofrecida por Predigmática, se establece que el 44.9% es por inseguridad; seguido de el agua con 13.5%; carreteras y calles con el 9.5%; electricidad en el hogar o negocio con 9.1%.
De igual manera, el 7.4% de los encuestados manifiestan que otro problema en Venezuela es por el alumbrado público y transporte; el tráfico se ubica con un 4.6%, CDI y Barrio Adentro con 1.2% y hospitales con 1.1%.
Según los resultados ofrecidos por la encuestadora, el 26.1% de las personas aseguran que los responsables del mal funcionamiento de los servicios públicos son los alcaldes, el 24.6% achacan los problemas a los gobernadores, el 21.9% al presidente Hugo Chávez, el 8.1% a los ministros de Hugo Chávez, el 3% a la oposición y el mismo número porcentual a la Asamblea Nacional.
Néstor Rojas destacó que el principal problema socioeconómico o servicio público que más sufre el venezolano es el peligro a ser robado o asesinado, en el cual las cifras se ubican en un 33.6%
Néstor Rojas destacó que el principal problema socioeconómico o servicio público que más sufre el venezolano es el peligro a ser robado o asesinado, en el cual las cifras se ubican en un 33.6%. De igual forma un 26.7% piensa que el dinero no le alcanza para adquirir lo que necesitan, las escasez de productos (13.5%), no conseguir empleo con buen salario (10.7%), las vías en mal estado (6.4%), los apagones (4,9%), mal servicio de agua potable (1.8%) y la mala atención en hospitales, CDI o Barrio Adentro (1.6%).
El 30.4% de los encuestados opinan que el principal responsable de que los problemas socioeconómicos no sean resueltos, es el presidente Hugo Chávez, seguido de los gobernadores (20.2%), alcaldes (15.4%), nosotros mismos
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