O editor recebeu uma coleção de desenhos e charges produzidos por alunos e alunas do 9o ano do colégio católico gaúcho Maria Imaculada, Porto Alegre, todos eles dedicados a fustigar as famílias tradicionais e enaltecer as uniões homossexuais.
A mostra celebra as uniões de homossexuais e transexuais, em contraposição ao indesejável casamento de homens e mulheres.
"As obras refletem o processo de discussão iniciado nas aulas de história, arte e língua portuguesa sobre as políticas para a população LGBT, de modo especial dos e das populações transgêneros, inspirados pela Constituição de 1988", disse ao editor o professor Jônas, responsável pela coordenação dos trabalhos. O colégio católico quer fazer uma reflexão sobre os direitos das comunidades lésbicas, gays, transexuais e e assemelhados - tudo que não seja heterossexual.
A Constituição Federal de 1988 só considera a existência de casamento e da família quando celebrados entre pessoas de sexos diferentes, homem e mulher, mas a colégio Maria Imaculada, ao contrário até do que ensina a Igreja Católica, acha que estas entidades não são justas, já que o justo são uniões entre seres do mesmo sexo, mulher com mulher e homem com homem, e até entre homens que eventualmente comportam-se como mulheres e mulheres que eventualmente comportam-se como homens. Os desenhos e charges das crianças do colégio Maria Imaculada retratam este reconhecimento.
Em muitos Países, ainda não no Brasil, a evolução do ideário da diversidade empunhado pelos ativistas que defendem os grupos de renegados sociais, já conseguiu progredir na imposição de regras de reconhecimento legal para uniões entre adultos e crianças, como também entre humanos e animais.
O professor falou com o editor depois de quatro tentativas.
Num dos desenhos, a criança faz uma reflexão sobre os casais aceitáveis, veta o casal tradicional e celebra a união entre pessoas do mesmo sexo. O desenho deixa claro que para o menino este é o que representa o verdadeiro amor e o ideal para o "filho" que este tipo de casal nem pode gerar.
A charge mais chocante é aquela na qual a autoridade pública utiliza o crucifixo para fuzilar a personalidade lésbica.