Diretores da Camargo Corrêa confirmam que deram dinheiro sujo para o tesoureiro do PT. Outros R$ 110 milhões foram paa os diretores Duque e Costa, da Petrobrás.

Os executivos Dalton Avancini e Eduardo Leite, da empreiteira Camargo Corrêa, confirmaram nesta segunda-feira ao juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal em Curitiba (PR), que a construtora fez pagamentos milionários de propina em diretorias da Petrobras e disseram que o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto recebeu dinheiro sujo do esquema a partir de contratos fraudados envolvendo as refinarias de Paulínia (SP) e Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR). Os dois empresários fizeram acordos de delação premiada e foram as primeiras testemunhas de acusação envolvendo o processo a que Vaccari, o ex-diretor Renato Duque e outras dezoito pessoas respondem por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha.

Avancini e Leite, conhecido pelos criminosos como "Leitoso", confirmaram ao juiz Moro que foram pagos, ao longo de seis anos pela Camargo Corrêa, 110 milhões de reais em propinas na Petrobras para os ex-diretores de Serviços, Renato Duque, e de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. 

Em sua delação premiada, Eduardo Leite confirmou que "entre 2007 e 2012 a construtora pagou 110 milhões de reais em propinas, sendo 63 milhões de reais para a Diretoria de Serviços e 47 milhões de reais para a Diretoria de Abastecimento". Os delegados que atuam na Operação Lava Jato receberam do delator uma planilha com os valores da propina.

Nos depoimentos desta segunda-feira, os dois executivos da Camargo Corrêa confirmaram que Vaccari intermediou doações de empresas investigadas que, na verdade, eram dinheiro do propinoduto da Petrobras. Foram 24 repasses de empreiteiras, em dezoito meses, no período de 2008 a 2010. No depoimento prestado ao juiz Sergio Moro, Eduardo Leite informou ter sido procurado por Vaccari por volta de 2010 com pedido de doação de 10 milhões de reais e, na mesma ocasião, confirmou que "tinha conhecimento, por meio da Área de Serviços da Petrobras, que a Camargo Corrêa estava atrasada no pagamento das propinas relativas a contratos".

O dinheiro do esquema criminoso de Vaccari acabou em contas de campanha de políticos do PT por meio de doações eleitorais. Na Repar, os executivos da Camargo Corrêa confirmaram o pagamento de propina em espécie e em contas no exterior para a Diretoria de Serviços, na época comandada por Renato Duque, executivo ligado ao PT e que chegou ao cargo após indicação do ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Parte do dinheiro acabou nas mãos de Vaccari.

Na Repar, o doleiro Alberto Youssef, que atuava no petrolão como o operador para o Partido Progressista (PP), intermediou o repasse de propina para a diretoria de Paulo Roberto Costa. Os valores foram forjados por contratos simulados entre as empreiteiras e depois remetidos a empresas Rigidez, MO Consultoria e RCI Software, todas de fachada e controladas por Youssef. Segundo os delatores da empreiteira, Renato Duque recebeu propina em dinheiro vivo, em depósitos no exterior e por meio do então tesoureiro do PT, lavados meio de doações registradas na Justiça Eleitoral.
O empresário da Setal Óleo e Gás (SOG) Augusto Ribeiro Mendonça, que também celebrou um acordo de delação premiada, já havia declarado que as doações foram feitas depois de pedido expresso de Renato Duque e que os valores fariam parte do "acerto de propina" com a diretoria de Serviços.

No caso da refinaria de Paulínia, o Clube do Bilhão fraudou a licitação, em 2007, simulando uma concorrência entre o consórcio coordenado pela Camargo Corrêa (e formado pelas empresas Setal, Mendes Junior e MPE), a UTC Engenharia e a Andrade Gutierrez, embora o acerto e o recolhimento de propina já tivessem sido arranjados previamente. Para os investigadores, como as empreiteiras combinaram a fraude nos contratos, "os demais apenas deram cobertura a ele para conferir à licitação aparência de regularidade"..

Dilma quer assinar 30 acordos com a China, R$ 70 bilhões, nesta terça

O governo espalhou esta tarde que a presidente Dilma Rousseff anunciará, amanhã, ao lado de Li Keqiang, primeiro ministro chinês, mais de trinta acordos bilaterais com a China, especialmente nos setores de infraestrutura e logística. 

Segundo a Folha, que foi atrás da notícia, a iniciativa faz parte do plano de concessões a ser anunciado em julho.


O governo aposta nisso para evitar "paralisia" com o corte do orçamento, que deve chegar a 70 bilhões de reais. Um dos projetos é a megaferrovia que será construída pelos chineses e ligará Brasil e Peru

Fogaça vai a debate na Globonews e rejeita agenda comum com PT

Argumentando que o país vive a mais séria crise do período democrático, que falta uma metodologia ao governo Federal para tratar das matérias políticas e construir consensos, além da histórica dificuldade do PT para firmar alianças equânimes, o deputado federal José Fogaça (PMDB/RS) enfrentou a pauta proposta pelo apresentador William Waack, “a possibilidade de criar uma agenda para tirar o país da crise”. 

Fogaça acrescentou que o presidencialismo brasileiro, com 28 partidos representados no Congresso, não tem similar em nenhum outro país, e isto tem criado mais dificuldades do que soluções. Participaram também do Painel, que foi ao ar neste final de semana (sábado e domingo), os deputados Carlos Zaratinni (PT/S) e Rodrigo Maia (Dem/RJ).

Neste debate sobre aumento de impostos, onde se enfiou a Fiergs ?

No RS, as entidades empresariais, deputados e a sociedade como um todo, demonstra total intolerância em relação a qualquer aumento do ICMS, mas quando se trata do governo federal, todos se calam em obsequioso silêncio. 

Ninguém consegue encontrar a Fiergs no debate que não existe sobre o balão de ensaio movido pelo governo Dilma Roussef, segundo o qual ele corta despesas de um lado e tenta arrecadar mais de outro.... mas aumentando impostos.

Durante a campanha eleitoral, a petista repetiu várias vezes que “as pessoas têm que ter muito cuidado para quando votarem não criarem uma nova necessidade de mais impostos”.
A Fiergs também é a grande muda na discussão sobre a desindustrialização acelerada.


Vai para o brete sem mugir. 

Trabalhadores do complexo GM aprovam por unanimidade o regime de "day off"

Terminou há pouco a assembléia geral convocada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, RS, que concluiu pela aprovação da propostaq de day off apresentada pela GM e seus 17 sistemistas.

A aprovação foi unânime.

A GM garantirá os empregos até o final do ano, sem redução de salários.

Houve presença maciça dos trabalhadores, conforme foto ao lado, enviada ao editor por Whats App (51.8434.4403).

O Sindicato dos Metalúrgicos move-se junto às lideranças de trabalhadores, empresários, prefeitura e vereadores, via Comitê de Acompanhamento da Crise, criado na semana passada, visando minimizaqr os prejuízos causados pela recessiva política econômica do governo Dilma.

Esta tarde, o prefeito local, Marco Alba, esteve com o presidente da Assembléia, em companhia de lideranças sindicais de Gravataí. O mesmo grupo já esteve com o governador Sartori e procurará autoridades do governo federal e diretores da GM de São Paulo.

Comitê Gaúcho não quer mais saber de conversa fiada sobre a ampliação do Aeroporto Salgado Filho

Nesta terça-feira, 9h30min, o Comitê em Defesa do Aeroporto Salgado Filho vai recrudescer na campanha pela retomada imediata das obras de expansão que foram paralisadas pela Infraero sem ex-plicação alguma.

A reunião foi agendada para a Sala Ana Terra, Câmara de Porto Alegre.;

Será criada uma frente Parlamentar e o Ministério Público Federal informará tudo sobre o andamento do inquérito civil que abriu sobre o assunto.

O Comitê já avisou que não aceitará os novos obstáculos criados pela Infraero e secretaria da Aviação Civil para retardar as obras de ampliação da pista.

O governo federal mudou o discurso novamente e agora interpôs novos embaraços, ao adiar tudo para uma improvável privatização do Salgado Filho. Esta, mesmo que venha a sair, levará pelo menos dois anos para reiniciar os estudos da ampliação do aeroporto, o que é inaceitável.

A população gaúcha está sendo flagrantemente enganada pelo Planalto, pela Infraero e pela SAC.

Dilma mentiu ao prometer seis mil creches para o País. No RS, obras paralisadas apodrecem e canteiros de obras são saqueados.

CLIQUE AQUI para ver e ouvir as promessas mentirosas de Dilma. Leia mais sobre o assunto logo abaixo.

O verdadeiro caos produzido pelo corte abrupto de pagamentos para as obras de contrução das Escolas de Ensino Infantil, Emeis, as creches prometidas pelo governo, demonstram o tamanho da mentira feita pela presidente Dilma Roussef, que programou entregar 6 mil delas até o final de 2014.

No RS, a MVC, empresa que venceu a licitação, abandonou canteiros de obras e edificações em construção, tudo por não receber os pagamentos e diante da recusa dos prefeitos em fazer aditivos em cima de contratos que não são compromissos deles, mas do governo federal.

Emeis apodrecem e canteiros de obras foram saqueados em Gravataí, por exemplo. Não é caso isolado.

2014 chegou a o governo só entregou 417 obras no País.

A promessa foi mantida por Dilma na campanha eleitoral do ano passado.

Construção civil prevê demissão de 40 mil trabalhadores no RS

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do RS confirmou hoje que prevê a demissão de 40 mil trabalhadores até o final do ano.

Pirelli também adere ao "dayoff" em Gravataí

Além da GM e da Dana, também a fábrica da Pirelli aderiu ao "day off" em Gravataí.

Mesmo com a crise econômica, GM de Gravataí garante empregos até o final do ano, mas quer ampliação do "day off"

Os trabalhadores da GM, de todo o complexo, inclusive sistemistas, reúnem-se neste momento (15h16min) em assembléia geral, para homologar o acordo de day off para garantir os empregos até dezembro, sem reduzir salários. 

O editor conversou há pouco com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Edson Dorneles.

Em reunião com trabalhadores na manhã desta segunda-feira, a direção da General Motors (GM) de Gravataí anunciou que vai manter o terceiro turno de trabalho e os cerca de 9 mil funcionários na montadora. Apesar da crise que deve reduzir a produção deste ano, a empresa garantiu aos trabalhadores que os salários não serão cortados. O regime de folgas através do sistema de “day off” será ampliado.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, Valcir Ascari, a direção propôs manter pagamentos para que os trabalhadores fiquem mais dias em casa. As folgas devem entrar para um banco de horas a ser quitado quando a montadora voltar a um melhor ritmo de produção.

A meta de produção foi reduzida, de 330 mil veículos no ano passado, para 285 mil neste ano.

Mais de 1,7 mil empregados da GM de São Caetano do Sul têm contrato de trabalho suspensos

Mais 900 empregados da fábrica da GM em São Caetano do Sul, no ABC paulista, entraram nesta segunda-feira em regime de lay-off, elevando para mais de 1.719 o total de trabalhadores afastados. Por meio desse sistema, os empregados têm o contrato de trabalho suspensos, temporariamente, mas continuam recebendo os salários sendo que metade é custeada pela empresa e outra parte pelo governo federal por meio dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Saiba de que modo o governo Dilma corta fundo nos programas sociais

O ajuste fiscal imposto pelo governo federal já compromete a prestação de serviços básicos de assistência social à população carente e o atendimento a crianças, adolescentes e idosos em situação de risco em centenas de cidades brasileiras.

A nota a seguir, abaixo, informa o caos instalado no programa de construção de novas creches, as Emeis, com dinheiro do governo federal. 

Gestores municipais de Assistência Social reclamam que, desde dezembro do ano passado, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) suspendeu o repasse de recursos aos municípios do Fundo Nacional de Assistência Social.

A conta passa de R$ 1,5 bilhão, segundo estimativa do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), entidade que reúne os 5.570 secretários municipais da área.

Os repasses federais aos municípios do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) são a principal fonte de recursos para a gestão de programas e serviços de atendimento básico à população em situação de risco, como moradores de rua, dependentes químicos e vítimas de violência.

Na sexta-feira, secretarias municipais de Assistência Social paralisaram as atividades. O Congemas calcula a participação de gestores de mais de 3.000 cidades.

A ideia foi chamar a atenção para as consequências de uma possível interrupção dos serviços financiados pelo fundo, como o funcionamento dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especial em Assistência Social (Creas), além da atualização do cadastro do Bolsa Família.

O presidente do Congemas, José Rodrigues, disse que os atrasos nos repasses começaram em setembro de 2014 e, a partir de dezembro, foram suspensos na maioria dos municípios. "Iniciamos o quinto mês do ano e os repasses referentes a 2015 ainda não foram feitos. O que foi repassado é referente aos atrasados do ano passado."

Ele reclama de não haver qualquer sinalização do MDS em relação a uma data para resolver o problema. "O que o ministério nos diz é que estão esperando o ajuste fiscal e um decreto de contingenciamento que o governo federal vai baixar para ver o que fazer", afirmou Rodrigues.

Segundo ele, isso é algo inédito no Serviço Único de Assistência Social (SUAS), que em 2015 completa 10 anos de existência.


Em nota, o ministério afirmou que repassou aproximadamente R$ 600 milhões para os fundos municipais de assistência social, mas não informou se o valor se refere a parcelas deste ano ou se são repasses atrasados relativos ao ano passado. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo"

Governo federal caloteia e programa de novas creches entra em colapso no País. RS é atingido de frente. Obras pararam.

A foto ao lado é de obras da MVC, mas para outra finalidade. A cena é de casas para Igrejinha, RS. 

A MVC, empresa gaúcha controlada pela Artecola e Marcopolo, parou todas as obras das 350 escolas de ensino infantil, Emeis, que estava construindo ou que iria construir nos Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Maranhão e Piauí.

No RS, escolas já com obras em andamento foram abandonadas.

Alguns canteiros de obras foram saqueados.

Em Gravataí, Grande Porto Alegre, seis Emeis foram abandonadas depois que a MVC tentou firmar termos adivitivos e a prefeitura negou-se a assiná-los, já que o programa e o dinheiro não são seus, mas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que não está mais pagando a empreiteira.

O governo federal alega que está sem dinheiro apr as creches. 

A MVC é empresa brasileira líder no desenvolvimento de soluções em plástico. Ela conquistou cinco lotes dos pregões eletrônicos, realizados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nos meses de fevereiro e março,  um total de 350 creches com o sistema construtivo Wall System em oito Estados brasileiros.

O programa atende o Regime Diferenciado de Construções Públicas (RDC), com base na Lei N° 12.462 de 05/08/2011, e permitiria a implantação de 350 creches distribuídas nos Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Maranhão e Piauí. Também estão em fase de construção 40 escolas de 12 salas no Estado de Alagoas e 436 casas do Programa Minha Casa Minha Vida em Japeri no Rio de Janeiro, contratos que, juntos, ultrapassam R$ 620 milhões.

Os projetos das creches foram desenvolvidos em dois modelos, Tipo B e Tipo C, com área construída de 1.211 e 553,00 m², respectivamente. Após o início das obras, cada creche Tipo B teria 210 dias para conclusão e a do Tipo C, 150 dias, o que destaca a velocidade de construção e facilidade na moldagem do sistema construtivo da MVC. “No entanto, a conclusão das obras pode ocorrer muito antes do prazo previsto pelo FNDE se compararmos com o desempenho da construção das escolas em 12 municípios de Alagoas, entre 2011 e 2012. Entregamos as unidades em 60 dias, para as escolas de seis salas, e 30 dias, para as escolas de duas salas, contra os 90 e 60 dias estabelecidos inicialmente para cada obra”, explica Gilmar Lima, diretor-geral da MVC.


Contribuindo para o desenvolvimento educacional do país, as creches Tipo B terão capacidade para atender 120 crianças em período integral ou até 240 crianças distribuídas em turnos matutino e vespertino. Já as creches do Tipo C poderão atender 60 crianças em período integral ou até 120 crianças em dois turnos. As escolas em construção no Estado de Alagoas contam com 12 salas de aula, possuirão área construída de 3.098 m² e atenderão 432 alunos por turno, após a conclusão prevista para dezembro de 2013.

Gravataí também anunciará novo programa de ajuste fiscal

O prefeito Marco Alba conclui o desenho de novo ajuste fiscal para o município de Gravataí, orçamento anual de R$ 600 milhões, 250 mil habitantes, sede da GM.

Gravataí sofrreu redução de R$ 33 milhões na sua receita do ano passado e prevê númerlos piors para este ano.

O prefeito Marco Alba, além disto, continua administrando a dívida de R$ 360 milhões que recebeu do governo anterior do PT.

Será quinta a apresentação e compromisso do Plano de 100 Metas para 2014

Nesta quinta-feiras, 14h, no Hotel Everest, Porto Alegre, o governador José Sartori reunirá secretários e deputados da base aliada para um preview do seu Plano de 100 Metas para 2014.

Na ocasião, cada secretário assinará um termo de compromisso para a realização das obras e serviços da sua área.

Mercado eleva pela 5ª vez seguida previsão de inflação em 2015

Analistas ouvidos pelo Banco Central preveem que IPCA alcance 8,31% no ano. São números do Boletim Focus de hoje. 

Insegurança total abriu as portas do inferno em Porto Alegre. Moradores não estão em segurança sequer dentro de casa.

A ausência completa de policiamento ostensivo nas ruas do RS e a verdadeira operação padrão seguida pela Brigada e Polícia Civil, tudo por conta da falta de verbas estaduais para sustentar a área de segurança pública, liberaram os bandidos para ações cada vez mais ousadas, sobretudo em Porto Alegre.

As notícias sobre a paralisia de brigadianos e policiais fazem a festa dos bandidos em Porto Alegre. 

Não há mais segurança nem para ficar dentro de casa.

Só as autoridades, custodiadas por agentes armados, conseguem sair às ruas e permanecer nos escritórios. 

Nas últimas horas, três agências do Banrisul foram assaltadas na Capital, ontem a noite bandidos tentaram tomar as armas dos guardas do QG do Exército e esta manhã 15 bandidos invadiram um prédio defronte o IPA.

A açao mais espetacular ocorreu num condomínio residencial no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, foi assaltado na manhã desta segunda-feira. Conforme informações preliminares da Brigada Militar (BM), um grupo de 15 criminosos armados teria invadido o prédio, localizado na Rua Joaquim Pedro Salgado, número 145 — em frente ao Centro Universitário Metodista (IPA), — e roubado dinheiro e joias de pelo menos sete apartamentos.

Leia as últimas notícias


O bando teria entrado pela garagem do prédio, na Rua Liberdade, e rendido o porteiro do edifício — o Vivendas Bela Vista, de sete andares. O crime aconteceu por volta das 8h, mas a BM só foi informada da ocorrência às 9h20min. Um HB20 branco teria sido usado no crime.

Petrobras emprega 1.146 jornalistas, sem contar blogueiros comercializáveis

A Petrobras emprega 1.146 pessoas na área de comunicação. E dessas 1.146 pessoas, 627 são terceirizadas, contratadas sem concurso. A informação é da Folha de S. Paulo. Uma pesquisa da Aberje (associação de comunicação empresarial) revelou que 179 grandes companhias brasileiras (excluindo Petrobras) tinham, juntas, 1.500 pessoas na área. Ou seja, a Petrobras, sozinha, emprega o equivalente a 76% da equipe de todas essas empresas.

Esse batalhão de 1.146 jornalistas e assessores de imprensa não inclui todos os blogueiros, atores e cantores que a Petrobras compra com seus projetos culturais e verbas de publicidade. A comunicação da Petrobras foi comandada desde o início do governo Lula pelo sindicalista Wilson Santarosa, indicado pelo PT.

Considerado intocável, Santarosa acabou demitido quando a nova diretoria assumiu, em fevereiro, em meio à crise provocada pela Lava Jato, que desvendou esquema de propinas na empresa. Os 1.146 funcionários da área de comunicação da Petrobras não foram contratados para divulgar informações sobre a empresa. Eles foram contratados para fazer contrainformação.

88% dos leitores acham que Lula já deveria ter sido preso

88% dos leitores acham que chegou a hora de enfiar na cadeia o chefão do Mensalão e do Petrolão, Lula da Silva.

É o resultado da enquete que mobilizou 800 leitores no final de semana.

As demais respostas:
Só depor na CPi da Petrobrás - 7%
Permanecer leve, livre e solto - 3%

Outra enquete já está disponível aí ao lado, perguntando se o leitor acha que esta é uma boa hora para o governador José Ivo Sartori fazer viagem de agenda fraca na Europa.

Vá ali e responda.

Artigo, Henrique Meirelles, Folha - Concessão ao bom senso

O Brasil passa por momento econômico difícil. Podemos ter uma das piores recessões das últimas décadas. Até as vendas do varejo, ponto de resistência da economia, estão caindo.

Se o ajuste for completo e bem-sucedido, o país pode voltar a crescer nos próximos anos, mas a taxas relativamente baixas. Tudo correndo muito bem, o país entra em 2017 com crescimento baixo e o mesmo nível de produção do final de 2014.

Para crescer a taxas mais elevadas, serão necessárias reformas que promovam avanços nas áreas tributária, trabalhista, burocrática, entre outras, e elevem a produtividade da economia.

A reforma mais viável e de efeito mais rápido é a mudança das regras de concessões de infraestrutura. O crescimento na década passada gerou grande demanda por transportes e energia, capaz de sustentar retorno atraente aos investimentos. Dada a grande disponibilidade de recursos no mundo, o Brasil tem condições de obter mais de R$ 100 bilhões para a infraestrutura.

Mas é preciso entender as tentativas fracassadas dos últimos anos, quando, ao tentar controlar o ganho dos investidores, foram fixadas taxas máximas de retorno abaixo dos níveis que justificassem investimentos. Para viabilizá-los, o governo ofereceu recursos do BNDES.

Foi uma combinação que deixou o investidor em situação desconfortável, com seu retorno e seu acesso a capital controlados pelo governo. Isso prejudicou pilar básico numa economia de mercado: o apetite de investir. Existiram também problemas específicos, como nas grandes hidrelétricas, onde se exigiram regras de desempenho durante a construção que seriam adequadas só ao final das obras.

Agora o governo discute novos modelos de concessão, e autoridades sinalizam mudanças realistas e na direção correta, com as taxas de retorno sendo decididas por livre competição. Ganha a concessão quem oferecer melhores condições para o governo e para a prestação de serviços à sociedade.

Se esse modelo for viabilizado, abrirá via importante aos investimentos e ao crescimento. No primeiro momento, os investimentos geram aumento de demanda. Depois, reduzem o custo Brasil e aumentam a oferta.

A oportunidade está aí. Pelas experiências brasileira e mundial, já ficou claro o modelo que funciona: regras que levem à escolha dos investidores com os melhores preços e condições de investimento. A partir daí, deixa-se o mercado funcionar normalmente. Outra alternativa seriam investimentos públicos, mas não há recursos. O caminho, portanto, é claro.


Esperamos que o governo tenha o bom senso e a sabedoria de fazer o óbvio –deixar que o nível de competição determine quem serão os vencedores dos leilões das concessões. 

Saiba mais sobre a controvérsia de que o bairrismo leva gaúchos ao divã

Tiradentes, um derrotado, pode ser herói ?


Neste material para a Folha de domingo, Paula Sperb conta que crise amorosa, existencial, profissional, constituem algumas das razões que levam as pessoas a procurar ajuda psicológica, mas no Rio Grande do Sul há ainda outro motivo: ser gaúcho.

A autora do texto, a reportagem e os entrevistados, nem mesmo os psicanalistas citados no material, revelam qualquer evidência científica que comprove a tese, sequer alguma comparação estatística de que no RS procura-se mais o divã do que em outros Estados. Nem mesmo os tipos de doenças catalogados nos consultórios ou clínicas são apresentados. 

A tese recorrente de que o gaúcho não tem razão para comemorar seus heróis - Bento ou Sepé, por exemplo - porque eles perderam suas guerras, ignora o fato de que o maior herói brasileiro, Tiradentes, perdeu tudo, mas sobretudo faz tábula rasa de que heroísmo não se traduz apenas por vitórias imediatas. A própria história de Jesus Cristo comprova isto. 

As reuniões citadas na reportagem estão mais próximas de tertúlias nativistas do que de discussão acadêmica séria.

Leia todo o texto:

O diagnóstico do mal-estar que está colocando os gaúchos no divã é o ponto de partida de uma série de debates promovidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Associação Psicanalítica de Porto Alegre.
O objetivo do projeto "Nós Outros Gaúchos" é tentar entender as origens da angústia que nem o bairrismo de seus moradores consegue mais disfarçar. A visão dos "outros" sobre a cultura gaúcha também será debatida.
No primeiro encontro, em Porto Alegre, foram discutidos dois dos sintomas que, segundo o psicanalista Jaime Betts, provocam sofrimento na população local: a exaltação e a falta de consenso sobre qualquer tipo de assunto.
Eles podem parecer abstratos, mas Betts afirma que afetam a vida dos indivíduos a ponto de levá-los a procurar psicoterapia. O hino do Rio Grande do Sul, por exemplo, prega que as "façanhas" dos gaúchos sirvam de modelo a toda Terra, enquanto no Twitter os locais se gabam ao falar do Estado usando a hashtag #RSmelhoremtudo ao lado.
"A exaltação significa justamente o oposto: sentimento de inferioridade", explica Betts, diretor da associação.
Até mesmo o fato de não desgrudarem do chimarrão representa, segundo Betts, a baixa autoestima coletiva, originada na própria história do Estado. O mito do gaúcho herói se baseia na luta dos antepassados para criar a República Farroupilha.
Na verdadeira Guerra dos Farrapos (1835-45), porém, os separatistas eram minoria. "Com mais erudição, as pessoas percebem que essa identidade não serve para nada, a não ser para gerar sofrimento", afirma o historiador Tau Golin, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e que participou do primeiro encontro.
A falta de consenso em tudo afeta também relacionamentos. Segundo o psicanalista Betts, o diálogo é difícil mesmo dentro das famílias.
Mas, se os fatos não convencem, o humor é a melhor saída. Há mais de 30 anos o personagem Analista de Bagé, do escritor Luis Fernando Verissimo, satiriza o gaúcho "bagual". Em um de seus contos, ele diz ao paciente: "Depressa que eu estou com a salinha cheia de louco".

ANALISTA DE BAGÉ
O Analista de Bagé, personagem criado nos anos 80 pelo escritor Luis Fernando Verissimo, falou com a Folha por e-mail. As crônicas do consultório do psicanalista formado em Paris, com especialização em Passo Fundo (RS), estão entre as preferidas do autor.
Folha - Quais os principais problemas dos gaúchos que procuram seu consultório hoje?
Analista de Bagé - O que mais aparece é identidade sexual indefinida (ninguém mais sabe se é gay ou se é coisa passageira, tchê) e sentimento edipiano mal resolvido com relação à Dilma.
Os gaúchos são mal compreendidos pelo resto do país ou há motivo para achá-los diferentes?
Nós é que não entendemos o Brasil, tchê. Está certo, vocês têm a desculpa de não serem gaúchos. Mas podiam pelo menos disfarçá.
Como a psicanálise explica a cuia e a bomba de chimarrão?
A cuia representa o seio materno, mas a bomba não é um símbolo fálico, que ideia!
O sr. continua vinculado à Sociedade Psicanalítica de Bagé, no CTG Rincão da Sublimação Consciente?
Fui expulso. Não teve nada a ver com minha oposição às ideias ortodoxas da Sociedade. É que fiz xixi na piscina.
A terapia do joelhaço continua eficaz?
Continua, e já foi, inclusive, adotada em outros países. 


Começou o ciclo dos políticos na Lava Jato

Começou um novo ciclo nas investigações, denúncias e julgamento do Lava Jato, porque é isto que significa a acusação do MPF contra os ex-deputados Alberto Vargas (PT), Luiz Argôllo (SDD) e Pedro Corrêa (PP), acusados formalmente pelos criomes de corrupção, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Agora, é tratar de esperar pelos deputados e senadores invgestigados pela PGR no âmbito do STF.

Marice, a cunhada de Vaccari Neto beneficiada pela OAS, volta ao olho do furacão

Ao lado, Edifício Solaris, Guarujá, finalizado pela construtora OAS. Lula e Vaccari Neto possuem apartamentos ali. Também a cunhada de Vaccari Neto teve um no local, mas revendeu com enorme lucro para a própria OAS.

A reportagem é da Folha de hoje, assinada por Graciliano rocha e Flávio Ferreira. 

Existem fatos novos sobre o caso de Marice Correa de Lima, presa e solta por ordem do juiz Sérgio Moro. Inferno astral de Marice recomeça. Ela comprou o apartamento por R$ 200 mil em 2011 e 2012 e vendeu em 2013 por R$ 432 mil.Meses depois, a OAs vendeu o mesmo apartamento por R$ 337 mil.

Leia tudo:

Documentos anexados em disputas judiciais sugerem que a construtora OAS, investigada na Operação Lava Jato, favoreceu a cunhada do ex-diretor de finanças do PT João Vaccari Neto em uma transação imobiliária.
O caso envolve um apartamento comprado e vendido por Marice Correa de Lima, cunhada de Vaccari, no edifício Solaris, no Guarujá (SP).
O prédio –o mesmo onde o ex-presidente Lula é dono de uma cobertura– foi lançado pela Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em 2003, mas a obra parou com o colapso da cooperativa. Vaccari presidiu a Bancoop entre 2004 e 2010.
Em 2009, quando incorporou o Solaris, a OAS ofereceu aos mutuários as seguintes opções: pagamento de valor extra para receber as chaves quando a obra fosse concluída ou, em caso de desistência, ressarcimento dos valores pagos à Bancoop em 36 prestações. A primeira parcela da devolução só seria paga 12 meses após o distrato.
Registros oficiais mostram que Marice pagou, entre 2011 e 2012, R$ 200 mil pelo imóvel em construção. Em 2013, ela fez o distrato e recebeu à vista R$ 432 mil da OAS. Ganho de 116% em um ano. Meses depois, a OAS vendeu o mesmo imóvel por R$ 337 mil.
Editoria de Arte/Folhapress
O tratamento destoa do oferecido a outros compradores no mesmo prédio.
Na disputa que trava com a OAS na Justiça, Eliana Vaz de Lima, outra mutuária, diz que em 2009 já havia pago R$ 213 mil por um imóvel no Solaris. Ela possui e-mails de 2013 em que a OAS oferece a ela a possibilidade de devolução de R$ 234 mil. Ou seja, uma correção de 9,9% em quatro anos.
O valor seria devolvido em 36 parcelas, começando um ano após a assinatura do acordo para encerrar a disputa.
Outra comparação que sugere favorecimento da OAS para a cunhada de Vaccari é com a compradora do apartamento 64-A do Solaris, a bancária Luciane Giogo Galvão.
Luciane diz ter pago todas as parcelas do contrato com a Bancoop. Ela buscava financiamento para pagar o extra pedido pela OAS para entrega das chaves quando a construtora realizou o distrato unilateral e, em janeiro, vendeu o imóvel a outra pessoa.
Na ação de recuperação judicial da empreiteira na 1ª Vara de Falências de São Paulo, a OAS reconhece que deve a Luciane R$ 194 mil. Ou seja: menos da metade do que pagou, dois anos antes, a Marice por um imóvel idêntico.
Vaccari e Marice foram citados pelo doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato, como intermediários de suborno pago pela OAS ao PT.
As transações no edifício Solaris levantaram suspeitas de que serviam, na verdade, para camuflar propina.
OUTRO LADO
Procurada, a OAS emitiu nota em que não deu detalhes sobre as condições mais favoráveis oferecidas a Marice Correa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, em relação a outros compradores do mesmo empreendimento no Guarujá.
Em 2013, a OAS pagou R$ 432 mil pelo apartamento 44-A, em nome de Marice, mais que o dobro do oferecido para obter o distrato de imóveis idênticos no edifício, algumas vezes em pagamento parcelado em até 36 vezes.
"São discussões completamente diferentes. No caso da cliente Marice Correa de Lima, houve um distrato", afirmou a empreiteira, em nota.
A OAS não deu detalhes sobre o que a levou a pagar R$ 432 mil à vista à cunhada de Vaccari e, meses depois, vender o imóvel por R$ 337 mil.
Sobre a proposta feita a Eliana Vaz de Lima de pagar R$ 234 mil em 36 parcelas só depois de um ano após a assinatura do distrato do apartamento 102-B, a empresa informou que a compradora não chegou a aderir ao acordo que resultou na incorporação pela OAS da obra iniciada pela Bancoop.
"Ela nunca foi cliente da OAS Empreendimentos, mas entrou com ação contra a OAS na qual pleiteia a unidade que havia comprado na Bancoop a preço de custo."
Sobre o distrato envolvendo o apartamento 64-A, de Luciane Giogo Galvão e pelo qual a empreiteira ofereceu a entrada de um apartamento menor como compensação, a OAS culpou a compradora.
"A cliente teria interesse pela unidade, mas tornou-se inadimplente, diante disso houve distrato unilateral."
À Justiça Marice negou ter se encontrado com Alberto Youssef ou recebido valor ilícito do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo sua defesa, seu patrimônio teve origem lícita e todos os seus bens estão declarados. 



De: Jose Aparecida de Castro Macedo [mailto:jac.macedo38@hotmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 18 de maio de 2015 00:53
Assunto: SÍNDROME DE VIAGEM

Mal esquentou a cadeira de governador e já viaja... Estado federado rico é isto: Educação, Saúde, Segurança Pública, Finança Estadual em excelente condiçõe, por que não viajar? Macedo

O SUL ON LINE
Governador gaúcho vai a Alemanha e França buscar investimentos
Sartori também deve ir a evento que reconhecerá o Estado como área livre da peste suína. Foto Marcelo Camargo/Abr
17 de maio de 2015 23:05
Uma comitiva liderada pelo governador José Ivo Sartori embarcará para a Europa, na próxima semana, a fim de atrair investimentos para o Rio Grande do Sul. A agenda, de 25 a 28 de maio, inclui visita às instalações da Medical Valley na Alemanha e da Airbus na França.
A missão contará, ainda, com a participação do secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Ernani Polo, do chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, e da presidente do Badesul (Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul), Susana Kakuta, além do prefeito José Fortunati, deputados estaduais e assessores.
No início de maio, a Airbus anunciou o investimento de 150 milhões de reais para instalação, em território gaúcho, de uma fábrica de tecnologia em segurança pública. Governo do Estado e Prefeitura de Porto Alegre têm se articulado para viabilizar o projeto, em terreno cedido na Zona Norte da Capital.
Na etapa final da viagem, em Paris, Sartori deve comparecer à assembleia da Organização Mundial de Sanidade Animal, que concederá ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina o selo, inédito, de Área Livre de Peste Suína Clássica. Isso amplia a competitividade no mercado internacional. (Marcello Campos)
Câmara dos Deputados discute com o Supremo novas normas para o Tribunal
Sentença de morte para ex-presidente do Egito leva a protestos internacionais

ZERO HORA
Agência do Banrisul é arrombada em Porto Alegre
Crime ocorreu no início da noite deste domingo, no bairro Vila Jardim
Enviar correção
17/05/2015 | 23h42min · Atualizada em 17/05/2015 | 23h52min
CompartilharE-mailGoogle+TwitterFacebook
Uma agência do Banrisul foi arrombada no início da noite deste domingo, em Porto Alegre. O terminal fica na Avenida Saturnino de Brito, no bairro Vila Jardim.

Segundo a Brigada Militar, os ladrões teriam acessado o local pela parede lateral, pelo pátio do prédio ao lado. No interior da agência, um dos cofres foi arrombado.

Os criminosos teriam levado R$ 1,5 mil em dinheiro e dois revólveres de calibre 38, de propriedade da Mobra, empresa de serviços de vigilância.

Leia as últimas notícias do dia
E-mailGoogle+TwitterFacebook
Enviar correção

RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA
sábado, 24 de maio de 2014
VIOLÊNCIA: A FALÊNCIA DO ESTADO



Maria Lucia Victor Barbosa


Recentes acontecimentos que mostram a violência cada vez mais exacerbada, ameaçadora, aterrorizante merecem algumas reflexões e no meu entender podem ser detectadas quatro fontes da violência: 1º - A criminalidade. 2º - As ações dos chamados movimentos sociais. 3º - Os ataques de membros do PT às autoridades dos Poderes constituídos. 4º - Os comportamentos sociais grupais.

Em todos esses aspectos a marcante falência do Estado que, nunca antes nesse país, fracassou tanto em sua função básica de prover a segurança dos cidadãos. Pode-se até dizer que o poder público petista estimula a violência através dos péssimos exemplos de corrupção dos seus membros, do desdém acentuado pela moralidade, da destruição de valores, do incitamento ao ódio entre negros e brancos, pobres e ricos numa sutil paródia da luta de classes.

1º - A criminalidade, velha conhecida nossa, vem aumentando de forma descontrolada e tem suas causas no tráfico de drogas e de armas; na sempre presente impunidade que repousa na morosidade da Justiça e na incapacidade da apuração dos crimes; nas leis pouco rigorosas e ultrapassadas que não permitem, por exemplo, a prisão de bandidos menores de 18 anos ou permitem a soltura de criminosos de alta periculosidade depois de um breve tempo presos; no sistema prisional que demanda nova sistemática como a dos países desenvolvidos; na falta de presídios, inclusive, os de segurança máxima; no sistemático ataque da mídia chapa branca aos policiais que cumprem seu dever ao controlar a violência; nos atos de delegados que soltam bandidos quando a polícia os prende.

2º - Os chamados movimentos sociais criados pelo PT costumam infernizar a vida da maioria. É o caso dos chamados sem-terra, que arrebanhados nas periferias sem a menor tradição agrícola são cooptados com a promessa de se tornarem proprietários de terras que depois muitos vendem. O MST age invadindo propriedades rurais, matando gado, destruindo sedes de fazendas, impedindo funcionários de ir e vir. Abusos também ocorrem através de grupos indígenas ou quilombolas sob o estimulo e proteção do governo petista.

O MST enfraqueceu na medida em que a farta distribuição de bolsas esmola substituiu o penoso esforço de trabalhar ou acampar em lonas pretas, entretanto, os sem-terra estão sendo substituídos por sua versão urbana, os sem-teto. Aos poucos estes estão mostrando a que vieram e certamente pretendem aumentar invasões a imóveis particulares sob as bênçãos do PT.

3º - Os ataques de militantes petistas ás autoridades e pessoas que não rezam por sua cartilha sempre existiram. Na internet, sob o anonimato de perfis falsos, “talibãs” do PT se destacam pela ausência de raciocínio lógico substituído pela boçalidade, a intimidação, a difamação, a desqualificação dos oponentes tratados com inimigos, a violência moral. Agora se fala num exército eletrônico devidamente treinado para defender a perpetuação do partido no poder através da reeleição de Dilma Rousseff que protagonizou o governo mais incompetente que o país já teve. Como as pesquisas de opinião já não mostram Rousseff como aclamada “gerentona”, Lula, seu criador, deu ordem à militância submissa para fazer o que sempre fizeram: “partir para cima”.

O líder foi prontamente atendido por fundamentalistas com traços de psicopata como o petista Sérvolo de Oliveira, que na Internet e sob o codinome de Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira propõe que o ministro Joaquim Barbosa deva “morrer de câncer ou com um tiro na cabeça”. Antonio Granado, fiel seguidor de Lula, vai pelo mesmo caminho e pede a morte de Joaquim Barbosa, pois este “não seria um ser humano, mas uma aberração pavorosa, um monstro”. Rodrigo Grassi, outro petista, prefere atacar ministro Joaquim Barbosa na rua com insultos ou dentro do Congresso como fez com o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB). Indiferente ou satisfeito o PT não se pronuncia e outros “talibãs” devem estar prontos para “partir para cima”.

4º - Os comportamentos sociais grupais que funcionam como multidões atestam de modo mais do que evidente a falência do Estado. Perigosas e descontroladas as multidões mostram sua face mais terrível no furor pirotécnico, quando ônibus são queimados ou nas chacinas e linchamentos como o da inocente Fabiane Maria de Jesus, confundida com uma bruxa inventada na Internet. Cansada de confiar no poder público, atestando a falência das instituições, revoltada com a impunidade dos criminosos das quais é frequente vítima, a população parte para fazer justiça com as próprias mãos. Estamos ingressando no “estado de natureza” de que falava Hobbes onde “a vida é breve, solitária e grosseira” e o “homem é lobo do homem”. Sem dúvida, é de dar medo essa herança maldita do PT.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

mlucia@sercomtel.com.br

www.maluvibar.blogspot.com.br


18/05/2014


Artigo, Waldemar Mariz e Maria Valéria Carafizi - Renúncia já?

As recentes manchetes dos jornais dão conta da encomenda pelos partidos de oposição de parecer quanto à possibilidade de impeachment da Presidente Dilma.

Entre os juristas citados, encontra-se o emérito Professor Miguel Reale Jr. que, recentemente, já manifestou sua opinião quanto ao não cabimento de impeachment contra atos realizados no primeiro mandato da Presidente.

Não se pretende aqui discutir se Dilma é culpada, ou mesmo se é possível enquadrá-la numa das 65 condutas descritas na lei do impeachment, em verdade, quer-se estudar a possibilidade da perda do cargo por atos ocorridos em seu mandato anterior.

A lei 1.079 de 1950 descreve em seu segundo artigo, abaixo transcrito, que os crimes ali previstos são penalizados com a perda do cargo e com a inabilitação por cinco anos para o exercício de qualquer função pública.

Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.

Perceba-se que a punição prevista, é a perda do cargo e não do mandato.

Adicionalmente o artigo 15 da mesma lei, prevê que a denúncia que inicia o processo de impeachment pode ser recebida, contanto que o denunciado, não tenha deixado em definitivo o cargo.

Art. 15. A denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo.

Note-se que a lei não cita a palavra mandato em momento algum, exceto ao tipificar, no item 2 do artigo 6º, um dos crimes passíveis de processo de impeachment, quando há o emprego de violência ou ameaça de modo a coagir algum representante da nação no modo de exercer seu mandato. Portanto, a ausência da palavra mandato, torna necessário diferenciar o que é cargo do que é mandato.

Utilizando-se de uma comparação bastante simplista, o cargo é uma cadeira onde, por exemplo, senta-se o Presidente da República, que adquiriu o direito de lá estar, porque, recebeu um mandato (procuração), outorgado pelo povo, que o autoriza a exercer as funções daquele cargo, isto é, o cargo é exercido através do mandato.

A escolha de quem receberá essa autorização dá-se, democraticamente, por maioria de votos através de eleição, portanto, em um próximo pleito, quer haja a reeleição ou a eleição de um novo representante do povo, um novo mandato será outorgado para que o eleito assuma aquele mesmo cargo, ou seja, venha a sentar-se na mesma cadeira.

Assim, o cargo de presidente é um só e jamais deixa de existir apenas porque o mandato foi renovado através da reeleição, ou porque um novo eleito o assumiu.
Tanto é assim que a própria Constituição Federal define a função de Presidente da República como um dos cargos que somente os brasileiros natos podem exercer, conforme consta do § 3º do artigo 12:

§ 3º – São privativos de brasileiro nato os cargos:
I – de Presidente e Vice-Presidente da República;
II – de Presidente da Câmara dos Deputados;
III – de Presidente do Senado Federal;
IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V – da carreira diplomática;
VI – de oficial das Forças Armadas.

E mais, segue a Constituição ainda definindo cargos, quando, no § 6º do artigo 14 que prevê:

§ 6º – Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

Logo, da previsão mencionada conclui-se que a renúncia do mandato para um novo pleito, causa a perda da eficácia da procuração outorgada pelo povo com a consequente perda do cargo, pois, sem mandato não se pode exercê-lo, caso em que então assume o vice.

Tal conclusão justifica, portanto, o que viu-se na prática das últimas eleições, como a então presidente concorreria a um novo mandato para o mesmo cargo, desnecessário foi seu afastamento.

Portanto, como aqui colocado, mandato e cargo são conceitos jurídicos diferentes, e todas as previsões constantes da lei de impeachment visam, como punição aos crimes lá definidos, a perda do cargo e não do mandato.

Sanadas as questões relativas aos conceitos mencionados, importante ainda salientar que o artigo 15 da lei de impeachment prevê, como condição para a realização do processo de julgamento, que o denunciado não tenha, por qualquer motivo, deixado definitivamente seu cargo, ou seja, a lei determina que não se inicie um processo de impeachment contra quem não exerça mais a função, neste caso, o Presidente que em tendo deixado o cargo, em caráter definitivo e não provisório, quer seja por renúncia, ou por ter assumido outro cargo, ou por quaisquer outros motivos.

Portanto, o reeleito, por mais que tenha recebido um novo mandato, não deixou o cargo em definitivo, poder-se-ia admitir, na mais benévola das interpretações, que houve uma vacância temporária entre o fim do dia 31 de dezembro e o momento de empossamento do novo mandato, pela manhã do dia 01 de janeiro.

Poder-se-ia também argumentar que o impeachment seria ato de revogação do mandato realizado em nome do povo por seus representantes eleitos, porém tal afirmação não prospera, já que o processo de impeachment não depende da vontade popular; sendo sim processo de natureza criminal vinculado, portanto, ao enquadramento em um dos 65 crimes tipificados na lei ordinária e que possui como pena, além da inabilitação por 05 anos, a perda do cargo.

Não se trata, por todo o exposto, de interpretação menos favorável ao réu, o que decerto feriria os princípios basilares do Direito Penal, trata-se apenas da leitura ipsis litteris da norma.

Assim, pouco implica em qual dos mandatos/procurações teriam sido praticados os crimes, se no primeiro governo ou do atual, importa, em verdade, que o cargo jamais foi deixado em caráter definitivo, portanto, cabível a denúncia por atos praticados no decorrer de qualquer dos exercícios.

Depois de ler este artigo, você ainda acredita que estaria mesmo o povo brasileiro à mercê de um ato de vontade da presidente da república?


* O artigo foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo por Waldemar Mariz de Oliveira Neto e Maria Valéria Mielotti Carafizi, sócios da Mariz de Oliveira & Mielotti Carafizi Sociedade de Advogados.

Zaffari muda estratégia e vai também para shoppings de terceiros

O grupo gaúcho Zaffari resolveu abrir dois supermercados em shopping centers que não são da sua própria rede, o Bourbon.

Ele irá para o San Pelegrino, Caxias, e para Morumbi Town, São Paulo.

Prefeito Jairo Jorge também aperta o cinto em Canoas. Aumento salarial prometido para os servidores é adiado.

Jairo Jorge, PT, é o segundo prefeito da Grande Porto Alegre que resolveu apertar o cinto, repetindo também o que já fazem os governos estadual e federal, porque a despesa não cabe mais dentro da receita municipal.

A arrecadação local caiu 23%. Só o ISSQN registrou queda de 50%. 

Em Gravataí, no ano passado, a queda foi de 30%, segundo disse ao editor o prefeito de Gravataí, Marco Alba, com quem o editor almoçará hoje no Le Bistrô, Porto Alegre, para saber de que modo ele enfrentará a enorme onda de demissões previstas pela GM.

Jairo Jorge cancelou o reasjuste que concederia para o funcionalismo ao final do primeiro quadrimestre, conforme havia prometido. 

Também o adiantamento do 13o, que sempre acontece em junho, este ano será pago com empréstimo do Banrisul para cada servidor. 

Cegonheiros prometem novo locaute na GM de Gravataí

O Sindicato das Pequenas e Microempresas de Trasporte Rodoviário de Veículos do RS, Sintravers, ameaçam com novo locaute na GM de Gravataí.

Locaute, a greve de patrões, é proibido pelas leis brasileiras.

Os cegonheiros querem aumento do valor do frete.

Servidores da prefeitura de Porto Alegre entrarão em greve nesta quarta. Eles queremaumento de 20%.

A partir desta quarta-feira os servidores municipais de Porto Alegre estarão em greve. O funcionalismo quer aumento de 20%, mas a prefeitura oferece 8,17%.

Amanhã, Renan Calheiros tentará derrubar Fachin no Senado para balear Dilma e o PT

Em reportagem de capa, intitulada "Renan Calheiros, o maior inimigo do governo Dilma", os repórteres Diego Escoteguy e Leandro Loyola contam na revista Época desta semana que o senador Renan Calheiros tenta de todas as maneiras minar a autoridade da presidente Dilma Roussef, mas também ataca como pode o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Ele acha que Janot se acertou com Dilma para desmoralizá-lo nas investigações do Lava Jato.

A foto ao lado foi trabalhada pela revista. 

A oposição que move ao governo tem beneficiado Calheiros.

Sentindo-se traído pelo Planalto, isolado no PMDB e acossado pelo Ministério Público, o presidente do Senado parte para o ataque e opera silenciosamente para barrar a nomeação de Luiz Fachin ao Supremo nesta semana


Se conseguir fazer isto amanhã, terça, na votação do plenário, Renan Calheiros colocará o governo e o PT de joelhos, assustando o STF e a PGR como jamais o Senado fez antes. 

CLIQUE AQUI para ler tudo. 

STF decide que Ministério Público também pode frazer investigação criminal

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-poder-de-investigacao-do-mp,1688919O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-poder-de-investigacao-do-mp,1688919Os jornais gaúchos do final de semana deixaram passar batida a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)  que aprovou nesta quinta que o Ministério Público (MP) tem competência para exercer investigações criminais. A questão foi decidida em um caso concreto, no qual um ex-prefeito, denunciado por crime de responsabilidade, questionou investigação conduzida exclusivamente pelo MP, sem participação da polícia.

Esta era uma velha questão não resolvida e que costumava opor membros do Ministério Público e da Polícia, já que esta alegava exclusividade no assunto.

Por 7 votos a 4, a maioria dos ministros entendeu que o Ministério Público tem legitimidade para investigar por conta própria, desde que os procedimentos sejam autorizados por um juiz e que as garantias individuais, respeitadas. "O Ministério Público tem competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias dos investigados", diz trecho da tese firmada.

O julgamento começou em 2012 e terminou nesta quinta-feira. Além de votos que já tinham sido proferidos, os ministros Marco Aurélio e Dias Toffoli votaram contra o poder exclusivo de investigação do MP, e as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia votaram a favor.

Para Marco Aurélio, o MP deve atuar somente no controle da atividade policial. Segundo o ministro, a Constituição é clara em definir a atribuição das polícias para atuar na investigação. “O que se mostra inconcebível é um membro do Ministério Público colocar uma estrela no peito, armando-se e investigar. Sendo titular da ação penal, terá a tendência de utilizar apenas as provas que lhe servem, desprezando as demais, prejudicando o contraditório e inobservando o princípio da paridade de armas", disse.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que o objetivo do MP é trabalhar em conjunto com as polícias. "O Ministério Público pode contribuir com a investigação naquilo em que é próprio, e não se nega que a polícia pode contribuir muito com a investigação. Atingiremos um trabalho cooperado. Não se trata aqui de estabelecer um jogo de uma instituição contra outra, mas que o trabalho seja integrado, seja cooperado", disse Janot.

No caso julgado, o ex-prefeito de Ipanema (MG) Jairo de Souza Coelho questionou decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que recebeu denúncia contra ele. Com a decisão do Supremo, o ex-prefeito continuará respondendo pelos crimes. O entendimento firmado pelos ministros terá impacto em 177 decisões que estavam paradas, aguardando decisão da Corte.

A polêmica sobre a competência do Ministério Público para realizar investigações criminais não é nova. Promotores e procuradores divergem de delegados civis e da Polícia Federal, que pretendem ter exclusividade nas investigações. Em 2013, a proposta de emenda constitucional (PEC) 37 entrou em tramitação na Câmara dos Deputados, mas foi rejeitada pelo plenário da Casa. A PEC previa que o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis.
https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/