A presidente reeleita do Brasil, Dilma Rousseff
(PT), afirmou nesta segunda-feira, em entrevista ao "Jornal
Nacional", da "Rede Globo", que não vai deixar "pedra sobre
pedra" e que a sociedade brasileira saberá o que ocorreu na Petrobras --a
Justiça de Curitiba investiga um esquema de desvio de dinheiro da estatal que
envolveria políticos. Ainda nesta segunda, ao "Jornal da Record",
Dilma voltou a pedir união após a eleição, como havia feito no discurso após o
resultado oficial.
. Basta que Dilma não atrapalhe o serviço completo que faz o juiz federal Sérgio Moro, a PF e os procuradores do Ministério Público Federal. Ela própria foi acusada de participar da quadrilha que roubou a Petrobrás, conforme denúncia do delator Alberto Youssef na terça-feira em Curitiba.
. Leia a reportagem do UOL sobre as entrevistas de Dilma:
. "Faremos um combate sem tréguas à corrupção. Nosso
país não pode manter a impunidade daqueles que cometem atos de corrupção. Não
vou deixar pedra sobre pedra. Eu vou fazer questão que a sociedade brasileira
saiba de tudo", disse.
. Segundo a presidente, "o Brasil tem uma democracia
forte e uma institucionalidade forte. A sociedade exige uma atitude que
interrompa a sistemática impunidade que ocorreu no nosso país. Doa a quem doer,
que se faça Justiça", disse.
. Dilma voltou a pedir união em torno dos interesses
nacionais, assim como já tinha feito em seu discurso da vitória, neste domingo. A petista falou na construção de pontes com a sociedade,
com os movimentos sociais, mas em nenhum momento, tanto na Globo quanto na
Record, citou diretamente seu opositor nestas eleições, Aécio Neves (PSDB), ou
partidos de oposição."Agora é a hora de todos nos unirmos para garantir
um futuro melhor do Brasil. É preciso abrir um amplo diálogo para desaguar em
um consenso e uma ponte, para que o país cresça e mantenha um nível baixo de
desemprego".
. Dilma disse que a democracia é um dos mais importantes
fatores para que as mudanças ocorram de forma pacífica e ordeira.
. Apesar de falar em mudanças, a presidente não quis
revelar os planos da reforma presidencial que pretende promover. "Não
tenho o menor interesse em fazer essa discussão agora. No tempo exato, eu darei
os nomes", afirmou.
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