Artigo, Bolívar Lamounier - Dois pra lá, dois pra cá

O editor destacou o trecho a seguir, mas recomenda a leitura completa do artigo. O artigo é do Estadão.

Em nosso sistema, as autoridades realmente governam sob uma contínua e eficaz fiscalização? As restrições aqui consideradas são, desde logo, as insculpidas na Constituição e nas leis, cuja titularidade cabe em primeiro lugar ao Judiciário e à Procuradoria-Geral da República. Em que pese a atuação altiva e enérgica do juiz Sergio Moro, não há dúvida de que o Brasil é ainda regido por duas Justiças, uma para os poderosos e outra para os batedores de carteira. A diferença entre ambas é que a segunda funciona. Essa realidade é de tempos em tempos reconhecida até por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). E esse ponto, de permanente importância, precisa ser complementado por outro de natureza conjuntural. Oito dos 11 ministros ora em atividade no STF foram nomeados por Lula e Dilma Rousseff. Só os muito crédulos atribuem pouca importância a esse fato.
O enunciado “governar sob restrições incessantes e eficazes” traz evidentemente à baila a questão da transparência e de seu correlato, a accountability, ou seja, a possibilidade de responsabilizar autoridades que eventualmente atuem em desacordo com suas atribuições. Mas o BNDES, por exemplo, só agora, sob a presidência da doutora Maria Silvia Bastos, está cumprindo sua inequívoca obrigação de facultar o acesso da Justiça aos registros de suas operações. Como é público e notório, tais informações foram sonegadas durante um longo período.

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Um comentário:

Anônimo disse...

O LIXO DO NOSSO JUDICIÁRIO TEM QUE SER POSTO NO LIXO E, FAZERMOS UM NOVO JUDICIÁRIO.
ESTAMOS DE SACO CHEIO COM ESTES INCOMPETENTES DE TOGA.
TEMOS QUE FAZER UMA "LAVA-TOGA".
E, INVESTIGAR PORQUE POLÍTICO CORRUPTO NÃO VAI PRESO, NEM RICO, SOMENTE POBRE E PRETO.

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