Eles perderam o pudor: saiba como foram as milionárias festas de fim de ano de Duda e Carlinhos Cachoeira na Bahia

- Dois casos de doce ano-novo na Bahia do governador petista Jacques Wagner: Duda Mendonça, o publicitário que chocou a CPI do Mensalão ao revelar que o PT mandou dinheiro sujo para sua conta em Paraíso Fiscal, e Carlinhos Cachoeira, o bandido que desmoralizou a CPI do Cachoeira. Esse tipo de gente demonstra o grau de impunidade e de desfaçatez que passa mau exemplo para os brasileiros, justificando por que razão personagens como Rosemary e Lula ainda estão fora da cadeia.


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Com a esposa, o bicheiro se diverte na Bahia, onde também já estão Dilma e Duda Mendonça.

O doce ano-novo de Duda Mendonça

Duda e sua sócia Zilmar Fernandes foram acusados de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Parte dos
R$ 11 milhões que os dois receberam pela campanha de Lula em 2002 foi paga em um paraíso fiscal.

No jardim de sua propriedade de cerca de um milhão de metros quadrados em Taipus de Fora, na península de Maraú, no sul da Bahia, o publicitário Duda Mendonça comemorou a passagem do ano ao lado de seis de seus sete filhos, das três mulheres (as duas ex com seus maridos e a atual) e mais de 300 convidados. Entre eles, os advogados Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Luciano Feldens, que o defenderam no julgamento do mensalão, em que foi absolvido.

Algumas horas mais tarde aconteceria a festa de Réveillon, que teve como ponto alto o banho de champanhe dado pelos filhos em Duda, em Kakay e em Luciano, ao som da canção das vitórias de Ayrton Senna na Rede Globo. A banda do novo gênero musical arrocha universitário Kart Love animou a noite.

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O doce ano-novo de Carlinhos Cachoeira

Condenado pela Justiça a 39 anos e oito meses de prisão, por corrupção ativa, peculato, violação de sigilo e formação de quadrilha, o contraventor Carlinhos Cachoeira está livre por força de um habeas corpus; pode ir aonde quiser, apenas precisando avisar a um juíz; no caso, ele e sua musa Andressa escolheram um dos resorts mais caros da Bahia para curtir tudo o que a liberdade pode proporcionar; uma festa entre mar, piscina, caipirinhas e muito amor; ao celular, Carlinhos dá as ordens; com amigas, Andressa brilha; lindo para eles!; escárnio para a sociedade?

247 – A vida é doce na lua-de-mel do casal Cachoeira. Contraventor mais famoso do País, condenado pela Justiça a 39 anos de prisão pelos crimes corrupção ativa, peculato, violação de sigilo e formação de quadrilha , ufa!, ele esta livre, leve e solto. Coisas do sistema jurídico brasileiro. Pela força de um habeas corpus, Carlinhos Cachoeira pode ir aonde quiser dentro do Brasil, bastando, para isso, avisar a um juíz de Goiânia. É como se ele não representasse perigo para a sociedade.

No caso presente, Cachoeira e sua musa Andressa escolheram o exclusivo resort Kiaroa, em Taipús de Fora, na praia da Península de Maraú, para exibir seus corpos branquinhos sob o a brisa amena e o sol forte do sul da Bahia. Uma lua-de-mel com tudo o que tem direito. Andressa, como se vê pelas fotos, em grande forma, uma mulher sem retoques para tirar ou por. Carlinhos, um tanto barrigudinho, mas sempre com aquele sorrisinho de canto de boca das pessoas superiores. Telefone celular à mão, ele acessa quem quer e dá suas ordens. Um homem acostumado a mandar. Na sentença condenatória pela série de crimes, afinal, o juíz que lhe impingiu a sentença avaliou que ele comete crimes há nada menos que 17 anos.

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Artigo, J.R. Guzzo, Veja - Joseph K.

- O artigo a seguir é de J.R. Guzzo na Veja que está circulando. Avisa o autor que ao se referir aos "vagabundos" na sua última fala do ano, Lula estava apenas falando de si mesmo, "alguém que não trabalha desde os 29 anos de idade". 

Os leitores de O Processo, criação da mente tumultuada, enigmática e genial de Franz Kafka, conhecem bem a história de Joseph K. - ótimo rapaz, diretor de banco e cidadão que jamais tinha violado lei alguma em toda a sua vida. No dia em que completa 30 anos, Joseph K. recebe a visita de dois agentes que ele supõe serem da polícia, mas que não se identificam nem lhe mostram nenhum documento oficial. Estão a serviço de um departamento do governo, mas não revelam qual. Anunciam que ele deve responder a um processo, mas não informam qual é a acusação. Joseph K. fica intimado, apenas, a comparecer a um determinado endereço alguns dias depois, mas não sabe a que horas nem qual autoridade terá de procurar no local. Quando chega lá, encontra um pardieiro e, no sótão do prédio, o que parece ser o tribunal - mas ao ir embora continua sem saber qual o delito a que deve responder, quem vai julgá-lo e que lei autoriza o procedimento imposto a ele. Tudo o que consegue descobrir é que deve aguardar as instruções de um "Comitê de Questões", de cuja existência jamais tivera conhecimento. As coisas não melhoram quando Joseph K. vai se aconselhar com um tio, que lhe recomenda não "subestimar" a gravidade da situação e o encaminha a um advogado. Não adianta nada. O advogado diz que aceita fazer a sua defesa, mas não poderá apresentá-la ao magistrado, pois não sabe, nem nunca saberá, qual é a acusação - e, de qualquer forma, tudo seria inútil, pois em casos assim o fato de ser suspeito significa, automaticamente, ser culpado. Na verdade, informam a ele, nunca houve em toda a história do tribunal secreto que vai julgá-lo um único caso de absolvição. Um ano depois, na véspera de seu 31º aniversário, Joseph K. é preso, em seu apartamento, por dois agentes do "Comitê", levado a uma pedreira remota e executado - sem nunca ter tido a menor idéia do que fizera de errado.

Quase 100 anos depois de escrita, a narrativa de Kafka continua sendo um dos textos mais possantes que a literatura mundial jamais produziu sobre a negação absoluta da justiça - e a impotência do ser humano diante de forças que não entende, que podem tudo e contra as quais ele não pode nada. A desgraça de Joseph K. é algo que não faz nexo num mundo racional. Mas a moral da fábula de Kafka, como sempre acontece nas fábulas, não tem nada de absurdo. Ao contrário, é um aviso muito claro do que pode acontecer em conflitos em que um dos lados dispensa a si próprio de qualquer obrigação lógica - como pretende ter toda a razão, julga-se com direito a tudo. Não precisa explicar nada, nunca. Não tem de provar nenhuma das alegações que faz. Basta denunciar suspeitos e declarar que são culpados.
"O ex-presidente Lula, os marechais de campo do PTe sua máquina de propaganda funcionam como
"Comitê de Questõdes!" imaginado por Kafka. os que têm opiniões diferentes ficam no papel de Joseph K."


Há no Brasil de hoje um clima por trás do qual, quando se olha um pouco melhor, é possível perceber algo muito parecido com a história de Joseph K. Trata-se do esforço permanente, por parte das forças que comandam o governo, para indiciar todos os que discordam delas num processo em que os julgadores não aceitam nenhum argumento de defesa, ignoram quaisquer fatos que os acusados possam apresentar em seu favor e só assinam sentenças de condenação. O ex-presidente Lula, os marechais de campo do PT e sua máquina de propaganda funcionam como o "Comitê de Questões" imaginado por Kafka. Os que têm opiniões diferentes, sobretudo quando podem expressá-las em público, ou divulgam fatos incômodos para seus interesses, ficam no papel de Joseph K.
O tribunal secreto de Lula encerrou 2012 com as turbinas a toda. Enrolado, cada vez mais, em histórias tão feias quanto marcadas pela pequenez, o líder supremo do PT não disse até agora uma única palavra para explicar o que quer que fosse, nem citou nenhum fato capaz de atenuar as suspeitas. Como sempre, pegou o microfone e passou a gritar insultos contra inimigos que ninguém vê. Jamais menciona seus nomes. Não diz que crimes cometeram. Não informa quais as acusações concretas a que devem responder. Limitou-se, desta vez, a falar em "vagabundos" que estão em salas "com ar condicionado". Quem seriam? Há um vasto número de brasileiros nessa situação, quase sempre fazendo trabalho duro, indispensável e remunerado modestamente - nas UTIs hospitalares, torres de controle de aeroportos, usinas de energia elétrica, processadoras de alimentos e por aí afora. Vagabundos? Talvez. Se não há nomes, todos são suspeitos da acusação - especialmente infeliz quando feita por alguém que não trabalha desde os 29 anos de idade. E daí? Joseph K. não tem direito a nenhuma explicação.

Por ordem de Dilma e com a ajuda de Arno Augustin, Mantega promove estelionato fiscal

- O artigo a seguir é de Miriam Leitão. O que ela não diz é que os verdadeiros autores do estelionato eleitoral são Dilma Roussef, presidentge, e Arno Augustin, o CEO do Tesouro. Arno fez a mesma coisa no governo Olívio Dutra e quebrou o governo estadual. Dilma integrou a mesma administração.

Estelionato fiscal

Pode levar anos para consertar o que a bagunça da atual administração da política econômica do Brasil tem feito. Aos poucos, está sendo dilapidado o patrimônio de solidez fiscal do País. Com truques contábeis, jeitinhos, mudanças de regras, invenções, o ministro Guido Mantega está minando o que o Brasil levou duas décadas para construir: a base da estabilização econômica.De todos os erros do ministro, esse é o pior. Mantega está tirando a credibilidade dos números das contas públicas. Mesmo quem acompanha o assunto já não sabe mais o valor de cada número que é divulgado.

. O governo autorizou o resgate antecipado de R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano. Isso é 81% de um dos fundos do FSB. Além disso, o BNDES pagou R$ 2,3 bilhões e a Caixa R$ 4,7 bilhões, definindo esse dinheiro como dividendo antecipado para o Tesouro. Está fabricando dinheiro. O Tesouro se endivida, manda o dinheiro para os bancos públicos, depois extrai deles recursos antecipados, alegando serem dividendos de balanços ainda nem fechados. Os recursos são registrados como arrecadação no fechamento das contas do ano. É estelionato fiscal.

.Foram tantos truques em que dívida do Tesouro virou receita do governo para fingir o cumprimento de metas fiscais que hoje ninguém sabe dizer qual parte é confiável dos números que o governo divulga. Só com truques, diferimentos, transformismos e abracadabras, o Ministério da Fazenda conseguiu chegar à meta do ano.A Caixa recebeu dinheiro público recentemente, e agora está antecipando dividendos ao Tesouro. A capitalização foi feita para fortalecer a instituição centenária da fragilidade financeira em que ficou após operações como a compra de 49% de um banco falido, no qual teve depois que despejar mais dinheiro.

. As transferências para o BNDES aproximam-se de R$ 300 bilhões. Nascem como dívida, viram empréstimo subsidiado, e depois dividendo antecipado para o Tesouro. Com manobras circulares assim que se montou o mais nefasto e inflacionário dos mecanismos do passado, a conta movimento.
O Fundo Soberano era para ser um fundo de longo prazo onde fosse feito um esforço extra de poupança para momentos de crise. Em 2012 o país não cresceu, mas não foi ano exatamente de crise.
A mudança da Lei de Responsabilidade Fiscal é um atentado à viga mestra do edifício que os brasileiros construíram para ter uma moeda estável.

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