PSDB reúne-se nesta quinta para examinar crise política

Nesta quinta-feira ao meio dia a Executiva do PSDBdo RS vai se reunir para examinar a crise política gaúha. À noite vão se reunir os 101 membros do diretório gaúcho do PSDB. A agenda incluirá as denúncias feitas nesta quarta-feira a tarde pelo Ministério Público Federal contra a governadora Yeda Crusius.

MPF x Yeda: a produção de indícios baliza ataque contra Yeda

O Ministério Público Federal do RS anunciou nesta quarta-feira que vai processar a governadora Yeda Crusius, pedindo seu afastamento do cargo. É caso para o STF decidir.

. Além de Yeda, o MPF também resolveu denunciar outras nove pessoas. Os nomes que ainda não circulavam eram os do marido de Yeda, Carlos Crusius, o deputado Frederico Antunes e o diretor do Banrisul, Rubens Bordini.

. Os procuradores não mostraram provas e não liberaram áudios, alegando segredo de justiça, mas um deles avisou com olhar e tom vingadores:

- Não haverá moleza para esses réus.

. Ora, e houve moleza com algum réu anterior ? E que conversa é essa ?

. Os processo serão todos por improbidade administrativa.

. O Eixo do Mal parece ter vencido o primeiro round.

. A impressionante mise em scène montada nesta quarta-feira a tarde pelo Ministério Público Federal, deixou a clara percepção de que no RS não é mais preciso que sejam produzidas provas, bastando que ocorram indícios.

. Mais: no RS não é mais permitido que os acusados tomem conhecimento das acusações, embora tenham que se defender do que não sabem. Kafka encontraria aqui uma boa trama para escrever O Processo II.

. O PSOL já sabia tudo o que os acusados não souberam e agora poderá liberar também os áudios, editados, claro, porque em Porto Alegre existem equipamentos e profissionais de última geração para ajudar. É que prova material não existe. Afinal de contas, a chefe do PSOL no RS, a deputada Luciana Genro, é filha do chefe da Polícia Federal, o ministro Tarso Genro, que foi quem instrumentalizou o MPF. Tarso foi o grande vitorioso da jornda desta quarta-feira no RS, na sua batalha eleitoral contra Yeda pel Piratini. Ele ficará eternamente grato à sua primogênita e aos colegas do procurador Luiz Francisco.

Olívio, do PT, também foi denunciado pelo Ministério Público Federal

Não é a primeira vez que um governador do RS é acusado pelo Ministério Público Federal. É que no dia 18 de fevereiro de 2002, o então governador Olívio Dutra foi acusado de prevaricação junto ao STJ. O STJ nunca promoveu a denúncia. Houve outras três acusações contra Olívio: a de crime eleitoral, que ficou a cargo do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a de crime de responsabilidade, analisadapela Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa e ade improbidade administrativa, que foi arquivada pelo Ministério Públicodo Estado.

. Além da denúncia do MPF, também a CPI da Segurança Pública propôs ajuizamento de ação própria contra o governador do PT e pediu a cassação do seu mandato. Ao todo, a CPI havia acusado 44 pessoas.

. O pacote todo teve a ver com as denúncias acatadas pela CPI da Segurança Pública, segundo as quais o governo do PT obteve ganhos com propinas pagas pelos barões do jogo do bicho e usou dinheiro de caixa 2 obtido pela lavanderia do Clube da Cidadania.

Mais da metade dos venezuelanos 'reprovam' Chávez

Clipping
Jornal O Estado de S.Paulo
5 de agosto de 2009
52% dos venezuelanos 'reprovam' governo de Chávez

Mais da metade da população da Venezuela acha que a situação do país sob o governo do presidente Hugo Chávez é negativa e que o mandatário está se tornando um ditador, revela a análise semestral do Grupo Keller e Associados divulgada nesta quarta-feira, 5.

Segundo a pesquisa, a falta de resposta do governo aos problemas dos cidadãos, os ataques chavistas à propriedade privada e aos meios de comunicação, os conflitos trabalhistas e sociais e a falta de aceitação ao modelo político que Chávez tenta impor no país fazem com que a opinião pública rejeite o bolivarianismo.

Desde o último levantamento, a avaliação negativa da situação do país cresceu dez pontos percentuais e chegou aos 54%. Ao responderem se Chávez estava governando bem o país, 52% dos venezuelanos disse não aprovar a administração do atual presidente. Na pergunta se o presidente estava se tornando um ditador, 51% respondeu de forma positiva. Sobre a corrupção, 64% acham que o mandatário conhece os casos e é responsável por eles.

A ausência de propostas concretas aos problemas dos cidadãos, a ameaça à propriedade privada e os meios de comunicação, entre outras questões, são os principais fatores que provocam a percepção de que os venezuelanos querem um substituto para Chávez.

Segundo a Keller e Associados, essa é a primeira vez nos últimos cinco anos que o presidente venezuelano se encontra em "franca minoria". Ao avaliar em quem votariam nas próximas eleições, 41% disse apoiar Chávez, enquanto 47% diz preferir outra opção eleitoral.

Sobre a questão dos meios de comunicação - Chávez emplacou uma luta para revogar concessões de mais de 240 emissoras de rádio e televisão para "democratizar os veículos no país" - 56% dos venezuelanos acreditam que seja uma manobra para o governo esconder seus erros e 60% apoiam a liberdade de expressão, informação e opinião a jornalistas. Quanto ao fechamento da emissora de televisão Globovisión, umas das principais críticas de Chávez, 72% são contrárias à medida.

Bovespa sobe 0,13%; dólar e vendido a R$ 1,811

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) oscila entre o positivo e o negativo e subia 0,13% por volta das 15h35 desta quarta-feira, aos 56.109,36 pontos.

. Ja o dólar comercial caía 0,71%, negociado a R$ 1,811 na venda; instável, o euro tinha leve alta de 0,02%, a R$ 2,617.

Simon envia apedido de interpelação de Collor

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) encaminhou no começo da tarde ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um pedido para que ele encarregue a corregedoria da Casa de interpelar o senador Fernando Collor (PTB-AL), exigindo que o ex-presidente da República explique os fatos a que se referiu na sessão do plenário, na segunda-feira, que, segundo ele, seriam talvez "extremamente incômodos" para o parlamentar gaúcho.

. Simon esclarece que a sua iniciativa se deve à necessidade de explicar o que Collor quis dizer com a sua ameaça. O senador diz ainda que a interpelação se justifica para o "resguardo" da sua honra e sua biografia política e pessoal, "bem como para a adoção posterior de eventuais procedimentos".

Área da Corlac pode valer até R$ 20 milhões

Até agora o governo gaúcho não decidiu de que forma vai vender a área onde funcionou até morrer a Corlac, na elegante rua Carlos Von Koseritz esquina com Dom Pedro I, em Porto Alegre.

. Em poucos meses, o secretário da Administração, Eloy Guimarães, limpou um imbróglio que durava 14 anos. Guimarães, vereador do PTB de Porto Alegre, suplente de Simon, é um experiente advogado.

. O governo acha que poderá conseguir R$ 14 milhões com a venda, mas somente uma avaliação independente estabelecerá o real valor. O mercado aposta em alguma coisa como R$ 20 milhões.

- O Piratini já tem uma lista de projetos esperando pelo dinheiro inesperado.

Assembléia do RS não acabará com a Justiça Militar

A Assembléia do RS não extinguirá a Justiça Militar. A proposta do Tribunal de Justiça vai esta semana para a Comissão de Constituição e Justiça, que terá 45 dias para falar sobre a legalidade, juridicidade e constitucionalidade. Só depois disto é que o mérito será examinado por mais Comissões Permanentes.
. Uma enquete informal conduzida pelo editor demonstra que a maioria esmagadora dos deputados não aprovará a proposta.
. Não se imagina votação para este ano, a menos que haja acordo de líderes.
. O governo do Estado é contra a extinção da Justiça Militar do RS.

Esta página é contra a extinção da Justiça Militar do Estado do RS

O editor é contra a extinção da Justiça Militar do Estado do RS.

65% dos advogados não querem a extinção da Justiça Militar do RS

Só sustentando posição contrária a 65% dos advogados é que a OAB apoiará a proposta do Tribunal de Justiça que defende a extinção da Justiça Militar do RS.
. O índice é da enquete que a OAB faz no seu site.

Clarindo Tissot é o novo presidente da agência Visão

O presidente da Famastil Taurus, de Gramado, Clarindo Tissot, é o novo presidente da agência de desenvolvimento Visão.
. A Visão é a agência de desenvolvimento dos municípios da chamada região das Hortênsias, na Serra do RS.

Entenda o modelo de expansão hoteleira do Brasil

A retomada da economia a partir do início do segundo semestre, também já é visível na ocupação da rede hoteleira brasileira.
. “No primeiro semestre deste ano, o índice de ocupação caiu pelo menos 10%”, informou ao editor o CEO da rede Intercity (14 hotéis), Alexandre Gehlen. No ano passado, a taxa média brasileira de ocupação foi de 73%.
. O segundo semestre começou muito bem.
- Alexandre Gehlen contou ao editor que a estabilização da economia começa a alterar o modelo mais recente de expansão hoteleira no Brasil. O modelo mais em voga é dos flats, onde o investidor compra o apartamento, portanto faz um negócio imobiliário. Nos EUA e Europa, os modelos tradicionais de expansão hoteleira são os que se baseiam em Fundos Financeiros (investimento em dinheiro) e Time Sharing (tempo compartilhado). O Brasil possui 6 mil hotéis, 80% dos quais são controlados por famílias.

Conheça mais sobre a rede gaúcha de hotéis Intercity

Já está em construção o 15º hotel da rede gaúcha Intercity. Ele sai em Salvador. O empreendedor é o grupo espanhol Syena, que investe perto de R$ 200 milhões num complexo de quatro torres ao lado do Salvador Shopping. Ali saem residências, empreendimentos comerciais e hotel. A torre do hotel terá 30 andares, mas até o 17º andar funcionarão lojas e escritórios.

. Em abril, ingressou na rede o hotel de Fortaleza, o Golden Fortaleza Flat, na praia do Mucuripe.

. No ano passado, o grupo Intercity faturou R$ 55 milhões. São 14 hotéis, três dos quais em Porto Alegre. O hotel mais antigo da rede é o Bavária, de Gramado, criado pela avó (dona Frida) do atual CEO e um dos acionistas do Intercity, Alexandre Gehlen.

. O editor almoçou truta cravejada de amêndoas com Gehlen e seu gerente de Marketing Corporativo, Marcelo Marinho.

. A rede Intercity começou de verdade pelas mãos do mitológico empreendedor gaúcho Ernesto Corrêa, que se aliou a outros investidores e em 1999 criou o Intercity de Gravataí. Depois também bancaram o Intercity Express, de Porto Alegre e os hotéis de Florianópolis e Caxias. Só a partir daí a rede adotou a fórmula do flat, um sistema de condomínio residencial, como que um pool de locação. Foi como saíram os demais hotéis. Nesse sistema, os investidores compram os apartamentos e eles são administrados pela bandeira hoteleira.

. No ano passado, segundo Alexandre Gehlen, a rede do Intercity registrou taxa de ocupação média de 73% (em Porto Alegre, a média foi de 76%). “Foi um belo ano”, disse o CEO do Intercity. A receita por apartamento disponível, índice que mede a saúde do negócio, foi igual a 5% na média brasileira; 6% a 7% em Porto Alegre e mais do que isto na rede administrada por Alexandre Gehlen.

- A rede Intercity acaba de lançar um cartão inteligente da bandeira GoodCard, que serve para liquidar as contas dos hóspedes, mas pode também ser usado como chave para os apartamentos.

E-mail:
alexandre@intercityhoteis.com.br e marcelo@intercityhoteis.com.br
Site:
http://www.intercityhoteius.com.br/

Renault terá Tá na Mesa da Federasul do dia 19

Foi agendada para 19 de agosto a charla do vice-presidente da Renault-Nissan, Christian Pouillaude.

. Virá com Pouillaude o executivo gaúcho Antonio Calcagnotto, diretor de Relações Institucionais do grupo francês. Calcagnotto faz a ponte aérea Porto Alegre-São Paulo-Porto Alegre todas as semanas. Ele continua dando aulas na ESPM-RS.

E-mail: antonio.calcagnotto@renault.com

Simon desmonta insinuação de Renan sobre Portosol

OPINIÃO DO LEITOR
Ao perguntar ao Simon sobre a Portosol, logo após a carne contaminada de Chernobil, o Renan deixou no ar a insinuação de que seria talvez alguma empresa furreca de algum parente do bravo gaúcho ganhando rios de dinheiro às custas da importação envenenada. Mas era tudo veneno do canalha das Alagoas. O Simon acaba de liberar esta nota, que esclarece bem os fatos e bota o Renan no seu devido lugar - a lama onde costuma rastejar. Milton Talavera Bruce, Brasília, DF.

Nota de Esclarecimento

O senador Pedro Simon foi interpelado pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, na sessão de ontem (3 de agosto), sobre dois temas: a importação de carne contaminada de Chernobil e a Portosol.
No intuito de afastar conclusões precipitadas e insinuações maldosas sobre assuntos desconexos, o senador Pedro Simon esclarece o seguinte:

1. O acidente nuclear na usina de Chernobil, na Ucrânia, ocorreu em 26 de abril de 1986. O líder do PMDB no Senado acusa o Governo Sarney de ter importado carne contaminada pelo pior acidente nuclear da história. Não tenho conhecimento desse fato, por uma razão simples: eu não era o Ministro da Agricultura, à época. Exerci o cargo de ministro, por escolha original do Presidente Tancredo Neves, até 14 de fevereiro de 1986. Ou seja, o acidente de Chernobil ocorreu mais de dois meses após minha saída do ministério. Não sei se houve importação de carne da Ucrânia. Se houve, deve ter ocorrido no segundo semestre de 1986 ou depois.

2. A Portosol é uma instituição comunitária de crédito, sem fins lucrativos, sediada em Porto Alegre, inspirada num modelo vitorioso: o Grameen Bank, o primeiro banco do mundo especializado em microcrédito, idealizado pelo professor bengalês Muhammad Yunus em 1976 visando a erradicação da pobreza no mundo. Yunus foi agraciado, por sua idéia, com o Prêmio Nobel da Paz em 2006. A Portosol, inspirado neles, foi criada em Porto Alegre em 1995, a partir de uma iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura de Porto Alegre, em conjunto com a Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (FEDERASUL) e da Associação dos Jovens Empresários de Porto Alegre (AJE-POA).

3. A Portosol é uma ONG, qualificada como OSCIP, habilitada ao PNMPO – Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado. A lei nº 7.679, de outubro de 1995, autorizou a administração de Porto Alegre à participação do "Município em Associação Civil Ideal com a finalidade precípua de, a partir de uma ação facilitadora do acesso ao crédito, fomentar a constituição e/ou consolidação de pequenos e micro empreendedores instalados no âmbito do território municipal”. Além da Prefeitura e do Governo do Estado, a Portosol foi constituída com participação de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do SEBRAE do Rio Grande do Sul, contando ainda com fundos da Inter-American Foundation, agência norte-americana de cooperação internacional, e da GTZ, Sociedade Alemã de Cooperação Técnica. A Caixa Econômica Federal cedeu espaço em uma de suas agências, no centro da cidade, para alojar a Portosol.

4. A Portosol foi a primeira instituição de microcrédito no Brasil constituída com recursos de órgãos governamentais, passando o microcrédito a ser considerado como política pública de desenvolvimento. Seu modelo foi e vem sendo replicado em vários municípios do Brasil, existindo atualmente no Brasil 120 OSCIPS (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) de microcréditos habilitados ao PNMPO – Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, programa do Governo Federal abrigado no Ministério do Trabalho e Emprego. O sucesso deste modelo chegou até mesmo ao Estado natal do senador Renan Calheiros, Alagoas, onde funcionam duas instituições similares ao Portosol: o Instituto Ação de Desenvolvimento para a Cidadania, IADEC, ou ‘Banco do Cidadão’, e a Associação de Microcrédito e Desenvolvimento Sócio-Econômico de Alagoas (Instituto de Inclusão Social pelo Crédito).

5. A Portosol teve, desde sua fundação em 1995, seis presidentes no Conselho de Administração, composto por nove representantes – dois da prefeitura, um do governo estadual, um da associação de empresários e cinco da sociedade civil. O atual presidente, Pedro Armando Volkmann, é representante da AJE (Associação dos Jovens Empresários). Seu antecessor, no período 2006-2008, foi Tiago Chanan Simon, meu filho, indicado como representante do Governo do Estado, à época diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da SEDAI (Secretaria de Desenvolvimento e de Assuntos Internacionais). Tiago Simon exerceu sua atividade de dirigente sem remuneração.

6. Ao longo de sua existência, a Portosol liberou 112.284 créditos, num valor total de recursos de R$ 127 milhões de reais, o que representa um crédito médio de R$ 1.132, segundo informações de seu diretor-executivo, Cristiano Mross.

7. A Portosol foi selecionada em 1999 pelo Banco Mundial como uma das 10 iniciativas mais bem sucedidas do Brasil na política de combate à pobreza. Em 1997 foi agraciada pela Fundação Getúlio Vargas e pela Fundação Ford com o Prêmio Gestão Pública e Cidadania. No mesmo ano ganhou da UNESCO o prêmio de Direitos Humanos no Rio Grande do Sul, na categoria “Formação de Consciência da Cidadania”.

Brasília, 4 de agosto de 2009.
Pedro Simon – senador PMDB/RS

Ataque à midia venezuelana é condenado, menos no Brasil

O ataque à TV Globovisión e o fechamento de 34 rádios na Venezuela receberam críticas de entidades como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e a Sociedade Interamericana de Imprensa e até de governantes pró-Chávez, como o paraguaio Fernando Lugo.

. Já o governo Lula, por meio do assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia, defendeu Chávez. "Se acabou (a liberdade de imprensa), deve ter sido depois que eu saí. O que ouvi em programas de TV sendo dito sobre o presidente da Venezuela não está no gibi", disse Garcia, recém-chegado da Venezuela. Sob pressão, Chávez mandou prender a líder da invasão da Globovisión, e o Congresso adiou a discussão do projeto sobre delitos na mídia.

Serra ironiza alianças de Lula no Senado

Um dia depois de discutir com aliados o efeito positivo da crise no Senado para sua candidatura à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ironizou ontem o que chamou de mudanças na relação entre os indivíduos na política da década de 90 para cá. Nos anos 90, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se opunha ao hoje presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ao ex-presidente Fernando Collor de Mello (AL). Hoje, conta com os dois na sua base de sustentação. Serra, porém, não citou seus nomes.

. Questionado sobre a troca de farpas protagonizada na véspera no Senado, onde Collor fez enfática defesa de Sarney, simplesmente alfinetou: "Não é que não tenha as minhas opiniões. Não vou entrar [no assunto]. Agora, realmente ver as mudanças na política brasileira de 90 para cá, na relação entre indivíduos, é fascinante. Isso é coisa para tese de mestrado e de doutorado".

Simon: ''Renan é a faixa mais negra da história deste Congresso''

Depois do embate com Fernando Collor (PTB-AL) em plenário anteontem, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que não reagiu porque ficou preocupado com o olhar do colega fixo nele o tempo todo. Collor disse a Simon para "engolir" as palavras. Em entrevista ao Estado, Simon voltou a criticar o presidente José Sarney (PMDB-AP). Afirmou ainda que ele deu um "golpe" para assumir a Presidência da República em 1985. E provocou Renan Calheiros (PMDB-AL). "Renan é a faixa mais negra da história deste Congresso."

CLIQUE aqui para ler a entrevista do senador Pedro Simon ao jornal O Estado de S.Paulo.

Ministério Público Federal promete "bomba atômica" para hoje a tarde

Esta tarde, as 15h30m, o Ministério Público Federal no RS prometeu tornar públicos os principais eventos relacionados com as investigações desdobradas da Operação Rodin, que desmantelou uma quadrilha que promoveu um rombo de R$ 40 milhões no Detran.

. O jornal Zero Hora desta quarta-feira, na páginja assinada pela editora do jornal, Rosane Oliveira, ao avisar que o mistério chega ao fim, informou que o principal alvo seria a governadora Yeda Crusius. O jornal move há um ano sistemática campanha contra o governo e a governadora. Desta vez, também não diz se obteve informação privilegiada sobre o ataque a Yeda, que seria desfechado esta tarde pelo MPF. Zero Hora parece basear-se na expectativa manifestada pelo PSOL ao jornal, que prevê uma "bomba atômica" para esta tarde. Há meio ano o Partido espera pela bomba atômica e a própria Zero Hora já anunciou a explosão há um mês.

. Na tarde de ontem, os procuradores vazaram informações dando conta dos seguintes dados gerais:

1) Seriam denunciadas autoridades estaduais, inclusive algumas com foro privilegiado, o que quer dizer que seriam secretários estaduais ou a própria governadora, esta, como se sabe, completamente fora do alcance do MPF no RS.

2) Ex-secretários de Estado, ainda não listados nos anteriores sacos de maldade, seriam apresentados como criminosos.

3) De forma inédita, ao melhor estilo da polícia secreta portuguesa salazarista, o então PIDE, o MPF anunciaria quebra de sigilos, mandatos de busca e apreensão e novas diligências

. Segundo o jornal Zero Hora, as revelações de hoje do MPF teriam origem no relatório paralelo do PT na CPI do Detran, que, como se sabe, foi altamente revelador; nas denúncias sem provas que o PSOL fez em fevereiro, e na conhecida delação premiada do lobista Lair Ferst, já publicada em 20 pontos pelo próprio diário da RBS. Com base nesse material altamente elucidativo, confiável e de enorme combustão, o MPF teria construído a rota para a solução final da novela das Operações Rodin I e II e as que ainda virão, segundo anuncia a própria Polícia Federal.
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