Sem Lula e sem Dilma, PT escolhe Tarso para disputar o governo do RS

Sem a candidata do seu próprio Partido, Dilma Roussef, que não veio a Porto Alegre para não melindrar o PMDB, de quem quer apoio no RS, o PT realizou sua convenção no Salão São José, Porto Alegre, que consagrou as candidaturas de Tarso Genro, PT, e Beto Grill, PSB.

. Lula também deixou Tarso Genro sozinho.

. O PT, no entanto, reafirmou apoio a Dilma e a Lula.No encerramento da convençãom neste sábado, o petista reforçou a intenção de "colocar o Rio Grande no mesmo ritmo de crescimento do Brasil". Para isso, afirmou que pretende criar um "centro político de negociação", para que seu governo fique em constante diálogo com a população.

. A convenção se encerrou às 14h, com a execução do hino rio-grandense.

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Fogaça e Rigotto saem candidatos. Convenção ficou aberta para negociações com DEM e PTB.

Neste sábado, o PMDB deu uma demonstração de força durante as convenções do Partido e do PDT na Assembléia do RS. Mesmo com a forte chuva que assola Porto Alegre há vários dias, a mobilização foi forte e atraiu mais de 7 mil correligionários no complexo da Praça da Matriz. O editor foi até a Assembléia quando o evento já chegava ao final, mas constatou enorme número de militantes dentro e fora da Assembléia. O número foi conferido com o jornalista José Fuscaldo e com o ex-prefeito de Espumoso, Mário Beltrami. O deputado Alceu Moreira, com quem o editor ambém conversou, é candidato a deputado federal e espera se eleger com 150 mil votos. O PMDB apresentou 33 candidatos para a Câmara. "A corrida se ganha ao atar bem o cavalo", disse ao editor o coordenador da campanha de Fogaça, o deputado Mendes Ribeiro Filho. Rigotto será o candidato ao Senado, mas a outra vaga não foi preenchida porque PMDB-PDT esperam que venham DEM-PTB com o nome do advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa. O DEM, que fez convenção na sexta-feira, deixou também aberta sua convenção, já que continua negociando apoio a Fogaça, o que poderá ocorrer de dois modos: 1) na totalidade, como manda a lei. 2) sem coligação, mas apenas com apoio formal.

. As convenções não trataram da sucessão presidencial.

. Entre os presentes ao evento, estiveram os pré-candidatos a governador e a vice, José Fogaça e Pompeo de Mattos, o pré-candidato ao Senado, Germano Rigotto e os presidentes estaduais do PMDB, Pedro Simon, e do PDT, Romildo Bolzan Júnior. Depois da convenção, perto das 14h, Fogaça saiu do Teatro Dante Barone e sob chuva foi até a Praça da Matriz, onde se concentravam milhares de militantes do PMDB e do PDT.

CLIQUE na imagem acima para ver a nominata oficial da coligação, para deputado estadual e federal.
Foto: Ivan Andrade.

Dunga e seus motivos.

Artigo - Dunga: o novo Brizola
Data: 24 de junho de 2010
Por Eliakim Araújo, jornalista

Dunga não é, de fato, pessoa das mais simpáticas. É folgado, provocador e não tem papas na língua, embora não se possa negar sua dedicação ao ofício de treinador da seleção nacional. Dunga está na berlinda depois de sua explosão de maus modos com um repórter da Globo que falava ao telefone enquanto ele respondia perguntas de outros repórteres na coletiva de imprensa após o jogo com a Costa do Marfim.

Se Dunga não é persona grata da imprensa, por outro lado é verdade indiscutível que boa parte dos jornalistas brasileiros se acham (é plural mesmo) acima do bem e do mal, se julgam superiores ao comum e mortal ser humano, sobretudo a garotada mais nova. Se acham donos da verdade e os sabichões do momento. Falam o que querem de pessoas ou instituições que não dispõem de um espaço na mídia para se defender.


CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo.

Acompanhe o Twitter do editor. Ali tem bronca.

Desde as 10h o editor está no Twitter, falando francamente e polemizando. Entre como seguidor. bata clicar no ícone aí do lado direito, bem em cima.

Lia estes posts dos últimos minutos no Twiter:

oliticopr Descula meu post anterior. Não tinha entendido a pergunta. Só agora me flagrei sobre a acusação falsa feita pelo Requião. via web in reply to politicopr
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@renatadsc Não é de forma fascista, mas real: Sarney, Collor, Renan, ACM. O Ne é o covil do atraso corporativista, fascista, reducionista. via web in reply to renatadsc
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@renatadsc @Fr_Souza O atraso dos grotões nordestinos garantem todos os canalhas que ainda infestam a política do Brasil. Olhe a lista ! via web in reply to renatadsc
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@politicopr O que tem a ver Osmar Dias ? Nao será algo sobre Rogério Buratti e Palocci disputando a mão da cliente da Jeanne Mary Corner ? via web in reply to politicopr
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Confirmado Álvaro Dias, Serra terá alguém competente para desconstruir Lula, Dilma e o PT. Leia mais em http://www.polibiobraga.com.br/ via web
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Leia sobre o inexorável avanço da Onda Azul (direita e centro-direita) na América Latina, em http://www.polibiobraga.com.br/ via web

Compreenda o avanço da Onda azul (direita e centro direita) na América Latina

Texto reeditado para esta página.
César Maia, candidato ao Senado pelo DEM do Rio.

1. Na Europa, a cada semana novos resultados eleitorais vão mostrando que a Onda Azul (centro/centro-direita) se espalha e se torna hegemônica no continente. As exceções -Espanha e Portugal- enfrentam crises profundas e apontam para a mesma onda azul na sucessão. A da Espanha será ano que vem.

2. Na América do Sul as vitórias de Piñera no Chile e Santos na Colômbia reforçaram essa tendência e formam um expressivo vetor com Garcia no Peru. O desgaste de Chávez é crescente a ponto de querer intervir nas eleições parlamentares de 26 de setembro. Lugo, no Paraguai, está imobilizado e seus 'casos' lhe tiraram autoridade. Correa perdeu as iniciativas internas, engessado pela dolarização e a inércia. Morales foi derrotado em mais da metade das grandes cidades nas eleições de dois meses atrás.

3. Mujica foi uma exceção com sua vitória no Uruguai. Kirchner vai perdendo densidade, enfrentando problemas de energia e de uma inflação de fato de 20%. A eleição presidencial do ano que vem aponta para uma vitória da oposição no segundo turno, reforçando a Onda Azul.

4. Na América Central e também do Norte, a tendência é a mesma. Nos EUA, a derrota de Obama e a perda de maioria na câmara de deputados na eleição de novembro vai sendo sinalizada.

5. Na América Central, Martinelli, no Panamá, abriu a Onda Azul, seguido por Pepe Lobo em Honduras. Em El Salvador a esquerda venceu, mas o bom senso do presidente Fulnes mitigou essa vitória. Na Nicarágua, Ortega e seus sandinistas tentam todo tipo de golpe formal para se manter no poder. Sua impopularidade é crescente e, não havendo golpe, sua derrota ano que vem será inevitável. Incluindo a caribenha República Dominicana, a Onda Azul se reforça com o sucesso econômico da administração de Leonel Fernandez.

6. Esse é um processo conhecido, onde as Ondas políticas e econômicas europeias chegam com atraso na América Latina, mas em geral chegam. É o que está ocorrendo.


José Goldemberg: “O Brasil quer a bomba atômica”

Entrevista com o físico José Goldemberg: “O Brasil quer a bomba atômica”
Revista Época - 26 de junho de 2010

O Brasil aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1998, durante o governo FHC. O tratado tem 189 signatários. Entre as exceções estão Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte – países detentores de arsenais nucleares. Desde 2008, os Estados Unidos pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional do TNP. Mais restritivo, o protocolo obriga os países a abrir quaisquer instalações suspeitas à inspeção. O Irã não aderiu e construiu uma usina secreta, revelada em 2009. O Brasil se recusa a assinar o protocolo e defende o direito do Irã de ter a energia nuclear – oficialmente apenas para fins pacíficos. Para o físico José Goldemberg, uma autoridade internacional em assuntos de energia, essas são evidências, somadas a outras, de que o Brasil busca a posse de armas nucleares. Segue abaixo alguns trechos da entrevista.

Época – Por que o senhor afirma que o governo Lula vê com simpatia a posse da bomba? José Goldemberg – Motivos não faltam. Eles vão desde o apoio ao programa nuclear do Irã até as declarações de membros do primeiro escalão, como o vice-presidente José Alencar. Ele defende o desenvolvimento de armas atômicas. Parece uma volta aos tempos da ditadura.

Época - Qual era a posição dos militares com relação à construção da bomba?
Goldemberg – O governo Geisel fez o acordo nuclear com a Alemanha. Era caríssimo. Previa a construção de oito reatores com grau crescente de nacionalização. Cobria todas as etapas da tecnologia nuclear, incluindo o enriquecimento e o reprocessamento de urânio. Lê-se na ata de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, em 1975, que o projeto era para fins pacíficos, mas seria mantida aberta a opção militar. Do ponto de vista técnico fazia sentido. Para quem domina o ciclo nuclear pacífico, o militar não é tão diferente. Claramente, em 1975, o governo deixou a porta aberta para fazer armas nucleares.

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DEM faz convenção animada. Adão Paiani irá a deputado estadual do RS.

O DEM do RS fez uma convenção animadíssima, sexta, em Porto Alegre, embora não tenha lançado candidatos ao governo e ao Senado, já que o Partido fez coligação apenas na proporcional e unicamente com o PTB. É o chamado bloco Democrata-Trabalhista. O bloco apoiará José Serra para presidente, mas ninguém para o governo do RS. O vice Paulo Feijó, tão logo tenha seu nome registrado como candidato no TRE, permitirá que a governadora Yeda Crusius viaje para o exterior sem passar-lhe o cargo. Ela fará isto. Neste caso, assumirá o governo o desembargador Leo Lima, presidente do TJE, já que o deputado Cherini, o segundo na linha de sucessão, também é candidato.

. O PTB terá um candidato na majoritária, no caso o advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, o Barbosinha.

. A nominata do DEM é mais consistente para a Assembléia Legislativa, com nomes como o ex-ouvidor da secretaria da Segurança, o advogado Adão Paiani, mais o ex-prefeito de Erechim, Luiz Francisco Schmidt, o vice-governador Paulo Feijó, o ex-prefeito de Lagoa Vermelha, Moacir Volpato, o atual deputado Francisco Pinho, de Gravataí.

- Adão Paiani, candidato a deputado estadual, estará hoje i em Lajeado, onde participará, às 13h30min do Painel "Ética na política e seus reflexos na educação", durante o III Seminário Internacional de Educação, promovido pelo Instituto Palavrações, no Centro Comunitário Evangélico. Aproveitará a viagem para iniciar roteiro político pela região, com a qual tem forte ligação, por haver morado em Lajeado alguns anos, e que deverá ser uma das principais bases da sua campanha.

Porto Alegre terá seu próprio Puerto Madero a partir de segunda-feira

Será lançado segunda-feira, 10h30min, no Pórtico de entrada do Cais do Porto, o edital de revitalização do cais Mauá. Yeda anunciará o desenho final do projeto e informará que os investimentos na área chegarão a R$ 500 milhões.

. Trata-se de implantar o correspondente ao Puerto Madero de Porto Alegre.

Major Medina será lançado, esta tarde, candidato ao Piratini pelo PRP

Neste sábado, a partir das 15h, o PRP realiza sua convenção no RS e deve indicar seus candidatos à Câmara Federal e à Assembléia Legislativa, além de confirmar o nome do Major Medina ao Piratini. A convenção será na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O presidente do Partido no Estado é o coronel Sérgio Sparta.

. O PRP conta com um número expressivo de militares das forças armadas e policia militar. O Partido tem, entre suas principais propostas de campanha, a preocupação com segurança pública.

. A convenção definirá, ainda, o apoio do partido à presidência da República e irá referendar a coligação com o Partido Trabalhista Cristão (PTC), que indicará o candidato a vice e o candidato ao senado.



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Álvaro Dias é o posto de Serra.

Clipping
Jornal Correio Braziliense - 26 de junho de 2010

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) tem fama de ser um político eficiente e trabalhador. Tem hábito oposto ao do candidato a Presidente da República, José Serra (PSDB), com quem deverá concorrer a vice na chapa. Ele acorda bem cedo e há dias em que ele chega ao gabinete do Senado às 7h da manhã. “Na maioria dos dias, é o primeiro a chegar”, diz uma funcionária que bate o ponto às 8h no gabinete. Dias nasceu no município paulista de Quatá. Filho de agricultores, tem 65 anos e foi reeleito senador pelo Paraná em 2006 com 2,5 milhões de votos.

O político iniciou carreira política em 1968, como vereador de Londrina (PR) pelo extinto MDB. Antes, era radialista de uma emissora AM e seu programa popular deu-lhe a notoriedade necessária para ingressar na vida pública. Em 1971, foi eleito deputado estadual e, três anos depois, já era deputado federal. Chegou ao Senado pela primeira vez em 1982 e saiu em 1988 para assumir o governo do Paraná pelo PMDB. Tem fama de ter sido um bom governador e é figura expressiva quando se fala em oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O senador se formou em história na Universidade Federal de Londrina (PR).

Álvaro Dias é fiel ao irmão, senador Osmar Dias (PDT-PR), com quem mantém um pacto de nunca serem adversários políticos. Esse acordo poderá ser um entrave para uma aliança em fase de costura entre Osmar Dias e o PT de Dilma Rousseff. Ontem, ao fim do dia, Álvaro ligou para o irmão. Queria contar que havia aceitado o convite para ser vice de Serra. Osmar entendeu e já cogita desistir da candidatura em nome de Álvaro. Deve se lançar à reeleição para senador.

Tribunal de Contas coloca relatórios do PAC sob suspeita

O TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou um relatório com críticas que põe sob suspeita as avaliações divulgadas pelo governo do andamento das obras do PAC. Segundo o texto, o governo não tem como comprovar, pelos sistemas que possui e pelas informações disponíveis neles até o ano passado, se o que divulga está correto.

. "Como esses sistemas oficiais não permitem o monitoramento completo do programa, questiona-se, então, como são elaborados os balanços", informa o relatório. A assessoria da Casa Civil informou que, para ela, "o relatório TCU não afirma que o governo não tem como comprovar informações que divulga em seus balanços".

Congresso vota remanejamento de recursos para o PAC na terça

O Congresso Nacional se reúne na terça-feira para votar o projeto de lei do Executivo que fixa em 30% o limite de remanejamento de recursos das obras do PAC previstas na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2010. A reunião está marcada para as 19h30, no plenário da Câmara. O Executivo argumenta que, em anos anteriores, a margem de remanejamento foi de 30% do montante.

. A redução para 25% da verba de cada obra incluída na Lei Orçamentária Anual de 2010 teria retirado do Gepac (Grupo Executivo do PAC) a flexibilidade necessária para tocar os trabalhos com agilidade.

Troca-troca: Alvaro Dias será o vice de Serra; em São Paulo, ex-tucano é o vice de Mercadante

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) confirmou ontem que recebeu uma "convocação" para ser o vice na chapa de José Serra à Presidência e aceitou. "Não vou fugir a essa responsabilidade. Aceito sim. É uma honra ser vice de Serra", disse Dias, em Cuiabá. Segundo ele, a indicação só depende de "uma conversa" com o DEM. "Já houve consulta ao PPS e ao PTB. E o senador Sérgio Guerra [PSDB-PE] ficou encarregado de conversar com os Democratas. E só falta isso", disse o senador, que participa hoje da convenção do PSDB-MT.

. Segundo a Folha, em 2002, Alvaro Dias estava no PDT e optou por apoiar Lula no segundo turno na disputa contra Serra. Dias havia deixado o PSDB um ano antes sob ameaça de expulsão por ter assinado requerimento de criação de uma CPI para investigar denúncias de corrupção no governo FHC (1995-2002). A atitude, considerada indisciplinada pelo partido, revela a forma de atuação do senador.

. Já o PT de São Paulo anunciou ontem o ex-tucano Antônio Clóvis Pinto Ferraz (PDT) como candidato a vice-governador do senador Aloizio Mercadante. A chapa será oficializada na manhã de hoje na capital paulista. Conhecido como Coca Ferraz, o novo vice foi aceito depois de os petistas terem recusado quatro nomes apresentados pelo PDT. Ferraz foi dirigente do PSDB de Araraquara (interior de SP) até 2008.
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