A Polícia Civil do Paraná divulgou neste domingo uma nota explicando por que razão não houve motivação política no assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Arruda pelo agente penitenciário Jorge Guaranho, em Foz do Iguaçu. De acordo com a instituição, não há nenhuma qualificadora específica para motivação política prevista em lei. A nota diz ainda que não há previsão legal para o enquadramento como “crime político”, já que a antiga Lei de Segurança Nacional foi revogada. “Portanto, o indiciamento, além de estar correto, é o mais severo capaz de ser aplicado ao caso”, afirma a Polícia Civil.
Guaranho foi indiciado por homicídio com duas qualificadoras: por motivo torpe e causar perigo comum, segundo informou a delegada responsável pelo caso, Camila Cecconello, na última sexta.
Segundo a delegada, o agente penal se sentiu ofendido e humilhado com a escalada da discussão que teve com Arruda. Imagens de uma câmera de segurança externa mostram que, no início da briga, Marcelo Arruda arremessou pedras em direção ao carro de Guaranho.