Juiz manda investigar ligações de empreiteiras e prefeito Jairo Jorge, PT, Canoas

O  juiz eleitoral Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior denunciou, ontem, a existência de um possível esquema de corrupção no município de Canoas, RS, envolvendo o prefeito Jairo Jorge, PT, sua vice Beth Colombo, que é candidata, empreiteiros e fornecedores da prefeitura. Uma espécie de Lava Jato de Canoas. Segundo o juiz, que mandou investigar tudo, o caso pode ser maior do que o affaire eleitoral atual, que ele passou a examinar depois que por ordem sua, a Polícia Federal apreendeu R$ 500 mil em dinheiro sujo encontrado no comitê da candidata e na casa do seu tesoureiro (leia abaixo). Ontem, o juiz quebrou o sigilo bancário de Beth Colombo e do seu tesoureiro de campanha, Guilherme Ortiz.

Sobre a existência de possíveis atos de corrupção envolvendo o prefeito e as empreiteiras, escreveu o juiz no seu despacho:

- De tudo apurado até aqui, ao que parece, estamos diante de um grande esquema de captação ilícita de recursos, com utilização em peso da máquina administrativa municipal, envolvendo o atual Prefeito do Município de Canoas, Jairo Jorge (coordenador‐geral da campanha), a candidata Beth Colombo em conluio com diversas empresas prestadoras de serviços à municipalidade, tudo com intuito de eleger os candidatos Beth Colombo e Mário Cardoso.

O Banco Central do Brasil, por determinação do magistrado, tem um período “máximo e improrrogável de 30 dias” para apresentar todas as movimentações das contas das pessoas físicas, mas também das empresas: W. K. Borges Cia. Ltda.; Mecanicapina Limpeza Urbana Ltda.; Engeterra Terraplanagem e Transporte; Mak Máquinas Ltda.; Retromac Máquinas e Equipamentos Ltda.; Gráfica e Editora Relâmpago Ltda.; e Salvadori Incorporações e Participações Ltda.

CLIQUE AQUI para ler o que disse o juiz no seu despacho de ontem.