Ambos serão objeto de investigações, denúncias, julgamentos e condenações por crimes.
Com eles, irão os nomes dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci.
Os nomes são citados nas 320 peças encaminhadas por Janot
ao STF por volta das 17 horas de hoje. Dessas, 83 são pedidos de abertura de
inquérito, 211 declínios de competência, 7 arquivamentos e 19 outras
providências, que podem ser mandados de prisão, busca e apreensão, colheita de
novos depoimentos, quebra de sigilo, bloqueio de bens, entre outras
diligências. No total a lista terá pelo menos 229 pessoas, entre elas
três ex-presidentes, José Sarney (PMDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma
Rousseff (PT), além de 82 deputados federais, 17 estaduais, 63 governadores, 29
ministros e 34 senadores, entre atuais e ex-mandatários. Do Rio Grande do Sul,
seriam dois governadores, um senador e nove deputados federais.
A nova lista, que é três vezes maior do que
a primeira, enviada em maio de 2015, é baseada na delação de 77 executivos
da Odebrecht. O relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson
Fachin, deve decidir nos próximos dias se instaura ou não as investigações.
Devido a procedimentos burocráticos, as petições devem demorar pelo
menos três dias para chegar às mãos de Fachin.