Ao lado, a editora Rosane Oliveira.
Perguntas inquietantes não são feitas pela RBS, afobada em defender o governo dos ataques feitos por um membro do próprio governo, o secretário Luiz Carlos Busatto, que vai desmoralizando uma a uma todas as acusações feitas contra os serviços da sua secretaria.
Perguntas inquietantes não são feitas pela RBS, afobada em defender o governo dos ataques feitos por um membro do próprio governo, o secretário Luiz Carlos Busatto, que vai desmoralizando uma a uma todas as acusações feitas contra os serviços da sua secretaria.
A editora de Política da RBS, Rosane Oliveira,
disponibilizou no meio da tarde a análise que fez da entrevista que o
secretário de Obras, Luiz Carlos Busatto, fez aos apresentadores do Gaúcha
Repórter, o principal programa da grade de apresentações da Rádio Gaúcha.
. O editor também ouviu a entrevista.
. O secretário de Obras, presidente do PTB, assumiu
peremtoriamente a defesa da cúpula da sua secretaria, demitida esta tarde por
ele mesmo e que por pouco não parou na cadeia nesta quinta-feira, no âmbito da
Operação Kilowatt, iniciada por ordem do próprio governo ao qual pertence
Busatto.
. Ele confronta o que dizem os policiais que investigam o
caso, fazem as prisões e interrogam todo mundo.
. Isto é incomum.
. Valeria a pena fazer uma acareação entre os delegados
da Operação Kilowatt e o secretário Luiz Carlos Busatto, para saber quem fala a
verdade.
. O que escandaliza Rosane Oliveira, que tomou
claramente, mais uma vez, as dores do governo Tarso Genro:
_ É normal que o Estado contrate uma obra no caso a troca
do telhado da Escola Estadual Oscar Pereira,
e só na hora da execução se descubra que ela era desnecessária, como
alega o secretário, mas contesta a Polícia
_ Se continua chovendo dentro da escola, conforme
constatou a repórter Adriane Irion, que teria visto a própria diretora Ana
Jardim de guarda chuva aberto no seu próprio gabinete, a troca do telhado não
era mesmo necessária?
. Aliás, Irion, na mesma linha de Rosane, nem estranhou que a diretora Jardim tivesse confirmado que deu anuência por escrito às obras que recebeu - e que depois foram objeto das suas denúncias. Mais ainda: a repórter também não se escandalizou quando a diretora concordou que obras não previstas inicialmente foram de fato realizadas.
. Aliás, Irion, na mesma linha de Rosane, nem estranhou que a diretora Jardim tivesse confirmado que deu anuência por escrito às obras que recebeu - e que depois foram objeto das suas denúncias. Mais ainda: a repórter também não se escandalizou quando a diretora concordou que obras não previstas inicialmente foram de fato realizadas.
. A editora de Política poderia ter disparado muitas
outras perguntas, inclusive para saber por que razão o governador Tarso Genro
está sempre fora do País quando explodem grandes operações policiais contra
políticos, mas na afobação de defender o Piratini, chegou ao ponto de fazer
perguntas que provavelmente o motoboy da secretaria de Obras poderia ter
respondido, como estas duas:
_ É rotina nas obras públicas que se contrate uma reforma
e que a empreiteira troque o objeto da licitação no meio do caminho ?
_ Como se dá a tomada de decisão para a execução de uma
obra de reforma de escola ?
. Caso não quisesse fazer as perguntas diretamente ao
motoboy, a jornalista Rosane Oliveira poderia simplesmente ler a Lei de
Licitações ou o Edital que licitiou as obras.