Eike, à esquerda, na cadeia; o petista Mantega, à direita. O segundo gastou nosso dinheiro para engordar o campeão.
Título original: "Gastos públicos são lucros privados: quando o governo
gasta, ganham os grandes e perdem os pequenos".
Por isso, conter o crescimento dos gastos é absolutamente
essencial e moral
Eis algo que ainda não foi devidamente compreendido:
quando os gastos do governo aumentam, os maiores beneficiados são alguns
empresários privilegiados (ou ineficientes). E os maiores prejudicados
são os pagadores de impostos, da classe média ao pobre.
Defender aumento dos gastos do governo — ou ser contra
sua redução ou mesmo contra sua contenção — é o equivalente a defender
privilégios aos empresários favoritos do governo.
Isso vale para todo e qualquer tipo de aumento de
gastos.
Se o governo disser que irá gastar mais com
assistencialismo, os bancos irão financiar o déficit orçamentário do governo e
os pagadores de impostos ficarão com os juros.
Se o governo disser que irá gastar mais com saúde, além
dos bancos, as empresas do ramo médico — desde as grandes fornecedoras de
equipamentos caros aos mais simples vendedores de luvas de borracha — também
irão lucrar mais.
Se o governo disser que irá gastar mais com obras e
investimentos públicos, além dos bancos, todas as empreiteiras selecionadas
serão beneficiadas.
Se o governo disser que irá gastar mais com subsídios,
além dos bancos, empresários e pecuaristas serão os privilegiados.
Se o governo disser que irá gastar mais com cultura, os
grandes artistas e produtores serão os grandes ganhadores.
Para ser justo, tal constatação é tão óbvia, que
até mesmo keynesianos defensores dos gastos do governo a reconhecem. Um
dos mais brilhantes representantes do keynesianismo, Hyman Minsky, deixou bem
claro em que consistia todo o teatro keynesiano: endividar o contribuinte para
engordar o capitalista.
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