Com a redução de 11% para 5% da alíquota da contribuição previdenciáruia dos microempreendedores individuais, o governo criou mais um estímulo para a formalização desses profissionais que trabalham por conta própria. A partir de maio, a contribuição para o INSS cairá de R$ 59,95 para R$ 27,25.
CLIQUE AQUI para saber mais. O artigo é do Estadão desta quarta-feira.
Artigo - Água para Todos é uma ação necessária
O programa Água para Todos, a ser lançado pelo governo federal, parte da premissa óbvia de que a pobfreza no país pode ser melhor combatida com a ampliação dos invetimentos em saneamento básico. Até 2025, o programa federal precisará de R$ 22,5 bilhões - e isto, apenas para tender o crescimento vegetativo da população. Água para Todos, visando superar o atual gap, exigiria dez vezes mais recursos.
CLIQUE AQUI para ler as análise do programa. É editorial do Estadão desta quarta.
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Manipulação: Petrobrás anuncia aumento de 10% para o gás, volta atrás e reduz o preço em 9,7%
O governo do PT parece cada vez mais com o governo militar nessa tentativa de manipular a inflação (remember a inflação do xuxu), porque não tem coragem de enfrentar o corte dos gastos públicos e frear pra valer o ritmo de avanço econômico, incompatível com o nível de poupança interna, com a infra destruída e com a oferta rala. Vale a pena ler a denúncia sobre essa manobra vil: O leitor Hélio Mazzoli diz: "Separar o gás brasileiro do gás boliviano cheira-me mais uma trapalhada ou arte para manipulação de preços para o cálculo da inflação".
Depois de ameaçar aumentar em 10%, Petrobrás baixa em 9,7% o preço do gás. Medida, que deixou surpreso o setor distribuidor, foi anunciada pela estatal como ''seu exclusivo critério'', segundo nota ao mercado.
21 de abril de 2011
Kelly Lima/RIO - O Estado de S.Paulo
A Petrobrás surpreendeu o mercado ontem ao anunciar uma redução de 9,7% no preço do gás natural entregue para as distribuidoras, a partir de 1.º de maio. Na semana passada, a estatal havia enviado comunicado às distribuidoras informando sobre um aumento de 10% no preço do gás. Depois, voltou atrás e, em nota, disse ainda estar estudando o porcentual. A expectativa do mercado era de alta de 12%.
Mais gás. Mexilhão, na Bacia de Santos, começa a operar este ano.
No início desta semana, a Petrobrás, em novo comunicado às distribuidoras, suspendeu temporariamente o aumento e acenou com a possibilidade de congelamento, ao adotar o termo jurídico de "novação contratual". Finalmente, ontem, três dias depois, a companhia oficializou a decisão de redução de preço, em quase 10%, numa atitude que, fez questão de frisar, foi tomada "a seu exclusivo critério".Nos últimos meses, a política de preços da Petrobrás tem gerado grande polêmica, especialmente depois que o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu que a estatal havia proposto um reajuste nos preços de gasolina e diesel, para reduzir a diferença com os preços internacionais. O aumento, segundo Lobão, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff, por causa do impacto que poderia provocar na inflação.Na prática, o repasse da redução do preço para o consumidor ficará a cargo das distribuidoras, que são regidas por política estadual. Podem repassar a redução ou elevar sua margem de lucro. Com exceção do sul do País e do interior do Estado de São Paulo, que são atendidos pelo gás trazido da Bolívia, o desconto - que só vale para o gás de campos nacionais - atinge todas as demais distribuidoras.
São Paulo.
Na capital paulista, apesar de a Comgás receber o gás nacional, a política de preços é diferenciada e há um reajuste anual com base em tudo o que a empresa pagou para a Petrobrás e recebeu dos consumidores. A base de cálculo de 2011 toma um preço médio de US$ 80 para o barril de petróleo, com o dólar a R$ 1,80. Como esses dois referenciais oscilaram muito, há o risco de a redução não chegar ao consumidor, dizem especialistas. As distribuidoras CEG e a CEG Rio, que atendem a cidade do Rio de Janeiro e o interior do Estado, informaram que ainda estão calculando o impacto dessa redução para cada grupo de consumidores.Apesar de não entenderem como a Petrobrás fez as contas para chegar a um porcentual de redução de preços, especialistas acreditam que a companhia está tentando estimular o consumo do combustível que deverá ter uma oferta excedente este ano. A empresa comenta em nota à imprensa que decidiu baixar o preço "diante do cenário recente de evolução dos preços dos energéticos e suas consequências sobre os valores estipulados nos contratos de gás natural de origem nacional". A companhia informou que essa medida se baseou em estudos da área comercial e visa a preservar a competitividade do gás natural no mercado. A estatal tem este ano um grande volume de gás natural sendo ofertado, com a entrada em produção das unidades de Mexilhão, Uruguá-Tambaú e também o projeto piloto do campo de Lula (ex-Tupi), todos na Bacia de Santos.
Sobe preço para usinas.
Paralelamente à redução do preço do gás, a Petrobrás dobrou o preço do combustível para usinas térmicas que serão leiloadas em julho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Depois de ameaçar aumentar em 10%, Petrobrás baixa em 9,7% o preço do gás. Medida, que deixou surpreso o setor distribuidor, foi anunciada pela estatal como ''seu exclusivo critério'', segundo nota ao mercado.
21 de abril de 2011
Kelly Lima/RIO - O Estado de S.Paulo
A Petrobrás surpreendeu o mercado ontem ao anunciar uma redução de 9,7% no preço do gás natural entregue para as distribuidoras, a partir de 1.º de maio. Na semana passada, a estatal havia enviado comunicado às distribuidoras informando sobre um aumento de 10% no preço do gás. Depois, voltou atrás e, em nota, disse ainda estar estudando o porcentual. A expectativa do mercado era de alta de 12%.
Mais gás. Mexilhão, na Bacia de Santos, começa a operar este ano.
No início desta semana, a Petrobrás, em novo comunicado às distribuidoras, suspendeu temporariamente o aumento e acenou com a possibilidade de congelamento, ao adotar o termo jurídico de "novação contratual". Finalmente, ontem, três dias depois, a companhia oficializou a decisão de redução de preço, em quase 10%, numa atitude que, fez questão de frisar, foi tomada "a seu exclusivo critério".Nos últimos meses, a política de preços da Petrobrás tem gerado grande polêmica, especialmente depois que o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu que a estatal havia proposto um reajuste nos preços de gasolina e diesel, para reduzir a diferença com os preços internacionais. O aumento, segundo Lobão, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff, por causa do impacto que poderia provocar na inflação.Na prática, o repasse da redução do preço para o consumidor ficará a cargo das distribuidoras, que são regidas por política estadual. Podem repassar a redução ou elevar sua margem de lucro. Com exceção do sul do País e do interior do Estado de São Paulo, que são atendidos pelo gás trazido da Bolívia, o desconto - que só vale para o gás de campos nacionais - atinge todas as demais distribuidoras.
São Paulo.
Na capital paulista, apesar de a Comgás receber o gás nacional, a política de preços é diferenciada e há um reajuste anual com base em tudo o que a empresa pagou para a Petrobrás e recebeu dos consumidores. A base de cálculo de 2011 toma um preço médio de US$ 80 para o barril de petróleo, com o dólar a R$ 1,80. Como esses dois referenciais oscilaram muito, há o risco de a redução não chegar ao consumidor, dizem especialistas. As distribuidoras CEG e a CEG Rio, que atendem a cidade do Rio de Janeiro e o interior do Estado, informaram que ainda estão calculando o impacto dessa redução para cada grupo de consumidores.Apesar de não entenderem como a Petrobrás fez as contas para chegar a um porcentual de redução de preços, especialistas acreditam que a companhia está tentando estimular o consumo do combustível que deverá ter uma oferta excedente este ano. A empresa comenta em nota à imprensa que decidiu baixar o preço "diante do cenário recente de evolução dos preços dos energéticos e suas consequências sobre os valores estipulados nos contratos de gás natural de origem nacional". A companhia informou que essa medida se baseou em estudos da área comercial e visa a preservar a competitividade do gás natural no mercado. A estatal tem este ano um grande volume de gás natural sendo ofertado, com a entrada em produção das unidades de Mexilhão, Uruguá-Tambaú e também o projeto piloto do campo de Lula (ex-Tupi), todos na Bacia de Santos.
Sobe preço para usinas.
Paralelamente à redução do preço do gás, a Petrobrás dobrou o preço do combustível para usinas térmicas que serão leiloadas em julho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Prefeito de Esteio, do PT, faz licitação que só beneficia Real Rodovias
A pequena oposição do município de Esteio, 20 kms de Porto Alegre, vai acionar o Ministério Público para analisar o edital de licitação para o transporte coletivo de passageiros em Esteio, onde o prefeito do PT, Gilmar Rinaldi parece disposto a prejudicar os micro e pequenos empresários do município, praticamente excluindo-os da disputa.
. O edital concede estranha maior pontuação para empresas que tenham experiência no transporte de passageiros há mais de 25 anos (Esteio só possui a Real Rodovias). Os micro e pequenos empresários estão operando há pouco mais de 10 anos.
- A Real Rodovias é controladora da Nacional Administração e Participação. Na campanha eleitoral do município, a empresa concedeu R$ 125 mil para a campanha de Gilmar Rinaldi. A empresa era dona da rede de supermercados Nacional, vendida para o grupo Sonae, que por sua vez passou o controle para o grupo Walmart. Depois disso, a Nacional Administração e Participação assumiu o controle da rede de supermercados Rissul.
. O edital concede estranha maior pontuação para empresas que tenham experiência no transporte de passageiros há mais de 25 anos (Esteio só possui a Real Rodovias). Os micro e pequenos empresários estão operando há pouco mais de 10 anos.
- A Real Rodovias é controladora da Nacional Administração e Participação. Na campanha eleitoral do município, a empresa concedeu R$ 125 mil para a campanha de Gilmar Rinaldi. A empresa era dona da rede de supermercados Nacional, vendida para o grupo Sonae, que por sua vez passou o controle para o grupo Walmart. Depois disso, a Nacional Administração e Participação assumiu o controle da rede de supermercados Rissul.
Artigo - Dinastia senil comunista cubana anuncia renovação... para daqui a 10 anos.
Neste artigo, Eugênio Bucci analisa os resultados do 6o congresso do Partido Comunista Cubano, encerrado nesta quarta-feira com discursos eloquentes sobre a renovação dos quadros do PCC e do governo. A ironia de tudo é que sai Fidel, 84 anos, e entra Raul, 79 anos, já estando escolhido o sucessor, 80 anos. Mas ficou acertado que os dirigentes do governo terão que sair de temlpos em tempos - no caso cubano, dentro de 10 anos, depois de dois mandatos de 5 anos, cuja primeira tranche começa agora. A dinastia senil comunista cubana, só mudará pela força ou cairá de podre, como aconteceu na URSS e nos Países do Leste da Europa.
. Pobre Cuba.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo publicadono Estadão desta quinta.
. Pobre Cuba.
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Governo aumenta os juros. isto é o mesmo que enxugar gelo e não segura a inflação.
- Day after feriadão - Depois de um feriado mais que prolongado, a última semana do mês de abril vem sobrecarregada de indicadores internos e externos. No cenário interno teremos o Boletim Focus na segunda-feira. A FGV divulgará a sondagem do consumidor e o IGP-M, que deve permanecer em alta, contribuindo para mais incertezas em relação à inflação. Quinta-feira será divulgada a ata do COPOM, justificando o aperto monetário. No cenário externo devem permanecer a preocupação e a incerteza. (Juliana Lima).
O aumento salarial de 10,25% concedido nesta quarta-feira aos trabalhadores da GM de Gravataí, que se segue a reajustes parecidos ocorridos no RS, inclusive do piso regional, demonstra que empresários e homens de governo já trabalham com a realidade ou expectativa de uma inflação de dois dígitos, começam a indexar as contas e acionam inflação inercial. Isto ajuda a entender a decisão do Copom (Banco Central) de elevar pelas terceira vez em 90 dias a taxa básica de juros, desta vez para 12%.
. O governo enfrenta um movimento de remarcação de preços irrefreável e parece querer combatê-lo unicamente pela via de uma política monetária restritiva, aumentando os juros, encurtando os prazos de financiamento, elevando o IOF e elevando o compulsório: enxugando o crédito gravemente, na suposição de que isto impeça os consumidores de se endividar e a force a economia a reduzir o ritmo.
. Empresários, políticos e economistas insistem que o governo vacila na aplicação de uma política fiscal dura, impactante, imediata, cortando pesadamente seus gastos e investimentos. O governo Lula deixou uma herança maldita ao eleger Dilma Roussef a qualquer preço: ele deixou o País à beira de uma quebradeira.
. Além da política monetária e da política fiscal, o governo também terá que mexer na política cambial, porque o dólar baixo favorece enormemente a entrada de dólares para aplicações (os juros são os mais alotos do mundo) e uma enxurrada de importações de produtos que ceifam a indústria brasileira e constrangem as exportações.
- O aumento de ontem foi o terceiro em 90 dias. Não há sinal a vista de que por si só o corte ao dinheiro resolverá o problema da inflação. O governo vacila em conter seus gastos com decisão e promover reformas para obter mais eficiência na sua ação e com isto não contém a inflação.
O aumento salarial de 10,25% concedido nesta quarta-feira aos trabalhadores da GM de Gravataí, que se segue a reajustes parecidos ocorridos no RS, inclusive do piso regional, demonstra que empresários e homens de governo já trabalham com a realidade ou expectativa de uma inflação de dois dígitos, começam a indexar as contas e acionam inflação inercial. Isto ajuda a entender a decisão do Copom (Banco Central) de elevar pelas terceira vez em 90 dias a taxa básica de juros, desta vez para 12%.
. O governo enfrenta um movimento de remarcação de preços irrefreável e parece querer combatê-lo unicamente pela via de uma política monetária restritiva, aumentando os juros, encurtando os prazos de financiamento, elevando o IOF e elevando o compulsório: enxugando o crédito gravemente, na suposição de que isto impeça os consumidores de se endividar e a force a economia a reduzir o ritmo.
. Empresários, políticos e economistas insistem que o governo vacila na aplicação de uma política fiscal dura, impactante, imediata, cortando pesadamente seus gastos e investimentos. O governo Lula deixou uma herança maldita ao eleger Dilma Roussef a qualquer preço: ele deixou o País à beira de uma quebradeira.
. Além da política monetária e da política fiscal, o governo também terá que mexer na política cambial, porque o dólar baixo favorece enormemente a entrada de dólares para aplicações (os juros são os mais alotos do mundo) e uma enxurrada de importações de produtos que ceifam a indústria brasileira e constrangem as exportações.
- O aumento de ontem foi o terceiro em 90 dias. Não há sinal a vista de que por si só o corte ao dinheiro resolverá o problema da inflação. O governo vacila em conter seus gastos com decisão e promover reformas para obter mais eficiência na sua ação e com isto não contém a inflação.
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