Abril saúde chegada de Michel Temer: "O Brasil vai mudar para melhor"

O presidente da Editora Abril, Walter Longo, que edita Veja, tirou comunicado para os funcionários do grupo, hoje, saudando a vitória do impeachment, ontem, e avisando que a ida de Michel Temer para o lugar de Dilma significará melhoras imediatas em todas as áreas da vida brasileira, mas sobretudo na economia, enfiada atualmente num atoleiro sem perspectiva.

"A partir de hoje o Brasil entrou numa nova fase", disse Walter Longo, que avisou:

- Vamos entrar numa fase onde teremos que trabalhar como sempre e lutar como nunca, com esperança renovada no nosso negócio.

É o que querem os empresários, mais produção e riqueza; e é o que querem os trabalhadores, mais emprego e renda.

Com Dilma isto se tornou impossível.

Veja tira edição extra para comemorar a vitória do impeachment na Câmara dos Deputados

Em reportagem intitulada "O apogeu do PMDB", a revista Veja conta em edição extra desta segunda-feira que o partido que aderiu a todos os governos nos últimos trinta anos está na iminência de voltar ao Palácio do Planalto — de novo, sem votos. Além da Presidência, comandará a Câmara e o Senado e já pensa até em ficar no poder com as eleições de 2018 — desta vez, com votos.

Leia a reportagem de Robson Bonin:

Com a redemocratização do país, o PMDB, agremiação originária da oposição consentida à ditadura militar, conheceu um período de glória. Na segunda metade da década de 80, eram filiados ao partido o presidente da República, escolhido em votação indireta realizada pelo extinto Colégio Eleitoral, 95% dos governadores e os comandantes da Câmara e do Senado. O PMDB gozava de uma hegemonia, mas ela era só aparente. Na primeira eleição direta para presidente após a abertura política, a legenda nem sequer chegou ao segundo turno. Saiu do Planalto abatida por denúncias de corrupção e pela inflação galopante registrada no mandato de José Sarney, mas, mesmo assim, nunca deixou de desfrutar do poder. Petista ou tucano, não houve mandatário capaz de governar sem os peemedebistas. Eles se tornaram a eterna noiva cobiçada, o parceiro preferencial, o aliado imprescindível à governabilidade que vendia caro a sua mercadoria e, por isso, se transformou na marca simbólica e efetiva do fisiologismo. O PMDB raramente se mostrou incomodado com esse papel de coadjuvante. Era muito bem remunerado para representá-lo e, além disso, nunca conquistou os votos necessários para retomar o protagonismo.

A apresentação do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff mudou um pedaço do cenário: o PMDB continua sem votos e sem povo, mas, com o impedimento, o partido não só está pronto para assumir a Presidência da República como planeja permanecer à frente dela por um longo período. Os planos - e essa é a grande novidade e o grande desafio - vão além do eventual mandato de Michel Temer. O PMDB prevê a confirmação do partido como o campeão de prefeituras em 2016, a sua permanência no controle das duas Casas do Congresso em 2017 e 2018 e, finalmente, a sua vitória na próxima sucessão presidencial, em 2018. Seja com Temer, que recebeu menos de 100 000 votos na última eleição para deputado que disputou, seja com outro nome. Postulantes à vaga de candidato não faltam. Entre eles, estão o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e até o senador tucano José Serra, que teria de mudar de legenda. Expressão maior das ambições peemedebistas e há quinze anos na chefia do partido, Temer é a peça central desse projeto. Sua meta inicial, caso ascenda ao poder, é fazer exatamente o contrário do que vem sendo feito pelo PT em terrenos estratégicos. Temer quer estabelecer uma relação harmoniosa com o Congresso, aproveitando-se da experiência acumulada em três mandatos como presidente da Câmara.


Talvez pela euforia da hora, há peemedebistas no entorno do vice que apostam até na possibilidade de o partido abandonar o apetite e limpar a longa folha corrida de desserviços prestados no campo do dinheiro público. Conselheiros de Temer avaliam que, com a estabilidade na economia e a restauração do diálogo político, o PMDB resgatará o país do cadafalso, o que lhe renderá dividendos eleitorais. 

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Debaixo de Rivotril e Olanzapina, Dilma faz seu desabafo: 'Estou tendo sonhos e direitos torturados'

A presidente fez na tarde desta segunda-feira seu primeiro pronunciamento após a aprovação do processo de impeachment pela Câmara.

Ela parecia fora do eixo, provavelmente em função de altas doses de Rivotril e Olanzapina.

Desde o início, Dilma pediu que os repórteres fizessem apenas uma pergunta, mas todos insistiram em fazer duas, desnorteando a presidente.

Apesar de claudicante e confusa, ela garantiu que na quarta-feira o STF autorizará a posse de Lula na Casa Civil.

Dilma avisou que não renunciará e batalhará até o fim, ou seja, até ser cassada. 

Cunha entrega processo de impeachment de Dilma a Renan

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entregou na tarde desta segunda-feira ao comandante do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o relatório com os autos da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma (PT), aprovado neste domingo.

 O documento tem 36 volumes e 11 anexos. Os dois peemedebistas se reuniram no gabinete do presidente do Senado.

A previsão é que o relatório seja lido no plenário do Senado nesta terça-feira, dando o início oficial dos trâmites na Casa.

O presidente e o relator do colegiado, que terá 21 senadores titulares, devem ser eleitos dentro do prazo de 48 horas. A previsão é que a reunião da comissão deve acontecer nesta quarta-feira, já que quinta-feira é feriado, de Tiradentes. A comissão terá prazo de 10 dias para concluir o trabalho e levar o relatório ao plenário da Casa.

Dólar sobe 2% e fecha a R$ 3,597

O dólar comercial fechou esta segunda-feira em alta de 2,08%, a R$ 3,597 na venda, um dia após a Câmara dos Deputados aprovar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma.

A moeda norte-americana avançou pela segunda sessão seguida. Na sexta-feira, o dólar havia subido 1,38%.

Oi lança Oi Indica e oferece 1GB de dados durante três meses

A Oi lançou hoje o programa Oi Indica, em que clientes de telefonia móvel da companhia e seus amigos ganham 1 GB de dados e 25 minutos de voz para falar com qualquer operadora do país, por mês, durante três meses.

Para participar, basta o cliente Oi indicar um amigo de outra operadora para contratar um plano pré-pago e fazer recarga de R$ 18 ou mais ou um plano controle da Oi. A partir dai, tanto o cliente Oi como o indicado ganham os benefícios.

Como aderir a oferta:

1º O cliente de telefonia móvel da Oi dos planos pré ou Controle indica a Oi para seus amigos de outras operadoras.
2º O amigo indicado compra um chip Oi pré ou controle em qualquer banca de jornal, supermercado, loja Oi ou outro estabelecimento credenciado.
3º O indicado faz uma recarga de R$ 18 ou mais em até cinco dias após a ativação. Se o indicado ativar um plano Oi Mais Controle, não precisa realizar uma recargas extras.

Saiba mais em www.oi.com.br/oiindica

LEDCON lança o "Pateo Augusta": empreendimento moderno e sustentável em Porto Alegre

A incorporadora LEDCON estreia no mercado gaúcho com o empreendimento “Pateo Augusta”, localizado no bairro Menino Deus, em Porto Alegre e com previsão de entrega para  março de 2019.

O empreendimento oferece vivência de luxo com ares de refúgio e já está completamente capitalizado.

Compromissada com prazos de entrega e sustentabilidade, a incorporadora trabalha com alta qualidade técnica e a proposta de oferecer uma moradia apta a retornar o investimento dos habitantes.

Saiba mais em http://ledcon.com.br/

Vereador Nagelstein, PMDB, protesta contra patrulhamento lulopetista da reitoria da Ufrgs

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre votará quarta-feira a moção de repúdio aos atos do reitor da Ufrgs, CarlosAlexandre Netto, do vice-reitor Rui Vicente Opperman e do professor da Faculdade de Direito, Domingos Savio Drech da Silveira, tudo porque segundo o autor da proposta, o vereador Valter Nagelstein, PMDB, o trio "ofendeu o artigo 4o do Regimento Interno da Universidade, que proíbe a tomada deposição de caráter político-partidária", coisa que fizeram ao apoiar atos públicos de apoio ao PT e ao governo Dilma Roussef.

No dia 30 de março, a Ufrgs promoveu ato público "em favor do governo da presidente Dilma Roussef".

Na moção, diz o vereador Nagelstein:

- Defendo o que propõe o movimento Escola sem partido: que estudantes devem ter o direito de conhecer o mundo, a história, as idéias e as ideologias. E livres formarem suas convicções. Não é o que vemos na Ufrgs. 

Artigo, Antonio Britto - Temer x Temer, o dia seguinte

Quando morreu Tancredo e assumiu Itamar, Britto virou ministro da Previdência. Agora, outro vice poderá assumir. 

CLIQUE AQUI para ler, também, entrevista de hoje de FHC a Brian Winters, revista America's Quaterly, sobre o day after. 


Simples assim: um novo Governo não é automaticamente o oposto daquele a quem combateu.

O sentimento majoritário dos brasileiros contra o Governo Dilma, o aparelhamento do estado, os reiterados casos de corrupção, a frustração com o PT, o desemprego, a caótica gestão econômica poderiam ser- e foram – capazes de aprovar a etapa fundamental do impeachment, ontem, na Câmara dos Deputados.

Mas o oposto de tudo que não se aceita mais não se transforma milagrosamente no que queremos.

Um governo  Michel Temer, a se confirmar no Senado Federal o resultado da Câmara dos Deputados, terá enormes e difíceis desafios para ao mesmo tempo:  desarmar espíritos no País, estabelecer prioridades nacionais em vez de partidárias, soluções estruturais no lugar de improvisações, luta sem tréguas contra  a corrupção e, ainda, propostas que imponham sacrifícios em um ambiente político corroído pelo populismo e pelo sentimento de que o Estado pode tudo e tem recursos para tudo.

Não deixa de ser irônico que Michel Temer, reconhecido pela incapacidade de dizer não,  assuma uma situação econômica e social que exige decisões rápidas, firmes e muitas delas impopulares ou claramente distantes do pensamento médio do Congresso Nacional, onde ideias modernas de sociedade e Estado são uma constrangedora minoria.

A primeira e mais importante decisão, Temer poderá tomar sozinho:  escolher se quer  preparar um Governo que dura dois anos e meio, não disputa a reeleição e trabalha olhando para a História ou um Governo que quer durar seis anos e meio, enfrentando e ganhando a eleição presidencial dentro de dois anos e pouco. 

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Publicidade - Vá esta noite ao Bier Markt, Porto Alegre

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Reserve confraternização com seus amores, colegas, funcionários e amigos. Vá conhecer, hoje, segunda-feira. Melhores cartas de cervejas ou de chopes artesanais. São mais de cem rótulos de diversos Países. Também petiscos inspirados na gastronomia alemã. Mais de 100 rótulos de várias partes do mundo.

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Lupi transforma o PDT em puxadinho do PT ao iniciar expulsão de Giovani Cherini

Giovani Cherini é o herói do dia para seus eleitores e amigos. Ele já tem oferta de várias legendas. 

O PDT começou esta manhã o processo de expulsão do deputado gaúcho Giovani Cherini e mais cinco colegas seus deputados.

Da bancada de 19 deputados, Mario Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES), Giovanni Cherini (RS), Flávia Morais (GO), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão optaram pelo "sim" à admissibilidade do processo contra a petista, que foi aprovado ontem na Câmara e agora segue ao Senado.

O PDT imaginava que apenas Cherini e Flávia Morais votariam contra o governo.

O caso foi para a Comissão de Ética e terá decisão no dia 30 de maio. 

Até lá, também o senador Lasier Martins poderá ser incluído no rol, porque ele confirmou que votará contra Dilma. 

60% dos dilmistas que foram ao ato do Anhangabaú não querem novas eleições caso caia Dilma

A revista Veja informa no seu site de hoje que cerca de 60% dos manifestantes que compareceram ao ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, neste domingo, se declararam contrários à realização de novas eleições presidenciais, seja qual for o desfecho do processo contra a petista. A tese de novas eleições foi ventilada por alguns setores políticos e também do PT. 

O dado sobre a opinião dos manifestantes que se opõem ao impeachment foi obtido a partir de pesquisa realizada pela startup Lean Survey a pedido de VEJA.com.

Leia a nota do site:

O levantamento mostra também que cerca de dois terços dos entrevistados acreditam que Dilma não será afastada ao final do processo de impeachment, que agora segue para o Senado. Cerca de um terço não acreditam ou não souberam responder se, caso fique no poder, a presidente terá forças e habilidade para resolver aquele que é apontado pelos entrevistados como maior desafio do governo: a crise política.


Para a pesquisa, a empresa Lean Survey entrevistou 317 pessoas na manifestação do Anhangabaú deste domingo. A margem de erro é de 5,5 pontos percentuais, para cima ou para baixo. A Lean Survey utiliza tecnologia mobile e crowdsourcing para realizar pesquisas de campo. Recentemente, foi apontada pelo Movimento 100 Open Startups como a empresa nascente mais atrativa do país.

E se eles tivessem ganho, como seria o dia seguinte ?

Eduardo Cunha mostra pressa. Ele entregará decisão da Câmara as 15h no gabinete de Renan.

Conhecido como Malvado Favorito por boa parte dos defensores do impeachment de Dilma, Cunha encorpou politicamente ao derrotar com humilhação a organização criminosa lulopetista. 


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, entregará nesta segunda-feira, 18, às 15 horas ao presidente do Senado, Renan Calheiros, a decisão tomada no domingo pelos deputados de admitir o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O encontro, que ocorrerá no gabinete do presidente do Senado, foi confirmado há pouco pela assessoria de Renan.

A reunião de Cunha com Renan deverá contar com a participação de líderes partidários do Senado. O senador do PMDB, que também é presidente do Congresso, terá em seguida encontros com Dilma e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O peemedebista se reunirá com a presidente às 16h30 no Palácio do Planalto e com Lewandowski às 18 horas no STF.

Renan terá de discutir o rito do impeachment com senadores e também deverá tirar eventuais dúvidas com o presidente do Supremo

Artigo, Darcy F.C. dos Santos - Por que Dilma está caindo!

Dilma e o PT repetem sistematicamente que a presidente  é honesta, que não é acusada de corrupção, que não está na Lava-Jato, que não tem contas no exterior, etc. Tudo isso é verdade, mas não é disso que a estão  acusando.

Apesar de todas as denúncias de corrupção,  atingindo as pessoas mais próximas da Presidente, como Erenice Guerra, que está em quase todas, Dilma se desgastou pelo que mais desgasta os governos: a economia. Não é por outra razão que o velho Karl disse que a economia é a infraestrutura da sociedade. Não há governo que caia quando a economia vai bem. A própria Dilma é exemplo disso até começar a recessão.

Houve diversas “barbeiragens” na condução da política econômica, como o excesso de desonerações fiscais (que reduziu em muito a arrecadação), empréstimos excessivos com juros subsidiados a grandes grupos empresariais (os campeões nacionais), inclusive para uns comprarem outros, alcançando uma cifra perto de R$ 600 bilhões. Isso começou com o governo Lula.

Isso ajudou a elevar os gastos com juros, que já eram excessivos.

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Ministério da Agricultura tem dois superintendentes no RS

Com a correria da negociação de votos pelo Governo Federal às vésperas da votação na Câmara, a superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul acabou ficando com dois superintendentes.

É desordem no governo Dilma.

O novo ocupante do cargo, Flávio Zacher, do PDT, foi nomeado em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira. Entretanto, seu antecessor Luciano Maronezi, não foi exonerado e segue trabalhando normalmente em seu gabinete.

Bolsas andam de lado ao redor do mundo

Londres, via WhatsApp

As Bolsas andam de lado nesta segunda-feira:

Xangai, -1,44%
Hong Kong, -0,73%
Tóquio, -3,40%

Londres, -0,04%
Paris, +0,25%
Frankfurt, +0,06%

Nova Iorque abriu há pouco em alta de 0,07%

A queda da Bolsa de Tóquio tem tudo a ver com o terremoto que atingiu o País no final de semana.

Preço do petróleo despenca em londres

Londres, via WhatsApp

Londres amanheceu com céu encoberto, mas a temperatura chegou a 13 graus no início da tarde.
Aqui, o preço do petróleo tipo Brent, Mar do Norte, que vinha subindo por presão dos produtores, caiu forte nesta segunda, tudo por falta de acordo nas negociações sobre o cngelamento dos níveis atuais de produção. Há pouco, o preço do barril valia US$ 42,12, queda de 4%.

PSDB também quer Ana Amélia como relatora do impeachment no Senado


Depois de tocar o Placar do Impeachment na Câmara, o jornalão de SP publica agora o Placar do Impeachment no Senado.


O PSDB defende a escolha da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) como relatora do impeachment da presidente Dilma no Senado. O plano do partido é convencer o PMDB a não participar do comando da comissão especial que deve ser formada para apreciar o caso a partir de terça-feira.

Com a maior bancada na Casa, os peemedebistas têm direito a escolher a presidência ou a relatoria da comissão.

Nos bastidores, Temer já teria avalizado a proposta. A “solução” Ana Amélia seria uma saída para dar mais credibilidade a um relatório contra Dilma e amenizar o discurso de golpe defendido pelos petistas.

A gaúcha é tida como um nome alheio à política tradicional.

Anatel determina suspensão de restrição após o fim de franquia

A Agência Nacional de Telecomunicações determinou, cautelarmente, que operadoras de banda larga fixa deixem de restringir o acesso à internet mesmo após o fim da franquia.

A suspensão terá vigência por 90 dias e, em caso de descumprimento da determinação, as empresas estarão sujeitas a multa diária de R$ 150 mil, até o limite de R$ 10 milhões. Às 16 horas, a Anatel dará coletiva sobre o assunto.

Segundo o despacho da Anatel, que está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, a determinação é direcionada às empresas Algar Telecom; Brasil Telecomunicações; Cabo Serviços de Telecomunicações; Claro; Global Village Telecom; OI Móvel; Sky Serviços de Banda Larga; Telefônica Brasil; Telemar Norte Leste; TIM Celular; Sercomtel e Oi S.A.

Dólar sobe quase 2%, perto de R$ 3,59; Bovespa em alta

O dólar comercial e a Bovespa operavam em alta nesta segunda-feira. Por volta das 12h40, a moeda norte-americana subia 1,98%, a R$ 3,594 na venda.

Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 0,21%, a 53.341,21 pontos, no primeiro pregão depois que a Câmara dos Deputados aprovou pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma.

O dólar chegou a operar em queda hoje, mas virou após atuação do Banco Central.

Conheça a votação por Estado e por Partido

A Folha de hoje publicou tudo.


POR ESTADO
Dilma só ganhou no Amapá, no Ceará e na Bahia. No Piauí e no Acre o placar ficou empatado.

Roraima: 7 a 1 / Rio Grande do Sul: 22 a 8 (1 abstenção) / Santa Catarina: 14 a 2 / Amapá: 3 a 4 (1 abstenção) / Pará: 10 a 6 (1 abstenção) / Paraná: 26 a 4 / Mato Grosso do Sul: 5 a 3 / Amazonas: 8 a 0 / Rondônia: 8 a 0 / Goiás: 16 a 1 / Distrito Federal: 7 a 1 / Acre: 4 a 4 / Tocantins: 6 a 2 / Mato Grosso: 6 a 2 / São Paulo: 57 a 13 / Maranhão: 10 a 8 / Ceará: 9 a 11 (1 abstenção e 1 ausência) / Rio de Janeiro: 34 a 11 (1 abstenção e 1 ausência) /  Espírito Santo: 8 a 2 / Piauí: 5 a 5 / Rio Grande do Norte: 7 a 1 / Minas Gerais: 41 a 12 / Bahia: 15 a 22 (2 abstenções) / Paraíba: 9 a 3 / Pernambuco: 18 a 6 (1 abstenção) / Sergipe: 6 a 2 / Alagoas: 6 a 3.
      
POR PARTIDO
PP: 38 a 4 (3 abstenções) / PDT: 6 a 12 (1 abstenção) / PSB: 29 a 3 / Rede: 2 a 2 / PMDB: 59 a 7 (1 ausência) / PSDB: 52 a 0 / PSD: 29 a 8 / PR: 26 a 10 (3 abstenções e 1 ausência) / DEM: 28 a 0 / PRB: 22 a 0 / PROS: 4 a 2 / PSL: 2 a 0 / PT: 0 a 60 / PCdoB: 0 a 10 / PPS: 8 a 0 / PTN: 8 a 4 / PSC: 10 a 0 / SD: 14 a 0 / PSOL: 0 a 6 / PHS: 6 a 1 / PV: 6 a 0 / PEN: 1 a 1 / PMB: 1 a 0 / PTdoB: 2 a 1

Dilma terá mais 24 dias para renunciar

A renúncia é ato político menos doloroso do que a cassação do mandato por cometimento de crime de improbidade. 

A presidente Dilma Roussef tem até o dia 11 de maio para renunciar e com isto manter seus direitos políticos e vantagens da condição de ex-presidente.

Se fizer depois do dia 12, quando se imagina terá início o julgamento, nada adiantará a renúncia, porque o julgamento irá até o final, como aconteceu com o ex-presidente Collor de Melo.

Temer liga para FHC e propõe governo de união democrática nacional

O vice-presidente Michel Temer falou esta manhã com FHC. E avisou que fará um governo de união democrática nacional, escolhendo um ministério de experiência comprovada, tudo para estancar a crise política, debelar a crise econômica com a garantia da retomada do crescimento, além de garantir a atual rede de proteção social.

É o que todos querem.

Ainda falta detalhar a receita e fazê-la funcionar.

Eduardo Cunha também foi vitorioso ontem a noite

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), reforçou ontem o apoio na Casa contra seu processo de cassação no Conselho de Ética após a abertura do impeachment de Dilma Rousseff. “O juízo da casa é um juízo político, de conveniência e oportunidade”, afirma o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), para quem o processo no Conselho “não vai dar em nada, uma vez que o Cunha tem maioria lá”.  Paulinho da Força (SDD-SP), um dos maiores defensores de Cunha, foi mais explícito: 

- Ele ganhou força, porque graças a ele o impeachment passou.

Não fosse a decisão de levar adiante o pedido de impeachment e conduzir o processo com mão de ferro, competência e celeridade, nada do que aconteceu ontem teria ocorrido.

O governo, arrogante e incompetente, subestimou Cunha e o PMDB ao tentar destruí-los. 

Acabou destruído. 

Artigo, Marcelo Aiquel - Nem todo imbecil é hipócrita, mas todo hipócrita é imbecil

Começo este artigo repetindo a frase acima, escrita e publicada por mim num texto datado de 30 de dezembro de 2015. Porque ela espelha o que assisti ontem, na sessão da Câmara Federal que votou (e aprovou) a instauração de um processo de Impeachment contra a presidente Dilma.
            
Acompanhei todos os discursos e votos dos deputados. Entre surpreso e horrorizado, senti vergonha do quilate das pessoas que o povo escolheu para representa-los na casa legislativa do nosso país.
            
Vou me esforçar para não citar nomes, se bem que será uma tarefa impossível evitar algumas identificações particulares em uma análise sobre o “show” que fomos obrigados a assistir. Obrigados não! Melhor seria ter ido ao cinema. Ou ler um bom livro. Mas, como cidadão e eleitor preocupado com a minha nação, preferi sacrificar o meu domingo para constatar algumas verdades.
            
Por exemplo, ver com os próprios olhos, uma avalanche de hipocrisias vomitadas sem nenhum pudor, por pessoas que desconhecem o significado de coerência.
            
Deixem-me dizer inicialmente(e quem convive mais intimamente comigo soube com antecedência) que a minha previsão sobre o resultado praticamente “bateu”. Enquanto eu dizia que seriam 370 votos favoráveis à abertura do processo, estes somaram 367. Foi, portanto, menos de 1% (UM POR CENTO) de erro. Plenamente justificáveis eis que não tenho absolutamente nenhuma intimidade com o poder ou com as pessoas que circulam pelas galerias da Câmara Federal.
            
Parte deste meu erro também pode ser creditada à enorme surpresa de alguns votos como o (ou da falta de) do deputado gaúcho Pompeo de Matos. Um “bagual” que não desceu do muro, renegando as tradições do gauchismo que tanto se jacta e manchando as bombachas que gosta de vestir. 

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Mercado revisou para baixo a maioria das suas projeções para este ano e para 2017

O mercado ajustou a maioria das suas projeções para 2016 e 2017, com destaque para a redução das expectativas para a taxa de câmbio, conforme apontado pelo Relatório Focus, com estimativas coletadas até o dia 15 de abril, divulgado há pouco pelo Banco Central. A mediana das expectativas para o IPCA recuou de 7,14% para 7,08% em 2016 e de 5,95% para 5,93% em 2017. As estimativas para o PIB em 2016 passaram de uma queda de 3,77% para outra de 3,80% e, para o ano que vem, recuaram de uma expansão de 0,30% para 0,20%. A mediana das projeções para a taxa Selic passou de 13,75% para 13,38% para o final de 2016 e permaneceu em 12,25% para o próximo ano. Por fim, as estimativas para a taxa de câmbio recuaram de R$/US$ 4,00 para R$/US$ 3,80 no final deste ano e de R$/US$ 4,10 para R$/US$ 4,00 ao final do ano que vem.

Eis os 5 nomes de Temer para a presidência da Petrobrás

Eis os nomes mais cotados para ocupar a presidência da Petrobrás, caso o vice-presidente Michel Temer assuma mesmo o governo:

- Moreira Franco, ex-governador do Rio e ex-ministro de Dilma.
- Paulo Skaf, presidente da Fiesp]
- Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, ex-presidente da Firjan e ex-dono da Ipiranga.
- Jorge Camargo, homem do mercado de óleo e gás. 

O mais cotado é Moreira Franco.

Temperatura continuará alta no RS

A temperatura de ontem em Porto Alegre foi a mais alta em 89 anos para esta época do ano.

Continuará a temperatura muito alta em grande parte do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. Áreas de fronteira com o Uruguai terão sol em alguns momentos, contudo é alto o risco de pancadas de chuva acompanhada de temporais com raios, vento e granizo.

A noite terá céu claro em grande parte das regiões com intenso abafament

Estrada para Gramado só será liberada em maio

Prometido para o dia 27 de abril, agora o  tráfego na ERS-115, entre Três Coroas e Gramado, somente será liberado em maio com a conclusão das obras nos trechos do km 27 e do km 29 da via.

A estrada, pedagiada, é a principal comunicação rodoviária com Gramado e Canela e estã interrompida desde o ano passado. 

O dinheiro das obras sai do caixa da EGR, que se supre com pedágios pagos pelos motoristas. 

Entenda o cronograma do impeachment no Senado. Dilma poderá ser afastada provisoriamente no dia 12 de maio.

Sessão final do julgamento será presidida por Ricardo Lewandowsky.


O futuro do mandato presidencial está agora nas mãos dos 81 senadores:

Hoje - O processo será enviado ao Senado.
Amanhã -  O relatório da Câmara será lido no plenário da Casa e  os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto, com 21 titulares e 21 suplentes.
Dia 25 -  A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente no dia 25.
11 de maio -  A partir daí, o colegiado terá dez dias para apresentar um relatório pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O que ainda não está claro é se são dias corridos ou dias úteis. O parecer será votado na comissão e independentemente do resultado também será apreciado pelo plenário do Senado. Em ambos os casos, a votação será por maioria simples.
12 de maio - Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, a presidente Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

A partir do dia 12 de maio o processo voltará à comissão especial para a fase de instrução. É aí que a presidente terá até 20 dias para apresentar sua defesa. A comissão analisará todos os elementos para o impedimento e a defesa de Dilma Rousseff. Também serão juntados documentos, provas, mas, para isso, não há prazo definido em lei. Um novo parecer com as conclusões, com base no que for reunido, será votado na comissão especial e no plenário da Casa, também por maioria simples. Se aprovado mais esse parecer a favor do impeachment, o julgamento final do processo será marcado. A sessão, no Senado, será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Nessa última votação, feita napenas no plenário do Senado, é preciso dois terços dos votos para que o impedimento seja aprovado. Ou seja, 54 dos 81 senadores.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre a tramitação do processo de impeachment.

Senado já tem maioria para mandar Dilma para casa no dia 12 de maio

No Senado já existem 44 votos pelo impeachment, três a mais do que o necessário para mandar Dilma para casa.

A Comissão Especial que analisará o relatório da Câmara será instalada esta semana, caso o senador Renan Calheiros não crie dificuldades. Estão cada vez mais firmes as candidaturas de Antonio Anastasia para presidente e Ana Amélia para relatora.

A senadora Ana Amélia já avisou que aceita de bom grado o encargo e que votará pelo imediato afastamento da presidente.

A grande interrogação nesta segunda-feira é a posição do presidente do Senado, Renan Calheiros, que até ontem definia-se pelo apoio a Dilma e ao PT.

Este é o quinteto maravilha de Michel Temer

O jornal Folha de S. Paulo de hoje ( montagem ao lado é do jornal) conta que estes são os homens apontados como os mais próximos de Temer são Eliseu Padilha (RS), Henrique Eduardo Alves (RN), Moreira Franco (RJ), Geddel Vieira Lima (BA) e Romero Jucá (RR).

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Além da proximidade com o vice-presidente, os cinco têm em comum o fato de já terem ocupado cargos importantes em administrações petistas. Os quatro primeiros foram ministros durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Dilma. Jucá, por sua vez, foi líder do governo no Senado tanto nas gestões de Lula quanto de Dilma.


Agora, os cinco atuam na defesa de Temer contra os ataques do PT e, tanto nos bastidores quanto sob os holofotes, na construção de um possível "governo Temer", que começaria ainda em 2016 caso o impeachment da presidente Dilma seja aprovado no Senado. O vice-presidente nega que já esteja articulando um novo governo.

Os inimigos da liberdade de imprensa também foram derrotados ontem a noite

A capa do jornal Correio do Povo de hoje foi novamente a melhor formatada para este dia seguinte.

O fotão apanha o momento da vitória na Câmara, mas no círculo inclui na cena seu principal beneficiário, o vice-presidente Michel Temer, sorriso de vitorioso, naquele momento acompanhando pela TV os trabalhos dos deputados.

O domingo mostrou mais uma vez o papel decisivo da TV, do rádio e do jornalismo de Internet para o acompanhamento on line de acontecimentos dramáticos e continuados. As TVs por assinatura foram as que melhor se saíram na cobertura, com ênfase para Globonews e Record.

A cobertura jornalística foi livre, factual, imparcial, verdadeira, sem que o espaço de opiniões tenha sido eliminado,  permitindo ao público formar seu próprio juízo de valor.

Aos jornais restou o papel de coadjuvantes, mas eles ajudaram a acumular massa crítica formidável na discussão sobre as razões e condições do processo de impeachment.

Este é o papel que joga a imprensa livre num estado democrático de direito.

Era este tipo de de papel que a organização criminosa lulopetista temia, queria e quer sufocar, a exemplo do que já fizeram os regimes bolivarianos da região.

Foi uma das razões da derrota do governo Dilma Roussef na noite de ontem. Os inimigos da liberdade de imprensa foram derrotados ontem a noite.

Sartori grava video sem citar o impeachment e sem falar em Dilma

- Apesar das cautelas do governador e do prefeito, o que se sabe é que Sartori define-se claramente pelo impeachment e Fortunati continua aferrado ao cadáver moribundo do governo do PT.

O governador Ivo Sartori não permaneceu totalmente mudo como o prefeito José Fortunati diante dos eventos de ontem em Brasília, mas fez um discurso no qual em momento algum citou o processo de impeachment ou o nome da principal protagonista dele, a presidente Dilma Roussef.

Foi para as redes sociais o vídeo gravado ontem a noite pelo governador.

Sartori disse apenas que "a paciência dos brasileiros passou dos limites", sem listar as razões e nem indicar culpados.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir a fala do governador. O material é do Correio do Povo de hoje.


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