Ao lado o prefeito Nestor Tissot, Gramado.
* Clipping blog do jornalista Mirón Neto.
A decisão liminar em relação à Ação de Improbidade
Administrativa, proposta pelo Ministério Público, contra a compra do centro
comercial da Várzea Grande pelo município, deverá ser conhecida nesta
segunda-feira. A ação será julgada pela juíza Aline Ecker Rissato.
A enquete feita pela coluna na internet, nas últimas duas
semanas, registrou que 77% dos leitores são contra a compra do centro comercial
por R$ 5,9 milhões.No dia 18 de janeiro, esta coluna fez a previsão de que o
projeto de compra do centro comercial da Várzea Grande seria um assunto
polêmico. Se as autoridades tivessem levado em consideração as justificativas
para a polêmica, e retirando o projeto, não haveria a ação do Ministério
Público. Vejam o que alertamos há mais de 50 dias: "1 - A área pertence a
parentes do prefeito Nestor Tissot; 2 - Até pouco tempo, o imóvel - que não
teve sucesso comercial, era oferecido por um valor bem abaixo dos R$ 5,9
milhões; 3 - Por bem menos do que esse valor é possível comprar uma área e
construir um centro de saúde; 4 - Saúde se faz com médicos, enfermeiros,
equipamentos e medicamentos, não com prédios e ambulâncias. Só isso!"
. Segundo o promotor Max Guazzelli, o presidente do
Conselho Municipal de Saúde, o médico César Maciel, teria dito, em depoimento
ao Ministério Público, que a aquisição do centro comercial da Várzea Grande
pelo município seria "totalmente inviável". Ressaltando que era
uma opinião pessoal, Maciel disse que a saúde em Gramado apresenta vários
problemas, como a falta de médicos e profissionais técnicos, plantões, equipes
do Programa da Saúde da Família e falta de agentes comunitários de saúde.
. Quando o projeto para a compra do centro comercial da
Várzea Grande deu entrada na Câmara, os vereadores pediram que ele fosse
aprovado, antes, pelo Conselho Municipal de Saúde. O secretário da Saúde, Jeferson
Moschem (PP), argumentou que os gastos com a aquisição não implicariam em
redução das verbas de saúde. Segundo o promotor Max Guazzelli, o secretário
também teria usado "argumentos não verdadeiros", como a existência de
um "laudo de avaliação". "Trata-se de uma avaliação que não
passa de um parecer, pois não segue normas técnicas", afirma Guazzelli.
Ele diz, também, que não existe uma aprovação da Vigilância Sanitária Estadual,
mas apenas um visto que diz que é possível a adaptação do centro comercial,
pois a aprovação cabe ao município de Gramado.
Outro dado contestado por Guazzelli é em relação ao custo
"baixíssimo" da adaptação para um posto de saúde. Segundo o próprio
engenheiro Neuri Donin, as adaptações iriam custar mais de R$ 800 mil, sem contar
os equipamentos.
. Em outra oitiva que embasou a Ação de Improbidade
Administrativa contra o prefeito Nestor Tissot (PP), o secretário da Saúde,
Jeferson Moschem (PP), Famti Representações e Comércio Ltda. e Celso
Cavallin, o engenheiro da Secretaria Estadual de Saúde, que havia vistado
o projeto arquitetônico, afirmou ao Ministério Público que é possível fazer um
posto de saúde com 250 metros quadrados. Segundo o técnico, o ideal em termos de
saúde pública é construir vários postos de saúde pequenos, descentralizando o
atendimento.
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