Caiado defende fim do recesso para discutir a crise

O senador Ronaldo Caiado defendeu esta noite a retomada dos trabalhos do Congresso e o fim de recesso parlamentar, tudo para que deputados e senadores busquem uma saída imediata para a crise política.

No seu Twitter, o senado do DEM avisou que "diante do quadro de ingovernabilidade", a saída é a imediata convocaçao de novas eleições.

Se nada disto acontecer, Ronaldo Caiado prega movimento nacional de desobediência civil

Examine os dois posts sobre o assunto:

1. Diante de um quadro de ingovernabilidade, só tem uma saída: convocar novas eleições ou dará início ao um processo de desobediência civil.


2. A gravidade da situação exige que os líderes do Congresso antecipem suas atividades para discutirmos esse momento delicado.

´Polícia Federal teme atentados contra presos do Lava Jato. Atiradores de elite protegem escoltas em Curitiba.

Ao lado, mera ilustração: snipers prontos para intervir. - 


O repórter Carlos Ohara, site UOL, descobriu hoje que agentes da PF que acompanham o dono da UTC, Ricardo Pessoa, tiveram que utilizar um veículo blindado para transportar o delator para uma audiência com o juiz Sergio Moro, além de protegê-lo com atiradores de elite.

Leia toda a reportagem:

Policiais federais que atuam na operação Lava Jato, cujo centro das investigações é em Curitiba, tiveram que alterar o roteiro previamente definido para a escolta de um dos detidos para evitar a possibilidade de um atentado. A PF não divulga a identificação do preso que estava sob escolta e nem os detalhes da ameaça, detectada durante o trajeto do comboio.
A revelação deste episódio e de outros detalhes de bastidores sobre a operação ocorreu na manhã desta terça-feira (21) durante uma palestra direcionada a jornalistas na sede da superintendência da Policia Federal em Curitiba. Policiais do Núcleo de Operações da PF explicaram  detalhes da atuação do setor -- responsável pela escolta de presos, controle de distúrbios civis e segurança de autoridades.
O policial Celso Secolo, um dos palestrantes, contou que os deslocamentos com os detidos na operação são definidos com roteiros múltiplos. Somente no momento da partida do comboio e que é anunciado o trajeto que será percorrido. Em alguns casos, parte do trajeto é acompanhada por "snipers" (atiradores de elite) posicionados em edifícios ao longo da rota. Todas as precauções visam resguardar a segurança da pessoa que está sendo transportada e a complexidade do aparato de segurança é analisada com base nas informações do perfil da pessoa detida. "Em alguns casos, no âmbito desta operação [Laja Jato] a escolta e realizada para verdadeiros 'arquivos vivos' e a nossa responsabilidade e a preservação da integridade desta pessoa", disse Newton Ishi, chefe do Núcleo de Operações da PF em Curitiba.
Citando outro exemplo de alteração de um plano de deslocamento, Secolo revelou que a PF teve que utilizar um veículo blindado para transportar o delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, para uma audiência com o juiz Sergio Moro. "A imprensa divulgava relatos que ele entregaria várias pessoas importantes. Detectamos correspondências com ameaças a ele [Pessoa]. Neste caso, preferimos o uso de veículos blindados e o reforço na escolta."
Ricardo Pessoa afirmou, em delação premiada, que repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e para o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014. Ele também citou políticos de partidos como PTB, PP e PSDB em seu depoimento.
Além de demonstrar o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Operações, a palestra com os jornalistas teve o objetivo de discutir limites físicos para a atuação, principalmente de cinegrafistas e fotógrafos que, em busca da melhor imagem, acabam entrando em áreas consideradas de risco. "Quando realizamos a escolta, seguimos um mantra: o comboio não para nunca. Ou seja, se alguém entrar na frente, vai ter problema", alertou o agente federal.

A operação Lava Jato investiga irregularidades em contratos da Petrobras junto a um grupo e empreiteiras que inclui, além da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, empresas como a UTC, Camargo Correa, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, entre outras. Segundo as investigações, pelo menos R$ 10 bilhões foram desviados pelo esquema. Parte do dinheiro seria destinada político e partidos, entre eles o PMDB, PT e PP.

Tribunal de Contas investigará nomes de quem ganha mais do que Sartori no setor público estadual do RS

O Ministério Público de Contas do RS encaminhou hoje ao Tribunal de Contas a Representação MPC nº 12/2015, sobre a aplicabilidade do limite remuneratório fixado pela Constituição Federal.

Estes limites são violados impunemente no Estado.

O procuador Geraldo Da Camino quer que o TCE investigue e cancele valores superiores a R$ 30 mil por mês. O valor é superado sobretudo por políticos que acumulam vencimentos de ex-deputado ao de outras fontes federais, estaduais e municipais.

A medida busca averiguar a ocorrência de eventuais acúmulos de remunerações, proventos e pensões, cujos somatórios ultrapassem indevidamente o teto constitucional, na administração estadual, a qual, posteriormente, poderá avançar para abranger também as municipalidades e pagamentos efetuados pelos demais entes da federação.

CPI da Petrobrás desvenda o caráter pouco recomendável da LILS

CLIQUE AQUI para saber mais.

Muito pouca gente sabia que além do Instituto Lula, o ex-presidente também toca uma empresa de eventos, a LILS.

LILS é a abreviatura de Luiz Inácio Lula da Silva.

A empresa de eventos é considerada pela PF e pelo MPF como outra das lavanderias de Lula e do PT.

No video, ela é apresentada no âmbito da CPI da Petrobrás.

Se a República não cair agora, cairá quando ?

CLIQUE AQUI para ouvir e ver Diogo Mainardi e Mário Sabino.-

Nesta conversa a dois, os jornalistas Diogo Mainardi e Mário Sabino, que tocam o instigante blog O Antagonista, cujo nível de visualização já atinge milhões de leitores, comentam a reportagem de O Estado de S. Paulo, na qual surgem revelações estarrecedoras sobre a mancebia do maior empreiteiro do País com o governo Dilma e o PT, tudo para conter ou encobrir as investigações do Petrolão.

"Marcelo Odebrecht não precisa mais fazer delação premiada, porque tudo que era preciso para impedir Dilma e prender Lula está ali, nas transcrições de celulares e de e-mails promovidas pela Polícia Federal", declara Diogo Mainardi no video que vai como link.

Vale a pena acompanhar a conversa da dupla.

SETOR DE BIODIESEL DEPENDE DE NOVO MARCO REGULATÓRIO PARA CRESCER NO BRASIL

Os jornalistas Daniel Fraiha e Luigi Mazza, do site Petronotícias, entrevistam a seguir o presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Battistella, para quem o mercado brasileiro de biodiesel ainda é pouco competitivo e por isto tem muito a crescer.

Leia a entrevista completa:

Competitividade e políticas de regulação. São essas as duas principais demandas do mercado brasileiro de biodiesel, que, apesar do crescimento no consumo e na produção ao longo dos últimos anos, enfrenta ainda dificuldades para se estabilizar no país. Com enorme potencial para o desenvolvimento de combustíveis renováveis, o Brasil carece ainda de investimentos e políticas voltadas para o incentivo à indústria. Nesse cenário, a criação de um marco regulatório é uma necessidade urgente, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Battistella, para quem o mercado brasileiro ainda é pouco competitivo. Um maior estímulo do governo ao setor pode garantir demandas a médio e longo prazo, o que permitiria investimentos de maior porte para o desenvolvimento dessa produção. “Teremos 0% de exportação este ano. Não vamos exportar porque não temos competitividade. Falta deixar nossa produção competitiva, com uma política industrial”, explica Battistella, que aponta também para os benefícios econômicos e sociais gerados com a ampliação do mercado de biodiesel no país.

Como tem sido as reuniões com o governo para ampliar o uso do biodiesel no Brasil?
Com a entrada do atual governo, nós retomamos a conversa com os novos ministros em duas frentes. Na primeira, concluímos um estudo muito importante sobre o impacto do biodiesel na saúde pública. Na outra, estamos alinhados com a frente parlamentar para solicitar que o governo encaminhe uma nova medida provisória, implantando o biodiesel metropolitano (B20) em cidades com mais de 500 mil habitantes.

Quais seriam as medidas mais importantes a serem tomadas para impulsionar o setor?
Nós temos a expectativa de implantar o B10 até 2018, e trabalhamos também no uso do biodiesel na agricultura, porque em várias partes do Brasil ele sai mais barato que o diesel. Precisamos manter o mercado aquecido e impulsionar a produção. Mesmo com o crescimento recente, muitas fábricas fecharam as portas, e outras vão fechar se não tomarmos essas medidas. No momento, precisamos disso com urgência.

Como está o momento do segmento no Brasil e qual a previsão de crescimento para este ano?
O consumo de combustível no Brasil deve cair 3,4% neste ano. Mas mesmo com o mercado de diesel recuando, o biodiesel vai fechar o ano com o seu maior consumo, chegando a 4,2 bilhões de litros produzidos e consumidos.

Quais são as maiores oportunidades em vista para fomentar a produção de biodiesel nacional?
O governo precisa emplacar o novo marco regulatório, que pode impulsionar o mercado. Com isso, nós vamos ter uma demanda de médio prazo. Consequentemente, o setor vai poder investir em toda a cadeia, começando pela matéria-prima, passando pelo processamento e chegando ao biodiesel. O marco é o que precisamos nesse momento para continuar.

Qual a expectativa de exportação para este ano? Quais os principais compradores do Brasil?
Teremos 0% de exportação. Não vamos exportar porque não temos competitividade. O nosso maior comprador seria a União Europeia. Falta deixar nossa produção competitiva, com uma política industrial. Precisamos que se crie uma política clara para que o país possa processar mais soja e vender seus subprodutos.

Quais são maiores impactos do biodiesel na economia brasileira?
O impacto econômico é grande, porque o biodiesel gera emprego, diminui importação e ajuda a balança comercial. Mas temos também impacto social, porque compramos muita matéria-prima da agricultura familiar, aumentando a renda do pequeno produtor. Além disso, o biodiesel favorece a saúde pública, reduzindo o número de internações e mortes no país, porque polui menos o ar e influencia na redução de doenças respiratórias.

E quais os maiores desafios do setor?

O maior desafio é ter um marco regulatório de médio e longo prazo. Estamos falando de energia e combustível, áreas que precisam de investimento todos os anos na cadeia. É necessário que tenhamos previsibilidade no setor ao longo dos próximos anos, dando segurança para que os investimentos continuem. 

Guapo Capital Group adquire a OPP Brasil

O Guapo Capital Group, uma das principais consultorias financeiras da região Sul do Brasil, anunciou a aquisição da OPP Brasil, consultoria especializada em Fusões e Aquisições e Mercado Privado de Capitais.

A nova companhia, que terá sedes em São Paulo e Porto Alegre e subsidiária nos EUA, passará a se chamar Go Capital Partners (www.gocapitalpar.com).

Juntas, as empresas somam trackrecord superior a 40transações mais de R$ 1 bilhão em transações estruturadas. O foco da GOCapital serão transações de M&A e investimentos nas modalidades Venture Capital, Private Equity e Mezzanino, com estimativa de gestão de operações no montante aproximado de R$ 2 bilhões nos próximos 18 meses.

A GO Capital terá investimentos próprios e receita projetada para 2015 é de R$ 15 milhões, com projeção de crescimento de 25% já em 2016.

62,8% da população quer o impeachment de Dilma, diz pesquisa CNT/MDA

62,8% dos brasileiros querem o impeachment de Dilma Rousseff, segundo a pesquisa CNT/MDA, cujos números de avaliação dela e do seu governo estão na nota abaixo. 

CNC constata que intenções de consumo caem pela sexta vez seguida

Segundo o indicador divulgador nesta terça-feira, 21, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou 86,9 pontos em julho. 

O número representa queda de 5,3% em relação a junho e de 27,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

A intenção de Consumo das Famílias mantém o ritmo de queda pelo sexto mês consecutivo, permanecendo abaixo dos 100 pontos, o que indica uma percepção de insatisfação com a situação atual.

Inconfidências de celular de Marcelo fazem referência até a armadilha da Odebrecht contra o ex-senador Bisol

A crise política voltou com força ao colo do governo Dilma e do PT, tudo em função das revelações estarrecedoras feitas hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, tudo em função do relatório confidencial elaborado pela Polícia Federal em cima das investigações que fez sobre as atividades do dono da Odebrecht e Braskem, Marcelo Odebrecht.

As mensagens apreendidas no celular de Marcelo Odebrecht indicam que o empresário traçou várias estratégias para melar a Operação Lava Jato e se safar de eventuais punições. Além de referências a vários políticos do governo e da oposição, há também mensagens cifradas sobre como preparar o jogo de contra-informações. 

Numa delas, Marcelo escreveu "Armadilha Bisol/contra-infos. Os inimigos de Veja buscaram explicações para outras iniciais. RA? EA/Veja?"; EA são as iniciais de Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja, enquanto RA são as do blogueiro Reinaldo Azevedo, mas também de Rogério Araújo, diretor da Odebrecht, preso na Lava Jato.

 "Armadilha Bisol" é uma referência ao ex-senador João Paulo Bisol, que, em 1994, denunciou a Odebrecht por formação de cartel e tentou inabilitá-la de participar de futuras licitações; CPI morreu quando Odebrecht vazou os nomes de mais de 200 parlamentares, do governo e da oposição, que seriam beneficiados pelo esquema.

Climatempo diz que voltará a chover na quinta-feira

O instituto Climatempo confirmou previsões de que o tempo será melhor nesta terça e quarta-feiras, mas que voltará a chover na quinta.

Pesquisa CNT/MDA mostra que só 7,7% aprovam o governo Dilma Roussef

Pesquisa CNT/MDA de hoje em todo o País sobre o governo Dilma Roussef:

Avaliação negativa, 70,9% (64,8%).
Avaliação positiva, 7,78% (10,8%)

Esta é a maior avaliação negativa medida pela pesquisa da CNT, iniciada em 1998.

De acordo com o levantamento, 18,5% disseram que o governo Dilma é "ruim" e 52,4% afirmaram que ele é "péssimo". Já 20,5% consideraram que o governo é regular, 6,2% disseram que o governo é bom e 1,5% classificaram o governo como ótimo. A porcentagem dos entrevistados que não souberam ou não responderam é de 0,9%.

Com relação ao desempenho pessoal de Dilma Rousseff, houve crescimento na rejeição à atuação da presidente. A desaprovação atingiu 79,9% e a aprovação está em 15,3%. A avaliação negativa também é a mais alta desde 2001.

Cunha aceita acareação desde que Dilma também seja convocada
Em infográfico, entenda o que são as pedaladas fiscais do governo Dilma

Em março, o desempenho pessoal da petista era aprovado por 18,9% dos consultados e desaprovado por 77,7%.


Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas entre os dias 12 e 16 de julho de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Sartori e Fortunati não viram e nem ouviram. A lição do vice Sebastião Melo.

Agora há pouco, 13h53min, o vice-prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, postou a mensagem a seguir no seu Twiter:

Sebastião Melo ‏@SebastiaoMelo  20 de jul

Em função das fortes chuvas estou adiando para a próxima quarta minha viagem à Brasília, que estava prevista para hoje.

Em seguida, o vice-prefeito lembrou a seguinte lição:

Ver e ouvir. 
Mesmo com a cidade debaixo de chuva e com 26 municípios sob estado de emergência, o prefeito José Fortunati viajou para Roma e o governador Ivo Sartori embarcou para Montevidéu. Sartori ignorou os 50 mil gaúchos que estão debaixo d'água.
Não viram e nem ouviram nada. 

Sartori precisa ouvir o presidente da CUT do RS. É que ele descobriu a pedra filosofal.

Ao lado, cena de O Alquimista, em busca da pedra filosofal. CLIQUE AQUI para saber o que é a pedra filosofal. - 

O presidente da CUT do RS, aparelho do PT e aliado do governo Dilma,  Claudio Nespolo, descobriu a pedra filosofal e passou a usá-la para propor a seguinte solução para a dramática crise fiscal do governo estadual:

- Mais democracia.

O que já tem, e o que já resultou no Mensalão e no Petrolão, não serve.

Sobre a hrança maldita deixada pelo governo que apoiou, o governo Tarso Genro, nem uma só palavra.

Os nós econômicos e fiscais, ora, estes dependem apenas de mais democracia.

Crescem especulações sobre perda do grau de investimento do Brasil

É o que corre no mercado, inclusive no mercado internacional. A crise brasileira mostra que 93 cortes de notas de crédito de empresas realizados até agora podem ser só o começo.

OAB reage a insinuações da Polícia Federal no caso Lava Jato

"Acusada" por franjas da Polícia Federal de favorecer a Odebrecht e tentar implodir a Operação Lava Jato, a OAB reagiu fortemente por meio de nota oficial.

Leia tudo:

Nota da OAB
"Os presidentes das seccionais da OAB, diante das manifestações de autoridade policial sobre a atuação da Ordem na defesa de prerrogativas dos advogados que têm como clientes pessoas investigadas por desvios de recursos da Petrobras, vem a público declarar:
A OAB não se intimidará e nunca deixará de agir onde prerrogativas profissionais e o direito de defesa forem desrespeitados, sejam eles de advogados de investigados ou de delatores.
Nenhum advogado pode, e nem será, intimidado por autoridades policiais contrariadas com a defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito.
As leis existem para serem respeitadas. Investigações devem respeitar preceitos constitucionalmente instituídos. Caso contrário, correm o risco de serem anuladas, frustrando a expectativa social que deseja ver a correta aplicação da lei.
A OAB, em sua história, sempre lutou por um Brasil em que o Estado Democrático de Direito seja soberano. Junto à população, trabalhou pela aprovação da Ficha Limpa e sempre levantou bandeiras de combate à corrupção, acreditando que pessoas comprovadamente corruptas devam ser punidas.
No entanto, a persecução de uma sociedade mais justa, com corruptos comprovadamente culpados sendo punidos, não pode transbordar para o desrespeito aos marcos legais.
A comunicação entre clientes e advogados é inviolável. Sem ela, não se pode falar em amplo direito de defesa. Em dois anos, nossa procuradoria nacional de prerrogativas realizou mais de 16 mil atendimentos em defesa de advogados.
Tão correta está sendo a atuação da Ordem nos recentes acontecimentos que agitam o noticiário, que a Justiça Federal determinou a suspensão de inquérito em que houve violação da correspondência entre cliente e advogado.
Sabemos que a defesa da Constituição muitas vezes nos leva a zonas poucos confortáveis com determinados setores da sociedade, mas seguiremos lutando pelo devido processo legal, pelo direito à ampla defesa e pelo Estado Democrático de Direito.

Presidentes das seccionais da OAB"


Polícia Federal revela a estarrecedora estratégia usada por Marcelo Odebrecht para implodir a Operação Lava Jato

O Código Odebrecht é corrosivo, revelador e altamente comprometedor. A montagem ao lado é do site www.brasil247.com.br
O amigão de Lula ainda não contou tudo, mas já contaram muito sobre ele. - 


A reportagem que o editor disponibiliza a seguir foi publicada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo. É da maior relevância e deve ser lida com extremas atenção. O relatório de 64 páginas da Polícia Federal serviu de base para que o juiz Sérgio Moro mantivesse preso o dono do maior grupo empresarial do País, Marcelo Odebrecht, proprietário da Odebrecht e da Braskem, esta dona do Pólo Petroquímico de Triunfo. Ele continuará na cadeia, junto com seu ex-diretor, Alexandrino Alencar. 

A reportagem revela que a PF tem provas de que Marcelo Odebrecht tentou usar a chamada "banda podre" da própria Polícia Federal, além da OAB, para desmontar a Operação Petrolão. 

Leia tudo com atenção:

A Polícia Federal sustenta ter encontrado indícios de que o presidente da maior empreiteira do País, Marcelo Bahia Odebrecht lançou mão de uma estratégia de confrontar as investigações da Operação Lava Jato, buscando criar "obstáculos" e "cortinas de fumaça", que contaria com "policiais federais dissidentes", dupla postura perante a opinião pública, apoio estratégico de integrantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e ataques às apurações internas da Petrobras.
"O material trazido aos autos aponta para o seu conhecimento e participação direta nas condutas atribuídas aos demais investigados, tendo buscado, segundo se depreende, obstaculizar as investigações", informa o delegado da polícia federal Eduardo Mauat da Silva, um dos coordenadores da equipe da Lava Jato.
Nas 64 páginas do relatório ainda pendente de dados sob análise, a PF traça um panorama a partir das anotações feitas pelo próprio Marcelo Odebrecht em seu telefone celular, a partir dos e-mails e materiais apreendidos, para apontar tal conduta do indiciado.
"Cabe ainda examinar qual teria sido a postura de Marcelo Odebrecht acerca do que envolve a participação da empresa nos ilícitos investigados na Operação Lava Jato", registra a PF no documento em que pede a manutenção da prisão preventiva do empreiteiro por desvios nos contratos da Petrobras. Odebrecht está preso desde 19 de junho, junto com outros cinco executivos e ex-executivos do grupo, em Curitiba.
"O dirigente Marcelo Odebtrecht ainda desce a detalhes quanto a sua postura acerca das irregularidades apontadas, o que certamente contrasta com a imagem que se buscou transmitir ao público", registra o relatório. O documento é base para a denúncia formal que será apresentada pelo Ministério Público Federal, ainda esta semana. "Verifica-se ainda as ideias do dirigente acerca da Operação Lava Jato, o que demonstra que o mesmo não apenas tinha pleno conhecimento das irregularidades que envolviam o Grupo Odebrecht como pretendia adotar uma postura de confronto em face a apuração."
Dissidentes
Um dos pontos mais graves da conduta atribuída a Odebrecht para tentar neutralizar as investigações seria a "utilização de 'dissidentes' da Policia Federal. No Relatório de Análise 417/2015, da PF no Paraná, consta: "Marcelo ainda elenca outros passos que devem ser tomados identificando-os como 'ações B', tido aqui como uma espécie de plano alternativo ao principal".
"Dentre tais ações estão 'parar apuração interna', 'expor grandes', 'desbloqueio OOG' (Odebrecht Óleo e Gás), 'blindar Tau' e 'trabalhar para anular (dissidentes PF…'. Chama a atenção esta última alternativa, cuja intenção explícita de Marcelo Odebrecht, conforme suas próprias palavras, é para/anular a Operação Lava Jato."
Em outro ponto das anotações do empreiteiro analisadas pela PF, foi identificada a menção a "dissidentes PF…".
"Uma referência clara à Polícia Federal, ou pelo menos a alguns de seus servidores, ora, ao que parece pela leitura do todo (anotações), Marcelo teria a intenção de usar os 'dissidentes' para de alguma forma atrapalhar o andamento das investigações, e se levarmos em consideração as matérias (grampo na cela, descoberta de escuta, vazamento de gás, dossiês) veiculadas nos vários meios de comunicação, nos últimos meses, que versam sobre uma possível crise dentro do Departamento de Polícia Federal, poder-se-ia, hipoteticamente, concluir que tal plano já estaria em andamento."
Apurações internas
Fechar Outro ponto que seria atacado por essa suposta estratégia da empreiteira de confrontar as investigações seria em relação às comissões internas de apurações da Petrobras.
"Chama a atenção também a preocupação de Marcelo em relação as CIAS (Comissão Interna de Apuração) da Petrobras estarem sendo conduzidas por ‘xiitas’ e, nas palavras dele, com seguinte linha de pensamento: temos que encontrar 'culpado' caso contrário vamos ser acusados de 'incompetentes e/ou coniventes!'", registra a PF.
As comissões internas da estatal passaram a ser abertas após a confissão de dois principais delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco. A maior parte das já concluídas tem apontado irregularidades e indícios de fraudes em contratos.
"Entretanto, diante da possibilidade de que as informações produzidas pelas CIAs não fossem fidedignas seria de esperar um esclarecimento idôneo por parte da Odebrecht, ao contrário da negativa rasa ou a estratégia de 'cortina de fumaça' que tem sido aplicada a cada novo indício de ilicitude que surge em relação ao Grupo Odebrecht", informa o delegado Eduardo Mauat da Silva.
O delegado representou "pela manutenção da prisão preventiva dos investigados" Marcelo Odebrecht e dos executivos e ex-executivos Rogério Araújo, Márcio Faria, Alexandrino Alencar e Cesar Rocha. "Face a necessária garantia da ordem pública e por conveniência da instrução criminal tanto em face a potencial continuidade delitiva como pela influência negativa que soltos poderiam promover quanto às apurações ainda em curso."
Depoimento
Os investigados foram ouvidos e optaram pelo silêncio. "Com exceção de Marcelo Odebrecht, que solicitou fosse consignado em seu termo: '(…)QUE , perguntado se gostaria de dizer algo em seu favor, respondeu que sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimento anterior em Brasília, acreditando que não seria necessário o cerceamento de sua liberdade; QUE, continua confiando nos seus companheiros, ou seja, nos executivos que foram detidos, acreditando na presunção de inocência dos mesmos"."

Para a PF, a partir dessa fala e diante dos elementos contidos até aqui nas apurações, "Odebrecht aderiu de forma inconteste às condutas imputadas aos demais investigados, considerando que delas detinha pleno conhecimento".
O relatório aponta ainda que membros da OAB possam estar "manipulados" dentro da suposta estratégia da Odebrecht. "A própria OAB faria parte da estratégia de Marcelo Odebrecht, sendo certo que nunca se observou uma atuação tão agressiva da respeitável entidade como durante a fase 14 (Operação Erga Omnes), malgrado até o presente momento não tenha havido qualquer evidência concreta de ofensa a prerrogativas de advogados no exercício dessa atividade", afirma o delegado da Lava Jato.

Nota da Odebrecht
Por meio de nota, a Construtora Norberto Odebrecht informou:
"Embora sem fundamento sólido, o indiciamento do executivo e ex-executivos da Odebrecht já era esperado. As defesas aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de defesa.
Em relação a Marcelo Odebrecht, o relatório da Polícia Federal traz novamente interpretações distorcidas, descontextualizadas e sem nenhuma lógica temporal de suas anotações pessoais. A mais grave é a tentativa de atribuir a Marcelo Odebrecht a responsabilidade pelos ilícitos gravíssimos que estão sendo apurados e envolveriam a cúpula da Polícia Federal do Paraná, como a questão da instalação de escutas em celas dentre outras."


Telegrama mostra suspeita de favorecimento do Itamaraty a empreiteiras no Haiti

O repórter Leandro Prazeres conta hoje na Folha de S. Paulo e no UOL, que telegramas divulgados pelo Itamaraty revelam que diplomatas brasileiros podem ter favorecido as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez em uma licitação internacional para obras viárias no Haiti em 2006, quando o presidente era Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um telegrama enviado pela Embaixada do Brasil em Porto Príncipe ao Ministério das Relações Exteriores mostra que um diplomata cedeu documentos relativos a um conjunto de obras a representantes das duas empreiteiras antes mesmo de eles serem distribuídos a outras empresas brasileiras do setor. As empreiteiras e o governo brasileiro negam o favorecimento.

Leia toda a reportagem:

A possível atuação do Itamaraty em favor da Odebrecht tem sido investigada como parte de um inquérito que apura o suposto tráfico de influência do ex-presidente Lula junto a líderes internacionais para que a empreiteira conseguisse contratos fora do país. No dia 8 de julho, o MPF-DF (Ministério Público Federal do Distrito Federal) abriu um inquérito para investigar o caso.  Os telegramas divulgados em junho deste ano foram obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação.

Um deles revela que no dia 22 de agosto de 2006, o então embaixador brasileiro no Haiti Paulo Cordeiro de Andrade Pinto enviou um telegrama ao Itamaraty no qual ele relata ter recebido um "mapa com o planejamento" para obras de construção e recuperação de estradas do Haiti.

O mapa, segundo Cordeiro, teria sido elaborado pelo governo haitiano e as obras, avaliadas em US$ 215 milhões (valores da época), seriam financiadas por organismos estrangeiros como o Banco Mundial, BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e União Europeia. Desde 2004, o Brasil liderava o braço militar da Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti).

Ainda no telegrama, o ex-embaixador brasileiro no país afirma que, antes mesmo de remeter os mapas com o planejamento das obras ao Brasil para que o governo brasileiro informasse empresas de construção civil interessadas em participar de uma futura concorrência internacional para as obras no Haiti, ele cedeu o original dos mapas para os então representantes da Odebrecht e Andrade Gutierrez na República Dominicana, país que faz fronteira com o Haiti.

"Estou enviando por mala diplomática para a DOC [Divisão de Operações de Promoção Comercial do Itamaraty] o mapa com os projetos rodoviários para este país [Haiti], que foi cedido pelo BID. Esclareço ter conversado sobre o tema com os senhores Rommel Curzio e Ernesto Baiardi, respectivamente gerentes das filiais das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht na República Dominicana a quem emprestei o original do mapa para que fizessem cópias", escreve o embaixador.

Suspeita de favorecimento
Para Vinícius Rodrigues Vieira, doutor e pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da USP (Universidade de São Paulo), a cessão do mapa com os projetos para as empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez antes mesmo de o documento ter chegado ao Brasil é suspeita.

"É normal que o governo brasileiro tente promover empresas brasileiras no exterior. Mas esse tratamento levanta suspeitas em relação a um eventual favorecimento. Se o Brasil tinha outras empresas de construção civil aptas a atuar no exterior, por quê o documento foi repassado primeiramente a essas duas empresas? Isso precisa ser investigado", afirma o pesquisador.

O Itamaraty, no entanto, negou que a Embaixada do Brasil no Haiti tenha favorecido as duas empreiteiras. Em nota enviada à reportagem do UOL, classificou como "correta" a conduta do então embaixador brasileiro.

"Como a informação sobre a licitação já estava sendo divulgada pelo próprio BID junto a potenciais investidores de outros países, concomitantemente ao envio para Brasília, o embaixador informou todas as empresas instaladas na ilha [Hispaniola, onde estão Haiti e República Dominicana]. Como os prazos de licitação são longos e o sistema de comunicação do MRE (Ministério das Relações Exteriores) é instantâneo, não houve diferença significativa entre a transmissão da informação no exterior e a chegada do relato a Brasília", afirmou o Itamaraty.

Questionado sobre a razão de o então embaixador ter divulgado as informações sobre o projeto antecipadamente às duas empreiteiras, o Itamaraty disse que o diplomata "repassou a mesma informação enviada a Brasília aos representantes de todas as empresas brasileiras com operação na ilha" e que "na época, somente havia a Odebrecht e a Andrade Gutierrez" operando na República Dominicana.

Por meio de suas assessorias de imprensa, as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez negaram terem sido favorecidas pelo Itamaraty. A Odebrecht negou qualquer relacionamento indevido de seus executivos com diplomatas. "O teor das mensagens não indica nenhum tipo de ação que fuja à normalidade da prática diplomática internacional, o que inclui, em todo o mundo, o apoio à ação comercial do país e de suas empresas", disse.

A Andrade Gutierrez, por sua vez, disse que "a companhia considera que o relacionamento institucional de empresas brasileiras com atuação no exterior e representantes do governo brasileiro nesses países seja uma prática normal e legal". As duas empreiteiras afirmam que não executaram as obras citadas no telegrama.

Procurado pela reportagem do UOL, o BID, instituição que, segundo o telegrama da embaixada brasileira, teria cedido o mapa com os projetos das obras no Haiti, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a instituição "não comenta sobre comunicações diplomáticas dos governos".


Odebrecht e Andrade Gutierrez são algumas das empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato, que investiga irregularidades em contratos firmados junto à Petrobras. Segundo as investigações, um grupo de empreiteiras formou um cartel e superfaturava contratos com a estatal. Parte do dinheiro obtido a partir do superfaturamento era repassada a partidos e políticos. Os presidentes das duas empresas, Marcelo Bahia Odebrecht, e Otávio Marques de Azevedo, estão presos. 

15 anos da GM não tiveram nem baile de debutante no RS

Foram melancólicas as comemorações dos 15 anos da GM no RS. Não houve nem baile de debutante.

Governo agirá contra o uso de veículos oficiais em manifestações da Polícia Civil

O governo estadual não gostou e reprimirá os manifestantes da Polícia Civil que na semana passada usaram 70 viaturas para protestar diante do Palácio Piratini.

Os carros deveriam estar em serviço e além disto o uso deles em manifestações é proibido por lei.

Nova manifestação está agendada para o dia 18 de agosto.

Os policiais estão inconformados com cortes de horas extras, ameaças de mudanças nas leis sobre aposentadorias, contingenciamento de gastos.

Bradesco é o mais forte candidato à mão do HSBC

O Bradesco pode anunciar a qualquer momento a compra do HSBC do Brasil.

Moro é aplaudido de pé em Curitiba

O juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, foi novamente ovacionado em público, com aplausos de pé neste fim de semana em um restaurante de Curitiba.

Há cerca de dois meses, ele foi recebido da mesma forma em um shopping center, em São Paulo, durante lançamento de um livro.

O juiz, anteriormente, reconhecido num supermercado de Curitiba, foi saudado pelos alto-falantes. Vários clientes buscaram autógrafos.

Dilma tem 24 horas para se explicar no TCU

Em acórdão aprovado no mês de abril, o TCU constatou irregularidades no atraso do repasse de verbas do Tesouro Nacional a bancos públicos para o pagamento de despesas com programas sociais do governo, como Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial.

O governo pretende responder aos questionamentos argumentando que as transferências de recursos são regulares e que a metodologia não é nova, pois vem sendo usada desde 2001, quando foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

Juiz Sérgio Moro aconselha acordos de leniência para empreiteiras envolvidas no Petrolão

Muitos leitores não acompanharam com atenção os principais trechos da sentença de condenação dos diretores da empreiteira Camargo Corrêa, justamente a que trata do futuro das empresas envolvidas na Lava Jato.

O juiz Sérgio Moro está preocupado com a sobrevivência desses grandes grupos, os contratos em execução e a situação dos empregados.

Ao determinar a condenação de três ex-executivos da Camargo Corrêa na Operação Lava Jato, o juiz Sergio Moro defendeu que a empresa 'busque acertar sua situação junto aos órgãos competentes, Ministério Público Federal, CADE, Petrobras e Controladoria-Geral da União'; 

- Este juízo nunca se manifestou contra acordos de leniência e talvez sejam eles a melhor solução para as empresas considerando questões relativas a emprego, economia e renda. A Camargo tem uma responsabilidade política e social relevante.

Ministério Público Federal reage a esperneios e diz que investigação continuará forte sobre Lula

A Procuradoria da República no Distrito Federal informou nesta segunda-feira, por meio de nota, que não houve irregularidade no procedimento de abertura de investigação para apurar indícios de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou crime de tráfico de influência para beneficiar a empreiteira Odebrecht na República Dominicana e em Cuba, entre 2011 e 2014.

A abertura foi determinada pelo procurador Valtan Timbó Mendes Furtado, que substituiu a procuradora titular do caso, Mirella de Carvalho Aguiar, que estava em férias, no início do mês.

Lula e seus aliados dentro e fora da mídia tentaram desqualificar o procurador Furtado, o que levou o MPF a emitir nota reforçando sua posição. 

A decisão foi contestada pelos advogados do ex-presidente. A defesa de Lula alegou que Furtado violou os direitos funcionais ao “interferir na apuração preliminar” da procuradora, que ainda não tinha determinado a abertura da investigação. Diante dos fatos, os advogados entraram com reclamação disciplinar contra o procurador, no Conselho Nacional do Ministério Público.

De acordo com a Procuradoria da República, uma norma interna prevê a substituição do titular em caso de férias. Além disso, o órgão alegou que Furtado entendeu que novas diligências eram necessárias para a investigação.

Segundo o Procedimento Investigatório Criminal (PIC), aberto no último dia 8, o ex-presidente “teria obtido vantagens econômicas da empreiteira Odebrecht, a pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente dos governos da República Dominicana e de Cuba (neste caso, em relação a obras financiadas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e por agentes públicos federais brasileiros”.

Furtado solicitou cópia de documentos da Operação Lava Jato, que façam referência a obras executadas fora do Brasil, que tenham sido financiadas com recursos diretos ou indiretos do BNDES ou que tenham relação com Lula. O procurador pede ainda, aos investigadores da Lava Jato, cópia de dados bancários relativos a possíveis depósitos feitos pelas empreiteiras investigadas na conta do ex-presidente, do Instituto Lula ou da empresa Lils Palestras e Eventos e Publicidade.

Em nota divulgada na semana passada, o BNDES sustentou que o ex-presidente Lula não interferiu – nem poderia – em nenhum processo do banco. A nota ressalta que "os financiamentos para exportações de bens e serviços de engenharia em obras no exterior seguem todos os critérios impessoais de análise comuns ao banco, com a participação de dezenas de técnicos concursados e órgãos colegiados, além da exigência de garantias sólidas".


O BNDES informou também que, nas operações citadas nas investigações, atuou de maneira análoga a outras agências de crédito à exportação, oferecendo condições de isonomia competitiva para que as companhias brasileiras pudessem enfrentar concorrentes no mercado internacional.

Governo estadual decreta emergência em 26 municípios. Chuvas continuam fortes em todo o Estado.

As chuvas continuam fortes nesta terça-feira em todo o RS.
Ao lado, charge de Bier sobre o cenário atual do tempo.

O governador Ivo Sartori decretou estado de emergência em 26 municípios gaúchos, todos eles assolados por chuvas torrenciais e inundações ferozes.

Milhares de gaúchos viraram flagelados.

De acordo com a MetSul Meteorologia, o quadro se agrava na Grande Porto Alegre, tudo em função do vento Sul, que devido ao escoamento das águas dos rios Gravataí e Sinos, represada com o Guaíba alto, pioram o cenário. A situação força ainda uma piora em Canoas e na bacia Gravataí. o “efeito cascata” também afeta moradores de Cachoeirinha, zona Norte de Porto Alegre e Alvorada.

Na região metropolitana, as chuvas e inundações prejudicam o funcionamento das bombas de captação e distribuição de água para residências. 

Fortunati, com a mulher, cumpre agenda frouxa na Europa

O prefeito José Fortunati, Porto Alegre, prossegue hoje sua visita à Itália, onde cumpre pauta frouxa, toda ela recheada de convescotes municipalistas.

Ele viajou com a mulher, a deputada Regina Becker.

O casal ficará uma semana na Europa.

A viagem de Fortunati, mas não a da mulher, é custeada com recursos públicos.

Agenda frouxa leva Sartori ao Uruguai

O governador Ivo Sartori irá esta tarde a Montevidéu. No Uruguai, cumprirá uma agenda de 24 horas que poderia ser tocada por qualquer dos seus secretários, com ênfase para os da educação, saúde e desenvolvimento, já que as pautas refletem temas das três áreas.
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