Dona Marisa queria naturalizar ilegalmente o espanhol José Lopez Feijoo, amigo de Lula, mas levou um sonoro "não" de Tuma Júnior.
A notícia de que o sindicalista espanhol José Lopez
Feijoo furou a fila e obteve nacionalidade brasileira no prazo recorde de
apenas duas semanas, é bastante conhecida, como também é conhecida a informação
de que ele foi ilegalmente nomeado assessor da secretaria Geral da Presidência
no dia 2 de maio de 2011.
. Gente há sete anos na fila para buscar a naturalização foi preterida.
. Em duas semanas, a naturalização de Feijoo percorreu a
jato sete instâncias da Polícia Federal, até chegar ao gabinete do ministro da
Justiça.
. O que pouca gente sabe é que o processo só caminhou
depois da demissão do secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior, que
afrontou a mulher de Lula, Marisa Letícia, e o então ministro da secretaria
especial dos Direitos Humanos, Vanucchi.
. No seu livro "Assassinato de Reputações", o
delegado conta como foi a prensa ilegal, indevida, indecorosa e aética que sofreu. Nas
páginas 206 a 217, ele reproduz este diálogo:
Marisa Letícia - É o presidente da República que está
pedindo (a imediata naturalização de Feijoo).
Vannuchi - O presidente quer nomeá-lo diretor do BNDES,
mas ele precisa ser cidadão brasileiro.Lula já falou para o Tarso, e não sai..
. José Lopez foi dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos
e da CUT, como Lula.
. A resistência de Tarso e de Tuma Júnior, vencida depois
que ambos saíram do governo, impediu que Feijoo fosse para a diretoria do
BNDES, como impediu sua nomeação para o lugar do ministro Carlos Lupi.
. Tuma Júnior encerra o capítulo, demonstrando que as
relações permissivas e as pressões indevidas, não partiam apenas da amante de
Lula, Rosemary, mas também da própria esposa, dona Marisa.