O título revela mais sobre o que pensava o redator ou a sua fonte, do que revela o texto.
. São notícias surreais, na linha da surreal investigação que a polícia faz sobre o suicídio - algo inédito na história policial brasileira.
. É curiosíssimo que o jornal Correio do Povo de hoje tenha replicado a informação, usando praticamente as mesmas palavras. Primeiro, vai o texto de ZH, e depois o do CP. O Correio pelo menos identificou uma das fontes, a da Polícia de Brasília. Como se sabe, a PF está subordinada ao ministro Tarso Genro, candidato contra Yeda no ano que vem. No RS, os aliados de Tarso, o PT, fustiga Yeda tanto quanto pode, inclusive com pedidos de impeachment. Ildo Gasparetto, superintendente da PF, decidiu ir a Brasília para acompanhar o caso do suicida, mas disse que ainda não é um caso de investigação federal, pelo menos com base nas informações privilegiadas que já obteve. Ele estará perto da Polícia Civil de Brasília. Gasparetto é subordinado de Tarso. Ambos são da República de Santa Maria.
Cavalcante pensou em pedir proteção à PF
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Antes de aparecer morto no Lago Paranoá, em Brasília, Marcelo Cavalcante demonstrava angústia com a iminência de um depoimento ao Ministério Público Federal. Pois agora uma fonte da Polícia Federal e uma da Secretaria de Direitos Humanos revelam ao blog que Cavalcante manifestou interesse no Programa de Proteção a Testemunhas do Ministério da Justiça. O ex-assessor do governo Yeda Crusius não chegou a formalizar o pedido, mas pediu informações sobre os procedimentos
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O ex-chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante, teria pedido informações a respeito do programa de proteção a testemunhas do Ministério da Justiça. Segundo o delegado-adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (DP) de Brasília, Aelio Caracelli Júnior, que investiga a morte de Cavalcante, não há indícios de que o ex-assessor tenha, de fato, pedido proteção, mas fontes da Polícia Federal confirmaram que ele entrou em contato solicitando informações sobre como se daria a proteção