* Clippping www.zerohor.com.br , material de Eldon Weber
A decisão de cerca de 1,5 mil funcionários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) entrarem em greve a partir da próxima quarta-feira fez o governo de Porto Alegre reagir. A administração municipal poderá recorrer à Justiça para impedir uma possível desordem no sistema de saúde da Capital, admitiu na manhã desta quinta-feira o secretário da pasta, Carlos Henrique Casartelli.
A prefeitura tem como base duas situações para sustentar a posição: entra na Justiça se o GHC não manter 30% do serviço previsto em lei durante a paralisação ou, mesmo que o percentual seja mantido no trabalho, a greve cause prejuízos à população. Segundo Casartelli, os dois casos serão monitorados pelo governo municipal.
O Conceição atende com acesso restrito. Como já há uma obra em andamento na sala destinada a doentes menos graves que reduz temporariamente de 50 para 20 a quantidade de camas, pacientes estão sendo encaminhados para outras alas da instituição.
Ainda de acordo com o secretário de Saúde de Porto Alegre, existe a expectativa de suspender as obras previstas na emergência do Hospital de Clínicas devido ao indicativo de greve no Conceição. A reforma no Clínicas está prevista para ocorrer entre segunda-feira, dia 19, e 4 de dezembro.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), em nota, cobrou esclarecimentos e um plano da Secretaria Municipal da Saúde sobre a restrição nas emergências.