A entrevista a seguir é de um membro proeminente do governo Dilma Roussef, candidato ao governo do Maranhão. Ele reverbera propostas que cresceram nas últimas 48 horas. Com base no caso da Penitenciária de Pedreewiras, é de se perguntrar se as condições apontadas pelo membro do governo Dilma ("comprometimento da ordem pública e o desrespewito aos direitos huymanos", não são as mesmas do RS, já que a própria OEA acaba de exigir que o governo Tarso Genro tome providências em 15 dias para mudar o cenário de desordem e desrespeito existente no Presídio Central. Como disse o presidente nacional da OAB ao editor, a situação do Central só se compara à de Pedreiras, porque aqui como lá, quem comanda o presídio são as facções criminosas e não o governo, porque este não tem como administrar superlotação de 4.400 presos num presídio imundo e desequipado. O governo tirou uma nota desrespeitosa em resposta e o governador entrou de férias. A reportagem a seguir, sobre o Maranhão, é do site www.brasil247.com.br:
Se a sensação nas ruas de São Luís é de medo,
diante da onda de violência e da decisão do sindicato dos ônibus de impedir a
circulação dos coletivos, a temperatura também deve subir no campo político. Em
entrevista exclusiva ao 247, o pré-candidato ao governo estadual, Flávio Dino,
afirmou que já existem condições jurídicas para uma intervenção federal no
Maranhão. "Dois casos que permitem intervenção são o comprometimento da
ordem pública e o desrespeito aos direitos humanos", diz Dino. "Por
muito menos, houve intervenção no Espírito Santo".
Dino, que é presidente da Embratur e filiado ao PCdoB, se
refere à intervenção ocorrida em 2002, no governo FHC, que atingiu seu aliado
José Ignácio, também tucano, e que se mostrava incapaz de combater o crime
organizado no Estado. Doze anos depois, no Maranhão, a situação seria ainda
mais grave, segundo Dino. "No presídio de Pedrinhas, 60 pessoas morreram
no ano passado e outras duas foram mortas neste ano", afirma ele.
O político também classifica como
"irresponsável" a declaração do ex-presidente José Sarney, que teria
rotulado a crise como "briga de bandidos", que ocorreria dentro dos
presídios.
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