Eduardo Leite e seu então secretário da Fazenda, Marco Aurélio Caredoso. Amboas não quiseram esperar pelos resultados de 2022.O ex-governador Eduardo Leite e o secretário da Fazenda que ele buscou no Rio, escaparam a tempo do governo do RS, porque se ficassem até o final, teriam que explicar por que razão a economia gaúcha sofreu o desastre que registrará este ano, algo como um PIB negativo de 8%, segundo dados públicos projetados pelos economistas da Farsul. A projeção foi apresentada ao próprio Leite, que não reagiu.
O editor responsabiliza o governo Leite pelo desastre, todo ele decorrente de uma gestão errática do combate à pandemia, na qual imperaram decisões tirânicas de fechamento de empresas e até interdição de venda de mercadorias, sem contar as perseguições a empresários e trabalhadores, tudo no âmbito de um lockdown criminoso. Mas não só. O agro deste ano, por exemplo, entra na conta, mas o tucano também aqui errou feio, omitindo-se ativamente, evitando diálogos necessários, sobretudo com o governo Bolsonaro, ao contrário do que aconteceu noutros Estados produtores.
Com a queda de 8% no PIB deste ano, a média anual de crescimento da economia gaúcha será de raquíticos 0,65% no Quadriênio Tucano (+2% em 2019; -7% em 2020; +10,4]% em 2021 e -8% em 2022). A média nacional, considerando-se avanço de 2,5% para 2022, será de 1,05%.
Nem nos tenebrosos anos dos governos do PT e do PDT alguém viu algo semelhante.
Será a pior média anual do século.