A conversa ao lado é resultado da transcrição de grampo aplicado pela Polícia Federal no telefone do ex-diretor e lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar. São duas conversas. A última delas ocorreu quatro dias antes da prisão do lobista.
Os grampos revelam a enorme intimidade entre os dois homens, mas informam também que existia sintonia das ações de ambos em relação às investigações da Lava Jato.
A PF comentou o grampo que trata do BNDES:
O BNDES também entrou na conversa.
A respeito dos grampos, o editor recebeu há pouco esta nota do BNDES:
Os grampos revelam a enorme intimidade entre os dois homens, mas informam também que existia sintonia das ações de ambos em relação às investigações da Lava Jato.
A PF comentou o grampo que trata do BNDES:
"Outro contato considerado relevante ocorreu em 15
de junho de 2015 às 20:06, entre Alexandrino Alencar e o expresidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Nele ambos demonstram preocupação em relação aos assuntos
do BNDES referindo-se também a um artigo assinado por Delfim Netto que seria
publicado no dia seguinte sobre o tema. Alexandrino disse também que Emilio
(Emilio Odebrecht) teria gostado da nota que o Instituto Lula (…) teria lançado
depois da divulgação do laudo pericial acerca da contabilidade da empresa
Camargo Corrêa, que teria doado R$ 3 milhões ao instituto entre 2011 e 2013 e
efetuado pagamentos a Lils Palestras Eventos e Publicidade LTDA na ordem de R$
1,5 milhão no mesmo período", apontou o delegado federal Eduardo Mauat da
Silva.
A respeito dos grampos, o editor recebeu há pouco esta nota do BNDES:
O BNDES lamenta tentativas, na imprensa e em redes
sociais, de manipular e distorcer informações buscando envolver o Banco em algo
supostamente nebuloso a partir da divulgação de um diálogo entre o
ex-presidente Lula e um executivo da Odebrecht. A conversa não faz referência
direta ao BNDES e tratou de um seminário sobre exportação que teve ampla
participação do público interessado e cobertura da imprensa.