Em 2018,
Francisco recebe Amorim e Omamani; o bigodudo é o candidato peronista a
presidente da Argentina.
Será que o papa Francisco não sabe o que essas pessoas
fizeram num passado recente?
Claro que sim. Jorge Bergoglio, seu nome como bispo, tem
82 anos é da geração que viveu todas as fases da história recente na Argentina
e na América Latina.
Os ciclos de populistas dos anos cinquenta e sessenta, a
ascensão de movimentos de esquerda que sonhavam imitar Cuba, os golpes
militares desfechados como reação, com brutalidade feroz na Argentina e no
Chile.
Depois, a transição democrática e governos de
centro-direita, superados pelo novo populismo de esquerda. Kirchner, Lula, Evo,
Hugo, Corrêa e mais Kirchner.
Em nome do combate às desigualdades sociais,
associaram-se aos mais poderosos produtores e banqueiros para tirar dos pobres
e dar aos muito ricos. Para compensar, a massa era acalmada, com bolsas-tudo,
acesso ao consumo através da armadilha do crédito barato e empregos fugazes.
Em toda parte, o modelo brasileiro de corrupção foi
exportado.
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