O jornalista Fausto Macedo, Estadão, conta hoje que o empresário Emílio Odebrecht falou claramente nos R$ 300 milhões que entregou a Lula no final do seu governo, um pacote de bondade pelos benefícios que seu grupo recebeu e ainda receberia (a partir daí, com Dilma Roussef). O PT desmentiu tudo que disse Antonio Palocci sobre o pacote, mas está tudo congfirmado.
Leia:
Emílio tratou sobre a divergência
entre “o pessoal” do PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho
Marcelo Odebrecht sobre o valor do “pacote” de propinas acertado por ele com o
petista em 2010. No termo de colaboração 29, o patriarca da maior delação da
Lava Jato afirma que para os petistas o total pactuado era de R$ 300
milhões e para seus executivos R$ 200 milhões.
O valor era o saldo da “conta corrente” criada entre a Odebrecht
e Lula/PT para os projetos políticos do grupo, criada em 2010, e que tinha o
ex-ministro Antonio Palocci, identificado como “Italiano” como gerente. O termo
29 trata da anotação “Meet PR – 200 inclui 100. Não 300. Ou 100 Vac” encontrada
nas buscas feitas nos endereços de Marcelo Odebrecht e que a Lava Jato.
“Em um determinado momento, perguntado qual era o valor,
ele me falou 300”, afirmou Emílio, ouvido em sua delação premiada no dia 14 de
dezembro de 2016. Era o valor em milhões de reais da “conta corrente” entre a
empresa e o PT de Lula. “Meet PR” era referência a reunião com presidente Lula.
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