* Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo Cavalcante, ex-representante do governo do RS em Brasília, encontrado morto sobre aságuas do Lago Paranoá, Brasília, no dia 17 de fevereiro de 2009. A morte foi interpretada como execução pela ex-deputada Luciana Genro, PSOL, PT e seus aliados do RS, levando ao pedido de impeachment aceito pelo Presidente da Assembleia, o Deputado petista Ivar Pavan, e à CPI do PT (CPI da Corrupção). Este artigo é exclusivo e é deste domingo. A família de Marcos, como Luciana Genro, o PSOL, o PT e seus aliados, também acha que houve crime, mas cometido por agentes do Eixo do Mal - inimigos e adversários do governo tucano do RS.
É muito estranha a forma como o promotor se convenceu de que o Marcelo Cavalcante comedteu suicídio. Na matéria feita no blog Diários de Brasília, do jornal Zero Hora, pelo jornalista Fabiano Costa, chamou a atenção a falta de convicção do próprio promotor a respeito da morte do Marcelo. Nem o promotor tem 100% de convicção de que foi suicídio. Chamo a atenção para esta declaração dele:
- Esgotamos todas as linhas de investigação de homicídio. Ao final das averiguações, concluímos que a morte ocorreu, MUITO PROVAVELMENTE, por suicídio.
. Reparem bem: muito provavelmente? Onde se encontra o elemento chave de qualquer finalização de investigação, a convicção? Cadê o esgotamento de todas as linhas de apuração dos eventos? Muito provavelmente por que, senhor promotor, ainda não tem certeza. Ora, o Ministério Público imagina que Marcelo, sem querer, tropeçou na ponte e caiu lago adentro. E isto que a ponte tem uma proteção de mais ou menos um metro. E caiu justamente na hora em que acenou para o seu colega Newton (Careca) que passava na ponte naquela hora e até se cumprimentaram. Estranho ninguém ter visto nada, num domingo a tarde, dia ensolarado, frequentado pelos brasilienses que buscam lazer? Mas aí vai de encontro ao “perfil suicida” que o promotor atestou ? Perfil suicida, só nos contraditórios e mentirosos depoimentos da sra. Magda Koenigkamn, que viveu com ele pouco mais de um ano, o ano fatgal ? Numa das muigtas mentiras contadas em seus depoimentos, Magda disse que meu irmão iria “pular da ponte”, reproduzindo o que tgeria ouvido de Lilian, a primeira mulher de Marcelo e mãe de Marcelinha, declaração que foi repelida na Polícia pela própria Lilian.
. Outro subsídio para descartar a tese de assassinato, foi um estudo a partir da análise do comportamento da vítima. De acordo com o promotor Marcelo Leite, meu irmão teria “PERFIL SUICIDA”. A não ser pelos depoimentos de Magda, que durfante os 41 anos de vida de Marcelo só conviveu com ele um ano, ninguém mais disse isto, até pelo contrário. E foram ouvidos o pai, a mãe, os irmãos, a filha, as duas ex-mulheres e uma dezena de amigos e colegas. Marcelo Leite diz que, antes de pedir o arquivamento, procurou eliminar todas as suspeitas de assassinato. PARA LEITE, O EX-ASSESSOR SE SUICIDOU OU FOI VÍTIMA DE UM ACIDENTE.
. Que falta de convicção: Vvtima de um acidente. Isto mesmo... Será que alguém acreditaria que uma pessoa poderia sofrer um acidente na ponte JK, por volta das 14h de um domningo ensolarado, e ninguém ter visto nada?
. É por isso e por muitas outras coisas que nossa família e todos os amigos do Marcelo Cavalcante temos 100% de certeza de que ele foi vítima de uma orquestrada, premeditada e covarde emboscada.
. Desafio o Ministério Público e a Polícia a mostrar as imagens da ponte JK. Eles escamoteiam as imagens. Ou será que elas sumiram? Ou será que elas não existem? Estranho um dos promotores ter mostrado um vidceo em que meu irmão aparece caminhando na ponte, mas depois congelando as imagens a seguir, sob a alegação de que a sequência poderia ser pesada e que a família nunca aceita a constatação de suicídio? As imagens sonegadas, simplesmente confirmariam que não existe nenhum por cento de chance de o Marcelo Cavalcante ter se atirado da ponte ou de até mesmo ter sofrido um acidente.
. Queremos, eu e a família, mas também a opinião pública brasileira, que o MPF pronuncie-se a respeito das imagens colhidas sobre a ponte JK, para acabar com a dúvida das pessoas que ainda têm. É simples assim. As imagens da ponte sumiram do inquérito.
OPINIÃO
Sumiram com o video". isso só pode ocorrer com investigações que não tem controle judicial, como, via de regra, são as investigações feitas pelo MP, que ao contrário das investigações feitas pela Policia Judiciária tem total controle judicial, pois devem obedecer a prazos e exames periodicos dos autos, conforme determina o CPP. Já o órgão de acusação, como parte que é da ação penal, pode, a seu critério oferecer elementos de prova ou subtraí-los, a medida que não tenham sido carreados para os autos da investigação que tenha o controle judicial. Isto é o risco de a investigação ser conduzida pelo MP, ou do MP ter colhido provas e não as repassar para os autos da investigação policial. O MP é parte na lide processual, ao contrário da Policia Judiciaria que é, ou ao menos deve ser imparcial.
*Opinião de leitor.