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Chegou flanando, silencioso, e pousou ao meu lado, no banco da praça. Pousado, ficou quieto um tempo. Depois, já no chão, alternando os olhos no ritmo sincopado de seu pescoço, catou algumas migalhas, disse algumas coisas e ficou me encarando – até ir embora. Ainda sou capaz de sentir no rosto a lufada de ar quente com pó e de ouvir o barulho surdo de suas asas enormes.
Acompanhei sua trajetória em direção aos céus até o momento em que ele, voltando a cabeça, tornou a me olhar. Levantei do banco, juntei a pena que caíra, pensei na desproporcionalidade entre seu corpo e a envergadura de suas asas e,…
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