CLIQUE AQUI para examinar a íntegra da sentença do juiz Sidinei (foto do arquivo pessoal do juiz, ao lado).CLIQUE AQUI para ler reportagem altamente elogiosa ao magistrado, publicada no ano passado pela revista lulopetista Carta Capital. A revista conta a histórias do magistrado.
Em nota que tirou ontem a tardinha, o ex-presidente da Câmara de Porto Alegre, ex-diretor do Badesul e ex-vereador Valter Nagelstein, Porto Alegre, disse que a sentença que o condenou a dois anos de prisão por racismo, é resultado do ativismo judicial. CLIQUE AQUI para ler a nota.
Ele foi acusado de racismo pelo MPRS, tudo por ter dito o seguinte, em áudio, a respeito da eleição de vereadores do Psol de Porto Alegre: "Basta a gente ver a composição da Câmara: cinco vereadores do PSOL, muitos deles jovens, negros, quer dizer, o eco àquele discurso que o PSOL foi incutindo na cabeça das pessoas". CLIQUE AQUI pra ler o que disse o ex-vereador.
O juiz Sidinei Brzuska, da 3ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, afirma que "a cor da pele (...) relacionada aos negros não têm o condão de torná-los menos capacitados ao cargo - e acreditar nisso, por qualquer razão, é defender a supremacia branca (,...) recordo que o fato de ser o pai de Valter negro não o impõe imunidade que torne impossível ter o réu proferido palavras racistas."
O magistrado surpreende ao fazer juízo de valor extremo ao empregar o termo "supremacia branca", muito usado por libertários para qualificar membros da Ku Klux Klan. Além disto, engana-se tremendamente quando afirma que o pai de Valter, Mathias, é negro, quando, na verdade, a avó é que é negra, conforme consta nos autos. O avô de Valter é judeu.