Título original: Dilma tem potencial de votos de 76%, diz Ibope
Se a
pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira indicou crescimento da
presidente Dilma Rousseff na cotação para a sucessão presidencial de 2014,
levantamento realizado pelo Ibope em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo
indica quadro ainda mais animador para a petista. Segundo a pesquisa
Ibope, Dilma tem 76% de potencial de
voto no País. Desses, 52% dizem que votariam nela com certeza, enquanto outros
24% dizem que poderiam votar.O potencial da presidente é quase o dobro do de sua
adversária mais próxima, a ex-senadora Marina Silva, que chegou a 40%. Já o
potencial do senador Aécio Neves (PSDB) é três vezes menor que o de Dilma, e o
do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), sete vezes menor.
Como 20% dos eleitores disseram que não votariam na
presidente de jeito nenhum, seu saldo ficou em 56% -- o único positivo entre os
presidenciáveis. Nesse cálculo, Marina Silva fica zerada, pois 10% dizem que
votariam nela com certeza e 30% que
poderiam votar, enquanto outros 40% afirmam que não votariam na ex-senadora de
jeito nenhum.
Já Aécio Neves poderia receber votos de um total de 25%
dos eleitores entrevistrados, contra 36% que rejeitam seu nome. Eduardo Campos
também fica no negativo, com 10% que admitem votar nele contra 35% que não
votariam de jeito nenhum. Neste caso, é preciso destacar que grande parte do
eleitorado entrevistado não os conhece o suficiente para opinar: 39%
desconhecem Aécio; 54% desconhecem Campos.
Serra e Barbosa
O ex-governador José Serra (PSDB) também aparece na
pesquisa, e só é conhecido por 14% dos eleitores brasileiros, mas tem saldo
negativo de 15 pontos -- 35% admitem poder votar nele, contra 50% que afirmam
que não votariam de jeito nenhum. O presidente do Supremo Tribunal Federal,
Joaquim Barbosa, e o ex-deputado Fernando Gabeira (PV) são outros nomes
sondados pelo Ibope.
Barbosa atingiu um potencial de 17%: 4% dos eleitores
dizem que votariam nele com certeza, e 13% afirmam que poderiam votar. Gabeira
chegou a 7% de potencial, mas apenas 1% votariam nele com certeza. O Ibope
entrevistou 2.002 eleitores pessoalmente em 142 municípios de todas as regiões
do Brasil entre os dias 14 e 18 de março. A margem de erro é de dois pontos
porcentuais, para mais ou para menos.