Dilma valeu-se de espiões cubanos para convencer Mujica a expulsar o Paraguai do Mercosul, diz livro com inconfidências do ex-presidente do Uruguai

A presidente brasileira convocou uma reunião secreta em Brasília com um emissário do governante uruguaio, que não concordava com a punição. A revelação está na mesma obra que expôs a confissão de Lula a Mujica sobre o mensalão. Mujica contou aos jornalistas que produziram o livro um segredo que só agora é revelado: Dilma usou espiões cubanos para prejudicar o governo do Paraguai e expulsá-lo do Mercosul. 

Esta inconfidência poderá criar problemas incalculáveis para Dilma e o PT. 

Um livro dos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz revela que a presidente Dilma Rousseff interveio diretamente para punir o Paraguai depois que o congresso do país votou pelo impeachment do presidente Fernando Lugo, em 22 de junho de 2012. Uma Ovelha Negra no Poder, sobre o ex-presidente do Uruguai José Mujica, é a mesma obra que revelou confidências do presidente Lula sobre o mensalão.

O editor está de posse de um exemplar desde sábado.

O livro também revela inconfidências sobre o apoio de Dilma ao projeto uruguaio do porto de águas profundas de Rocha, que poderá por a pique o superporto gaúcho de Rio Grande. Rocha fica a 200 quilômetros da fronteira do RS.

O texto a seguir é de veja.com desta noite:

Lugo sofreu impeachment por mau desempenho de suas funções a nove meses das eleições presidenciais no Paraguai. O posto passou a ser ocupado pelo vice-presidente, Federico Franco. Faz parte do jogo democrático ter instrumentos para afastar presidentes incompetentes, criminosos ou corruptos. No Paraguai, tudo ocorreu em obediência à Constituição, ainda que as votações no Congresso e no Senado tenham sido muito rápidas. Apenas um deputado e quatro senadores pediram a absolvição de Lugo. No total, 112 parlamentares votaram por "la condena", pela condenação. O prazo para o presidente apresentar sua defesa foi curto, mas não violou as regras para o impeachment.
Argentina e Brasil sustentaram que o processo significava uma "ruptura democrática", apesar de ter ocorrido em conformidade com as leis paraguaias. Para punir o governo interino, os governos dos dois países decidiram expulsar o Paraguai do Mercosul. Mas o uruguaio Mujica era contra a medida. O livro de Danza e Tulbovitz revela como o governo brasileiro o convenceu a mudar de ideia e como a presidente Dilma Rousseff foi fundamental para isso.

O trecho abaixo, contido no livro Uma Ovelha Negra no Poder, foi publicado no semanário Busqueda, do qual Danza, um dos autores da obra, é diretor de redação:

Quando Lugo foi destituído pelo Senado paraguaio e antes que se celebrasse a cúpula do Mercosul para resolver as sanções, uma das pessoas de maior confiança de Mujica recebeu uma chamada de Marco Aurelio García, mão direita de Dilma.

"Dilma quer transmitir uma mensagem muito importante para o presidente Mujica", disse o funcionário brasileiro em uma mistura de português e espanhol.

"Não tem problema, vamos estabelecer uma comunicação entre os dois presidentes", foi a resposta do uruguaio.

"Não, não pode haver comunicação nem por telefone, nem por email. É pessoalmente", argumentou o brasileiro.

Um encontro tão fugaz e repentino entre presidentes levantaria suspeitas, motivo pelo qual o governo brasileiro resolveu enviar um avião a Montevidéu para transportar o emissário de Mujica à residência de Dilma, em Brasília.

Assim foi feito, e quando uruguaio chegou, Dilma estava lhe esperando em seu escritório. A conversa formal sobre questões gerais durou apenas poucos minutos porque não havia muito tempo.

"Vamos ao que interessa", interrompeu Dilma e o emissário tomou uma caderneta e começou a anotar o que a presidente brasileira informava. "Sem anotações", disse ela e fez com que ele rasgasse o papel. "Esta reunião nunca existiu".

Durante a conversa, Dilma mostrou a ele fotos, gravações e informes dos serviços de inteligência brasileiros, venezuelanos e cubanos, que registravam como foi gestado um "golpe de estado" contra Lugo por um grupo de "mafiosos" que, a partir da queda do presidente, assumiram o poder. "O Brasil necessita que o Paraguai fique de fora do Mercosul para, dessa forma, acelerar as eleições no país", concluiu Dilma.


Na semana seguinte, no início do julho de 2012, todos os presidentes do Mercosul votavam, em uma cúpula na cidade argentina de Mendoza, a suspensão do Paraguai.

"Para Mujica, ficou claro que Lula falava do mensalão", diz autor de livro

Segundo Andrés Danza, um dos autores da biografia 'Uma Ovelha Negra no Poder', não restou dúvida para o ex-presidente uruguaio que Lula se referia ao escândalo ao dizer que teve de "lidar com muitas coisas imorais".

A entrevista é de Leonardo Coutinho, do site www.veja.com.br deste final de tarde. Ele ouviu Danza pelo telefone internacional.

Leia tudo:

Andrés Danza, um dos autores do livro Una Oveja Negra al Poder (Uma Ovelha Negra no Poder), confirmou a VEJA declaração do ex-presidente uruguaio, José Mujica, de que Lula se referia ao mensalão quando justificou a corrupção em seu governo. Uma frase de Danza publicada no site G1 nesta sexta-feira deu a falsa impressão de que ele estava negando o conteúdo do livro. Na frase em questão ("Não, Lula estava falando sobre as 'coisas imorais' e não sobre o mensalão. O que Lula transmitiu ao Mujica foi que é dificil governar o Brasil sem conviver com chantagens e 'coisas imorais"), Danza apenas esclareceu que Lula não tinha usado especificamente a palavra "mensalão", embora tenha ficado claro para Mujica que era exatamente a esse escândalo que o brasileiro se referia. Ao relatar a conversa aos jornalistas que escreveram o livro, Mujica associou imediatamente a confissão ao escândalo que levou à prisão algumas das principais lideranças do PT e do governo Lula, como José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha. A seguir, a entrevista de Danza a VEJA:

O jornal O Globo publicou uma reportagem sobre seu livro, que causou muita repercussão porque revelou o conteúdo de uma conversa entre o ex-presidente José Mujica e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nele está a revelação de que Lula sabia o que se passou...
No mensalão.

Sim. Quais são os detalhes dessa conversa?
Foi uma conversa que Mujica teve com Lula antes de assumir a presidência do Uruguai, em 2010. Mujica viajou ao Brasil com o vice-presidente Danilo Astori. A conversa foi em Brasília. Mujica conta que Lula lhe disse que como presidente teve de lidar com questões imorais e chantagens, e que essa é a forma de governar o Brasil. Lula não usou especificamente a expressão "mensalão". Ele disse que a corrupção é alta no Brasil e que um presidente tem de lidar com questões imorais e chantagens. Embora a confissão que Lula fez sobre corrupção tenha sido genérica, para Mujica ficou claro que ele estava se referindo especificamente ao mensalão. Mujica disse a Lula que isso é algo típico de muitos países.

Como Mujica avaliou a afirmação de Lula de que não há como governar sem corrupção?
Mujica se preocupa com a corrupção. Vive de forma humilde e a combate. Ele não a defende. Mas ele defende Lula, com quem tem uma relação muito próxima. Ele considera que Lula não é corrupto e o vê como padrinho. Ele entende que Lula teve de conviver com a corrupção.

Mujica ficou incomodado com a repercussão dessa revelação?

Não falei com ele ainda. Mas é um trabalho jornalístico. Nós temos tudo mais que confirmado e por isso publicamos. Mujica participou do lançamento do livro em Buenos Aires, na semana passada. Faz muito tempo que nos conhecemos e há entre nós respeito profissional. Ele nunca exigiu que algo que disse fosse ou não publicado.

Tarso desviou dinheiro de empréstimo para pagar salários. Sartori terá que devolver R$ 731 milhões que não tem, se quiser receber o resto do dinheiro.

Tarso parece dizer a Sartori, na campanha: "Meu oponente nem sabe o que estou preparando para ele". Sartori não sabia, mesmo. 


Nesta bem fundamentada reportagem, o repórter Carlos Rollsing denunciou na edição de sábado do jornal Zero Hora que o governo Tarso Genro gastou R$ 914 milhões destinados a obras em despesas cotidianas. O atual governo terá de "devolver" valores ao destino original, caso queira receber o restante do empréstimo.

Leia toda a reportagem:

Dos R$ 4,021 bilhões em empréstimos que chegaram aos cofres do Rio Grande do Sul entre 2011 e 2014, período do governo Tarso Genro, uma fatia de R$ 2,451 bilhões foi utilizada para reforçar o caixa, garantindo pagamento de contas. A parte menor do bolo, R$ 1,570 bilhão, foi aplicada em investimentos diversos, como obras em escolas, infraestrutura, programas de fomento, compra de equipamentos e viaturas, aportes em ciência e tecnologia, entre outros.
O uso do dinheiro para fazer frente a despesas cotidianas se divide em duas situações: uma parte do montante foi, de fato, contratada com este fim, mas outra teria sido desviada da sua origem, segundo fontes da Secretaria da Fazenda ligadas ao governo José Ivo Sartori.
Leia todas as últimas notícias de Zero Hora
A maior dificuldade para o Palácio Piratini hoje é que em 2014, último ano do governo Tarso, uma parcela de R$ 914 milhões em empréstimos ficou no caixa único, sendo utilizada em custeio, sobretudo no pagamento de salários dos servidores.
Esse dinheiro, originalmente, foi contratado para investimentos em obras, principalmente de acessos asfálticos. Como a sua finalidade foi alterada, o Rio Grande do Sul terá de usar recursos próprios para executar os programas inicialmente previstos em contrato. Sem isso, as parcelas restantes desse financiamento, que somam R$ 737,1 milhões, ficarão represadas.
Piratini negocia ampliação do prazo
Dos R$ 914 milhões gastos, a quantia de R$ 731 milhões precisa ser "devolvida" em 2015 à finalidade do contrato. Devido à crise financeira, a Fazenda diz que o Estado não conta com esse dinheiro. Para não perder o financiamento, o Piratini está negociando o alongamento do prazo.

Outra linha de crédito tomada pelo governo Tarso foi o Proconfins, do Banco Mundial, onde foi captado R$ 1,537 bilhão. Esse dinheiro não era "carimbado", ou seja, não tinha destino específico, o que permitia a sua livre aplicação. Por isso, foi utilizado para reforçar o caixa, ajudar em pagamentos cotidianos e até em contrapartidas de investimentos.

PSDB substitui Aécio e Serra para garantir votos contra Fachin na Comissão de Constituição e Justiça

O PSDB indicou dois senadores tucanos para as vagas de Aécio e Serra na Comissão de Constituição e Justiça, porque quer garantir o máximo de votos na rejeição a Luiz Fachin.

Aércio e Serra viajaram a Nova Iorque para prestigiar FHC na premiação que ele receberá amanhã da Câmara de Comércio Brasil-EUA. Ele e Bill Clinton foram escolhidos Personalidades do Ano.

Dilma vai a velório de Luiz Henrique. Ela convidou Renan Calheiros para ir junto no Aerolula. Dilma quer fazer a cabeça de Renan em favor de Fachin.

Dilma não veio ao velório ou cerimônia de cremação do corpo de Mendes Filho, ontem, alegando que precisava ficar em Brasília, acompanhando a mãe doente, mas na verdade ficou com medo de tomar novas vaias e panelaços. Tanto isto é verdade que hoje viajou para Joinville. 

A nota a seguir é do site do UOL, postado ainda há pouco:

Preocupada com uma possível derrota do governo na aprovação do nome do jurista Luiz Edson Fachin para o STF (Supremo Tribunal Federal), a presidente Dilma Rousseff chamou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para fazer com ela uma viagem a Santa Catarina, nesta segunda-feira (11), e discutir a indicação.
Dilma e Renan viajaram juntos no avião presidencial a Joinville, onde participam do velório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), morto no domingo (10). Eles saíram de Brasília às 13h35 e já chegaram ao destino.
Segundo a Folha apurou, a presidente queria falar pessoalmente com Renan sobre Fachin e garantir que o presidente do Senado não só não agirá contra a indicação como também ajudará na aprovação do nome do jurista. Outros senadores também estavam no avião a convite da presidente.

Foton confirma para 2016 o início da produção da fábrica de caminhões de Guaíba

O sócio brasileiro da montadora chinesa de caminhões Foton, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que acaba de passar adiante os 36% que tinha no capital da gestora de investimentos Quest para se dedicar com exclusividade à nova condição de industrial, confirmou neste final de semana que a fábrica de Guaíba começará a operar no final do ano que vem em Guaíba, RS.

O investimento sino-brasileiro será de R$ 250 milhões, devendo gerar 250 empregos diretos e 6450 indiretos.

A capacidade de produção será de 24 mil caminhões por ano.

O desembarque dos chineses vem em má hora, porque as vendas de caminhões caíram 11% no ano passado. No primeiro bimestre deste ano, a queda foi de 40%.

A Foton é o maior fabricante chinês desse tipo de veículo, com produção anual de 650 mil unidades, o equivalente a cinco vezes o total da produção brasileira de todas as marcas.

Desde o ano passado, a Foton vende 800 caminhões por ano no Brasil. São dois modelos. A chinesa já tem 25 revendas. Esta rede é montada para azeitar os músculos e preparar terreno para quando começar a produção gaúcha.

Site que defende candidatura de Fachin é de petista da Agência PT de Notícias

O leitor que procurar no provedor o nome do proprietário do domínio do site fachimsim.com.br terá mais uma confirmação sobre o caráter petista da candidatura de Luiz Fachin ao STF.

É que o domínio está no nome do designer Renato Rojas, que trabalha para a agência Pepper, responsável pela Agência PT de Notícias e que trabalhou nas redes sociais da campanha de Dilma.

Não se trata de estupidez.

É que os petistas acham que podem tudo.

Nem se preocupam com o aumento do volume da voz metálica das panelas. 

O que o editor espera é que os senadores não sejam estúpidos e nem surdos. 

Rolf Kuntz avisa que o arrocho mal começou e o brasileiro já sofre

O desemprego e o arrocho salarial vão pegar para valer, muito pior do que os 7,9% de agora. Isto quer dizer que cenas como as do lado serão comuns

O colunista Rolf Kuntz, escreveu neste domingo no jornal O Estado de S. Paulo que as coisas vão piorar, disso ninguém duvida, e os brasileiros já vão mal antes de começar o arrocho para valer. O desemprego chegou a 7,9% no primeiro trimestre, embora a austeridade nas contas públicas, nesta altura, seja pouco mais que uma promessa. Com a indústria em crise e o empresariado à beira do pânico, a economia nacional entra muito fraca na fase do aperto. 

Leia toda a análise:

O pacote inicial do ajuste continua no Congresso, foi amaciado e deverá render menos que os R$ 18 bilhões estimados inicialmente. Os primeiros cortes no Orçamento ainda serão anunciados. O governo terá de agir com mão pesada, nos próximos meses, se quiser mesmo entregar o resultado fiscal prometido - um superávit primário de R$ 66,3 bilhões para pagar juros da dívida pública. A crise do Tesouro é evidente e por enquanto se manifesta em sinais esparsos, como a limitação de verba para o financiamento a estudantes. Mas a terapia pesada está só no horizonte e tentar adiá-la jogaria o País num buraco muito mais fundo.
Quem garante, nesta altura, a execução do programa de ajuste? Os negociadores inicialmente escalados pela presidente, seus petistas de confiança, foram afastados por indisfarçável inépcia para a função. Passaram a negociar em nome do governo o vice-presidente, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Acuada e incapaz de se defender, a presidente Dilma Rousseff cumpre a rotina funcional de forma limitada e discreta. Não demonstra disposição para enfrentar os panelaços nem para cobrar apoio de seu partido. Petistas votaram a favor da Medida Provisória 665, na Câmara, porque foram enquadrados pela liderança do PMDB. Os principais temores e esperanças do governo são hoje representados por figuras peemedebistas, especialmente pelos presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, e pelo vice-presidente da República.
O aliado mais importante converteu-se na verdadeira base do governo, porque os líderes do PT se negaram, até agora, a suportar o custo político da reparação dos danos causados na última fase da gestão petista.
Enquanto o ministro da Fazenda busca apoio ao seu programa e o vice-presidente se consolida como a imagem política do Executivo, a economia afunda no atoleiro. A inflação oficial diminuiu de 1,32% em março para 0,71% em abril, mas o cenário dos preços continua aterrador. A inflação chegou a 4,56% em quatro meses, superando a meta oficial para todo o ano, 4,5%. A alta de preços acumulada em 12 meses chegou a 8,17%. Se a taxa mensal de 0,71% se repetir até dezembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subirá 10,65% neste ano.
A combinação de inflação elevada com desemprego imporá aos trabalhadores um sacrifício desconhecido há vários anos. O desemprego continuará a aumentar se a indústria permanecer em crise. A produção industrial diminuiu 0,8% de fevereiro para março. No primeiro trimestre foi 5,9% menor que a de um ano antes. Na comparação de dois períodos consecutivos de 12 meses a queda foi de 4,7%.
Não haverá recuperação segura sem maiores investimentos, mas isso parece, por enquanto, fora da agenda. Nos 12 meses até março a produção de bens de capital, isto é, de máquinas e equipamentos, foi 13,8% inferior à dos 12 meses anteriores. De janeiro a abril a importação de bens de capital foi 12,3% menor que a dos meses correspondentes de 2014. A redução de compras de máquinas e equipamentos ocorre há mais de um ano. Não se tem cuidado da ampliação nem da modernização da capacidade produtiva. Isso significa perda de eficiência e de poder de competição.
Com os erros acumulados nos últimos quatro ou cinco anos, o governo montou um conjunto de bombas interligadas. A gastança, os benefícios fiscais mal concebidos e a estagnação econômica - prova do fracasso de todos os truques - arrasaram as contas públicas. O déficit fiscal, incluído o gasto com juros, chegou a 7,8% do produto interno bruto (PIB), um dos piores resultados do mundo. A gastança, o populismo e o crescente descompasso entre a demanda interna e a capacidade produtiva provocaram uma inflação muito acima dos níveis observados nos países desenvolvidos e emergentes. O enfraquecimento da indústria derrubou a exportação de produtos manufaturados. O País tornou-se ainda mais dependente das vendas de bens primários e, portanto, do crescimento da China, hoje sujeito a uma política de ajustes internos.
Com a inflação disparada, o Banco Central tem sido forçado a elevar os juros básicos da economia. A taxa passou a 13,25% no fim do mês passado e provavelmente voltará a subir nos próximos meses. Isso aumentará os custos financeiros de um Tesouro muito endividado e ao mesmo tempo dificultará a reativação dos negócios, especialmente da atividade industrial. Com os negócios em marcha mais lenta, a receita tributária será prejudicada e o ajuste das contas públicas ficará mais difícil. O quadro poderá melhorar nos próximos meses se o governo retomar as concessões de infraestrutura e de exploração do petróleo com eficiência maior que a exibida nos últimos anos. Mas isso também dependerá de maior realismo quanto às condições de negociação. Obviamente a Petrobrás será incapaz de manter os padrões de participação observados nos últimos anos. Nada disso ocorrerá, é claro, sem aumento da confiança dos investidores no governo e nas possibilidades da economia brasileira.

Na sua fantasia, a presidente Dilma Rousseff continua incapaz de admitir ou, talvez, até de entender os próprios erros. Falando a sindicalistas antes da festa de 1.º de Maio, ela atribuiu os males do País à crise internacional e a “anos contínuos de seca no Brasil”. Houve seca em algumas áreas, mas desde 2004-2005 a produção de grãos e oleaginosas só diminuiu na safra 2008-2009. Em todos esses anos o agronegócio foi de longe o setor mais dinâmico. A indústria foi muito mais vulnerável às bobagens de um dos governos mais incompetentes da História nacional.

Paulo Paim rejeita MP do Ajuste Fiscal. "Deputados foram seduzidos pelo lobby empresarial", denunciou o líder do PT. Ele avisa que vai emendar tudo.

Nesta reportagem, o site Congresso em Foco informa que o senador Paulo Paim, PT, quer emendar as MPs do Ajuste Fiscal quando chegaram ao Senado.

Leia toda a matéria:

Se o governo achou árdua a tarefa de aprovara Medida Provisória 665/2014, na semana passada, mobilizando ministros e o vice-presidente da República, Michel Temer, pode redobrar os esforços nos próximos dias, quando será a vez de o Senado apreciá-la. Primeira entre as ações do ajuste fiscal, a matéria torna mais rigoroso o acesso à concessão de benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial, e vai ter em seu caminho o senador Paulo Paim (PT-RS), referência no Parlamento quando o tema é direito trabalhista. Da forma como foi aprovada pelos deputados, diz o senador, a MP pode amenizar o estrangulamento orçamentário da União, mas o consegue por meio do sacrifício do trabalhador.
Paim disse ao Congresso em Foco que vai apresentar emendas para modificar a redação não só da MP 665/2014, que tranca a pauta do Senado a partir de sua leitura em plenário, mas também da MP 664/2014, que torna mais difícil, entre outros pontos, a concessão de benefícios como a pensão por morte. Para a primeira medida, que foi aprovada pelos deputados na última quinta-feira (7) e chega hoje (segunda, 11) aos senadores, serão quatro as sugestões de alteração no texto.
A primeira delas, adianta Paim, refere-se à alternativa que ele próprio já propôs ao mecanismo do fator previdenciário – fórmula matemática que reduz de 35% a 40% os benefícios do trabalhador, criada no governo Fernando Henrique Cardoso para desestimular pedidos de aposentadoria precoces. Como disse em entrevista a este site em dezembro de 2012, Paim obteve àquela época a aquiescência do ex-presidente Lula para que o fator fosse substituído pela chamada “Fórmula 85/95” – o cálculo prevê que homens se aposentem quando a soma da idade e do tempo de contribuição ao INSS chegar a 95 anos (55,5 de idade e 39,5 de contribuição); já para as mulheres, 85 anos (55 de idade e 30 de contribuição).
A fórmula já é adotada para servidores públicos nos termos da PEC Paralela, que o senador ajudou a viabilizar – a matéria, que tramitou simultaneamente na Câmara e no Senado, com números diferentes, foi promulgada em 2005 e visa impedir prejuízos previdenciários à classe. Paim quer agora universalizar o benefício para trabalhadores da iniciativa privada, inclusive terceirizados. Se não conseguiu na legislatura passada, o senador tentará agora. “Estou preocupado, claro, e não nego, com o governo Dilma. Acho que foi um equívoco [a edição] essas duas medidas provisórias. Acho, inclusive, que faltou uma posição clara em relação ao projeto da terceirização, no momento adequado. Espero que, agora, comecem a decidir”, resignou-se.
Em outra emenda, Paim quer desfazer o texto da MP 665, que foi mantido na Câmara, em relação ao seguro-defeso para o pescador profissional. Defeso é o período em que se proíbe a pesca para que peixes se reproduzam, deixando temporariamente pescadores sem sua fonte de renda. O benefício governamental foi criado justamente para auxiliar esses profissionais nesse intervalo de tempo. O petista vai tentar manter essa garantia, evitado que a categoria passe a contar apenas com os recursos do Bolsa Família.
Na terceira emenda, o senador gaúcho vai tentar avançar um pouco mais em relação ao que foi feito em relatório de comissão especial por parte do senador Paulo Rocha (PT-PA) sobre o seguro-desemprego. No texto aprovado pelos deputados, nos termos do parecer do petista, o trabalhador deverá comprovar recebimento de ao menos 12 salários nos 18 meses anteriores à data de demissão para fazer a primeira solicitação do seguro-desemprego. Já no segundo pedido, será exigida a comprovação de nove salários nos 12 meses anteriores. No terceiro, mantém-se a regra atual: comprovação de recebimento de seis salários até o dia da dispensa.
Nessa questão de prazos, o governo teve de recuar: a versão original da medida fixava comprovação de 18 salários em 24 meses no primeiro pedido, e 12 em 16 no segundo. Mas Paim quer que os seis recebimentos (e não nove) sejam suficientes já para a segunda pedida, e não para a terceira. O senador vai tentar ainda eliminar a carência de três meses de vínculo formal, no ano anterior à concessão do benefício, para que o trabalhador requeira o pagamento de abono salarial. “Daí, acho que dá para avançarmos nessa proposta de ajuste fiscal”, capitulou o parlamentar.
Sinais trocados
Na votação da semana passada, o PT encarou a aprovação da MP 665, com a ajuda até daoposição, como a primeira vitória significativa do governo no ano. O partido já começa a falar em uma recomposição temporária da base aliada. Integrantes da legenda afirmaram aoCongresso em Foco, no calor do plenário, que a aprovação da MP somente foi possível com a ajuda de Michel Temer, que acumula a função de articulador político e é presidente nacional do PMDB.
Além disso, teria contribuído para o triunfo governista a força-tarefa de ministros que visitaram os parlamentares nos últimos dias, como o da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, e de Giles Azevedo, chefe do gabinete presidencial de Dilma até o ano passado e por ela nomeado para o conselho da Itaipu Binacional. Também pesou na vitória, na avaliação petista, a possibilidade de liberação de cargos ao PMDB no segundo e terceiro escalões.
No entanto, o Planalto tem de lidar com circunstâncias e os humores de duas peças-chave no Congresso, ambas pertencentes à base aliada, mas cada vez mais alheios às orientações do governo e do próprio Temer. Trata-se dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que têm usado cada item da pauta legislativa para negociar com o governo em troca de contrapartidas.
Com críticas quase que diárias a Dilma e sua equipe econômica, Renan já disse que o Congresso não pode avalizar um ajuste “míope, capenga, meramente trabalhista”. “O Congresso não será um mero espectador do ajuste fiscal. O Congresso é o próprio fiscal do ajuste. Ajuste que penaliza o trabalhador é desajuste. Ajuste digno desse nome é o que corta despesas, aumenta a eficiência, melhora a qualidade dos serviços públicos, combate o desperdício”, fustigou Renan, por ocasião do Dia do Trabalho (1º de maio), quando se autoconcedeu poderes presidenciais e lançou um “pacto em defesa do emprego”.
Já Eduardo Cunha, no intervalo de duas sessões para votar a MP 665, tirou de surpresa da cartola a inclusão na pauta da chamada PEC da Bengala – já promulgada, a matéria foi umaderrota imposta ao governo, por parte de Cunha, ao aumentar de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória para ministros do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal de Contas da União e dos demais tribunais superiores. Com a nova norma, Dilma não poderá substituir ao menos cinco ministros do STF que completarão 70 anos até 2018, seu último ano de mandato. Assim, os magistrados continuam na Corte por mais cinco anos, a não ser que queiram deixar a corte. Ponto para Cunha.
Há alguns dias, o peemedebista deixou claro como será a relação com o governo em sua gestão. Em jantar com sua bancada em 29 de abril, ele ironizou os colegas do PT na Câmara. “É um bom momento para todos nós. Não ter dependido do PT e da oposição [para ganhar a eleição de presidente da Casa] permitiu ao PMDB esse protagonismo político. E nos deu a liberdade para fazer o que estamos fazendo. [...] Onde o PT vai, está todo mundo contra. No plenário… Impressionante. O PT não ganha uma votação. Só quando a gente fica com pena na última hora”, declarou.
Senadores contra “pauta conservadora”
Para o senador Paim, há inúmeros retrocessos legislativos em campo patrocinados por uma bancada “conservadora”, sob tutela do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-AL) – Paim compõe o grupo apartidário de senadores que, apelidado de “não passarão”, em referência ao que vem da Casa, insurgiu-se contra a pauta dos deputado. Segundo o petista, esse grupo tem imposto “questões reacionárias” ao Congresso, em detrimento da própria democracia e colocando em risco “a luta histórica” dos trabalhadores brasileiros – tanto a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto os próprios ditames constitucionais sobre o trabalho.
Ele se queixou de ocorrências de violência como a que foi, recentemente, praticada contra professores pela Polícia Militar paranaense, em 29 de abril, em manifestação contra projeto que suprime direitos trabalhistas por meio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais (o ParanaPrevidência). A matéria estava em votação na Assembleia Legislativa de Curitiba, e cidadãos foram impedidos de acompanhá-la. A repressão policial deixou mais de 200 pessoas feridas, muitas delas mulheres e idosos. O episódio levou o governador do Paraná, o tucano Beto Richa, a pedir desculpas à população.
“Se a moda pega e começarem a criminalizar os movimentos sociais, partir para o espancamento de professores, de operários – e, por outro lado, nós aqui no Congresso começarmos a regredir em matéria de direito dos trabalhadores –, estaremos caminhando para formalizar o trabalho escravo”, reclamou Paim, mencionando a audiência pública a ser realizada na próxima quinta-feira (14), no Senado, sobre terceirização, cujo projeto ele quer derrubar para que não retorne à Câmara. Lá, teme Paim, deputados financiados por grandes empresas anulariam qualquer alteração dos senadores no projeto em benefício dos trabalhadores.


Artigo, Mansueto Almeida - A falsa polêmica envolvendo a FEE-RS

Em geral, quando muitos os meus amigos falam que a evidência empírica pode solucionar certos debates eu fico com um grande ceticismo. De 2008 a 2014, muitos alertaram sobre os sucessivos erros de politica econômica, mas de nada adiantou até chegarmos perto expectativa de perder o grau de investimento. Assim, dada a expectativa de agravamento da crise, a presidente e o PT convidarem Joaquim Levy para ministro da fazenda, que tem a missão de desmontar tudo que a equipe econômica anterior fez nos últimos seis anos.

Várias pessoas no primeiro governo Dilma acreditavam (e ainda acreditam) que o governo com o forte crescimento da divida pública para dar incentivos setoriais levaria a mais crescimento porque o efeito multiplicador do crédito subsidiado e dos gastos do governo ocasionariam expansão do PIB e crescimento da arrecadação que pagaria a conta do maior endividamento.

Mas isso não ocorreu, ou seja, a evidência empírica não corroborou a hipótese daqueles que defendiam o aumento do endividamento público como forma de estimular o crescimento do investimento e do PIB. Apesar disso, muitos ainda acreditam que o problema foi a “crise mundial”, que por algum motivo nos levou a um crescimento zero no ano passado e a uma queda real do PIB este ano, apesar de um crescimento mundial esperado de 3,5% do mundo para 2015.

Não é que agora chega na minha caixa postal uma polêmica idiota de alguns supostos defensores do politicamente correto contra um grupo de pesquisadores da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul, que publicaram um trabalho sobre mercado de trabalho, um texto acadêmico (clique aqui), no qual os pesquisadores tentam explicar, entre outras coisas, porque os homens no Brasil ganham mais do que as mulheres. Segundo o estudo, os resultados das regressões mostram que:

“Os resultados da decomposição do diferencial de salários entre homens e mulheres observado em 2013 podem ser vistos na Tabela 4, considerando tanto a equação (4) quanto a equação (5). Para fins de análise optou-se, nesse relatório, pelo grupo de referência dos homens, i.e., equação (5). O diferencial das previsões dos logaritmos dos salários é de 0,202, o que pode ser interpretado como um diferencial salarial de 20,2% entre homens e mulheres. Segundo a Tabela 4, dos 20,2% de diferencial, 13,5 pontos percentuais (p.p.) são explicados pelas diferenças nas características individuais, ou seja, aproximadamente dois terços (66,8%) do diferencial salarial se devem às covariadas utilizadas no exercício empírico. Portanto, apenas 6,7 p.p dizem respeito a fatores não observados.”

O que deve ter deixado muita gente (mulheres em especial) irritada é o fato de os pesquisadores terem encontrado que o componente de discriminação existente no mercado de trabalho – diferença de salários entre homens e mulheres não explicados por fatores observáveis- seria de apenas 7% e não 20!

Algumas pessoas me falaram que, por causa desse estudo e de sua conclusão, algumas pessoas estariam pedindo a cabeça do presidente da FEE, Igor Alexandre Clemente de Morais. É difícil acreditar que com tantos problemas no Brasil, existam pessoas que agora querem controlar o resultado de estudos econométricos porque não gostam dos resultados Seria mais fácil essas pessoas tentarem fazer um outro estudo com metodologia respeitável para ver se conseguem refutar o estudo.
É assim que deveria ser um bom debate, ao invés de pessoas ficarem irritadas com o resultado de estudos que não mostram o resultado que João ou Maria gostariam. Pedir punição ou a exoneração de pessoas de uma instituição por causa do resultado de um estudo acadêmico é o melhor exemplo de discriminação, para não usar um adjetivo mais forte que tal atitude mereceria.


Youssef fala na CPi da Petrobrás e diz que o Planalto (Lula e Dilma) sabia de tudo

CLIQUE AQUI para ler o jornal de Curitiba, Gazeta do Povo, que em potagens curtas acompanha passo a passo todos os depoimentos, on line.

CLIQUE AQUI, também, para examinasr cobertura da Globonews.

Ao lado, Youssef, à esquerda, esta manhã. 

A CPI da Petrobras começou a ouvir nesta segunda-feira os 13 investigados pela Operação Lava-Jato que estão presos em Curitiba. Hoje, sete deles prestam esclarecimentos sobre o esquema de corrupção na estatal em audiência pública na Justiça Federal.

 Às 9h, o doleiro Alberto Youssef começou a ser interrogado pela CPI. Também serão ouvidos nesta segunda-feira os empresários Mario Góes e Fernando Soares, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, Guilherme Esteves de Jesus — acusado de ser o operador financeiro do estaleiro Jurong —, o dono de empresas de terraplanagem Adir Assad e Iara Galdino, apontada como funcionário da doleira Nelma Kodama.

Hpke. o doleiro e delator Youssef afirmou aos deputados que o governo, o Planalto, sabia tudo sobre a roubalheira na Petrobrás. Ele confirmou que deu dinheiro para PP e PT para as campanhas eleitorais de 2010. O delator reafirmou que ajudou a bancar as campanhas da senadora Gleise Hoffman e da presidente Dilma, usando dinheiro sujo da Petrobrás.

O doleiro contou em detalhes de que modo eram conversações com o Palácio do Planalto, cujos intermediários nos acertos foram Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Antonio Palocci. 

Na terça-feira, a CPI irá ouvir a doleira Nelma Kodama, o doleiro Carlos Habib Chater, René Pereira (ligado a Youssef), os ex-deputados Luiz Argolo, André Vargas e Pedro Corrêa

Polícia Federal acaba de indiciar ex-deputado do PT, André Vargas, e outros dois ex-deputados da base do Governo Dilma

O primeiro é Vargas, ex-PT. Os outros dois são Argôlo e Corrêa. - 


A Polícia Federal (PF) concluiu neste domingo  o inquérito sobre a participação dos ex-deputados federais Luiz Argôlo (SD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e André Vargas (ex-PT) nos crimes investigados pela Operação Lava-Jato. Eles estão presos Presos desde 10 de abril, em Curitiba.

Os três foram indiciados pelo crime de lavagem de dinheiro.

Pedro Corrêa e sua filha, a ex-deputada Aline Corrêa, foram indiciados também por peculato. Eles se apropriavam dos salários de assessores. Segundo a investigação, Aline mantinha uma empregada doméstica sua como assessora da Câmara dos Deputados e ficava com todo o salário dela.

A partir da conclusão do inquérito, o Ministério Público Federal terá prazo de cinco dias para oferecer denúncia.


O ex-deputado petista André Vargas, aproveitando-se da sua condição de parlamentar e dirigente do PT, Partido do governo,  também teria atuado em um esquema de desvio de dinheiro da publicidade oficial do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal. Vargas chegou a ser expulso do PT quando surgiram as primeiras revelações sobre as sua proximidade com o doleiro Youssef.

Mulher de Mujica sofre derrota na disputa pela prefeitura de Montevidéu

O candidato da governante Frente Ampla (FA) Daniel Martínez angariou quase o dobro de votos de sua rival e companheira de partido, a senadora Lucía Topolansky, assumindo o cargo de prefeito da capital do Uruguai no domingo, segundo resultados parciais do tribunal eleitoral.

Em Montevidéu, onde a metade dos 3,3 milhões de uruguaios vivem, a coalizão de esquerda FA venceu novamente na cidade com mais da metade dos votos, divididos entre seus três candidatos.
Topolansky não conseguiu capitalizar a popularidade e o carisma de seu marido, o ex-presidente José Mujica, que foi parte ativa de sua campanha eleitoral. Pouco antes da divulgação dos primeiros resultados, Topolansky reconheceu a derrota.

"Estou feliz porque a Frente Ampla venceu", declarou antes de se reunir com Martínez na sede do partido.

O Partido da Concertación, uma coalizão de forças opositoras para as municipais, teria alcançado cerca de 40% dos votos entre seus três candidatos, liderados pelo empresário Edgardo Novick, um quase desconhecido na cena política que foi a revelação desta campanha, segundo alguns especialistas.

Após a divulgação das primeiras projeções, Novick mostrou-se satisfeito com o capital político reunido. "Vamos exercer a oposição seriamente (...) A Concertación chegou para ficar", declarou após reconhecer a derrota.

As duas coalizões apresentaram três candidatos para estas eleições. A lei eleitoral uruguaia permite que um partido tenha vários candidatos.


De acordo com dados oficiais parciais, a FA também venceu em Canelones com mais de 50% dos votos para seu candidato Yamandú Orsi e em outros quatro departamentos, enquanto o Partido Nacional ganhou em 12 e o Colorado em um.

Arno Augustin quer que PT rompa com Joaquim (Dilma) Levy

O chefe das pedaladas fiscais do primeiro governo Dilma quer briga com Levy. - 


As repórteres Natuza Nery e Marina Dias, da sucursal de Brasília, contam na Folha de São Palo que o executor das chamadas "pedaladas fiscais", prática que pode render a reprovação das contas da presidente Dilma Rousseff no TCU (Tribunal de Contas da União), o ex-secretário do Tesouro, Arno Augustin, hoje defende, nos bastidores, o rompimento com a atual política econômica do governo.

Augustin foi defenestrado por Dilma a pedido de Levy.

Levy e Augustin são como unha e carne.

Leia toda a reportagem:

Arno foi um dos mais influentes assessores presidenciais nos últimos quatro anos. Por vezes, chegou a ter mais poder que o então ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A ele são atribuídas operações contábeis para camuflar o crescimento dos gastos e, assim, garantir artificialmente o cumprimento das metas de economia para pagar juros.

Membro da ala esquerdista Democracia Socialista no PT, ele deixou o governo decepcionado com a nomeação de Joaquim Levy na Fazenda.

Em fevereiro, a ala se reuniu em São Paulo para discutir conjuntura. Conhecido por sua lealdade a Dilma, Arno surpreendeu ao discursas. Sem esconder certa dose de "amargura", na definição de alguns dos presentes, ele negou que os problemas da economia derivam de maus passos dados nos últimos anos.

Conforme apurou a Folha, atribuiu o atual cenário de crise à retração mundial e à opressão do capital, simpático ao rival PSDB. Em outra ocasião, sugeriu que a ala encaminhasse ao diretório nacional do PT um pedido formal de reprovação da política econômica "neoliberal".

Arno, porém, reconheceu a necessidade de freios. Não citou nomes ao criticar o ajuste em curso –o corte inicialmente proposto por Levy foi de R$ 18 bilhões com reformas nas regras de benefícios trabalhistas e previdenciários.

Procurado, o ex-chefe do Tesouro chamou de "mentiroso" o relato sobre sua fala. Questionado pela reportagem sobre qual, então, teria sido o teor de suas declarações, não quis esclarecer. "Não é verdadeiro. Isso não é verdadeiro."

INTERIOR

Amigos afirmam que, quando não se envolve em atividades partidárias, Arno busca refúgio no interior do Rio Grande do Sul, onde mora com sua família.

Ele e Dilma nunca mais se falaram. No Palácio do Planalto, dizem que a presidente sequer toca no seu nome.

A frieza surpreende os que acompanhavam as reuniões quase diárias entre chefe e subordinado. De tão parecidos –apontados como centralizadores e turrões–, ministros diziam não saber onde começava um e terminava o outro.

Dizem que Arno defende Dilma quando alguém a ataca; e que sua decepção é mesmo com Lula, que chegou a criticá-lo publicamente.

O documento da Democracia Socialista feito após o encontro de fevereiro contém algumas colocações de Arno, mas em tom bem mais ameno que o verbalizado por ele.


Fala em "clara inflexão conservadora na gestão macroeconômica" e pede a volta do "desenvolvimentismo social". Aponta para o risco de o segundo mandato ter, "na melhor das hipóteses", um cenário "de baixo crescimento e eventual crescimento do desemprego, crescimento residual das políticas sociais, em um contexto de ajuste virtual vicioso, rigidez inflacionária e dificuldades crescentes na balança de pagamentos". 

Mujica não manda lembranças. Ele é, agora, a melhor testemunha sobre os crimes de Lula no Mensalão.

Num curto artigo, completamente equivocado, o competente jornalista Luiz Antônio Araújo, Zero Hora, escreve hoje que o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, relatou uma "suposta" conversa que teve com Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Mensalão.

Luiz Antonio escreveu isto ao elogiar o repórter do Estadão, Rodrigo Cavalheiro, que resolveu ouvir Mujica para saber se ele disse mesmo o que está no livro "Uma ovelha negra no Poder".

É que o ex-presidente uruguaio negou o que disse.

Ora, as declarações estão aspeadas.

Acontece que o bufão de Montevidéu não honrou as calças que veste e atribuiu seus comentários aos dois jornalistas que escreveram o livro.

Isto é típico desse tipo de gente.

O PT, no Brasil, está cheio deles, como se percebeu no julgamento do Mensalão e ocorre agora nas investigações do Petrolão.

O editor trouxe um exemplar do livro no sábado.

A página com o texto completo da inconfidência está publicada logo abaixo.

Diante do exposto, Luiz Antônio conclui que face às declarações covardes de Mujica, as finanças públicas federais serão  poupadas de gastos com possível viagem do ex-presidente até a Câmara.
Acontece que o caso não será investigado pela Câmara, mas pelo Senado.

Mais adiante, Luiz Antonio faz outra confusão, ao condenar o espetáculo deprimente proporcionado por deputados que se venderam ao governo durante a votação das MPs do Ajuste fiscal.

O jornalista precisa ler urgentemente o que escreveu seu colega David Coimbra (texto a seguir). E exigir que a inconfidência de Mujica, reproduzida com aspas por dois jornalistas competentes do Uruguai, seja utilizada, sim, como elemento de prova para reabrir o julgamento do Mensalão e meter seu chefe, Lula da Silva, finalmente, na cadeia. 

Artigo, David Coimbra, Zero Hora - Um pouco de roubo

Ao lado, Dimas, o Bom Ladrão: ele roubava pouco. - 


Uns estão lá para roubar, outros roubam para estar lá. Tudo bem, não me importo de ser um pouco roubado. É preciso algum cinismo para viver como brasileiro. Temos, nós, brasileiros, coisas estranhas, como cartórios, por exemplo.

O cartório é o nosso cinismo remunerado. Todo mundo sabe que o cartório não garante a veracidade de nada, mas os cartórios são sempre solicitados e estão sempre lotados. As pessoas pagam por aqueles carimbos e saem de lá não com a sensação de que estão com um documento oficial nas mãos, mas com o alívio de ter cumprido uma dispensável e inútil exigência burocrática

No sistema anglo-saxão, não existem cartórios. Aqui, nos Estados Unidos, a despeito do cartapácio de documentos que já assinei, precisei num único dia de um notário, e o encontrei atrás do balcão de um banco privado. Como os bancos estão sempre vazios, porque todo mundo usa a internet, saí de lá em quatro minutos. Como tinha conta naquela agência, o trabalho do notário foi gratuito.

Nos países anglo-saxões, eles acreditam na sua palavra. Não tem burocracia e a fiscalização é frouxa. Mas, se você mente, a punição é dura. E certa.

Ao mesmo tempo, assim como há escassa vigilância oficial, qualquer cidadão pode (e exige) vigiar. Vou contar um caso que me deixou perplexo. Foi o tal escândalo dos e-mails da Hillary Clinton. Vi na TV e li nos jornais que ela estava em apuros porque, quando era secretária de Estado, usou seu e-mail privado para se comunicar com os assessores. Fiquei desconcertado. Mas qual é o problema? Entendi só no dia seguinte, quando um articulista do NY Times explicou que a História e o povo americano têm o direito de conhecer o conteúdo das conversas oficiais dos servidores públicos. Isso quase inviabilizou a candidatura de Hillary, imagine.

Dias atrás, havia eleições municipais aqui (por aqui sempre há algum tipo de eleição). Bem. Um americano me perguntou como são as eleições no Brasil. Fiz um resumo e, quando falei do sistema eletrônico de apuração, ele se espantou:

– Como assim? Vocês não veem o voto?

Contei que só 23 pessoas, fechadas em uma sala de Brasília, acompanham a soma digital dos votos. Ele não entendeu nada. Comentou, encantado:

– Como vocês confiam nas suas autoridades...

Não é uma contradição? Nós, que exigimos cartório até para comprar carro usado, somos desprendidos na eleição do presidente do país.

E aí também entra o nosso cinismo: nós fingimos que o processo é confiável para não nos incomodarmos.

Em tempo: não estou dizendo que houve fraude na eleição. Mas sei que, se houvesse, seria difícil de verificar.

O mesmo se dá com as nossas lides administrativas. Lula disse a Mujica, referindo-se ao mensalão:

– É a única forma de governar o Brasil.

Do que falava Lula, ao fim e ao cabo? Do cinismo.

O que foi Mujica, ao ressalvar que seu amigo Lula não é corrupto como Collor, e que processos como o mensalão estão entranhados no Brasil? Cínico.


No fim de semana, o presidente da UTC revelou que sua empresa doou R$ 7,5 milhões ao PT por medo de represálias do governo. Na prática, um tipo de espoliação. Alguma surpresa? Todo mundo sabe do relacionamento espúrio que sempre houve entre empreiteiras e governantes no Brasil. 

Hoje, os brasileiros se revoltam com isso. Porém, há três anos, quando Dilma pressionou a AG para que o contrato de reforma do Beira-Rio fosse assinado, o Rio Grande se ergueu em aplauso à presidente. Lembro exatamente da bazófia de Dilma na época, em uma ligação para os dirigentes da empresa:

– É o meu Estado, é o meu clube. Vocês não vão sair de lá. Antes, eu vou tirá-los.

Opa! Um presidente se intrometendo no relacionamento de duas empresas privadas? Fazendo ameaças? Com que direito? Com que poder? E os gaúchos sorriam, orgulhosos com essa prova clara de relacionamento promíscuo entre um alto funcionário público e uma empreiteira. Cinismo. Só com cinismo, para se viver como brasileiro. Podem me roubar um pouquinho.

Trapalhada do Piratini obriga Sartori a recuar, anular ato de demissão e manter Hoffman, PT, no cargo de diretor do BRDE

O ato de demissão do diretor gaúcho do BRDE, José Hermeto Hoffman, nomeado por Tarso Genro, foi anulado pelo governador José Ivo Sartori. O petista já voltou ao cargo.

Foi uma trapalhada inédita do Piratini.

Acontece que com a renúncia de Carlos Horn em janeiro e a demissão intempestiva de Hoffman, o RS ficou sem diretor no banco, já que os indicados por Sartori, embora aprovados pela Assembléia, ainda não passaram pelo Banco Central.

- O RS é o único dos três Estados do Sul que exige que diretores indicados pelo governador passem pelo crivo da Assembléia.

Governo estadual retomada discussão sobre o Projeto Cais Mauá

O governo estadual decidiu criar um grupo de trabalho para discutir o Cais Mauá, obra sob o comando da prefeitura de Porto Alegre.

O decreto saiu hoje no Diário Oficial do Estado.

Secretário da Fazenda de Tarso promete ir esta tarde à audiência da Comissão de Finanças da Assembléia

O ex-secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, PT, falará esta tarde na Comissão de Finanças da Assembléia.

Ele avisou, ontem, que não discutirá diagnósticos.

O governo atual diz que Tarso deixou as finanças estaduais com projeção de R$ 5,4 bilhões de déficit para este ano.

Na semana passada, falou o atual secretario, Giovani Feltes, que acusou o governo Tarso de usar dinheiro de empréstimos para cobrir custeio, o que ocasionou a interrupção de novas parcelas acertadas com a banca.

O deputado Frederico Antunes, que pediu a presença de Tonollier, prometeu ouvir primeiro e perguntar depois.

A reunião vai sob o comando do presidente da Comissão de Finanças, Luis Lara, PTB.

Artigo, Bernardo Mello Franco, Folha - O mundo dos fundos

O Senado ganhou uma oportunidade para mexer num vespeiro que interessa diretamente a milhões de brasileiros. É a CPI dos Fundos de Pensão, que deverá ser instalada nos próximos dias.

A comissão foi criada para investigar prejuízos em instituições que cuidam da aposentadoria dos servidores de estatais. Estão na mira gigantes como a Petros, da Petrobras, o Postalis, dos Correios, e a Funcef, da Caixa Econômica Federal.

Os fundos reúnem 557 mil servidores aposentados e 2,7 milhões na ativa. É gente que reservou parte dos salários para garantir um futuro tranquilo e agora teme perder o que aplicou devido a decisões estranhas e negócios esquisitos.

Só o Postalis acumula rombo de R$ 5,6 bilhões. No mês passado, os poupadores foram avisados de que teriam que pagar uma contribuição extra superior a um quarto do salário para tapar o buraco. O fundo é controlado por dirigentes indicados por políticos do PT e do PMDB.

Na Petros, que tem 128 mil participantes e mais de R$ 66 bilhões de patrimônio, as perdas no ano passado foram estimadas em R$ 6,2 bilhões. E-mails interceptados pela Polícia Federal indicam que João Vaccari, o ex-tesoureiro do PT, influía na administração do bolo.

"O loteamento político e sindical dos fundos foi selvagem. Isso está na origem de muitos investimentos temerários", diz o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), um dos autores do pedido de criação da nova CPI.

Em abril, o governo pressionou senadores a retirar assinaturas de outro requerimento, o que adiou o início das investigações. Agora o Planalto cochilou, e a comissão terá que ser instalada nesta semana.


Há muita coisa a se investigar no mundo dos fundos, que tem atraído pouca atenção dos órgãos de controle. Um dos caminhos será ouvir quem acompanhou os negócios de dentro. Entre conselheiros e servidores, muita gente pode ser convencida a contar o que sabe.

Mujica arrepia o pêlo e avisa que não fará depoimento no Senado. Caiado pode ir a Montevidéu atrás do ex-presidente do uruguai.

O ex-presidente do Uruguai José Mujica disse neste domingo que não irá ao Brasil caso seja convidado a depor no Senado sobre as informações que ouviu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva envolvendo o escândalo do mensalão.O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, informou ontem ao editor que vai ingressar com um requerimento de convite a Mujica para "colher mais informações sobre a confissão de Lula no seu envolvimento no Mensalão". Caiado está disposto a ir ao Uruguai para conversar com Mujica e os jornalistas que produziram o livro Uma Ovelha negra no Poder. 

Segundo Caiado, que apresentará o requerimento à Comissão de Relações Exteriores do Senado, "a acusação é muito séria, até porque é a própria esquerda brasileira que trata Mujica como uma espécie de mártir e coloca sua índole acima de qualquer suspeita".

— Não vou viajar para qualquer lugar..

Durante a semana, a biografia autorizada de Mujica Uma Ovelha Negra no Poder gerou polêmica no Brasil ao revelar reflexões de Lula sobre o Mensalão.

Mujica nega ter conversado com Lula sobre mensalão.

No livro (o editor possui um exemplar no escritório), Mujica diz claramente, entre aspas, que Lula comandou o Mensalã (leia notas a seguir, deste domingo). 

De acordo com o livro, escrito pelos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitza, Lula teria contado a Mujica no início de 2010, em uma reunião em Brasília, que tinha que "lidar com muitas coisas imorais, chantagens" e que "esta era a única maneira de governar o Brasil".

Na sexta-feira, Mujica negou a conversa com Lula sobre o escândalo do mensalão.

O uruguaio mente. Suas declarações sobre o envolvimento com Lula no Mensalão estão aspeadas e constam do livro. 

PSDB vai para a TV bater duro no PT e no governo Dilma

Novo filme do PSDB, exibido neste domingo, bate duro no PT e no governo Dilma. Em resumo, a mensagem é de que a realidade foi escondida para que a presidente pudesse se reeleger. Além disso, o PSDB afirma que o governo está cobrando dos cidadãos brasileiros a conta da corrupção na Petrobras, com aumentos dos juros, da gasolina e dos impostos.]

N inserção anterior, o PSDB utilizava a mesma estética e e contava uma mentira na televisão: a do corte do seguro-desemprego; filmes revelam que estratégia tucana será manter a campanha negativa o máximo possível para tentar desgatar Dilma e o PT

Brossard ensinou aos senadores o caminho do veto a Fachin

O advogado Luiz Fachin poderá ter seu nome rejeitado pelo Senado, o que seria inédito na história do Congresso.

A sabatina do indicado de Dilma para o STF foi confirmada para amanhã, mas a votação em plenário foi adiada por decisão do presidente Renan Calheiros, atendendo pedido de senadores do PSDB que viajaram para Nova Iorque.

Restrições a indicados para o STF são bastante incomuns.

A objeção mais famosa ocorreu em 1982, quando Paulo Brossard era senador. Diante da indicação de Alfredo Buzaid, feita pelo general Figueiredo, disse Brossard:

- Ele é o símbolo do regime militar e por isto voto contra. 

Algo semelhante ocorre com Luiz Fachin, porque aprová-lo é o mesmo que aprovar o governo do PT, dada sua intimidade com o Partido e suas causas más.

Fachin usa a Intrernet para dizer que não é radical

O professor de direito Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff a uma vaga de ministro no STF (Supremo Tribunal Federal), recorreu às redes sociais para se apresentar como defensor da propriedade privada e do casamento, além de negar irregularidade no exercício de advocacia, entre 1990 e 1999, época em que ocupava o cargo de procurador do Estado do Paraná.


"Não tenho nenhuma posição radical em nenhuma dessas áreas", disse o professor em uma série de quatro vídeos disponibilizadas em uma página do Facebook intitulada "Movimento FachinSim", em oposição a uma onda de citações de "FachinNão" na internet.

CLIQUE AQUI para conhecer a página e examinar os videos.

Petrópolis e Jardim Botânico são os bairros de imóveis novos mais caros de Porto Alegre

Segundo Exame/Fipe deste final de semana, Petrópolis e Jardim Botânico são os bairros de preços médios de m2 de imóveis novos mais caros de Porto Alegre, R$ 7.800 a R$ 7.900.

Em seguida, a lista inclui Bela Vista, Floresta, Higienópolis e Vila Ipiranga, R$ 7.000,00 a 7.400,00. Depois surgem Auxiliadora,Menino Deus, Passo da Areia e Santana, R$ 6.100,00 a R$ 6.800,00. Mont Serrat, São Sebastião e Tristeza integram o batalhão seguinte, R$ 5.301,00 a R$ 5.900,00.

Os bairros de m2 mais baratos são Passo das Pedras e Protásio Alves, R$ 2.900 a R$ 3.100,00.

Os demais bairros com registro feito por Exame/Fipe:

- Coronel Aparício Borges, Jardim do Salso, Jardim Itu Sabará, sarandi, Agronomia, Cavalhada, Centro e Vila Nova - R$ 3.800,00 a r$ 4.700,00.
- Camaquã,Cristo Redentor, Glória e Partenon - R$ 5.000,00 a R$ 5.300,00.

Em 12 meses, a alta dos imóveis novos em Porto Alegre foi de apenas 2,5%. O preço médio foi de R$% 5.402,00.





Porto Alegre continua com o preço de imóveis mais caro do RS: R$ 5.402,00 o m2

Pôrto Alegre é a cidade gaúcha de mais alto preço de imóveis novos, segundo dados de Exame deste final de semana. A revista, em parceria com a Fipe, fez o levantamento dos preços em 100 cidades brasileiras,10 das quais no Estado.

Eis as três cidades com mais altos preços por m2:

Porto Alegre, R$ 5.402,00
Canoas, R$ 3.901,00
Caxias, R$ 3.815,00

No ano passado, o preço médio do m2 em Porto Alegre subiu apenas 2,5¨%, portanto abaixo da inflação. Os preços dos usados subiu 4,3%.

Esta alta moderadíssima ocorreu mesmo depois que as construtoras cortarasm em 1/3 seus lançamentos em 2014. O número de imóveis em oferta caiu 20%.




Gramado é a cidade gaúcha de mais alto preço de imóveis usados

Gramado é a cidade cujo preço médio do m2 dos imóveis usados é o mais alto do RS. Segundo a revista Exame que começou a circular neste final de semana, o valor é de R$ 6.648,00.

A revista fez o levantamento dos preços em 100 cidades brasileiras,10 das quais no Estado.

Porto Alegre (R$ 5.040,00) e Passo Fundo (R$ 3.686,00) são os dois outros que completam a lista dos três de preços mais altos.

Santa Maria não integra esta lista inicial, mas com alta de 22% no ano passado, registra a maior alta no País.
https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/