Para ajudar seu amigo comunista do Uruguai, o governo do PT não vacilará nem mesmo diante do dado de que prejudicará interesses diretos do RS.
A Odebrecht, queridinha dos governos do PT, responsável pelas obras bilionárias do porto de Mariel, Cuba, levará de novo a melhor com o governo Dilma, porque caberá a ela construir o superporto no Uruguai, que poderá roubar
cargas dos terminais brasileiros, sobretudo do porto de Rio Grande, RS. O governador Tarso Genro, ministros gaúchos e a própria Dilma, são coniventes com a operação de ajuda ao governo esquerdista de Mujica, mesmo sabendo que o superporto de Rocha roubará cargas de Rio Grande. Há duas semanas, o jornalista Danilo Ucha, JC, denunciou o negócio, que tem sido mantido em absoluto0 sigilo. O apoio brasileiro, repetindo um
financiamento a Cuba, deve ser forte: cerca de US$ 1 bilhão do BNDES, recursos
do Orçamento, via Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), e
conhecimento técnico, segundo fontes que acompanham a negociação. Leia esta reportagem de O Globo de hoje:
As conversas
entre Brasil e Uruguai para a construção de um porto de águas profundas estão a
pleno valor. Maior oferta de frequências marítimas, fretes mais baratos, tempo
de deslocamento menor e, principalmente, possibilidade de alcance do mercado
asiático pelo Estreito de Magalhães (na extremo sul do continente), em
condições de concorrência com o Canal do Panamá, atraem o Brasil. Operadores
portuários brasileiros, no entanto, temem uma concorrência com um porto mais
moderno, mais capacitado e menos burocrático (e caro) que os nacionais,
principalmente no Sul do Brasil.
. O empreendimento será construído em Rocha, cidade a 288
quilômetros de Rio Grande (RS), onde está um dos mais importantes portos brasileiros.
O projeto uruguaio, segundo os estudos atuais, é ousado: calado (profundidade)
de 20 metros, que permite a atracação de navios com capacidade para até 180 mil
toneladas. Os portos do Sul do Brasil têm, no máximo, 14 metros de calado e
recebem navios com capacidade de até 78 mil toneladas. O porto uruguaio pode
sugar cargas da região, afetando Sul e Centro-Oeste do Brasil, Paraguai,
Bolívia e Norte e Centro da Argentina.
. Caso o empreendimento de fato saia do papel, poderá
contar não só com recursos do BNDES e do Focem, como do Programa de
Financiamento às Exportações (Proex), que prevê, por exemplo, subsídios para
tornar a taxa de juros compatível com as do mercado internacional.
Do tamanho de Paranaguá e Rio Grande juntos.
. Como os navios no mundo são cada vez maiores,
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