Eis o que disse o senador Pedro Simon, PMDB, no discurso que fez ao encerrar o congresso estadual do Partido, na Câmara de Vereadores:
- No mundo todo, as pessoas criam ONGs para ajudar, mas no Brasil, criam ONGs para roubar.
Na Venezuela, o câncer ajuda os democratas a tirar outro tiranete da cena pública
- É o fim da reta para mais um tirano atacado pelo câncer, o coronelete venezuelano Hugo Chavez, que não chegará vivo às eleições presidenciais do ano que vem, segundo revela Veja na sua reportagem principal desta semana. Leia a introdução e depois clique no link para examinar tudo.
Há um mês, o presidente venezuelano Hugo Chávez beijou a imagem de gesso do médico José Gregorio Hernández (1864-1919), idolatrado como santo em seu país, em agradecimento à “cura” de seu câncer. Jogo de cena. A foto ao lado, feita duas semanas atrás, desvela a realidade. O rosto inchado, a pele ressecada, a ausência de cabelos e o aspecto cansado compõem o retrato de um homem doente, muito doente. “Sua aparência mostra que o tratamento continua, e que o câncer ainda está ativo ou poderá voltar”, diz o oncologista Ademar Lopes, de São Paulo. Essa avaliação é reforçada por um conjunto de relatos detalhados da evolução do câncer de Chávez, produzidos por fontes da Venezuela, aos quais VEJA teve acesso. Segundo tais relatos, ele não só segue doente como seu quadro clínico se complica a cada dia. O câncer, que estava restrito à próstata e ao cólon, há muito se espalhou, com metástases nos ossos. As fontes venezuelanas, apoiadas em exames médicos, afirmam que a sobrevida de Chávez dificilmente superará um ano. O tirano, que governa a Venezuela por doze anos, amarga um crepúsculo antecipado. Nas eleições presidenciais de outubro do ano que vem, ele poderá não estar presente.
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Dilma admitiu veto militar ao anunciar a Comissão da Verdade. Saiba como ocorrerá o debate ideológico daqui para a frente
- A Comissão da Verdade terá sete membros. Alguns gaúchos estão cotados para as posições, entre eles Jair Krishke, conforme anunciou no meio da semana o editor. Também se fala no nome de João Vicente Goulart. A Comissão terá dois anos para seus trabalhos. Jair Krishke disse ao editor que é pouco tempo e que a Comissão precisa mais gente. Ele não quer investigar os crimes dos guerrilheiros, terroristas militantes comunistas que praticaram atrocidades, porque acha que esses crimes não são de lesa-humanidade e são comuns, o que quer dizer que já prescreveram. Há controvérsia. Ainda que seja assim, o ritmo e a profundidade das investigações da Comissão da Verdade, obrigará a mídia e os políticos a abrir os arquivos da Justiça Militar para revelar como se comportaram fora e dentro da prisão alguns personagens controversos, como a própria presidente Rousseff. O caso do ex-Presidente do PCdoB, Maurício Grabois, cujo diário narra em detalhes as ordens que ele deu para assassinar camponeses no Pará, considerados traidores da Guerrilha do Araguaia, poderá ser revelado com mais repercussão, implicando até mesmo personalidades como o ex-Deputado José Genoíno. Os próximos meses serão de apaixonada turbulência política. É o que aposta o editor.
. Ao anunciar a Comissão da Verdade, que investigará os crimes de lesa-humanidade praticados por agentes estatais durante a ditadura militar e desde 1946, muito poucos jornalistas registraram o veto que justamente os militares impuseram à última hora e que foi aceito por Dilma Rousseff.
. É que Dilma Rousseff queria que falasse a filha do ex-Deputado comunsita Rubens Paiva, assassinado pelos militares, mas Vera Paiva foi desconvidada à última hora. Quem levou o veto a Dilma foi o ex-Deputado José Genoíno, assessor do ministro da Defesa, no início da manhã. O veto só foi discutido e aceito pouco antes da cerimônia, após reunião da Presidente com Gleisi, Maria do Rosário, Amorim, Ideli e Franklin Martins. A solenidade atrasou meia hora.
. Ao anunciar a Comissão da Verdade, que investigará os crimes de lesa-humanidade praticados por agentes estatais durante a ditadura militar e desde 1946, muito poucos jornalistas registraram o veto que justamente os militares impuseram à última hora e que foi aceito por Dilma Rousseff.
. É que Dilma Rousseff queria que falasse a filha do ex-Deputado comunsita Rubens Paiva, assassinado pelos militares, mas Vera Paiva foi desconvidada à última hora. Quem levou o veto a Dilma foi o ex-Deputado José Genoíno, assessor do ministro da Defesa, no início da manhã. O veto só foi discutido e aceito pouco antes da cerimônia, após reunião da Presidente com Gleisi, Maria do Rosário, Amorim, Ideli e Franklin Martins. A solenidade atrasou meia hora.
Ensaio, clipping - A crise européia e o regime de governo
Esta crise econômica européia parece fornecer farta munição para os inimigos do parlamentarismo, segundo se depreende da leitura do ensaio do sociólogo Alberto Carlos Almeida, publicado na edição deste final de semana no Caderno Eu do jornal Valor.
. Um gráfico esclarecedor demonstra que o déficit público cresceu enormemente nos países de regime parlamentarista. Vale a pena examinar.
CLIQUE AQUI para ler todo o pequeno ensaio.
. Um gráfico esclarecedor demonstra que o déficit público cresceu enormemente nos países de regime parlamentarista. Vale a pena examinar.
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PMDB conclui, hoje, mobilização que uniu e definirá rumos eleitorais paras 2012
Desde as 9h da manhã os principais líderes do PMDBN do RS estão reunidos na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. A pauta principal são as eleições do ano que vem. O congresso apresentará os resultados dos debates que ocorreram nas reuniões regionais realizadas entre 2 de abril de 26 de outubro. Foram 26 edições. O presidente Ibsen Pinheiro percorreu 15 mil quilômetros durante esses set meses, reunindo 5 mil militantes e dirigentes, além de 140 p-refeitos, 107 vices e 1.156 vereadores.
. O PMDB conclui assim o seu programa "O PMDB que eu Quero".
- Trata-se da maior mobilização efetuada por qualquer Partido do RS neste ano e uniu o PMDB.
. O PMDB conclui assim o seu programa "O PMDB que eu Quero".
- Trata-se da maior mobilização efetuada por qualquer Partido do RS neste ano e uniu o PMDB.
Itamaraty concede passaporte diplomático até para "pastor" da Igreja Graça de Deus
A pedido do Senado, o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para o chefe da Igreja Internacional da Graça de Deus, pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido por R.R. Soares, e para sua mulher, Maria Madalena Bezerra Soares. Nenhum dos dois exerce atividade parlamentar. A portaria de 10 de novembro do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem.
. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a Coordenação de Atividades Externas do Senado, órgão encarregado de intermediar os pedidos de passaportes ao Itamaraty, informa que desconhece o documento. A assessoria do Itamaraty informou que “está buscando a informação” sobre quem assinou o ofício. Técnicos do Senado afirmam que o documento é do gabinete do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Crivella é sobrinho do pastor.
- O portador de passaporte diplomático tem tratamento privilegiado nos aeroportos e alfândegas, como dispensa das filas para obtenção do visto e da revista da bagagem. Pela lei, esse tipo de passaporte deve ser concedido somente a funcionários do governo ou a autoridades em missão oficial representando o Brasil.
. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a Coordenação de Atividades Externas do Senado, órgão encarregado de intermediar os pedidos de passaportes ao Itamaraty, informa que desconhece o documento. A assessoria do Itamaraty informou que “está buscando a informação” sobre quem assinou o ofício. Técnicos do Senado afirmam que o documento é do gabinete do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Crivella é sobrinho do pastor.
- O portador de passaporte diplomático tem tratamento privilegiado nos aeroportos e alfândegas, como dispensa das filas para obtenção do visto e da revista da bagagem. Pela lei, esse tipo de passaporte deve ser concedido somente a funcionários do governo ou a autoridades em missão oficial representando o Brasil.
Brasil: criação de empregos despenca 38,4% em outubro
O mercado de trabalho brasileiro criou 126,1 mil vagas com carteira assinada, uma queda de 38,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado para meses de outubro em três anos. Apesar da proximidade do Natal, a média mensal das contratações acima das demissões em outubro foi de 5,2 mil, contra 68,1 mil ao longo do ano até setembro.
Lupi repassou verba do Ministério do Trabalho sem licitação
Um convênio do Ministério do Trabalho com a Prefeitura de Maricá, no ano passado, simboliza o grau de aparelhamento político da pasta comandada por Carlos Lupi (PDT). Logo depois do repasse de pouco mais de R$1,5 milhão, destinado à qualificação profissional, a então secretária municipal de Trabalho, Márcia Cristina Garcia Pereira, transferiu o dinheiro, com dispensa de licitação, para a ONG Centro de Atendimento Popular da Leopoldina (CAPL). Coube à ONG atender cerca de mil jovens do município, em aulas das mais variadas profissões, oferecidas em escolas municipais e templos religiosos.
. Ocorre que Márcia Cristina é filiada ao PDT e irmã de Felipe Augusto Garcia Pereira, ex-motorista e ex-assessor de Carlos Lupi. Também filiado ao partido, Felipe ganhou cargo comissionado, em 2007, com salário de R$13,6 mil mensais, na Superintendência Regional do Trabalho (SRT) do Rio de Janeiro. Ele foi exonerado pelo Ministério do Trabalho em setembro deste ano.
. Ocorre que Márcia Cristina é filiada ao PDT e irmã de Felipe Augusto Garcia Pereira, ex-motorista e ex-assessor de Carlos Lupi. Também filiado ao partido, Felipe ganhou cargo comissionado, em 2007, com salário de R$13,6 mil mensais, na Superintendência Regional do Trabalho (SRT) do Rio de Janeiro. Ele foi exonerado pelo Ministério do Trabalho em setembro deste ano.
Ministro das Cidades usa o cargo e arranca patrocínio estatal para promover sua família
As festas do bode fazem parte da tradição do interior nordestino. Em muitas cidades, as comemorações misturam exposições dos caprinos com muita comida, música e concursos entre vaqueiros a pé laçando os animais soltos no mato. A realização de uma dessas festas na semana passada em Paulo Afonso, município no norte da Bahia, mereceu a atenção de um ilustre representante da região, o Ministro das Cidades, Mário Negromonte. Os cartazes da 11a Festa do Bode espalhados pelas ruas destacaram o nome e o cargo de Negromonte e do filho, o deputado estadual Mário Filho, ao lado dos logotipos de sete órgãos públicos apresentados como patrocinadores.
. A exibição do nome dos dois políticos no cartaz de divulgação de uma festa paga, pelo menos em parte, com verbas oficiais materializa uma situação delicada para um ministro ou um Deputado. A legislação brasileira proíbe a promoção pessoal no exercício de cargos públicos. Veda também qualquer ato que possa ser caracterizado como campanha eleitoral antecipada. Para entender o exato envolvimento do ministro das Cidades com o bode de Paulo Afonso, é importante reconstituir os antecedentes da festança.
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