Analistas dizem que Dilma sofre ao tentar corrigir erros da gestão anterior, que deixou de investir em infraestrutura e na qualificação de mão de obra
A falta de políticas consistentes para áreas cruciais da economia ao longo dos oito anos de governo Lula foi apontada por economistas ouvidos pelo site de VEJA como um dos motivos que levou o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a apresentar a taxa pífia de crescimento de 0,6% no terceiro trimestre.
. Embora tenha conduzido a política econômica de forma responsável – principalmente a monetária, menos por mérito pessoal e mais por ter relegado o trabalho ao ex-presidente do BC, Henrique Meirelles –, o antecessor de Dilma Rousseff pouco fez para elevar a produtividade e ampliar os investimentos no país.
. Diante disso, a chamada Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede o volume de investimento na economia doméstica, mostrou nesta sexta-feira a quinta redução trimestral consecutiva. As consequências da inação de Lula também começam a ser notadas no segmento de serviços, cuja expansão dá sinais de esgotamento graças ao "apagão" de mão de obra, isto é, a escassez de profissionais qualificados decorrente da péssima estrutura de ensino brasileira.
. Em outras palavras, o PIB divulgado nesta sexta-feira é a perfeita tradução da 'herança maldita' deixada pelo ex-presidente à sua sucessora.
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