Tempestade perfeita ameaça o governo Dilma, diz acadêmico

CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista publicada pela Folha de S. Paulo de hoje, segunda-feira - "Tempestade política perfeita" é como o cientista político Marcus Melo, professor da Universidade Federal de Pernambuco, define o atual momento para o governo Dilma Rousseff (PT).

Os ingredientes são políticas de austeridade que devem gerar desemprego, os grandes escândalos envolvendo o PT e, daqui para frente, manifestações de rua.
"Estamos falando de um enfraquecimento do Poder Executivo como nunca se viu no Brasil", afirma. Melo também é co-autor de livro sobre o multipartidarismo no Brasil e seu funcionamento no sistema presidencialista.

Leia trechos da entrevista.

Folha - Temos um cenário de inflação elevada e a iminência de um retrocesso econômico importante, com um grande descontentamento popular com o governo Dilma, agora cercado de casos de corrupção. Como o sr. vê o impacto disso na governabilidade?
Marcus Melo - O cenário é esse mesmo. De tendência progressiva de desgaste ainda maior, pois os efeitos mais importantes desta crise ainda estão por vir. Os aumentos nas tarifas vão se manifestar na prática apenas nos próximos meses, assim como o efeito no bolso do aumento da taxa de juros.
Mas o mais importante é a área do emprego, onde ainda temos um paradoxo. Ainda é comum as pessoas repetirem que o desemprego é baixo. Mas o que se espera é que a partir de meados do ano esse único indicador positivo entre em parafuso. Pela escala dos problemas, principalmente fiscal, é possível esperar uma reversão somente a partir de 2017.

O PT e a presidente estão identificados com o atual cenário de deterioração econômica e escândalos de corrupção. Qual o desdobramento disso, com a expectativa de piora nos dois campos?
Essa conjunção de economia em queda e escândalo é explosiva. E há três elementos fundamentais em curso: políticas de austeridade, as pessoas indignadas com escândalos e um possível desdobramento disso nas ruas, como nas manifestações pró impeachment marcadas para o próximo dia 15 pelo país.
No caso de Dilma, isso deve se manifestar de forma muito intensa. Vai haver um descontentamento difuso colossal, mas sem um espaço institucional, as eleições, para a demonstração desse descontentamento. Mas existem as ruas. Haverá manifestações, e se elas podem ou não levar ao impeachment, isso vai depender de surgir evidências mais duras de implicação pessoal da presidente nos escândalos. Devem ocorrer manifestações das mais diversas. E a opinião pública será fundamental para dar respaldo e suporte ao Judiciário nessa tarefa de investigação que está em curso.

Como assim?
Não é apenas o envolvimento de atores políticos muito poderosos o que está em jogo, mas também de uma parcela importante da elite econômica brasileira, com implicações macroeconômicas brutais. Só o setor de óleo e gás representa cerca de 13% do PIB, e algo entre 10% a 15% dos investimentos totais do país. A escala do problema é um desafio muito importante para o Judiciário, e a opinião pública poderá estar ancorando esse trabalho.

Como o sr. vê os desdobramentos políticos disso?
É um cenário de tempestade política perfeita, com políticas de austeridade ceifando empregos, escândalos enormes e gente na rua. Em cima disso, agora o governo perdeu o controle político das duas casas no Congresso, na Câmara e no Senado. O partido de sustentação do governo, o PMDB, agora é quase um adversário. Para construir maiorias estáveis, os presidentes têm de alocar ministérios aos seus parceiros da coalizão e atender interesses parlamentares individuais, frequentemente corruptos, mas democráticos, por meio de emendas. Isso é moeda de troca. O terceiro elemento são cargos na burocracia, dividindo o governo. Esses três elementos garantiram estabilidade ao governo FHC (1995-2002).
Já o governo Lula (2003-2010) tinha 25% das cadeiras da coalização e 60% dos ministérios. Essa proporção no governo FHC era de 25% dos assentos e só 25% dos ministérios. Obviamente, o governo do PT teve de compensar essa não partilha de poder de forma heterodoxa, e o mensalão foi nada mais nada menos do que isso. Uma transferência de recursos a parlamentares mais ideologicamente afastados do governo.

O governo Dilma seguiu o mesmo padrão, certo?
Sim, Dilma continuou com essa prática, que é monopolista. Mas isso chegou ao extremo no caso da presidente, pois individualmente ela também não opera a sua coalizão. E tem dificuldades em partilhar e delegar decisões. E o governo estimulou a criação de novos partidos, fragmentando ainda mais o sistema partidário. O objetivo de tentar substituir o PMDB como sustentáculo deu com os burros n'água, pois o PMDB é muito mais disciplinado.
Na situação atual, o governo Dilma não tem mais o poder de agenda. Não controla Câmara e Senado e, com o orçamento impositivo, perdeu também uma importante moeda de troca que tinha com os parlamentares. Isso tudo mina muito do poder presidencial. Some-se a isso um nível histórico de popularidade em baixa. Estamos falando de um enfraquecimento do Poder Executivo como nunca ocorreu no Brasil.

Isso com menos de dois meses do início do segundo mandato.
Exato, e o que preocupa é que o PMDB agora tem muito poder de agenda, mas ele não internaliza para si os custos de um desequilíbrio fiscal, por exemplo. O cidadão comum não sabe nem que é Eduardo Cunha (PMDB-RJ, presidente da Câmara). A individualização da responsabilidade política na cultura brasileira é do presidente.
O PMDB é um ator que não acabará sendo responsabilizado. E, do ponto de vista fiscal, isso é importante. O partido pode simplesmente agora não aprovar nenhuma das medidas provisórias do ministro Joaquim Levy (Fazenda). O que o PMDB perde com isso, se for instaurado o caos fiscal? Ele perde um pouco, pois é parceiro, mas quem perde mesmo é a presidente da República e o seu partido.

O ajuste está ameaçado?
O risco agora é esse problema fiscal não ser considerado pelos deputados. Isso deixa a presidente da República completamente refém de lideranças que não podem ser responsabilizadas politicamente, e que não têm incentivo para se comportar de maneira disciplinada, a despeito do custo que isso trará para o país como um todo.
Do ponto de vista da política econômica, creio que essa seja a maior preocupação. Temos uma presidente da República, que é quem fundamentalmente está interessada no ajuste, refém desse Congresso dominado por outras forças políticas que não serão necessariamente responsabilizadas se o ajuste não for feito. A culpa recairá sobre a presidente.
Por outro lado, não existe a menor hipótese de acontecer qualquer tipo de reforma macro ou microeconômica. Haverá simplesmente a gestão da austeridade, algo politicamente conturbado.
Esta é uma recessão que veio para ficar, em um cenário de muita insatisfação. Nesse contexto, Dilma pode abdicar de seu poder presidencial. Pendura as chuteiras e faz uma política econômica de ajustes aqui e ali, se mantendo em uma espécie de pântano.
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RAIO-X
NOME: Marcus André Melo
FORMAÇÃO: Ciencias Sociais
TRAJETÓRIA: PhD pela Universidade de Sussex (Reino Unido), é professor da UFPE. Foi Fulbright Scholar no Centro de Estudos Internacionais do MIT (1992-1993) e professor visitante na Universidade de Yale. Lança neste ano "Leadership and Critical Transitions, Brazil 1960-2012"


Governo gaúcho aciona governo federal para ajudar Braskem

O governo do Estado está engajado em buscar uma solução para os setores petroquímico e naval. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, se reunirá nesta terça-feira, às 16h, em Brasília, com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, além de representantes da Braskem e Petrobras.

O governador José Sartori, que iria liderar a reunião, desistiu de viajar a Brasília.

O secretário Fábio Branco pretende demonstrar a importância da cadeia petroquímica e defende que os contratos da nafta sejam de longo prazo, e não de seis meses, como vigente hoje. Ele lembrou que a questão que envolve a Braskem também afeta a Synthos em relação à Petrobras, já que é preciso garantir o fornecimento e preço nos dois projetos.


Na área naval, o secretário defende uma solução política urgente para que os contratos não sejam suspensos

. O tema também será pauta de uma segunda reunião, às 17h, no Congresso Nacional. Branco explicará à bancada de deputados e senadores gaúchos o impacto da crise do Polo Naval, na Região Sul do Estado. "Vamos pedir apoio do parlamento para a grave situação do Polo Naval do Rio Grande do Sul", adianta Branco.

Vitória judicial sobre uso de créditos tributários do ICMS garante R$ 1 bi de receita extra ao RS

A PGE-RS, por meio da Procuradoria junto aos Tribunais Superiores, em Brasília, obteve importante vitória no Supremo Tribunal Federal (STF), que viabilizará acréscimo de cerca de um bilhão de reais na arrecadação do Rio Grande do Sul pelos próximos quatro anos e encerra a discussão de quase uma década sobre a utilização de créditos do ICMS. 

A decisão abre precedente para os demais Estados da Federação.

Em todo o Brasil, milhares de processos estavam suspensos aguardando o julgamento do Recurso Extraordinário interposto pela PGE-RS, cujo acórdão foi publicado na última sexta-feira. Trata-se de ação proposta contra o Estado do Rio Grande do Sul por empresa do setor agrícola de comercialização de feijão – item da cesta básica – para beneficiar-se com o pagamento do Imposto sobre Circulação de Bens e Mercadorias (ICMS) sobre a base de cálculo reduzida e, ao mesmo tempo, creditar-se integralmente (e não de forma proporcional) dos tributos pagos nas operações anteriores, o que não é autorizado na legislação estadual gaúcha.

 A existência do convênio 128/1994, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), autoriza os estados a reduzir a carga tributária da cesta básica e, ao mesmo tempo, os autoriza a reconhecer a integralidade dos créditos referentes às operações. Não consta, no entanto, que a legislação estadual do Rio Grande do Sul tenha previsto a manutenção integral dos créditos, pelo contrário, determinou sua anulação parcial. À época do julgamento no STF (outubro de 2014), o relator do Recurso Extraordinário (RE), Ministro Gilmar Mendes, acolheu a defesa da PGE e afirmou que “o convênio é condição necessária, mas não suficiente para o aproveitamento dos créditos”. O precedente será aplicado também às transportadoras, que gozam de benefício similar.


“A vitória é fruto de um intenso trabalho dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul, desenvolvido ao longo de quase uma década”, comemorou o Procurador do Estado, Ernesto José Toniolo (PTS), que atuou na ação e proferiu sustentação oral na Tribuna do STF. Dr. Toniolo ainda lembrou que, para alcançar a vitória nessa demanda, a PGE enfrentou aquilo que o Ministro Luís Roberto Barroso qualificou como “um verdadeiro dream team de advogados tributaristas”. A recorrente e as associações empresariais contaram com pareceres dos maiores expoentes do direito tributário nacional, dentre os quais: Paulo de Barros Carvalho, Sacha Calmon e Roque Carrazza. Também proferiu sustentação oral, como representante da Associação Brasileira dos Supermercados (ABRAS), – que figurou como amicus curiae –, o Ministro aposentado do STF Carlos Velloso.

Boa parte do FGTS dos trabalhadores está investida em empresas investigadas pela Lava Jato

O fundo FI-FGTS, que utiliza uma fatia de recursos do FGTS, tem mais de R$ 11 bilhões aplicados em empresas citadas na operação Lava Jato. O valor é mais de um terço do total de R$ 32 bilhões de recursos do fundo, que foi criado para investir em projetos de infraestrutura do Brasil.

O maior investimento é em R$ 2,378 bilhões em debêntures da Sete Brasil, fornecedora de navios plataformas e sondas para exploração da Petrobras no pré-sal. O fundo também tem R$ 2,379 bilhões em ações da Odebrecht TransPort, e outro R$ 1,079 bilhão na Odebrecht Ambiental.

O investimento mais arriscado até o momento é na OAS Óleo e Gás, em que o FI-FGTS tem R$ 800 milhões. O grupo atrasou pagamentos e deve pedir recuperação judicial nas próximas semanas.

Fortunati vai a Brasília pedir apoio a deputados para a aprovação do Reitup

O prefeito José Fortunati estará em Brasília nesta terça-feira para tratar do Regime Especial de Incentivo ao Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup) com a bancada gaúcha. Ele vai pedir apoio na aprovação da matéria, que está em tramitação no Congresso Nacional.

O Reitup estabelece ações para organizar o sistema de transporte coletivo urbano e reduzir as tarifas, entre elas a concessão de benefícios fiscais para empresas do setor, como a isenção do PIS e Cofins para a compra de combustíveis e equipamentos, além de um modelo de planilha de custos único para todo o país.

Greve dos caminhoneiros eleva preço da gasolina para R$ 5,00 em áreas atingidas pelo boicote de estradas no Paraná

Além da interrupção da produção em duas fábricas da BRF no Paraná, outro  reflexo da greve dos caminhoneiros já está sendo sentido pela população. Sem a circulação dos caminhões, desde semana passada não há reposição do estoque de combustíveis nos postos.

A escassez já é realidade em várias cidades e no Paraná o litro da gasolina já se aproxima dos R$ 5, com possibilidade de interrupção do abastecimento ainda hoje.

Em Foz do Iguaçu, já não há combustíveis em alguns postos desde sábado (21).

Para evitar a falta de gasolina e etanol, a Infraero precisou estabelecer um plano de contingência para que não falte combustível para os aviões.

O abastecimento foi interrompido para aeronaves particulares e foi repassada a orientação às empresas é de que os aviões que aterrissarem em Foz do Iguaçu já venham abastecidos o suficiente para continuarem a viagem.

Em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, os donos de postos estão cobrando R$ 4,40 pelo litro da gasolina. A falta de combustível já afeta outras cidades do Sudoeste, como Salto do Lontra, Marmeleiro e Nova Esperança do Sudoeste.


Em Dois Vizinhos, já nesta segunda-feira apenas dois postos tinha estoque de combustíveis e motoristas fizeram fila para abastecer os veículos. O estoque de etanol terminou ainda no sábado (21) e hoje o único combustível disponível na cidade é a gasolina aditivada, e o preço também está nas alturas: R$ 5.

Análise, Instituto Teotônio Villela - A mãe do Petrolão

“A mãe do petrolão”, análise do ITV

Dilma Rousseff finalmente deixou de lado um silêncio que já durava dois meses. Diante do que falou na última sexta-feira, porém, melhor teria feito se tivesse continuado calada. Se ainda havia dúvidas, a presidente da República mostrou não estar à altura do cargo que ocupa e dos desafios que precisa vencer. Mais parece uma marionete, num momento em que o país clama por um líder.

Depois de seu mutismo, esperava-se que Dilma reaparecesse para dar ao país sua visão sobre os rumos que pretende imprimir ao governo para superar as enormes dificuldades que ela mesma criou para os brasileiros. Mas não; o que se viu foi uma presidente se comportando como animadora de auditório, líder de torcida, chefe de facção.

Afirmar que o problema da roubalheira da Petrobras repousa no que supostamente aconteceu na empresa quase duas décadas atrás é afrontar a inteligência dos brasileiros, desrespeitar a nação e zombar das instituições. Mais que isso, desnuda a inaptidão de Dilma para estar na função que exerce. Dilma não está à altura do Brasil.

Culpar o passado é a saída mais óbvia de quem está mergulhado num presente de apuros. Como presidente do conselho de administração da Petrobras por quase oito anos, Dilma foi uma espécie de mãe do petrolão. Cabe a ela e ao PT responder pelos 12 anos de assalto do partido à empresa, durante os quais, segundo revelações da Operação Lava Jato, meio bilhão de reais foram desviados para os cofres petistas.

O PT teve três mandatos para apurar o que supostamente teria acontecido de errado no Brasil antes da chegada do partido ao poder, em especial na Petrobras. Se não o fez, das duas uma: ou não encontrou nada errado, o que é mais provável, ou não quis investigar e punir eventuais culpados, o que constitui crime de prevaricação. O óbvio: os problemas não estão no passado; estão no presente, vivíssimos.

A tática do “pega, ladrão”, tão bem caracterizada pelo presidente Fernando Henrique, é usual no petismo. Sempre que flagrados com a boca na botija, o que tem sido cada vez mais comum, os partidários do mensalão e do petrolão dão um jeito de acusar seus acusadores e de culpar os mensageiros pelo teor ingrato das mensagens. Não cola.

O banditismo petista há muito deixou de ser novidade. O estarrecedor é a inépcia que a presidente da República demonstra para desempenhar suas funções e defender o interesse público. “Se não entendeu a dimensão e a natureza do ataque à Petrobras, como poderá sanear e proteger a empresa?”, sintetizou Miriam Leitão no domingo.

Dilma cumpre papel num script que lhe foi ditado pelo marketing e pelo seu tutor. Definitivamente não sabe o que fazer diante da roubalheira sistêmica que se espalhou no aparato estatal como cancro, sob seu nariz e com o seu beneplácito, institucionalizada pelo PT. Revela-se espectadora e não protagonista de seu governo.

Ministro da Previdência quer retardar aposentadorias

O novo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, defendeu nesta segunda-feira a adoção de uma nova fórmula que reja a aposentadoria. Ao afirmar que é contra o fator previdenciário, criado no governo FHC em 1999, ele garantiu que incumbirá sua equipe para que desenvolva um sistema que retarde as aposentadorias.

A ideia que deve servir de base para a reforma, defendida por Gabas, adota o conceito “85/95”, ou seja, que some a idade com o tempo de serviço: 85 anos para mulheres e 95, para os homens.

Novo milionário de Porto Alegre fez aposta no Menino Deus

Foi feita no Menino Deus, com sete números, a aposta que acertou as seis dezenas premiadas com R$ 16 milhões no sorteio da Mega Sena realizado no último sábado.

BRF diz que bloqueio dos caminhoneiros já atinge 11 Estados. Grupo parou operações em dois frigoríficos. Ameaça de desabastecimento já é real.

O grupo BRF mandou dizer esta noite ao editor que haverá desabastecimento dos seus produtos, porque suas fábricas de Francisco Beltrão e Dois Vizinhos, Paraná, não recebem mais insumos para suas aves. A produção foi interrompida. A BRF tem noitícias de que o boicote dos caminhoneiros atingiu 11 Estados esta noite. Leia a nota à imprensa:

Em razão da paralisação de caminhoneiros que atinge 11 Estados brasileiros, a BRF informa que suas fábricas de Francisco Beltão e Dois Vizinhos, localizadas no Paraná,  interromperam a produção de aves por falta de matéria-prima. A BRF é responsável por uma extensa cadeia de produção que movimenta praticamente todo o ciclo agropecuário, iniciando pela compra e transporte de grãos para fabricação de ração animal, passando pela compra de insumos para manutenção de parcerias com milhares de pequenas famílias produtoras rurais, abate, industrialização e distribuição de alimentos acabados para quase todos os lares brasileiros e mais de 110 países importadores.

A BRF reitera que segue rígidos controles sanitários em todas as etapas dessa atividade. A manutenção da sanidade animal, assim, é a principal propulsora dos mais de 100 mil empregos diretos gerados pela empresa e toda movimentação socioeconômica subsequente. Cada parceiro desta cadeia é responsável direto pela sustentabilidade desse ciclo de cooperação.

Desta forma e em prol da cadeia, dos agricultores aos consumidores finais, a BRF vem fazendo todos os esforços para a continuidade do seu ciclo produtivo, evitando a mortandade de animais nos campos e nos caminhões devido à falta de grãos, bem como a perda de certificações sanitárias e a consequente queda nas exportações, e garantindo o abastecimento de alimentos.  


Ao mesmo tempo, bloquear o escoamento dos produtos finais pode provocar o estrangulamento dessa sequência e os prejuízos referidos anteriormente, com consequente desmobilização de boa parte dos parceiros envolvidos, ou seja, das famílias integradas à produção rural e aos transportadores de cargas.

Termina reunião do PP gaúcho. Desfiliação em massa foi descartada

Acabou há poucos instantes a reunião de emergência convocada pelo PP, em Porto Alegre. Em nota assinada pelo presidente da sigla, Celso Bernardi, os progressistas gaúchos tentam se descolar das denúncias de corrupção que envolvem nomes de seu partido.

O texto não cogita a hipótese de desfiliação em bloco, como chegou a ser especulado no final de semana, com base no que prefeitos e parlamentares vinham defendendo.

A nota diz assim: temos o pior governo para enfrentar a maior crise moral que assola o país. A mentira virou não apenas estratégia para ganhar as eleições mas rotina dos governantes para enganar e iludir o povo. Temos um Governo Federal com a marca da imoralidade e da incompetência, aliado a mediocridade ampla, geral e irrestrita. Portanto, não concordamos com o apoio do PP Nacional ao Governo Federal. O PP gaúcho é oposição ao governo petista.

Mais adiante, fala que “nossa posição se torna ainda mais desconfortável quando convivemos com notícias e informações de que integrantes do Partido estão envolvidos nessa espantosa corrupção organizada, inicialmente no comprovado Mensalão e, agora, no Petrolão.

Vai além: Constrangidos, amargamos o silêncio da Direção Nacional. Deveríamos ouvir, no mínimo, que o Partido não aceita a corrupção e que deseja a punição dos culpados. Nós, progressistas gaúchos, somos diferentes. Por isso não hesitamos no passado em marcar nossa OPOSIÇÃO (sic) aos líderes nacionais do nosso Partido, quando estes se mostraram tolerantes com as denúncias de corrupção.

Rafinha Bastos acusa a prefeitura de Porto Alegre de sabotagem

O humorista Rafinha Bastos denunciou esta tarde no Twitter que a prefeitura de Porto Alegre teria invadido sua conta na rede social Instagram e apagado a publicação  em que mostrava o prefeito José Fortunati fotografando uma ring girl durante evento de UFC acontecido em Porto Alegre.

Minutos depois, removeu a postagem e amenizou os termos, afirmando que não tinha como provar que a sabotagem havia sido realmente feita pela  prefeitura.

Como já é gato escaldado em processos por calúnia, tratou de retirar a acusação. Em 2014, ele foi condenado a pagar R$ 100 mil à cantora Wanessa Camargo, a título de dano moral.

Casartelli entra em férias e assume cadeira na Câmara somente em março

O ex-secretário da Saúde de Porto Alegre, Carlos Casartelli, que apenas nesta segunda-feira foi exonerado do cargo pelo prefeito José Fortunati, encaminhou ofício à Câmara de Vereadores informando que somente assumirá sua cadeira no dia 9 de março.

Até lá, pretende tirar férias.

Com isso, o vereador Brasinha (PTB) ganha mais um tempo no posto, já que é primeiro suplente.

Fortalecimento do calçado gaúcho.

No próximo dia 26, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) celebra mais um importante momento para a indústria calçadista da região. Às 16h, na sede da entidade, em Novo Hamburgo/RS, será feita a assinatura do Projeto Desenvolver o Arranjo Produtivo do Calçado nos Vales do Sinos e Paranhana, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Na ocasião, estarão presentes as empresas âncoras do projeto, parceiros e lideranças do segmento calçadista.

Programa do PMDB reafirmará apoio ao governo Dilma

Ao contrário do que vinha se especulando, o programa que o PMDB vai levar ao ar em cadeia nacional na próxima quinta-feira servirá para reaproximar o partido da presidente Dilma, e reafirmar sua participação no governo.

Falarão, entre outras lideranças, a ministra Kátia Abreu, o senador Renan Calheiros e o deputado federal Eduardo Cunha, dando um tom institucional ao programa.

O vice-presidente da República Michel Temer também aparecerá, reforçando o discurso partidário.

Ernesto Teixeira é o novo presidente da Ceasa

Ernesto Teixeira, ex-diretor do DEP e atual chefe da Defesa Civil da prefeitura de Porto Alegre, é o novo presidente da Ceasa, governo do Estado.

Teixeira, dirigente do PMDB de Porto Alegre, integrava a lista de demandas por cargos reivindicada pela seção da Capital.

Bustos e estátuas de Porto Alegre devem ser trocados por réplicas de plástico

Para diminuir os custos com a restauração de monumentos históricos vandalizados, que apenas no ano passado consumiu R$ 100 mil dos cofres da prefeitura de Porto Alegre, a Secretaria da Cultura planeja substituir as estátuas por réplicas em resina plástica.

As peças que não puderem ser reproduzidas devem ser remanejadas para locais mais seguros.

Fortunati fica em saia justa ao ser flagrado fotografando uma "boazuda"

Virou meme nas redes sociais o flagrante que o humorista Rafinha Bastos deu no prefeito José Fortunati, neste domingo, durante a realização de uma luta de UFC em Porto Alegre.

Na sequência de fotos postada inicialmente na rede social Instagram - que se espalhou rapidamente também no Facebook -, Rafinha mostra o prefeito registrando com seu celular o corpo escultural de uma ring girl, a jovem que anuncia o número do assalto na luta.

O apresentador estava sentado logo atrás do prefeito. Fortunati ainda não se pronunciou sobre a saia justa em que se meteu.

Já são nove as rodovias bloqueadas no Rio Grande do Sul

Estas são as rodovias gaúchas bloqueadas por caminhoneiros:

ERS-344, em Giruá
ERS-569/BR-468, em Palmeira das Missões
ERS-324, em Marau e Nonoai
ERS-155, em Santo Augusto
ERS-463, em Tapejara
ERS-344, em Tuparendi
ERS-332, em Arvorezinha
BR-392, em Canguçu

O trânsito deve ser liberado no final da tarde.

Elisabeth Collares deverá ser a nova secretária da Saúde de Porto Alegre

A médica Elisabeth Collares deverá ser a nova secretária da Saúde de Porto Alegre. Ela substituirá Carlos Casartelli, exonerado nesta segunda-feira pelo prefeito José Fortunati, após ter feito críticas, pelo Twitter, à forma como são geridos os recursos municipais.

Consta em seu currículo que a nova secretária, que atua nas áreas de medicina do trabalho e da família, já participou da administração do Hospital Fêmina, além de integrar o quadro regular do Grupo Hospitalar Conceição, do qual é funcionária concursada. Atualmente, ela dirige o Hospital de Pronto Socorro.

Protestos dos caminhoneiros avançaram para sete Estados. Crise já adquire contornos políticos. Alvo dos caminhoneiros é o governo Dilma

O protesto de caminhoneiros bloqueia nesta segunda-feira rodovias de ao menos sete estados em todo o país: GO, MG, MS, MT, PR, RS e SC. Entre as principais reclamações dos profissionais, estão o alto preço do combustível e os baixos valores dos fretes.

A principal pauta dos manifestantes é a redução do alto preço do diesel, que encareceu os custos e não foi repassado para o valor dos fretes.

A lista de demandas inclui:

- Redução da carga tributária.
- Passe livre nas praças de pedágio.
- Melhores estradas.
- Respeito aos motoristas por parte da PRF
- Aumento dos preços dos fretes.
- Viabilização para uso de veículos equipados com Euro5 e Arla32
- Carência de um ano para o pagamento dos empréstimos já concedidos
- Menos impostos para as empresas de transporte
- Aposentadoria integral para motoristas com mais de 30 anos de contribuição.

Bloco de Lutas, enfraquecido, chama os trabalhadores para manifestação

Os estudantes desocupados que integram o grupo Bloco de Lutas estão, desde o meio-dia, distribuindo panfletos nos bairros Azenha e Centro e junto ao terminal Triângulo, convidando a população a aderir à manifestação marcada para o final da tarde desta terça-feira contra o já consumado reajuste da tarifa de ônibus, cujo novo valor, de R$ 3,25, começou a viger neste domingo.

O grupo, que é um braço do PSol, tem plena consciência de que, se depender apenas de seus integrantes, a passeata será incipiente, já que boa tarde de seus integrantes está na praia com a família, aproveitando as férias. Por isso, o chamamento para que as pessoas que se utilizam do transporte coletivo engrossem suas fileiras.

"Tá na Mesa" da Federasul recebe Governador Sartori no dia 18 de março.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, será o palestrante do "Tá na Mesa" da Federasul no dia 18 de março, às 12h. Um dos eventos de maior sucesso e tradição da Federasul,  o almoço reunirá empresários e convidados  na sede da entidade (Palácio do Comércio - Largo Visconde do Cairu, 17 - Centro Histórico)

Fecomércio-RS divulga nesta terça-feira (24 ) o ICF-RS referentes ao mês de fevereiro.

Será divulgada nesta terça-feira (24) os resultados da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias gaúchas (ICF-RS) referentes ao mês de fevereiro/15, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada no Rio Grande do Sul pela Fecomércio-RS. A intenção de consumo das famílias gaúchas encerrou o primeiro mês de 2015 com forte recuo: 22,6% em relação ao mesmo mês de 2014, aos 108,6 pontos, atingindo todos os sete componentes que formam o indicador. A pesquisa conta com 6000 famílias entrevistas. O ICF-RS será disponibilizado a partir das 09h na Agência de Notícias Fecomércio (www.agencia.fecomercio-rs.org.br

Darcy Francisco conta o que faria Tarso para administrar a herança maldita deixada por Tarso

Numa instigante análise intitulada "Resposta à pergunta que todos fazem: o que Tarso faria?", o economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos explica de que modo o governador do PT agiria para desatar o nó da herança maldita que ele deixou ao sair do Piratini. 

Leia tudo:

A pergunta que todos fazem é qual o plano que o governador Tarso tinha para o segundo mandato,  caso ele se reelegesse, tendo em vista que ele lutou intensamente para isso. Então, não dá para dizer que ele preparou uma bomba-relógio para o próximo governador, até mesmo porque acreditamos que ele não seria capaz de uma atitude dessas.

Como também nos questionamos muito a respeito desse fato, procuramos  buscar essa resposta em um artigo de autoria do governador publicado na Zero Hora de 02/11/2014, p.27, logo depois das eleições,  sob o título “Dívida e Saída da Crise”.

Inicialmente, depois de reconhecer democraticamente como legítima a vitória do adversário,  faz uma apologia aos gastos e uma crítica às medidas de austeridade, cujos dois parágrafos transcrevemos:

A proposta, para resolver o impasse, acolhida pela maioria eleitoral, está baseada na “redução de gastos”. É uma visão originária do pensamento econômico predominante, hoje, na Europa já afastada da social-democracia.

Mais adiante  diz o seguinte:
O projeto vencedor não especificou como enfrentaria o desafio, mas não sonegou a informação principal: adotará políticas de “austeridade”  no Estado, análogas às políticas aplicadas na Espanha, em Portugal e na Grécia, que hoje tem gerado recessão econômica e taxas de desemprego que alcançam até 45% entre a juventude.

Antes de continuar na análise do artigo, cabe fazer a seguinte consideração:  Governo nenhum deixa de aplicar recursos se dispor deles, porque é na aplicação de recursos que ele concretiza suas realizações, pelo menos, a maioria delas. Ninguém agrada a população com austeridade orçamentária, mas sim com gastos. O povo é imediatista, não importam as consequências.
 No caso do Rio Grande,  com um déficit superior a R$ 5 bilhões, com todos os recursos extras esgotados,  como também a margem para contrair novos empréstimos, como o governo vai continuar gastando? Nem que queira, não poderá fazer.

O próprio governador Tarso sabe  disso, pois só conseguiu governar e conceder altos  reajustes salariais  porque dispôs de R$ 7,1 bilhões do caixa único (sendo R$ 5,7 bilhões dos depósitos judiciais) e mais de R$ 4 bilhões de empréstimos e ainda concedeu os maiores índices desses reajustes em novembro/2014, com os maiores  reflexos no  período governamental seguinte.

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Edson Brum, Alceu Moreira e Ibsen, disputarão presidência do PMDB

A disputa pela presidência está entre o atual presidente, Edson Brum, e os deputados Ibsen Pinheiro e Alceu Moreira.

Embora apresentado como candidato de setores partidários insatisfeitos com Sartori, Moreira negou esta manhã qualquer tipo de desavença com o seu governo.

O deputado Darcisio Perondi, que viaja hoje a Brasília, disse ao editor que há uma busca por candidatura de consenso.

Presidente da CPi da Petrobrás será Hugo Mota, PMDB do Piauí

O deputado Hugo Mota, PMDB do Piauí, foi indicado presidente da CPI da Petrobrás. O gaúcho Darcisio Perondi também queria o cargo. O editor falou com Perondi, que espera ser indicado como um dos representantes do Partido na CPI.

Bendine levou socialite como acompanhante de luxo a viagens internacionais por conta do Banco do Brasil

CLIQUE AQUI para ler matéria do UOL, na qual o ex-marido de Val denuncia: "Ela é prostituta de luxo". - Conforme o depoimento de um ex-vice-presidente do Banco do Brasil ao Ministério Público Federal (MPF), a socialite Val Marchiori pegou carona em um jato que estava a serviço da instituição com Aldemir Bendine, presidente da Petrobras, que, à época, comandava o BB. Mais dois amigos estariam no jato. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Bendine e o então vice-presidente da área internacional do BB, Allan Toledo, foram a Buenos Aires em 20 de abril de 2010 em missão oficial para concluir a aquisição do Banco da Patagônia.

— Val Marchiori acompanhava Aldemir Bendine, sendo que se tratava de avião pequeno. Neste voo foi um casal de amigos de Bendine ou de Marchiori, além do próprio depoente e dois pilotos — disse Toledo em depoimento prestado em novembro, segundo registro da Folha.

No depoimento, não ficou claro em qual trecho da viagem Val Marchiori foi com os executivos. À Folha, três ex-dirigentes do BB disseram que foi na volta ao Brasil. A assessoria da instituição negou, na quinta-feira, que a socialite tenha voado no avião usado por Bendine.

Protesto de caminhoneiros segue em sete rodovias no RS.

Sem previsão para a liberação, a paralisação nacional dos caminhoneiros atinge três rodovias federais e cinco estaduais no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. O protesto da categoria é contra o aumento no preço do óleo diesel, o valor cobrado nos pedágios, a tributação no transporte de cargas e as más condições das estradas. 

PT não consegue barrar aumento das passagens.

Caiu por terra o pedido do PT para barrar o aumento das passagens em Porto Alegre, que entrou em vigor no domingo (22). O juiz de plantão negou a ação que agora vai para a Vara da Fazenda Pública.

Assumem novos secretários municipais de Porto Alegre.

Será hoje (23), as 16h, no Salão Nobre do Paço Municipal, a posse dos novos secretários municipais de Porto Alegre. Ao todo serão 11 novos nomes na administração municipal. Destes, seis novos secretários, quatro secretários-adjuntos e o diretor-executivo do Procon Porto Alegre.  

Assumem os cargos Cristiane da Costa Nery (Procuradora Geral do Município) e  o seu adjunto Lieverson Perin;  Valter Nagelstein (Secretário Municipal de Urbanismo); Diego Buraldi (Secretário Municipal da Juventude); Elisandro de Oliveira (Diretor do Departamento Municipal de Água e Esgotos);  Vinício Lins Freitas (Escritório de Licenciamento e Regularização Fundiária-EDIFICAPOA) e o seu adjunto Cássio de Assis Brasil Weber ;  Maria Fernanda Bermudez (Gabinete de Inovação e Tecnologia (INOVAPOA) e  o seu adjunto André Barbosa (Adjunto): Bernadete Moog (Adjunta da Secretaria Municipal dos Direitos dos Animais – SEDA); e Cauê Vieira (Procon).

Dólar encosta em R$ 2,90. Bolsa opera estável

O dólar comercial tinha o quinto dia seguido de alta nesta segunda-feira, e a Bolsa operava quase estável, mesmo após a Grécia acertar a extensão de seu programa de resgate após o fechamento dos negócios da sexta-feira. Por volta das 10h30, a moeda norte-americana subia 0,62%, a R$ 2,897 na venda, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tinha leve queda de 0,01%, a 51.232,61 pontos.

Há pouco, o dólar passou dos R$ 2,90, maior valor desde março de 2004.

Time diz que Brasil "está à beira do precipício"

A revista Time diz que o Brasil "está à beira do precipício". E dá cinco motivos para isso. O Antagonista concorda com quatro deles e discorda veementemente de um.
Os quatro primeiros são:

1 - O PIB caiu e vai continuar caindo.
2 - Falta de água e, sobretudo, de energia elétrica.
3 - Aumento dos preços nos serviços públicos.
4 - Corrupção endêmica.
O último ponto da revista é:
5 - Queda brutal na popularidade de Dilma.

Na verdade, a queda brutal na popularidade de Dilma é único fator positivo do Brasil, porque abre a perspectiva de tirá-la do poder e reverter os quatro fatores precedentes. Do ponto de vista econômico, o impeachment salvaria o Brasil do precipício recessivo. E do ponto de vista político, o impeachment salvaria o país do precipício institucional.

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Perondi quer disputar a presidência da CPI da Petrobrás

O deputado gaúcho Darcisio Perondi, PMDB do RS, quer a presidência da CPI da Petrobrás, cuja instalação ocorrerá nesta quinta-feira.

Trabalhadores relatam cortes no Rio Grande do Sul, mas empresas negam

Trabalhadores do Polo Naval de Rio Grande, ligados aos três maiores estaleiros do Rio Grande do Sul, controlados por consórcios formados por empresas temporariamente proibidas de participar de novas licitações da Petrobras, estão denunciando a demissão de 50 a 60 pessoas todos os dias. As empresas negam que estejam acontecendo demissões em massa.


O  coordenador do comitê de óleo e gás da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Marcus Coester, diz que a maior preocupação é com a incerteza,  referindo-se ao período de vigência do bloqueio às empreiteiras citadas na Lava-Jato , à reformulação do plano de investimentos da Petrobras e aos rumores recentes de que a estatal poderia flexibilizar sua política de conteúdo local. Segundo ele, o polo naval do Estado é um dos mais concentrados do país com três grandes estaleiros, cerca de 130 fornecedores de máquinas e equipamentos e outras 200 micro e pequenas empresas, gerando quase 30 mil empregos indiretos. (Fonte- Valor Econômico)

Juiz Federal Sérgio Moro vai apurar interferência em CPI da Petrobras.

Juiz federal recomendou à força-tarefa da Operação Lava Jato a apuração de suspeitas de tentativas de obstrução dos trabalhos da CPI mista da Petrobras, concluída em dezembro do ano passado (Fonte Congresso em Foco)

Volta ao trabalho em Brasilia.

Sem realizar nenhuma votação desde o dia 11 de fevereiro, deputados e senadores voltam ao trabalho amanhã (24) no Congresso Nacional. Cada deputado custa mensalmente aos cofres públicos R$ 75 milhões referente a um salário de R$ 33,7 mil, com direito a ajuda de custo, cotão, auxílio moradia e verba de gabinete para até 25 funcionários.  Já os 81 senadores custa aos cofres públicos R$ 33,4 milhões mensais( Fonte: ONG Transparência Brasil)

Instituto Tecnológico em Semicondutores da Unisinos entra em funcionamento em 2016.

Está confirmado a entrada em operação para 2016  do  Instituto Tecnológico em Semicondutores da Unisinos, especializado em encapsulamento e testes, conforme revelou a CEO do Parque Tecnológico de São Leopoldo (Tecnosinos), Susana Kakuta. Segundo ela, o projeto foi todo desenhado em parceira com a Coreia do Sul, onde será possível a a realização de serviços de treinamento, ensaios de confiabilidade, análise de falhas, projeto, prototipagem, teste, suporte a fornecedores e otimização de processos. “Será possível, por exemplo, a realização de ações como a de promover o envelhecimento de um chip ou expô-lo a intempéries para avaliar as suas condições de usabilidade”, afirmou Suzana ao dizer que será dado todo o apoio as empresas que vão produzir chip, dando homologação para questões como a substituição de importações e contrapartidas exigidas. (Fonte: Jornal do Comérico)

Falta de dinheiro no RS pode atrasar, ainda mais as obras da Synthos no RS.

Com início da construção da unidade no Polo Petroquímico de Triunfo previsto até abril, a Companhia polonesa Synthos  aguarda o desfecho das negociações entre Braskem e Petrobras para começar a construir seu complexo de borracha sintética (polibutadieno) no polo de Triunfo.  Em janeiro, a companhia divulgou uma nota afirmando que o investimento para a construção da fábrica estava também condicionado à conclusão do acordo de fornecimento de nafta de longo prazo entre Braskem e Petrobras. Caso isso não seja solucionado, o início das obras vão atrasar.


O empreendimento do grupo é dimensionado para 80 mil a 90 mil toneladas ao ano de borracha sintética e está orçado atualmente em cerca de R$ 640 milhões. A partir do início das obras, a expectativa é de que leve aproximadamente dois anos para a unidade ser finalizada.  A empresa não se pronuncia sobre o assunto. ( Fonte Jornal do Comércio)

PP reúne bancadas federal e estadual para medir participação do Partido no governo Sartori

As bancadas federal e estadual do PP do RS reúnem-se hoje com o presidente do Partido, Celso Bernardi. O objetivo é trocar informações a respeito dos entendimentos sobre a montagem dos diversos escalões e das ações do atual governo, já que persistem notícias desencontradas sobre o aproveitamento de quadros do PP e sua real participação nas decisões do Piratini.

A pauta da reunião não inclui o exame da boataria sobre migração em massa de progressistas para o PSDB, porque a direção partidária não tem indicativo algum de que isto esteja acontecendo ou possa acontecer.

Governo gaúcho decide alugar escritório mais barato em Brasília

A forte crise de recursos econômicos que o governo do Estado enfrenta afeta até o Escritório de Representação do Rio Grande do Sul, localizado hoje em zona nobre da Capital Federal, que deve sair do atual endereço alugado por mais de R$ 10 mil e pode voltar ao antigo endereço de propriedade do governo gaúcho.

Greve dos caminhoneiros já atinge 4 Estados, causa tensão e desabastecimento

Ao lado, agricultores uniram-se aos protestos dos caminhoneiros em SC - Os protestos dos caminhoneiros alastrou-se como rastilho de pólvora pelas estradas de Mato Grosso, Paraná, SC e do RS neste final de semana (leia notas abaixo), conforme admitiu ao editor o secretário gaúcho dos Transportes, Pedro Westphalen, que acompanha tudo de perto. os bloqueios de estrada são maiores em Santa Catarina, onde focos de crescente tensão ganhou maiores dimensões com o apoio dos agricultores. Os caminhoneiros reclamam dos altos preços dos combustíveis e da precariedade das estradas. A Polícia Rodoviária Federal estima em 600 o número de caminhões parados em SC. A PRF não descarta o uso da força para liberar as estradas e desconfia de que o movimento é político. O governador Raimundo Colombo reuniu-se à primeira hora da manhã com seu secretário da Agricultura.

Os pontos de bloqueio aumentam, indústrias reclamam da falta de insumos e há ameaça de desabastecimento nas cidades que ficam no entorno dos 10 pontos já existentes de interrupção do tráfego.

São graves os problemas nas rodovias federais.

Presidente da UTC está pronto para repetir na delação premiada o que adiantou para Veja

Segundo o advogado Alberto Toron, que atua na defesa do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, apesar de outras duas tentativas terem fracassado, isso não inviabiliza a busca de um entendimento entre as partes na operação Lava Jato: “Houve uma primeira reunião infrutífera. O Ministério Público considerou insuficiente. Depois houve uma segunda rodada. Também consideraram insuficientes (as promessas do empresário). Mas abriu-se um novo horizonte”. O presidente da UTC falou neste final de semana para a revista Veja, adiantando alguns tópicos centrais do que poderá falar na delação premiada, o principal dos quais é de que doouy R$ 30 milhões de dinheiro sujo para a campanha de Dilma.

Saiba por que o governo monta e alimenta os boatos sobre a lista do HSBC

Neste artigo, o jornalista Claudio Tognolli, que ajudou Tuma Júnior a escrever "Assassinato de Reputações", conta que jornalistas sub-contratados pelo governo já blogaram neste feriado alguns nomes de pessoas que estariam na lista do HSBC Suíço. Só que erraram num detalhe: botaram no ar nomes velhos, de mais de um ano atrás, e constantes do vazamento chamado Offshore Leaks. Estamos falando obviamente do Swiss Leaks

Leia tudo:

Uma reunião entre o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e advogados de envolvidos na Operação Lava Jato bestifica a todos. Joaquim Barbosa pediu a cabeça de Cardozo. Outros alegam que a reunião não poderia ter ocorrido. Poderia sim: desde que tivesse sido gravada.

Mas, no Brasil, terra do vale-tudo, ninguém vai se dar ao trabalho de gravar para, depois, brandir a lisura referindo que andou na linha. Como disse Carlos Lacerda, não se pode querer ser Shakespeare na terra de Dercy Gonçalves. Aqui ditador aluga escola de samba e ganha o carnaval…

Por que tanta atenção na reunião entre o ministro da Justiça e os advogados dos acusados? Porque comenta-se em Brasília que o PT estaria interessado em pedir que os advogados dos acusados na Lava Jato convencessem os seus clientes a fazer invencionices: e botarem nomes de tucanos na lista dos que teriam lavado grana no HSBC da Suíça. Isso se chama delação premiada a la carte e já foi denunciado AQUI.

 Teria feito bem ao PT gravar a reunião de seu ministro da Justiça. Estariam vacinados contra tais especulações, se é que não são verdade

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Liquida Porto Alegre abrirá dia 26, meio dia

Começará dia 26, meio dia, o Liquida Porto Alegrfe.

Biolchi e Feltes reassumem na Câmara para apresentar emendas parlamentares que beneficiam o RS

Os secretários gaúchos da Fazenda e da Casa Civil, Giovani Feltes e Márcio Biolchi, reassumirão hoje seus mandatos de deputados federais.

Será por poucos dias.

Sairão os suplentes José Fogaça e Mauro Pereira.


Acontece que os novos senadores e deputados federais, eleitos no ano passado, poderão apresentar, cada um, até R$ 10 milhões em emendas à proposta de Orçamento de 2015, que ainda vai ser votada pelo Plenário do Congresso. Os líderes de bancadas terão até o dia 23, hoje, para enviar as emendas dos parlamentares. A expectativa do relator é de votar o Orçamento de 2015 na semana seguinte.

Suplentes não podem apresentar emendas parlamentares e o RS perderia os valores disponibilizados para Feltes e Biolchi.

Cada novo parlamentar do Congresso tem a condição de apresentar R$ 10 milhões de emendas, sendo R$ 5 milhões para a área de saúde e R$ 5 milhões para outras questões. Apresentarei essas emendas como emenda de relator. No decorrer desta semana, o relatório pronto para que possa ser votado no Congresso a qualquer momento.

A possibilidade de os novos congressistas apresentarem emendas orçamentárias foi decidida pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Na reunião, todos concordaram que seria importante dar aos novos parlamentares a chance de destinar recursos a ações e investimentos em seus estados já no início do mandato.


Com a decisão, 223 deputados federais e 22 senadores poderão apresentar emendas, já que os demais parlamentares foram reeleitos e puderam incluir suas emendas no exame da proposta orçamentária pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) em 2014.

Salário-Educação será pago nesta segunda-feira

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)  prometeu depositar nesta segunda-feira os valores da parcela de janeiro do Salário-Educação.  Ao todos serão R$ 1,56 bilhão, sendo R$ 732 milhões para as redes estaduais e distrital, e R$ 835 milhões para as municipais.

Caminhoneiro diz que vai faltar comida nas mesas dos brasileiros

O video a seguir reproduz imagens e fala de um dos líderes dos caminhoneiros que fecham as estradas do Sul do País, em protesto contra os altos preços dos combustíveis e das precárias condições das estradas. Trata-se de um protesto contra o governo federal. No final de semana, os bloqueios atingiram também o RS. Na fala do caminhoneiro, fica claro que o movimento está disposto a impedir a circulação de mercadorias. CLIQUE AQUI para ver tudo.

- Caminhoneiros estão realizando um protestos em diferentes rodovias do Estado neste domingo. Até agora, foram registrados três pontos com manifestantes, em Seberi, Ijuí e Boa Vista do Buricá.Em Seberi, no km 51 da BR-386 neste domingo, ação teve início pouco depois das 7h, e já conta com cerca de 400 metros de fila de veículos em ambos os acostamentos da via.



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