Era tudo mentira, reconhece agora a RBS, que na época potencializou as denúncias sem comprovações que encorparam a Operação Rodin e ajudaram a eleger Tarso, o pai da moça loira que está na foto. A troika do flagrante foi toda processada por causa da mentira e responderá a ações mais duríssimas por parte de um dos empresários envolvidos mentirosamente na trama, o ex-vice da Fiergs, Humberto Busnello.
A reportagem desta segunda-feira do jornal Zero Hora, intitulada "Imagem arranhada", referindo-se a Luciana Genro, Pedro Ruas e PSOL, confirma que quase cinco anos depois, gravações contra Yeda Crusius
anunciadas pelo PSOL não se sustentam na Justiça. Diz o jornal: "Vídeos que comprovariam irregularidades nunca
aparecereram, e depoimentos expõem contradições". A reportagem confirma todos os detalhes que o editor contou sobre o episódio no seu livro "Cabo de Guerra". A informação de hoje decorre de depoimento que acaba de fazer na Justiça Federal o ex-vice-governador de Yeda, aliado de Genro, Ruas e PSOL na época, Paulo Feijó. Em São Paulo, pronta para viajar a Porto Alegre, disse a ex-governadora ao eduitor: "Esta não é a única mentira desmascarada e nem será a última. Eu fui vítima de um assassinato de reputação e um estelionato político e eleitoral como jamais se viu antes na história deste Estado". Leia tudo:
Em entrevista, líderes do PSOL afirmaram ter assistido a
gravações feitas pelo empresário Lair Ferst Foto: A foto ao lado é de Genaro Joner / Agencia RBS
Carlos Rollsing
Um dos fatos de maior repercussão no governo Yeda
Crusius, a suposta existência de vídeos que comprovariam irregularidades na
campanha tucana de 2006 não se sustenta na Justiça quase cinco anos depois de o
caso ter sido denunciado pelo PSOL.
Em dois depoimentos — obtidos por ZH —, o
ex-vice-governador Paulo Feijó, que teria sido o responsável por mostrar as
gravações aos líderes da legenda, dá versões contraditórias sobre os registros,
que nunca apareceram publicamente.
No primeiro testemunho, Feijó afirma ter visto e mostrado
os vídeos à cúpula do PSOL. No segundo, em outro processo, negou ter assistido
ou recebido o material.
A denúncia veio à tona em 2009, na esteira do escândalo
da fraude no Detran. Em entrevista, líderes do PSOL afirmaram ter assistido a
gravações feitas pelo empresário Lair Ferst, um dos pivôs do esquema no Detran
— desbaratado pela Polícia Federal em 2007, na Operação Rodin.
Veja trechos dos depoimentos de Lair Ferst e Paulo Feijó
em julho de 2013
No ano anterior, Lair havia atuado como arrecadador da
campanha de Yeda. Nos vídeos, teria registrado casos de caixa 2, distribuição
de dinheiro do Detran, pagamento de
Imagem arranhada11/11/2013 | 06h02
. Quase cinco anos depois, gravações contra Yeda Crusius
anunciadas pelo PSOL não se sustentam na Justiça.
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