No PSOL, 27,1% das candidatas mulheres foram laranjas; no
PSL, 15,9%. A informação e a reportagem a seguir são do Diário do Poder.
Ao lado, Malu Gatto,k da University College London.
Pesquisa das professoras Malu Gatto, da University
College London, e Kristin Wyllie, da James Madison University, divulgada pela
BBC News Brasil, revela a dimensão do uso de “laranjas” para burlar a lei de
cotas femininas e a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de exigir que
os partidos destinem 30% dos recursos do fundo de campanha para candidaturas
femininas. Além de burlar a lei de cotas, as candidaturas “laranjas” servem
para que recursos do fundo eleitoral financiem candidatos homens, segundo as
pesquisadoras.
A pesquisa mostra que nas eleições de 2018 são possíveis
“laranjas” 15,9% das 132 candidatas a deputada federal pelo PSL do presidente
Jair Bolsonaro, percentual que representa quase metade do percentual de
candidaturas “laranjas” do PSOL: 27,1% das 166 candidatas. A situação de
“laranjas” no Podemos é ainda mais grave: 35,5% de suas 59 candidaturas.
O levantamento de Gatto e Wyllie aponta também que 35% de
todas as candidaturas de mulheres para a Câmara dos Deputados na eleição de
2018 não chegaram a alcançar 320 votos. Ou seja, candidatas usadas
apenas para cumprir formalmente a lei de cotas que sequer fizeram campanha.
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