A mobilização que começou nas bancadas de oposição se
espalhou pelos partidos governistas, e o Congresso Nacional decidiu reagir
ao Decreto 8.243/2014, assinado pela presidente Dilma Rousseff, segundo informou na noite desta terça o site www.veja.com.br Leia tudo:
. A
medida institui, numa canetada, a participação de “integrantes da
sociedade civil” em todos os órgãos da administração pública, num ataque à
democracia representativa.
. Pressionados por líderes de partidos, os presidentes da
Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), pediram pessoalmente à presidente, que hoje
compareceu ao Congresso para a Convenção Nacional do PMDB, que
desista do decreto. Conforme antecipou a coluna Radar on-line, Alves
já havia procurado o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) para pedir a
revogação do texto.
. Alves foi particularmente bombardeado por ter se recusado
a colocar em votação um decreto legislativo da oposição para anular os efeitos
do decreto de Dilma. Nesta terça, porém, mudou o discurso e vocalizou o
sentimento hoje majoritário no Congresso: “Se até amanhã o governo não
atender, nós vamos votar a favor da derrubada do decreto”. Segundo aliados,
dois fatores pesaram para a mudança de atitude do deputado: a pressão do
próprio PMDB contra o decreto e a irritação pessoal com a desistência
de última hora de Dilma em participar da inauguração do aeroporto potiguar de
São Gonçalo do Amarante. Alves é candidato ao governo do Estado e espera ter
Dilma em seu palanque. “Ainda não pautei o projeto para, ao meu estilo,
tentar a retirada do decreto”, justificou-se.
. Em plenário, Renan também pediu que o Palácio do Planalto
recue: