Clipping - Revista Veja
1 de janeiro de 2009
Há dois anos, quando foi lançado, o Programa de Aceleração do Crescimento, batizado de PAC, chamou atenção pela exuberância de seus números. O mais ambicioso projeto do governo prevê, até o fim do segundo mandato do presidente Lula, investimentos públicos e privados em energia, transporte e infraestrutura urbana no valor total de 636,2 bilhões de reais, cifra superior ao PIB da Argentina. Com seu nome sonoro, o PAC também tem um inegável apelo eleitoral. O presidente Lula deu incontáveis provas disso no ano passado, ao chamar a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua candidata ao Palácio do Planalto em 2010, de "mãe do PAC". Na semana passada, porém, a divulgação de um balanço produzido pelo próprio governo revelou que o PAC empacou. De acordo com os dados oficiais, transcorrida metade do prazo para sua execução, o programa só alcançou 15% da meta. Se continuar nesse ritmo, será concluído apenas em 2019, quase uma década depois de encerrada a administração Lula. Assim como a maternidade do PAC deu fôlego à candidatura de Dilma, um eventual fracasso poderá deixar a ministra a pé na próxima eleição presidencial.
Disputa para suceder Lula começa hoje
Clipping - Correio Braziliense
1 de janeiro de 2009
No calendário peculiar dos políticos, 1º de janeiro de 2009 marca o início da corrida para as eleições de 2010. A posse dos novos prefeitos consolida o quadro político dentro do qual será disputada a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E, enquanto o presidente descansa em Fernando de Noronha (PE), os candidatos da oposição e alguns nomes da base governista vão comparecer às cerimônias de posse de prefeitos hoje para recolher os frutos da vitória na votação de outubro. A aliança mais polêmica do país aconteceu em Belo Horizonte. O governador Aécio Neves (PSDB) e o prefeito Fernando Pimentel (PT) aliaram-se em torno de Márcio Lacerda (PSB). O acordo desagradou aos tucanos e foi vetado pela direção nacional petista. A aliança foi informal, mas assumida abertamente pelos envolvidos. Desconhecido no início da campanha, Lacerda teve dificuldades no fim do primeiro turno, mas acabou vencendo com folga no segundo. Sua eleição consolidou a imagem de Aécio como um tucano com boa interlocução com os partidos da base de Lula. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), também presidenciável, foi o grande artífice da vitória do Gilberto Kassab (DEM) em São Paulo. Há quatro anos, Kassab, um político pouco conhecido, era o vice na chapa em que Serra elegeu-se prefeito. Assumiu o cargo quando o tucano renunciou para disputar o governo do estado e contou com o padrinho político para conquistar um novo mandato. Para isso, Serra derrotou o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato oficial do PSDB e seu adversário no partido. Comprou uma enorme briga interna, mas saiu vencedor.
1 de janeiro de 2009
No calendário peculiar dos políticos, 1º de janeiro de 2009 marca o início da corrida para as eleições de 2010. A posse dos novos prefeitos consolida o quadro político dentro do qual será disputada a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E, enquanto o presidente descansa em Fernando de Noronha (PE), os candidatos da oposição e alguns nomes da base governista vão comparecer às cerimônias de posse de prefeitos hoje para recolher os frutos da vitória na votação de outubro. A aliança mais polêmica do país aconteceu em Belo Horizonte. O governador Aécio Neves (PSDB) e o prefeito Fernando Pimentel (PT) aliaram-se em torno de Márcio Lacerda (PSB). O acordo desagradou aos tucanos e foi vetado pela direção nacional petista. A aliança foi informal, mas assumida abertamente pelos envolvidos. Desconhecido no início da campanha, Lacerda teve dificuldades no fim do primeiro turno, mas acabou vencendo com folga no segundo. Sua eleição consolidou a imagem de Aécio como um tucano com boa interlocução com os partidos da base de Lula. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), também presidenciável, foi o grande artífice da vitória do Gilberto Kassab (DEM) em São Paulo. Há quatro anos, Kassab, um político pouco conhecido, era o vice na chapa em que Serra elegeu-se prefeito. Assumiu o cargo quando o tucano renunciou para disputar o governo do estado e contou com o padrinho político para conquistar um novo mandato. Para isso, Serra derrotou o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato oficial do PSDB e seu adversário no partido. Comprou uma enorme briga interna, mas saiu vencedor.
Lula estuda socorro a calçadistas e construtoras
O governo prepara um plano para conter o impacto da crise em setores específicos. A partir de estudos, o presidente Lula decidiu incentivar a construção civil e avalia ajuda para o setor de calçados, que teve perdas quando o dólar estava baixo. A idéia é desonerar investimentos e liberar crédito.
10% dos eleitos têm só ensino básico
Uma pesquisa da ONG Transparência Municipal constatou que o nível de instrução dos 5.563 prefeitos que iniciam seus mandatos hoje cai à medida que diminui a população dos municípios - quanto menor a cidade, menor a proporção de chefes de Executivo com educação superior ou média.
. Mesmo assim, o estudo mostra que 43,95% dos novos prefeitos têm curso universitário completo e 26,32%, todo o ensino médio. Um em cada dez, porém, tem apenas até o ensino fundamental incompleto. Dois eleitos se disseram analfabetos. Não há informações sobre 100 cidades.
. O trabalho é baseado em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
. Segundo cálculos do economista e geógrafo François Bremaeker, 32 dos 102 prefeitos de cidades com até 2 mil habitantes - 31,37% do total - têm nível superior completo. Essa proporção cresce à medida que aumenta a faixa de população, indo até o grupo de 201 mil a 500 mil habitantes, no qual 77 dos 92 prefeitos têm curso universitário completo, equivalente a 83,69%. Na faixa seguinte, de 501 mil a 1 milhão de habitantes, ocorre a única quebra no padrão: com educação universitária, são 16 dos 23 prefeitos, 69,56%. Mas, na faixa de 1 milhão a 5 milhões, são 9 em 11 prefeitos com curso superior.
. Mesmo assim, o estudo mostra que 43,95% dos novos prefeitos têm curso universitário completo e 26,32%, todo o ensino médio. Um em cada dez, porém, tem apenas até o ensino fundamental incompleto. Dois eleitos se disseram analfabetos. Não há informações sobre 100 cidades.
. O trabalho é baseado em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
. Segundo cálculos do economista e geógrafo François Bremaeker, 32 dos 102 prefeitos de cidades com até 2 mil habitantes - 31,37% do total - têm nível superior completo. Essa proporção cresce à medida que aumenta a faixa de população, indo até o grupo de 201 mil a 500 mil habitantes, no qual 77 dos 92 prefeitos têm curso universitário completo, equivalente a 83,69%. Na faixa seguinte, de 501 mil a 1 milhão de habitantes, ocorre a única quebra no padrão: com educação universitária, são 16 dos 23 prefeitos, 69,56%. Mas, na faixa de 1 milhão a 5 milhões, são 9 em 11 prefeitos com curso superior.
Novas regras ortográficas entram em vigor a partir de hoje
O ano de 2009 começa com uma nova forma de escrever em língua portuguesa. A mais nova reforma ortográfica elimina acentos gráficos em prol de uma padronização da escrita dos oito países que adotam o português como língua oficial. Formam a comunidade lusófona os seguintes países: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Neles vivem aproximadamente 230 milhões de pessoas.
. A partir de hoje (1º) tem início no Brasil o chamado período de transição, que vai até o ano de 2012. Até lá, as duas formas de grafar no idioma de Camões estarão em vigor. A partir de 2012, apenas será aceita a nova maneira.
. Uma das principais mudanças diz respeito ao fim do trema (acento gráfico específico da vogal “u”) em todas as palavras. Ou seja, a partir de 2009 será permitido escrever linguiça, em vez de lingüiça. Ou frequência em vez de freqüência. O alfabeto passará a ter 26 letras, com a inclusão oficial de “k”, “w” e “y”.
. A partir de hoje (1º) tem início no Brasil o chamado período de transição, que vai até o ano de 2012. Até lá, as duas formas de grafar no idioma de Camões estarão em vigor. A partir de 2012, apenas será aceita a nova maneira.
. Uma das principais mudanças diz respeito ao fim do trema (acento gráfico específico da vogal “u”) em todas as palavras. Ou seja, a partir de 2009 será permitido escrever linguiça, em vez de lingüiça. Ou frequência em vez de freqüência. O alfabeto passará a ter 26 letras, com a inclusão oficial de “k”, “w” e “y”.
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