No princípio era o caos – a frase se aplica ao gênesis do
governo Temer. Quando a presidente saiu, deixou inflação acima de 10%, 13
milhões de desempregados, recessão, descrença, falta de disposição de investir,
só o agronegócio sustentando o país, com o comércio e a indústria perdendo
produção e vendas. E em menos de ano e meio, o Brasil voltou a crescer, faz
seis meses que cai o desemprego, aumentou o poder aquisitivo do assalariado, a
inflação está em 2,5% ao ano, o superávit comercial vai bater recorde de 70
bilhões de dólares, os índices de confiança do consumidor, do comerciante e do
industrial, na Fundação Getúlio Vargas estão em alta, a taxa básica de juros
está reduzida a 7,5%, deixando os juros reais em 3% ao ano e, embora com tanta
insegurança pública, os investimentos estrangeiros nos últimos 12 meses
chegaram a 83 bilhões de dólares.
Meus amigos se perguntam “Que governo é esse?”. Eu
perguntaria, como Francelino Pereira, que país é este? Paradoxal, pois sempre
que a economia vai bem, o governo vai bem na opinião pública. Mas este
praticamente, não tem popularidade alguma. Está com míseros 3% de aprovação – e
menos de 3% de inflação e 3% de juros reais. Paradoxal. Ora, dirão que é a
administração de Meirelles, o Ministro da Fazenda e de Ilajn Golfeinj, do Banco
Central, mais o novo rumo que Pedro Parente dá à maior estatal, a Petrobrás –
que já foi antro da bandidagem apurada pela Lava-jato. Mas quem segura essa
barra é o Presidente, chefe deles.
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